Estação Ferroviária da Parede
Parede
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a estação de Parede, em 2009 | |||||||||||
Identificação: | 69203 PAE (Parede)[1] | ||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Parede | ||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3] | ||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||||||||||
Tipologia: | B [3] | ||||||||||
Linha(s): | Linha de Cascais (PK 19+513) | ||||||||||
Altitude: | 28 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 38°41′22.95″N × 9°21′22.11″W (=+38.68971;−9.35614) | ||||||||||
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Serviços: | |||||||||||
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1980s: | |||||||||||
Coroa: | Coroa 3 Navegante | ||||||||||
Conexões: | |||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||
Inauguração: | [quando?] | ||||||||||
Website: |
A estação ferroviária da Parede, originalmente denominada de Parede-Galiza, é uma estação da Linha de Cascais da rede de comboios suburbanos de Lisboa, que serve a localidade de Parede, no município de Cascais, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Tem acesso pela Praça 5 de Outubro, no centro histórico da localidade de Parede.[4]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Como apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação[5] (I e II) cada uma acessível por plataforma — com comprimentos de 298 e 230 m, respetivamente, e ambas com 110 cm de altura.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, ao Cais do Sodré).[5][6]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo urbano no serviço “Linha de Cascais” tipicamente com 69 circulações diárias em cada sentido entre Cais do Sodré e Cascais.[7]
História
[editar | editar código-fonte]Esta estação situa-se no troço entre as Estações de Pedrouços e Cascais da Linha de Cascais, que foi inaugurado pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 30 de Setembro de 1889.[8] Originalmente, a estação denominava-se de Parede-Galiza.[9] Durante os primeiros anos de funcionamento, grande parte do movimento da estação vinha das pedreiras próximas, de onde vinha a maior parte da cantaria utilizada em Lisboa.[10] Em Maio de 1896, a estação passou a ter serviço de pequena velocidade.[11]
Em Janeiro de 1899, foi noticiado que o Conde de Moser tinha pedido a concessão para um caminho de ferro a tracção eléctrica entre esta estação e Oitavos, passando por São João do Estoril, Estoril e Cascais.[12]
Em 1926, a Linha de Cascais passou a ser explorada pela Sociedade Estoril (concessão que terminaria em Janeiro de 1977).[13] Em 15 de Agosto de 1926, foi inaugurada a tracção eléctrica na Linha de Cascais.[14]
No XI Concurso das Estações Floridas, organizado em 1952 pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e pelo Secretariado Nacional de Informação, a estação foi premiada com uma menção honrosa,[15] sendo então o chefe da estação Jerónimo Godinho Branco.[16] No XIII Concurso, em 1954, a estação recebeu uma menção honrosa especial.[17]
Em 1988 esta interface tinha ainda categoria de estação,[6] tendo sido despromovida[quando?] à de apeadeiro antes de 2011.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (38,68976; −9,35632 → 38,69013; −9,35550)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 23 de novembro de 2023: 116 m: desnível acumulado de +2−0 m
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Comboios Urbanos : Lisboa : Cais do Sodré ⇄ Cascais («horário em vigor desde 02 maio 2023»). Esta informação refere-se aos dias úteis.
- ↑ TORRES, Carlos (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 1 de Setembro de 2016
- ↑ HENRIQUES, 2001:107
- ↑ COLAÇO e ARCHER, p. 33
- ↑ «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1477). 1 de Julho de 1949. p. 450. Consultado em 1 de Dezembro de 2016
- ↑ «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1227). 1 de Fevereiro de 1939. p. 115. Consultado em 1 de Dezembro de 2016
- ↑ MARTINS et al, 1996:64
- ↑ MARTINS et al, 1996:99
- ↑ «Ao XI Concurso das Estações Floridas apresentaram-se 78 estações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1558). 16 de Novembro de 1952. p. 338. Consultado em 1 de Dezembro de 2016
- ↑ «XI Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 66 (1570). 16 de Maio de 1953. p. 112. Consultado em 1 de Dezembro de 2016
- ↑ «XIII Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365. Consultado em 1 de Dezembro de 2016
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- COLAÇO, Branca; Archer, Maria (1999). Memórias da Linha de Cascais. Vila Real de Santo António: Câmaras Municipais de Cascais e Oeiras. 370 páginas. ISBN 972-637-066-3
- HENRIQUES, João (2001). Cascais: Do Final da Monarquia ao alvorecer da República (1908-1914). Cascais: Edições Colibri e Câmara Municipal de Cascais. 214 páginas. ISBN 972-772-268-7
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Estação Ferroviária da Parede no Wikimedia Commons
- «Página sobre a Estação de Parede, no sítio electrónico Wikimapia»