Central de Emissoras, Gravações e Repetidoras Ajuricaba: diferenças entre revisões

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A CEGRASA foi criada pela Família Hauache em 1977, para exibir a programação da TV Ajuricaba (antiga afiliada da Rede Globo) em todos os 38 municípios do Amazonas existentes na época. Hoje, já são 62 municípios.
A CEGRASA foi criada pela Família Hauache em 1977, para exibir a programação da TV Ajuricaba (antiga afiliada da Rede Globo) em todos os 38 municípios do Amazonas existentes na época. Hoje, já são 62 municípios.


Apesar ser controlada atualmente pela [[Fundação Evangélica Boas Novas]], ligada à [[Assembléia de Deus]] (que gera a [[Boas Novas]]), permanece até hoje no controle da família.
Apesar ser controlada atualmente pela [[Fundação Evangélica Boas Novas]], ligada à [[Assembleia de Deus (desambiguação) |Assembleia de Deus]] (que gera a [[Boas Novas]]), permanece até hoje no controle da família.


Na fundação da emissora em 1977, a sede do grupo era em Manaus. Atualmente a sede da emissora é em Itacoatiara, primeira emissora criada pela CEGRASA.
Na fundação da emissora em 1977, a sede do grupo era em Manaus. Atualmente a sede da emissora é em Itacoatiara, primeira emissora criada pela CEGRASA.

Revisão das 20h12min de 5 de agosto de 2010

Central de Emissões, Gravações e Repetidoras Ajuricaba
Central de Emissões, Gravadoras e Repetidoras Ajuricaba S.A.
Cidade de concessão Itacoatiara, AM
Canais
6 analógico
Rede Boas Novas
Rede(s) anterior(es) Rede Globo
Rede Manchete
CNT
Rede Boas Novas
Fundação 1977 (46–47 anos)
Cobertura + de 40 Municípios do Amazonas

A Central de Emissões, Gravações e Repetidoras Ajuricaba (nome fantasia do razão social de Central de Emissões, Gravações e Repetidoras Ajuricaba S.A.), também conhecida apenas como CEGRASA, é um grupo de comunicação formado por repetidoras mistas de emissoras de televisões brasileira localizado mais de 40 cidades no Estado do Amazonas, noroeste do Brasil.

A CEGRASA foi criada pela Família Hauache em 1977, para exibir a programação da TV Ajuricaba (antiga afiliada da Rede Globo) em todos os 38 municípios do Amazonas existentes na época. Hoje, já são 62 municípios.

Apesar ser controlada atualmente pela Fundação Evangélica Boas Novas, ligada à Assembleia de Deus (que gera a Boas Novas), permanece até hoje no controle da família.

Na fundação da emissora em 1977, a sede do grupo era em Manaus. Atualmente a sede da emissora é em Itacoatiara, primeira emissora criada pela CEGRASA.

História

Antecedentes

Ver artigo principal: TV Manauana
Ver artigo principal: TV Ajuricaba

Antes do surgimento da Central de Emissões, Gravações e Repetidoras Ajuricaba S.A. (CEGRASA), a TV Ajuricaba já estava no ar desde 1967 (sucessora da TV Manauara), a família Hauache planejava em exibir a programação da emissora em todo o Amazonas (maior estado brasileiro).

Em 1º de maio de 1974, a TV Ajuricaba passa a ser afiliada a Rede Globo, após o convite de Walter Clark e José Bonifácio, deixando a TV Record (na época não existia a Rede Record). A afiliação à nova rede trouxe as novelas, séries, filmes e telejornais.

Depois de mudança de rede, os proprietários da emissora pedem 38 licitações no Ministério das Comunicações para instalar outras emissoras no interior do Amazonas, que são aprovadas.

Criação da CEGRASA

Em 1977, a família Hauache cria a Central de Emissoras, Gravadoras e Repetidoras Ajuricaba S.A. (CEGRASA) e abre a primeira emissora no interior do Estado de Amazonas: a TV Ajuricaba de Itacoatiara (canal 6), a primeira emissora fora de Manaus.

A emissora de Itacoatiara exibia a programação diferente de Manaus, resultante da gravação feita pela TV Ajuricaba de Manaus, que era transportada por meio de aviões.

Pouco meses depois, a emissora inaugura nas sedes de 37 municípios amazonenses, a programação da Rede Globo e a TV Ajuricaba, ampliando o sinal através das Retransmissoras de TV (RTV) da emissora do mesmo nome, o que equivale 90% da população do Amazonas ser atingida pelo sinal da Ajuricaba na época.

