Protestos contra o governo Dilma Rousseff: diferenças entre revisões
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Revisão das 01h31min de 18 de março de 2015
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Protestos de 15 de março de 2015 no Brasil | |||||||||||
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![]() Manifestantes na Avenida Paulista, no Congresso Nacional e na Praia de Copacabana. | |||||||||||
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Participantes do protesto | |||||||||||
Governo Federal | Opositores de Dilma
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Líderes | |||||||||||
Dilma Rousseff | Movimento Brasil Livre
Revoltados Online
Vem pra Rua
Partidos simpatizantes: | ||||||||||
Manifestantes | |||||||||||
Disputado: 1 400 000 — 2 400 000 (estimativa das polícias)[15][16] 3 000 000 (est. dos organizadores)[16] | |||||||||||
Presos e feridos | |||||||||||
20 presos[17] 3 feridos[18][19] |
Os protestos de 15 de março de 2015 foram manifestações populares que ocorreram em diversas regiões do Brasil com os objetivos principais de protestar contra o Governo Dilma Rousseff e a corrupção.[20][21][22] Foi considerado a maior mobilização no país desde o início da Nova República.[23][24]
Antecedentes
Em 2015, a aprovação da presidente e o governo Dilma Rousseff caiu para baixas históricas. Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha em fevereiro de 2015, revelou que a aprovação de Dilma caiu dezenove pontos percentuais, indo a 23% de ótimo ou bom e 44% de ruim ou péssimo,[25] os resultados vêm em meio à combinação do escândalo de corrupção na Petrobras, da piora da economia brasileira, aumento do desemprego, alta da inflação e desvalorização do real.[17]
Em março, o Supremo Tribunal Federal decidiu que seriam investigados cerca de cinquenta políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção alvo da Operação Lava Jato, a maioria pertencente a partidos aliados do governo.[10]
Os brasileiros da classe A afirmam que Dilma não é capaz de gerir a economia, enquanto a classe média sente-se traída desde que ela passou a anunciar medidas contrárias às defendidas durante a campanha de 2014.[17][26]
Protestos
Movimentos
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o Movimento Brasil Livre (MBL) é o principal grupo convocador das manifestações.[27] O MBL é sediado na cidade de São Paulo e defende o impeachment da presidente.[28] Em manifesto publicado na internet, o MBL cita seus cinco objetivos: "imprensa livre e independente, liberdade econômica, separação de poderes, eleições livres e idôneas e fim de subsídios diretos e indiretos a ditaduras".[29] A revista Carta Capital afirma que o bilionário David Koch financia o MBL.[27] Os coordenadores nacionais do grupo negam que sejam financiados por grandes empresários e declararam que dependem de doações feitas pela internet.[28]
O Revoltados Online foi fundado em 2004 com o objetivo de "rastrear pedófilos".[30] O grupo tem como seu ícone o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e considera o impeachment da presidente Dilma e do vice, Michel Temer, sua principal bandeira.[31] O Revoltados Online financia-se vendendo um "kit pró-impeachment".[31]
O Vem pra Rua é considerado o mais moderado ideologicamente e não defende o impeachment ou uma intervenção militar.[32][33] O grupo foi fundado em setembro de 2014 e declarou apoio ao candidato Aécio Neves na eleição presidencial no Brasil em 2014.[14] Segundo o coordenador do movimento, Rogério Chequer, "a maioria dos brasileiros que está indo para as ruas não conhece as peculiaridades do processo, mas usa o impeachment como um pedido de “basta” para que o Governo pare de sangrar os recursos do país. Esse pedido de “basta” se identifica com o movimento, desde sua origem".[32]
Data escolhida
As manifestações foram marcadas para ocorrerem no trigésimo aniversário da redemocratização.[17] Em 15 de março de 1985, Tancredo Neves tomaria posse como o primeiro civil presidente do Brasil após a ditadura militar.[34] Porém, Tancredo adoeceu gravemente e seu vice, José Sarney, foi empossado.[34] Um mês depois, em 21 de abril, Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada e Sarney permaneceu na presidência até 15 de março de 1990.[35] Nesta mesma data, tomaram posse presidentes da República durante o regime militar, como Artur da Costa e Silva (1967), Ernesto Geisel (1974) e João Figueiredo (1979).[34]
