Joana Amaral Dias

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Joana Amaral Dias.

Joana Beatriz Nunes Vicente Amaral Dias[nota 1] (Luanda, 13 de maio de 1973)[1][2] é uma comentadora de política e assuntos sociais e psicóloga portuguesa. Representou o Bloco de Esquerda na Assembleia da República entre 2002 e 2005 e também já foi docente. Declara exercer "clínica privada" na clínica de psicologia fundada pelo seu pai, a Clínica Carlos Amaral Dias, em Lisboa.[3][4] Apresenta-se como "ativista política", "escritora" e "psicóloga".[5][6] É também influencer, promovendo produtos de marcas como a Prozis.

Participa regularmente em espaços de comentário nos dois principais canais da Media Capital (TVI e CNN Portugal), no Diário de Notícias e no semanário NOVO - jornal de tendência política de direita -, tendo também aparições esporádicas noutros órgãos de comunicação social.

Depois de uma candidatura às legislativas de 2015 por uma coligação entre o MAS e o PTP e uma candidatura, em 2017, à Câmara Municipal de Lisboa pelo Nós, Cidadãos!, em abril de 2024, foi anunciado que Joana Amaral Dias será a cabeça-de-lista do ADN - partido conservador de direita que em 2023 foi incluído num relatório sobre grupos de ódio e de extrema-direita da ONG americana GPAHE[7] - às eleições parlamentares europeias de 2024[8].

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Filha do médico psiquiatra e psicanalista Carlos Augusto Amaral Dias (1946 - 2019) e da sua primeira mulher, Teresa Maria de Castro Nunes Vicente, é licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde obteve o grau de mestre. Foi professora assistente no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa.

Participou no programa semanal Direto ao Assunto e regularmente no programa de debates Vice-Versa, ambos do canal de informação RTPN, além de ter assinado uma coluna no jornal Correio da Manhã. Aos domingos, na revista Vidas, pertencente ao mesmo jornal, escreveu sobre cinema. Foi uma das comentadoras residentes do programa Banho de Bola, d'A Bola TV.

Em 2019, estreou um programa apresentado por si no canal S+ (também conhecido como "Saúde Mais"), Sete Vidas, onde se conversava sobre "problemas mentais e dor crónica".[9][10]

Em fevereiro de 2021, a tudóloga, que era comentadora na CMTV, passou para a TVI24, que nesse mês passou por uma reformulação na sua grelha.[11] Com a transformação deste último canal na CNN Portugal, em novembro do mesmo ano, Amaral Dias passou a estar entre o primeiro leque de comentadores sócio-políticos do franchise português da CNN. Comenta ainda regularmente na TVI, nomeadamente no programa de entretenimento Dois às 10, na rubrica sensacionalista Atualidade, onde se comentam crimes, agressões e assuntos trágicos.

Atividade política[editar | editar código-fonte]

Antiga partidária e militante do Bloco de Esquerda, foi Deputada à Assembleia da República, entre 2002 e 2005.

Em 2006, apoiou Mário Soares para as eleições presidenciais portuguesas de 2006, do qual foi Mandatária para a Juventude, apesar de na altura ser deputada pelo Bloco de Esquerda.[12] Joana Amaral Dias declarou que recebeu "com gosto e entusiasmo" o convite para integrar a campanha. A aceitação do convite que levou vários dirigentes do Bloco de Esquerda a criticarem-na, como foi o caso de João Teixeira Lopes, membro da Comissão Política do Bloco de Esquerda, que declarou manifestar a sua "mais profunda discordância e até repugnância pela atitude dela", indicando que isso constituía um "afastamento" em relação ao partido.[13]

Em 2009, Joana Amaral Dias foi convidada, através de Paulo Campos, para ser integrada nas listas do Partido Socialista por Coimbra para disputar as eleições legislativas portuguesas de 2009,[14] tendo sido referido que havia sido também proposto uma nomeação para um instituto público em troca da sua entrada nas listas. Ao ser divulgado o convite, ele foi prontamente negado por vários dirigentes do PS, incluindo José Sócrates,[15] Vieira da Silva e o próprio Paulo Campos,[16] vindo várias vezes a público negar terem feito esse convite. Após Joana Amaral Dias ter confirmado que recebeu um convite por parte do PS, Paulo Campos acabou por vir a público declarar que contactou Joana Amaral Dias para saber da sua disponibilidade para integrar as listas do PS, mas negou que um convite formal tenha sido feito, tal como qualquer proposta de nomeação para um instituto público.[17]