A CEGRASA gravava em fitas de vídeo cassete (a primeira emissora amazonense a utilizar tais fitas - até então era usado a película de filme), e as enviavam através de malotes. Tais fitas continham a programação da TV Ajuricaba de Manaus, tanto a programação local (telejornal AM TV) quanto a nacional, que posteriormente eram distribuídas por meio de motor de linha (ou barcos de linha), aviões comerciais ou canoas aos demais municípios do Amazonas, nos quais eram exibidas em praças públicas (nas quais eram montados e ligados os aparelhos de TV) nas sedes dos 38 municípios (incluindo a Itacoatiara).

As fitas exibidas retornavam para serem reaproveitadas com as próximas programações. Durante esse período, as retransmissoras do interior iniciavam as suas atividades às 15 horas e terminavam as transmissões à 1 hora da madrugada, mas havia TV no interior. Na programação havia programas jornalísticos e artísticos locais, incluindo os da Rede Globo. Todos os canais das retransmissoras nos 37 sedes de municípios eram em VHF.

Porém, a exibição em cada cidade ocasionava muito extravio de fitas e descontinuidade das atrações, especialmente novelas e seriados, que era obrigada a reexibir a programação do dia anterior, provocando muitas reações negativas dos telespectadores nas cidades amazonenses.

TV Ajuricaba no IntelSat 4

Com a chegada do satélite em 1979, surgiram mudanças significativas: o satélite norte-americano IntelSat 4, o primeiro satélite cobrir a toda a Floresta Amazônica, passa a cobrir toda a América do Sul e parte da América Central.

A TV Ajuricaba adquire o canal do satélite IntelSat 4 e faz as primeiras recepções no mesmo satélite, possibilitando levar a programação em tempo real de Manaus para o interior.

As emissoras pertencentes à CEGRASA recebiam o sinal via satélite da TV Ajuricaba (diretamente de Manaus) contendo a programação local, sendo captado através de antenas parabólicas por essas emissoras e, em seguida, através de transmissores localizado em cada cidade, irradiavam o sinal cobrindo cada a região de cada município. Os malotes usados desde 1977 eram definitivamente abandonados. O mesmo acontecia com a programação da Rede Globo, que era captada pelas antenas parabólicas dessas emissoras e era diretamente repassada através dos transmissores de cada emissora aos aparelhos de televisão dos telespectadores do interior do Amazonas.

Em 1980, a TV Ajuricaba muda de canal em Manaus para o canal 8 VHF, depois de 10 anos no canal 20. No mesmo ano, a Rede Globo renova com a TV Ajuricaba.

Concorrência

Paralelamente à TV Ajuricaba, a emissora tinha concorrente no Amazonas a TV Amazonas, que expandia emissoras na Amazônia Ocidental, na época afiliada à TV Bandeirantes (neste período ainda não havia se formado a Rede Bandeirantes, que se tornaria oficialmente rede em 1979, depois de ter iniciado a expansão em 1975).

A TV Ajuricaba ganhou de fato a liderança na região de Manaus e a audiência no Estado do Amazonas, com as novelas, os seriados e os programas de entretenimento e jornalísticos da Rede Globo de Televisão, enquanto a concorrente TV Amazonas já havia iniciado a instalação dos primeiros retransmissores no interior do estado, em associação ao alinhamento dos dirigentes da nova emissora aos governos militares, que tanto ajudaram na inauguração e expansão daquela que seria o futuro embrião da Rede Amazônica, o que não aconteceu com a TV Ajuricaba.

Perda de Afiliação da Rede Globo

Com a campanha favorável a Diretas-Já, a partir de 1983, os donos da emissora fazem campanha aberta pela redemocratização no Brasil, o que provocou problemas políticos (local e nacional), acusando a emissora de intervir assuntos políticos e cobrindo ações de políticos favoráveis à eleição presidencial direta.

Ao mesmo tempo, a emissora parou no tempo e não se expandiu mais no interior do Amazonas (ao contrário da TV Amazonas), iniciando o processo de sucateamento da emissora.

No início de 1986, a Família Hauache anuncia a venda da TV Ajuricaba junto com as 38 retransmissoras, por problemas comerciais e financeiros.

Pouco tempo depois, a Rede Globo anuncia a não renovação de acordo de afiliação com a TV Ajuricaba, devido aos problemas econômicos da afiliada que inclui a cobertura no Amazonas, agravada a divergências que a afiliada tinha com a rede por causa das Diretas Já.

A Rede Globo assinou o contrato de afiliação com a TV Amazonas, afiliada à Rede Bandeirantes. Poucos anos antes de ser afiliada à Globo, a emissora havia implantado 61 emissoras no interior do Amazonas, contra as 38 da Ajuricaba, o que chamou a atenção da Rede Globo, associado ao fato das emissoras da Rede Amazônica em outros estados da Amazônia já estarem afiliadas à Rede Globo, uniformizando assim a programação exibida pela Rede Amazônica na região.