Os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua afirmaram que a data dos protestos não foi escolhida por esse motivo.[34] Para Rosana Schwartz, socióloga e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, "a escolha do 15 de março não foi por esse motivo, tem uma série de questões que levaram a ele. No dia 13 de março ocorreram as manifestações pró-Dilma, teve de ser no dia 15 de março porque, se passasse muito tempo, acalmaria o furor".[34]
Disposição geográfica
Ocorreram protestos em todos os estados brasileiros e em ao menos 160 cidades.[17][1] Os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro registraram as maiores adesões, enquanto outros estados, como os do Norte e Nordeste, tiveram menor índice de participação.[23] Também foram registrados protestos em Buenos Aires, Londres, Lisboa, Miami, Montreal e Nova York.[36][37][38] As estimativas totais de participantes variam. Enquanto as polícias militares estimam entre 1 400 000 e 2 400 000, os organizadores afirmam que estiveram presentes 3 000 000 de pessoas.[16][15]
Às 15h40, a Polícia Militar do Estado de São Paulo estimou que estavam presentes 1 000 000 de manifestantes na Avenida Paulista e ruas adjacentes.[39] O Datafolha, usando metodologia própria, calculou em 210 mil, mas ressaltou que foi a maior manifestação política na capital paulista desde as Diretas Já.[40] O instituto não considerou as pessoas presentes nas adjacências da Avenida Paulista.[41]
Cidades com o maior número de manifestantes
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A tabela abaixo lista as dez cidades brasileiras que tiveram as maiores manifestações.
Cidade | Estado | Manifestantes |
---|---|---|
São Paulo | São Paulo | 210 000 — 1 000 000[40] |
Vitória | Espírito Santo | 100 000 — 120 000[42] |
Porto Alegre | Rio Grande do Sul | 100 000 — 110 000[43] |
Curitiba | Paraná | 80 000 — 100 000[44] |
Goiânia | Goiás | 60 000 — 150 000[45][16] |
Caxias do Sul | Rio Grande do Sul | 60 000 — 100 000[46][16] |
Brasília | Distrito Federal | 45 000 — 80 000[47][16] |
Belém | Pará | 45 000 — 60 000[48] |
Campo Grande | Mato Grosso do Sul | 32 000 — 100 000[49] |
Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | 15 000 — 100 000[50] |
Objetivos
O discurso dominante entre os manifestantes pedia o impeachment da presidente Dilma e responsabilizavam o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo escândalo de corrupção na Petrobrás.[51] Algumas manifestações defendiam uma intervenção militar, a despeito do fato de que, segundo a Constituição, "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".[1]
Comportamento
Muitos manifestantes vestiam roupas com as cores da Bandeira do Brasil e camisetas da seleção brasileira de futebol.[10] Em São Paulo, manifestantes tiraram selfies com policiais do Batalhão de Choque da polícia militar.[52]
Participação de caminhoneiros
Na cidade de São Paulo, um grupo de cerca de quarenta caminhoneiros também se juntou a manifestação. Segundo o Comando Nacional do Transporte, não houve endosso da ação. Eles seguiram para a Avenida Paulista e posteriormente desceram a Avenida Consolação, paralisando parcialmente o trânsito.[53]
Análise
Em 17 de março, o Datafolha divulgou uma pesquisa feita durante as manifestações na Avenida Paulista.[54] O instituto entrevistou 432 manifestantes.[54] Destes, 47% foram protestar contra a corrupção, 27% pelo imepeachment de Dilma, 20% contra o Partido dos Trabalhadores e 14% contra os políticos.[54] A democracia foi amplamente defendida, sendo que 85% consideram que "a democracia é sempre melhor". Outros 10% acham que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura" e 3% são indiferentes.[54]
Segundo a pesquisa a mesma pesquisa do Datafolha, mais de 80% dos manifestantes votaram em Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014.[54] Quase 40% preferem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[54] Para 90%, Dilma "sabia da corrupção da Petrobrás, mas deixou ocorrer", e 9% acreditam que "ela sabia da corrupção, mas nada poderia fazer".[54] Quanto à aprovação da presidente, 96% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo e 3% como regular.[54] Sobre a aprovação do Congresso Nacional, 77% consideram ruim ou péssimo, 19% avaliam como regular e 3% como ótimo ou bom.[54]