Em 27 de fevereiro de 2009, o Bloco de Esquerda anuncia a lista de 80 elementos propostos pela direção do partido à Mesa Nacional, da qual exclui Joana Amaral Dias.[18] De acordo com fonte do partido, Joana Amaral Dias não foi incluída na Mesa Nacional por ter "reduzido a sua participação política no partido". Em reação, Joana Amaral Dias declarou estar surpreendida com a decisão e não ver «qualquer razão» para a sua saída da lista para a Mesa Nacional, indicando que as razões dadas pelo BE para a sua exclusão da direção «não são consistentes».[19] Apesar desta decisão, Joana Amaral Dias disse estar disponível para trabalhar com o partido.[20]

A 15 de maio de 2014, Joana Amaral Dias acabou por se desfiliar do Bloco de Esquerda.[21]

A 17 de maio de 2014, foi anunciado que Joana Amaral Dias, juntamente com Jorge Sampaio, participara como oradora na Convenção Novo Rumo do Partido Socialista[22], a convite de António Costa[23].

A 11 de dezembro de 2014, Joana Amaral Dias participou na reunião do movimento "Juntos Podemos", onde foi admitida a hipótese do movimento se juntar ao partido LIVRE[24].

A 14 de dezembro de 2014, Joana Amaral Dias defendeu na assembleia cidadã do movimento "Juntos Podemos" uma proposta de não excluir a sua constituição como partido político para concorrer às eleições legislativas portuguesas de 2015[25].

A 2 de março de 2015, Joana Amaral Dias abandona o movimento "Juntos Podemos" para constituir o grupo político "Agir"[26], que concorreu às eleições legislativas de 2015 sob a coligação AGIR - entre o PTP e o MAS - e obteve apenas 0,4% dos votos, sem eleger qualquer deputado.

Em 26 de junho de 2017, apresentou-se como candidata à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas de 2017, pelo partido Nós, Cidadãos!, de centro-direita.[27]

Um estudo realizado pela empresa de consultoria de comunicação Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, divulgado em março de 2015, colocou Joana Amaral Dias em nono lugar na lista dos políticos portugueses mais influentes na rede social Twitter, numa lista liderada pelo líder do partido político LIVRERui Tavares.[28]

Outros empreendimentos[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2023, Joana Amaral Dias estreou-se na representação, numa adaptação da peça "Os Monólogos da Vagina".[29]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Durante a pandemia de COVID-19, foi acusada de difundir desinformação sobre esse mesmo fenómeno, nomeadamente no que diz respeito às vacinas contra o SARS-CoV-2[30]. Nos diferentes órgãos de comunicação social em que interviu (nomeadamente no Diário de Notícias, assim como na CMTV, numa primeira fase, e na TVI24/CNN Portugal e TVI numa fase posterior), assim como nos seus próprios perfis em diferentes redes sociais, Joana Amaral Dias propagou uma narrativa contrária ao consenso médico e científico sobre a vacinação contra o vírus que causa a Covid-19.[31][32][33] Amaral Dias criticou também a gestão da pandemia em Portugal, adotando uma postura semelhante a outros "fazedores de opinião", nomeadamente Raquel Varela.[34][35][36] [37][38][39]

Em janeiro de 2022, Joana Amaral Dias publicou um vídeo no Instagram, em que se mostrava a ela própria e a "amigos" - incluindo Miguel Montenegro, um académico da área da psicologia e ilustrador que um ano antes (na fase mais mortal da pandemia em Portugal, durante a 3ª vaga da mesma) já tinha estado envolvido numa polémica semelhante, no restaurante lisboeta Lapo[40][41] - a desrespeitarem a exigência de certificado de vacinação contra o SARS-CoV-2 num restaurante McDonald's da cidade de Lisboa, quando lhes foi perguntado por uma funcionária do referido estabelecimento se possuíam o certificado, que, a partir de determinada altura da pandemia de Covid-19 passou a ser exigido por lei em Portugal para que os clientes dos restaurante pudessem comer no interior dos mesmos.[42] Já no fim de semana anterior, Amaral Dias tinha publicado um vídeo em que se mostrava a liderar um protesto coletivo de rua contra a exigência do certificado de vacinação contra a Covid-19.[43]