A rápida ampliação da TV Amazonas no interior do estado se deu ao fato de seus dirigentes sempre estarem alinhados aos interesses dos governos militares de então, o que engessou ainda mais o crescimento da TV Ajuricaba.

Primeira Venda (TV Ajuricaba em 1986)

Ver artigo principal: Rede Brasil Norte

Após o anúncio de não renovação da Rede Globo, a TV Ajuricaba é comprada pelo Grupo Simões (empresa responsável pela distribuição e venda de refrigerantes e cervejas em toda a Região Norte), com as sedes em Manaus e Porto Velho (no estado de Rondônia) em 19 de abril.

Na madrugada do dia 20 de abril, a emissora deixou de ser afiliada da Rede Globo, saindo do ar na madrugada, após a exibição de um filme.

A partir daí, a Rede Globo passa a ser transmitida pela TV Amazonas, de propriedade do empresário Phellipe Daou, que anteriormente transmitia a programação da Rede Bandeirantes por quase 11 anos, uniformizando dessa maneira a programação transmitida pela Rede Amazônica de Televisão em quatro estados da Região Norte do Brasil (Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá e Roraima, com exceção do estado do Pará).

Na manhã, a TV Ajuricaba entra no ar com o novo nome da emissora: Rede Brasil Norte, mais conhecida como RBN, sendo afiliada à extinta Rede Manchete.

A venda da TV Ajuricaba pela Família Hauache à Grupo Simões, resultou da disposição dos proprietários da emissora em evitar desentendimentos com os políticos locais.

No entanto, no dia em que a RBN entrou no ar, gerou também o fim da TV Ajuricaba, a mais antiga emissora em atividade no Amazonas até então naquela época.

A família também vendeu a Rádio Ajuricaba 930 AM de Manaus (com o transmissor potente, cobria Amazonas e estados vizinhos, inclusive países vizinhos ao Brasil) para Grupo Simões, porém o grupo manteve o nome da rádio, com alteração da razão social da Rádio Brasil Norte.

Controle das Emissoras

A RBN mantém as repetidoras da então TV Ajuricaba no interior do estado, incluindo a emissora de Porto Velho, passando a ser afiliada da recente Rede Manchete.

A nova emissora também mantém o sinal de satélite da antiga emissora que garante a distribuição de seus programas locais de Manaus para todo o interior do Amazonas.

Apesar da venda da extinta TV Ajuricaba, a Central de Emissoras, Gravadoras e Repetidoras Ajuricaba S. A. (CEGRASA), que reúne as repetidoras existentes no interior do Amazonas, ainda permanece no nome da família Hauache, porém o controle da programação dessas emissoras passou a pertencer à Rede Brasil Norte, em umas das cláusulas do contrato de venda. Ou seja, o Grupo Simões controlava apenas a RBN de Manaus e Porto Velho (incluindo a Rádio Ajuricaba AM) e o restante é da Família Hauache.

Nos anos seguintes da compra da emissora, os índices de audiência da nova emissora afiliada à Rede Manchete chegam a alcançar a vice-liderança, na época pertencente ao Sistema Brasileiro de Televisão (representada nesse período pela TV A Crítica).

Segunda Venda (RBN em 1993)

Ver artigo principal: Rede Boas Novas

Em 1993, o Grupo Simões vende a Rede Brasil Norte (com problemas financeiros) ao pastor evangélico, da Igreja Assembléia de Deus, Samuel Câmara, da Família Câmara de orientação evangélica, que muda as inicias RBN para a Rede Boas Novas, pois o Grupo Simões e nem a Família Hauache não aceitaram assumir as dívidas trabalhistas (nos anos 80 e 90 era comum o atraso de salários). O Ministério das Comunicações ameaçou cassar a concessão da emissora, pois não concordava a nova mudança de nome, o histórico da emissora e também a possibilidade de uso da emissora em transformar uma emissora totalmente religiosa, só não cassou por conta do recuo da Família Câmara.

Apesar da venda da extinta RBN, a CEGRASA ainda permanece no nome da família Hauache, porém o controle da programação dessas emissoras, que era da Rede Brasil Norte de Televisão, passou a pertencer à Fundação Evangélica Boas Novas, que administra a Rede Boas Novas, em umas das cláusulas do contrato de venda entre Hauache e Grupo Simões.

Com a nova venda, a emissora viu seus índices de audiência cair rapidamente nos anos seguintes: de líder de audiência nos anos 70 a 80 (com a Rede Globo) e vice-líder de audiência nos anos 80 a 90 com a Rede Manchete, chegou a beirar zero após a conversão da programação para conteúdo evangélico.