Em Porto Alegre, os institutos Índex e Amostra entrevistaram 1 176 manifestantes.[7] Na pesquisa do Índex, 60,1% responderam que o maior problema do país é a corrupção, 8,6% a administração pública, 6% a saúde e 5,7% a educação.[7] A maior decepção dos manifestantes, de acordo com o Índex, são com a classe política (56,8%), o PT (44%), a presidente Dilma (28,5%) e a base aliada (18,5%).[7] Na pesquisa do Amostra, os motivos principais que levaram os entrevistados a participar do protesto foram o combate à corrupção (43,8%) e o descontentamento com o governo (21%).[7] Quanto ao impeachment de Dilma, 66,3% declararam serem favoráveis e 29,8% contrários.[7] O perfil dos entrevistados, tanto na pesquisa do Índex quanto na do Amostra, indicaram que mais de 65% possuem renda superior a seis salários mínimos e mais de 68% dos entrevistados tem Ensino Superior completo.[7]
Resposta governamental
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Ministros_falam_sobre_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015_no_Brasil.jpg/220px-Ministros_falam_sobre_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015_no_Brasil.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1c/Dilma_Rousseff_comenta_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015.jpg/220px-Dilma_Rousseff_comenta_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015.jpg)
Em 11 de março, a página oficial de Dilma no Facebook publicou um texto defendendo o direito de manifestação. A presidente declarou que "Eu acredito que uma das maiores conquistas do nosso País foi a democracia. Assim sendo, não tenho o menor interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação neste País."[55]
Durante o dia 15 de março, a presidente Dilma se reuniu com vários ministros no Palácio do Planalto. No início da noite, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, concederam uma entrevista coletiva para avaliar as manifestações.[56] Os ministros, que representavam a presidente, declararam que o governo anunciará um pacote de medidas de combate à corrupção.[56][57] Rossetto também destacou a importância da democracia e reiterou que não deve haver "manifestações autoritárias e fascistas".[58] Durante a fala, foram registrados "panelaços" em algumas cidades.[59]
Em 16 de março, os ministros José Eduardo Cardozo e Eduardo Braga afirmaram que o governo vai "ouvir" as manifestações com "humildade". Cardozo afirmou que "foi muito feliz o ministro Eduardo Braga em dizer que ouvir exige um ato de humildade e um ato de respeito. E o governo respeita e quer ouvi-las".[60] Dilma reiterou o pronunciamento dos ministros ao afirmar que "o governo irá sempre dialogar com manifestações das ruas... O sentimento tem de ser de humildade e firmeza", durante evento que sancionou o novo código de processo civil.[61]
Durante entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto em 16 de março, a presidente Dilma declarou que "ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca". Ela também reiterou que o governo irá "dialogar" com as manifestações e que pretende enviar ao Congresso Nacional medidas de combate à corrupção.[62] Na noite do mesmo dia, Dilma se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente nacional do PT Rui Falcão para avaliar os protestos e definir as estratégias do governo.[63]
Em 17 de março, o ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o das Relações Institucionais, Pepe Vargas, apresentaram um pacote anti-corrupção a Renan Calheiros, presidente do Senado. As propostas do pacote serão encaminhadas pelo governo federal ao Congresso Nacional.[64]
Repercussão
Base aliada
Rui Falcão destacou que "todas as manifestações são legitimas, ajudam a consolidar e fortalecem a democracia do Brasil. Esses atos mostram que estamos vivendo em um País democrático. Neste sentido, o PT, como partido, não convoca atos, mas apoia. É legitimo que aqueles que discordam do governo e que têm críticas também saiam às ruas, assim como saem os que apoiam."[65] De saída do PT, a senadora Marta Suplicy (SP) criticou a presidente Dilma e defendeu o ato.[66]
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), sugeriu que a Central Intelligence Agency (CIA) tivesse coordenado as manifestações. No Facebook, em 14 de março, Sibá postou a seguinte mensagem: "Suspeita: Que a CIA esteja coordenando a Campanha pelo enfraquecimento dos governos da América do Sul 'não alinhados', tal como fizeram para instalar as Ditaduras Militar nos anos 60. A 'Orquestra é completa'!".[67][68]
