Luiz Gastão de Orléans e Bragança: diferenças entre revisões
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Revisão das 22h36min de 20 de janeiro de 2021
Luiz Gastão de Orléans e Bragança | |
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File:Luiz Gastão de Orléans e Bragança.png | |
Chefe da Casa Imperial do Brasil (disputado) | |
Período | 5 de julho de 1981 - presente |
Antecessor(a) | Pedro Henrique de Orléans e Bragança |
Príncipe Imperial do Brasil (pretendente) | |
Período | 6 de junho de 1938 - 5 de julho de 1981 |
Antecessor(a) | Pia Maria Raniera de Orléans e Bragança |
Sucessor(a) | Bertrand Maria José de Orléans e Bragança |
Nascimento | 6 de junho de 1938 (86 anos) |
Mandelieu, França | |
Nome completo | |
Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach | |
Casa | Orleães e Bragança |
Pai | Pedro Henrique de Orléans e Bragança |
Mãe | Maria Isabel da Baviera |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach (Mandelieu, 6 de junho de 1938)[1] é um postulante a chefe da Casa Imperial do Brasil e, como tal, ao extinto trono brasileiro.[2]
Foi herdeiro presuntivo de seu pai, Pedro Henrique de Orléans e Bragança,[3] de quem é primogênito, de 1938 até 5 de julho de 1981. Sua mãe é Maria Isabel da Baviera,[3] nascida princesa do Reino da Baviera. Luiz ainda é neto de Luís Maria de Orléans e Bragança, bisneto de Luís III, o último rei da Baviera, da princesa Isabel do Brasil,[4] e de seu esposo, o príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu, trineto de Pedro II, o segundo e último imperador do Brasil, e tetraneto em linha reta masculina de Luís Filipe I, rei da França.
Predefinição:Família Imperial Brasileira (Vassouras)
Origens
Luiz é o mais velho dos doze filhos de Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909–1981), chefe da casa imperial brasileira entre 1921 e 1981, e da princesa Maria Isabel da Baviera (1914-2011).[5] Batizado na capela do Mas-Saint-Louis,[3] casa de campo pertencente a sua avó, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias (1878–1973), princesa das Duas Sicílias, tendo sido ela sua madrinha e, como seu padrinho, o tio materno Luiz, príncipe da Baviera (1913-2008). Foi seu padrinho de crisma, o jurista e professor universitário, Alcebíades Delamare Nogueira da Gama.
Com a morte do pai, em 1981, tornou-se pretendente ao título informal de Chefe da Família Imperial.[6]
Formação
Luiz viu o Brasil pela primeira vez em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, quando se estabeleceu definitivamente neste país, no Rio de Janeiro, depois no Paraná e finalmente em São Paulo, onde reside atualmente. Estudou em colégios tradicionais – como o carioca Colégio Santo Inácio, dos jesuítas – e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Fala fluentemente o português, o francês e o alemão e compreende o espanhol, o italiano e o inglês. Graduou-se em química na Universidade de Munique, cursada de 1962 a 1967.[3]
Atuação
Desde sua ascensão à chefia da casa imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos Bertrand de Orléans e Bragança[3] e Antônio João de Orléans e Bragança, as cidades brasileiras.
Polêmicas e contestações
A chamada questão dinástica brasileira ganhou corpo quando Luiz Gastão deveria assumir a chefia da casa imperial, após a morte do pai. É membro da TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, organização conservadora católica que defende ideologias políticas de direita. Muitos monarquistas passaram a questionar a conveniência de se ver liderar por quem pertence a tal instituição. A determinada altura, entre monarquistas, nasceu a ideia de que Luiz Gastão deveria abrir mão de seus direitos em favor de seu irmão Antônio, terceiro na linha sucessória, pois o segundo, Bertrand, é também atuante na TFP. Houve encontros entre porta-vozes dos dois ramos (Petrópolis e Vassouras) e momentos em que a aceitação do nome de Antônio tornou-se pacífica. Antônio, todavia, optou por não assumir o posto de herdeiro-aparente do irmão mais velho por tais meios.