Expansão

Ver artigo principal: TV Guajará

Em 1995, a Rede Boas Novas se expande fora de Amazonas e Rondônia, com a compra da decadente TV Guajará (de Belém), afiliada à Rede Record, que é mudada para TV Boas Novas (hoje Boas Novas Belém), com afiliação com a Central Nacional de Televisão (CNT) até final dos anos 90.

No início dos anos 2000, a RBN pede licitações no Ministério das Comunicações para expandir em todas as capitais brasileiras, que é conseguida entre 2004 a 2005.

Em 2006, a TV Boas Novas (em Manaus) troca de endereço, as dependências físicas do prédio na qual a TV Ajuricaba havia sido fundada em 1967, que inclui a mais alta torre de TV da Região Norte (a torre foi desmontada por ocasião de sua mudança de endereço), no Bairro de Santo Antônio (uma das áreas mais altas da cidade de Manaus), para um complexo que reúne igreja evangélica, faculdade de teologia, rádio e torre de transmissão no Bairro de Petrópolis.

O antigo prédio que sediou a emissora foi comprado pela Fundação Boas Novas, que alugou para uso de Escola Particular, mas em 2008, por conta de atrasos de pagamento e manutenção, deixaram o local. Hoje o prédio encontra-se em abandonado.

Em agosto de 2007, a Família Câmara é obrigada a mudar o nome de Rede Boas Novas para apenas Boas Novas, depois que o Ministério das Comunicações cassou a concessão do canal 6 de Porto Velho e devolveu o canal para o Grupo Simões, por ter dois canais (6 e 49) retransmitindo a mesma emissora (proibida nas leis de comunicações) na cidade.

Os familiares removeram apenas “Rede” depois que a Rede Brasil Norte voltou ao ar depois de 14 anos em Porto Velho, que afiliou-se à Rede Diário. Por causa disso, o Grupo Simões entrou processo para que a Família Câmara devolvesse toda a rede de comunicações vendidas em 1993.

Atualmente

A nova geração da Família Hauache, que de fato é dona das concessões, começou fazer críticas e divergir abertamente com a Família Câmara. Os motivos são por conta do uso irregular das retransmissoras para fins políticos e religiosos, aliada as freqüentes acusações da Fundação Evangélica Boas Novas envolvida na Operação Farol de Colina (2004) e no Escândalo das Ambulâncias (2006) e as graves denúncias dos ministérios públicos Estadual (no Amazonas) e Federal (em Brasília) desde então.

O comando da CEGRASA da Família Hauache recebeu nos últimos anos, diversas multas por uso irregular das emissoras que estão sob a responsabilidade da Família Câmara.[1][2]

A Família Hauache também possui controle acionário de outra emissora, a TV Em Tempo (40% do controle da emissora), afiliada do SBT. Com isso, a Família pretende romper afiliação das emissoras da CEGRASA com a Boas Novas e ampliar a distribuição do sinal da TV Em Tempo em todo o estado (atualmente a emissora possui baixíssima cobertura no estado), havendo portanto interesse em repassar a concessão da CEGRASA para a TV Em Tempo, a fim de ampliar o alcance da emissora e aumentar os índices de audiência dos canais localizados no interior do estado com a programação do SBT.

Emissoras da CEGRASA

Todas as emissoras e retransmissoras pertencentes à CEGRASA, atualmente, são afiliadas à Boas Novas Manaus.

Atenção: Essa lista é parcial.[3]

Sede

Retransmissoras

Referências

  1. «Diário Oficial da União (DOU)». Diário Oficial da União. 16 de novembro de 2004. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 89. Seção 1.
  2. «Diário Oficial da União (DOU)». Diário Oficial da União. 27 de junho de 1997. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 114. Seção 1.
  3. http://www.portalbsd.com.br/2009/terrestres_cidades.php?estado=AM
  4. a b c «Diário Oficial da União (DOU)». 30 de outubro de 2002. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 117. Seção 1
  5. a b c «Diário Oficial da União (DOU)». 30 de outubro de 2002. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 117. Seção 1
  6. «Diário Oficial da União (DOU)». Diário Oficial da União. 12 de abril de 1990. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 165. Seção 1
  7. «Diário Oficial da União (DOU)». Diário Oficial da União. 12 de abril de 1990. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 202. Seção 1
  8. «Diário Oficial da União (DOU)». Diário Oficial da União. 4 de março de 1996. Consultado em 31 de julho de 2010  Pg. 63. Seção 1
  9. http://www.portalbsd.com.br/2009/terrestres_channels.php?channels=515
  10. http://www.portalbsd.com.br/2009/terrestres_channels.php?channels=396
  11. http://sistemas.anatel.gov.br/siscom/consulta/default.asp
  12. http://www.portalbsd.com.br/2009/terrestres_channels.php?channels=397