Carlos Froner

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Carlos Froner
Informações pessoais
Nome completo Carlos Benevenuto Froner
Data de nasc. 19 de novembro de 1919
Local de nasc. São Borja (RS), Brasil
Morto em 21 de agosto de 2002 (82 anos)
Local da morte Tramandaí (RS), Brasil
Informações profissionais
Posição Treinador
Times/clubes que treinou
1947
1949-1950
1952-1955
1958
1959-1961
1962
1962-1963
1964-1965
1966
1966
1967
1968
1969
1970
1973-1974
1975
1975-1976
1977-1978
1978
1979
1979
1980
1981
1981-1983
1984
1985-1986
1987
1988
1988
1988
1989
1992
Leopoldense
Aimoré
Floriano
Cruzeiro-RS
Aimoré
Internacional
Aimoré
Grêmio
Aimoré
Brasil
Grêmio
Ferroviário-PR
Juventude
Grêmio
Grêmio
Santa Cruz
Flamengo
Bahia
Caxias
Vasco da Gama
Joinville
Vitória
Juventude
Bahia
Grêmio
Remo
Chapecoense
Pato Branco
Joinville
Caxias
Aimoré
Aimoré

Carlos Benevenuto Fröner (São Borja, 19 de novembro de 1919[1]Tramandaí, 21 de agosto de 2002) foi um treinador de futebol brasileiro.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Carlos Fröner iniciou no futebol como lateral e meio-campo, atuando no Guarany Atlântico de Santa Maria e Guarany de Cruz Alta. Jogou também de centroavante no time do 8º Regimento da Infantaria.

Como treinador, começou a orientar times durante sua carreira militar. Quando saiu do Exército, estreou treinando o Leopoldense, de São Leopoldo, em 1947. Treinou também times como Grêmio, Internacional, Caxias, Juventude, Esportivo, Cruzeiro (Porto Alegre), Floriano (atual, Novo Hamburgo), Joinville, Chapecoense, Atlético Paranaense, Ferroviário, Matsubara, Pato Branco, Flamengo, Vasco, Bahia, Vitória, Santa Cruz, Ceará e Clube do Remo. Treinou a Seleção Gaúcha, que representou a Seleção Brasileira na Taça Bernardo O'Higgins, em 1966, e dirigiu a Seleção do Resto do Mundo, em 1975.

Em 1962, foi personagem de um dos momentos mais marcantes do futebol gaúcho. Dispensado pelo Internacional, Carlos Fröner foi contratado pelo Aimoré. Na penúltima partida do Campeonato Gaúcho daquele ano, o Internacional precisava apenas um empate para ser campeão. Magoado pela dispensa, Carlos Fröner motivou seu novo time contra seu ex-clube. O Aimoré venceu por 3x1, em pleno Estádio dos Eucaliptos, e o Internacional perdeu o campeonato para o maior rival, o Grêmio.

Em sua passagem pelo Flamengo, entre 1975 e 1976, Carlos Fröner foi o responsável por passar Júnior da lateral-direita para a lateral-esquerda, posição onde se consagraria anos mais tarde. Capitão da reserva do Terceiro Exército, em Porto Alegre, e chamado pelos jogadores e repórteres de "Capitão Fröner", sempre foi a principal referência de treinador para Luiz Felipe Scolari. Foi vice-campeão da Taça Libertadores da América: pelo Grêmio em 1984.

Carlos Fröner abandonou a carreira de técnico em 1995, aos 76 anos de idade. Faleceu em 2002, aos 82 anos, em Tramandaí, onde residia, vítima de uma parada cardíaca.[2]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Aimoré
Floriano
  • Campeonato do Interior Gaúcho: 1952
  • Torneio Os 4 Grandes do RS: 1952
Grêmio
Seleção Brasileira
Flamengo
Bahia
Joinville
Vitória
Remo
  1. O Sul (2 de setembro de 2016). «Ex-técnico Carlos Froner será homenageado com 14 missas em São Leopoldo». Consultado em 11 de julho de 2020 
  2. O Estado de S.Paulo (21 de agosto de 2002). «Morre o ex-treinador Carlos Froner». Consultado em 11 de julho de 2020 

Precedido por
Belisco (interino)
Técnico do Vitória
1980
Sucedido por
Pinguela
Precedido por
Belisco
Técnico do Vitória
1981
Sucedido por
Daltro Menezes
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