Além de suas filiações políticas, outro fato que compromete a aceitação plena de Luiz como o legítimo herdeiro do trono brasileiro é a contestação, por alguns, do instrumento de renúncia de Pedro de Alcântara, em 1908, o que permitiu que a precedência fosse passada ao ramo de Vassouras. Para essas pessoas, este nunca deixou de ser postulante ao extinto título de príncipe imperial do Brasil, opinião que vai contra a própria postura de Pedro de Alcântara ao longo de sua vida. Depois dele, seu filho Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança e, mais recentemente, o neto Pedro Carlos seriam os legítimos sucessores na chefia da casa imperial. Essa hipótese, no entanto, foi mais ferrenhamente defendida por Pedro Gastão, que nunca aceitou a renúncia do pai, acirrando suas pretensões após a morte deste e do primo Pedro Henrique, pai de Luiz Gastão. Quanto ao filho de Pedro Gastão, Pedro Carlos, torna-se inviável às pretensões por desrespeitar regra básica das tradições da casa imperial brasileira para com seus membros da linha sucessória – a contração de matrimônio apenas com dinastas.
Herdeiros
Solteiro, herdou seus direitos ao trono seu irmão Bertrand de Orléans e Bragança,[7] terceiro varão de Pedro Henrique de Orléans e Bragança, pois o segundo, Eudes, renunciou aos direitos dinásticos. Como Bertrand não teve filhos, a sucessão, de jure, ao trono brasileiro, caso Bertrand assumisse a chefia a casa imperial brasileira, passaria a pertencer a Antônio João, sexto varão, pois os quarto e quinto varões, Pedro de Alcântara Henrique e Fernando Diniz, também renunciaram a seus direitos, depois de Antônio João, herda os direitos Rafael Antônio de Orléans e Bragança, seu filho, visto que Pedro Luís de Orléans e Bragança, o filho mais velho, morreu em decorrência da queda do voo Air France 447, depois herda os direitos monárquicos Maria Gabriela de Orléans e Bragança, irmã mais nova de Rafael e quinta na linha de sucessão ao trono brasileiro.[8]
Após os varões, e da descendência de Antônio João, segue Isabel Maria, pois as gêmeas Maria Teresa e Maria Gabriela também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros. Eleonora Maria Josefa de Orléans e Bragança, embora tenha se casado com um chefe de outra casa dinástica, Miguel de Ligne, Príncipe de Ligne, manteve seu estatuto de dinasta.
Ancestrais
Linha paterna |
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A linha paterna é aquela passada de pai para filho, de bastante interesse na genealogia.
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Ver também
- Casa de Bragança
- Casa de Orléans
- Conservadorismo brasileiro
- Família imperial brasileira
- Questão dinástica brasileira
Referências
- ↑ Ribeiro 2009, p. 13.
- ↑ Ribeiro 2009, p. 87.
- ↑ a b c d e «Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia». eBiografia
- ↑ Amorim, Kleber (5 de junho de 2017). «Família imperial brasileira quer a volta da monarquia no país». Gazeta Online
- ↑ Ribeiro 2009, pp. 13-14, 81-82.
- ↑ Ribeiro 2009, p. 135.
- ↑ Ribeiro 2009, p. 69.
- ↑ Ribeiro 2009, pp. 175-178.
Bibliografia
- Ribeiro, Michelly (2009). Príncipes do Brasil. São Paulo: Club de Autores. 216 páginas
- Santos, Armando Alexandre dos (1988). A legitimidade monárquica no Brasil. São Paulo: Artpress. 250 páginas
- Santos, Armando Alexandre dos (2006). Dom Pedro Henrique : (1909-1981) : o condestável das saudades e da esperança. São Paulo: Artpress. 183 páginas