À conta destes posicionamentos, em março de 2022 a Comunidade Céptica Portuguesa nomeou Joana Amaral Dias para um dos seus prémios satíricos anuais, na categoria "Grafonola", destinado "[a]os meios de comunicação e os seus agentes (imprensa, rádio, televisão)", juntamente com o comentador José Gomes Ferreira, o jornal digital Observador e o canal S+.[44] A 1 de abril de 2022, foi revelado que Joana Amaral Dias se havia "consagrado" vencedora desse mesmo prémio, tendo recolhido 45,66% dos votos dos leitores do site da Comunidade Céptica Portuguesa, num evento digital que também "premiou" Kátia Aveiro, Rui Fonseca e Castro e Fernando Nobre, todos eles negacionistas da pandemia de Covid-19.[45] Já no fim de 2021, o humorista português Guilherme Duarte levou a cabo, no seu site, os Prémios Por Falar Noutra Coisa, com nomeados eleitos por si, sendo que os vencedores destes prémios satíricos foram votados pelos visitantes do site. Joana Amaral Dias ficou no terceiro lugar, entre cinco personalidades, na categoria Chalupa do Ano, categoria cujo vencedor foi Rui Fonseca e Castro.[46]

Em relação ao tema do clima, ao reagir aos recordes de temperatura atingidos durante a onda de calor de Londres em 2022, Joana escreveu no NOVO que historicamente haviam sido atingidas temperaturas mais elevadas, [47]nomeadamente 162°F (72ºC) e 155°F (68ºC), em junho de 1885 e julho de 1886, respetivamente. Não é claro de onde a colunista obteve esses valores, tendo em conta que seriam mais elevados que qualquer temperatura atmosférica mais alta alguma vez registada na Terra: 134ºF (56.7ºC).

Em março de 2023, e na sequência do tiroteio na escola The Covenant, em Nashville, partilhou numa story do seu perfil no Instagram uma captura de ecrã de uma story de uma outra pessoa em que, para além da pessoa que foi autora do tiroteio em Nashville, se listavam mais quatro pessoas que teriam praticado o mesmo tipo de crime, sendo duas delas apresentadas como trans e a outra como não-binária. Esta atitude de Joana Amaral Dias foi denunciada pelo influencer Diogo Faro e pelo ator Manuel Moreira como sendo transfóbica.[48][49] De igual modo, a 2 de setembro de 2023, escreveu na sua página do Twitter que "até há pouco tempo, um pai que levasse o seu filho a um show travesti arriscava-se a perder a guarda da criança. Agora estamos quase no- quem não levar o seu filho a um show trans arrisca-se a perder a guarda da criança"[50], utilizando uma narrativa de pânico moral muito utilizada desde a década de 2010 pela alt right e pelos neoconservadores.[51] No mesmo mês de setembro, partilhou um excerto de uma participação sua no programa matinal de entretenimento Dois às 10, da TVI, na rede social X, comentando o seguinte: "Não existem transexuais. Só transgéneros, travestis, etc."[52] À conta destas afirmações - e de outras relacionadas -, foi criticada por vários utilizadores daquela rede social. A 8 de outubro de 2023, na sua coluna do Diário de Notícias, comentou a vitória de Marina Machete no concurso Miss Portugal desse ano, afirmando que "[um] homem disfarçado de mulher" tinha ganho o concurso", que "[não] existem transexuais pela simples razão de que só existem dois sexos biológicos, genéticos e imutáveis" e que "a invasão dos homens nas esferas das mulheres [é] machismo, patriarcado, opressão".[53] À conta disto, o site de temática LGBT+ Esqrever apelidou Amaral Dias de "a nossa TERF-mor portuguesa"[54]; de igual modo, a associação Humanamente considerou o artigo de Amaral Dias constitui um "crime de transfobia" e que o mesmo seria "digno de um processo jurídico", exigindo a demissão da tudóloga do seu lugar de comentário na TVI, e afirmando também que "Joana Dias como psicóloga (...) parece mais preocupada com cromossomas e células do organismo do que propriamente com aquilo que envolve a sua área de estudo".[55][56] Mais tarde, Amaral Dias revelou ter sido alvo de ameaças por ter feito estes comentários, incluindo ameaças de morte as seus filhos.[57]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Casou com Paulo José Ferreira dos Santos Monteiro, do qual se divorciou e com o qual gerou um filho:

  • Vicente Amaral Dias dos Santos Monteiro (nascido em 1995)

Com Pedro Pinto - com quem casou em 2022[58] -, tem dois filhos:

  • Luz Amaral Dias Pinto (nascido em fevereiro de 2016)[59]
  • Dinis Amaral Dias Pinto (nascido em 2017 e adotado em 2019).[60]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Maníacos de Qualidade: Portugueses ilustres na consulta com um psiquiatra. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010.
  • Contos pouco políticos (com outros autores). Porto: Porto Editora, 2010.
  • Portugal a Arder. Objectiva, 2011.
  • O Cérebro da Política: Como a personalidade, emoção e cognição influenciam as escolhas políticas. Lisboa: Edições 70, 2014.
  • Sonhos Públicos: O imaginário colectivo em 100 filmes do século XXI. Lisboa: Dom Quixote, 2018.
  • Psicopatas Portugueses: 13 histórias de morte, perversão e horror. Lisboa: Oficina do Livro, 2019.
  • Dilúvio Sem Deus: As grandes cheias do Tejo de 1967. Lisboa: Oficina do Livro, 2020.
  • Psicopatas Portugueses, Livro Segundo: +13 Casos de Morte, Perversão e Horror. Lisboa: Oficina do Livro, 2022.


Notas

  1. Nome que consta dos cadernos de recenseamento eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (resultados de pesquisa de "Joana Beatriz Nunes Vicente Amaral Dias", data de nascimento "19730513").

Referências

  1. Joana Amaral Dias. “Não existe democracia em Portugal” iOnline. 3 de fevereiro de 2019. Consultado em 5 de agosto de 2019
  2. Autárquicas/Lisboa: Joana Amaral Dias quer ser "voz alternativa" em concelho amarrado a partidos O Jogo 15 de setembro de 2017. Consultado em 5 de agosto de 2019
  3. «JOANA AMARAL DIAS». QSP Summit. Consultado em 29 de setembro de 2023 
  4. «Clinica Carlos Amaral Dias». Instagram. Consultado em 29 de setembro de 2023 
  5. «Joana Amaral Dias». Instagram. Consultado em 9 de outubro de 2022 
  6. Amaral Dias, Joana (1 de outubro de 2022). «Psicopatas no poder». Novo. Consultado em 9 de outubro de 2022 
  7. Carvalho, Miguel (27 de junho de 2023). «Relatório de ONG americana inclui Chega em "grupos de ódio"». Visão. Consultado em 16 de abril de 2024 
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  9. Oliveira Marques, Rui (2 de setembro de 2019). «CANAL S+ CHEGA À VODAFONE E PREPARA MUDANÇAS NA GRELHA COM JOANA AMARAL DIAS E MARGARIDA PINTO CORREIA». Meios & Publicidade. Consultado em 2 de março de 2022 
  10. «SETE VIDAS». Saúde Mais. Consultado em 2 de março de 2022 
  11. Nova Gente. 26 de fevereiro de 2021 https://www.novagente.pt/joana-amaral-dias-tvi-rouba-comentadora-cmtv-ultima-hora. Consultado em 23 de novembro de 2021  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
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  13. Pedro Correia (24 de setembro de 2005). «Bloquistas criticam Joana Amaral Dias e Louçã». Diário de Notícias (Portugal). Consultado em 21 de junho de 2011. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
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  17. S.F. «Joana Amaral Dias confirma convite». Diário de Notícias (Portugal). Consultado em 21 de junho de 2011 [ligação inativa]
  18. «Lista da direcção do Bloco exclui Joana Amaral Dias». Jornal de Notícias. 7 de fevereiro de 2008. Consultado em 21 de junho de 2011 
  19. «Lista da direcção do Bloco exclui Joana Amaral Dias». Jornal de Notícias. 7 de fevereiro de 2009. Consultado em 21 de junho de 2011 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]