Oposição
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, derrotado por Dilma na última eleição, disse que "impeachment não é golpe" e que "não torço para que isso ocorra [o impeachment]".[69][70] Aécio convocou a militância para protestar contra o governo, mas não foi às manifestações para evitar um "terceiro turno".[71][72] O líder do bloco da oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), afirmou que "a resposta do governo à maior mobilização popular de protesto da história da democracia brasileira é pífia, é insuficiente [...]".[73] O deputado federal Mendonça Filho, líder dos Democratas, postou no Twitter que "a manifestação aqui em São Paulo ecoa com muita força o grito de insatisfação com o Governo Dilma dado hoje no País inteiro [...]."[65]
O senador José Agripino (DEM-RN), através de um vídeo publicado no Facebook, declarou: "São 12h10 do domingo, dia 15. Estou na Esplanada dos Ministérios. Um movimento pacífico e ordeiro está acontecendo e os brasileiros estão vindo protestar contra a corrupção, protestar contra o governo, protestar em nome do Brasil, o Brasil que todos nós queremos."[65] O deputado Paulo Pereira da Silva destacou que "as manifestações de hoje só mostram que o Solidariedade tem razão. A Dilma não tem mais condições de dirigir o Brasil. É hora do impeachment."[65]
Outros políticos
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, declarou, através do Twitter, que são "corretíssimas as observações do ministro Rossetto sobre o erro daqueles que pedem o retorno dos militares. Seria um imenso retrocesso para o Brasil. O ministro Cardozo insiste num erro deliberado e frequente: o de insinuar que as iniciativas do MPF e da PF são impulsionadas pelo Governo. Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a Chefe de Estado se dirigir à Nação. Ponto."[65]
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como "ilegalidade" e "golpismo" a discussão sobre o impeachment da presidente. Para ele, "ela [Dilma] saiu desse processo eleitoral e não teve a percepção de que não teve hegemonia política. Não teve hegemonia eleitoral. Teve vitória eleitoral. Começou o segundo mandato em crise política achando que a simples nomeação para cargos públicos seria suficiente. Sabia que tinha que fazer ajuste fiscal, começou a propor, mas sem discutir antes as medidas, não só com aqueles que compõem a sua base, mas com a sociedade como um todo".[74]
Mídia internacional
O jornal britânico The Guardian chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a economia e com o escândalo de corrupção na Petrobras. O The Guardian também afirmou que os protestos reuniram pessoas "mais velhas, mais brancas e mais ricas" que os de 2013.[75] A revista norte-americana Forbes chamou os protestos de "festival do ódio".[76]
O Financial Times destacou que os manifestantes "em verde e amarelo, com bandeiras e balões" evocaram uma atmosfera semelhante à dos protestos de junho de 2013.[77] A Bloomberg noticiou que a insatisfação popular cresceu depois que o governo aumentou impostos e preços que estavam represados ao passo que o país passa por seu "maior escândalo de corrupção".[78]
O New York Times afirmou que a possibilidade de um impeachment parece distante e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. O jornalista Simon Romero, chefe do escritório do jornal na cidade do Rio de Janeiro, afirmou: "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora".[79]
O jornal argentino Clarín referiu-se aos protestos como "uma crise vizinha".[80] O italiano La Repubblica destacou que haviam manifestantes pedindo uma intervenção militar para "pôr fim ao predomínio político do Partido dos Trabalhadores (PT)".[81] O espanhol El País, em sua capa, enfatizou que "os protagonistas das marchas pertencem às classes médias mais educadas".[82] A revista alemã Der Spiegel afirmou que a situação "não está boa" para a presidente.[83]
Ver também
Referências
- ↑ a b c «Manifestantes protestam contra Dilma em todos os estados, DF e exterior». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ Carolina Camargo (15 de março de 2015). «Brasileiros protestam contra governo no exterior». G1. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Brasileiros protestam contra governo em pelo menos seis países». UOL Notícias - Política. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ «Manifestantes protestam contra Dilma em 18 estados, no DF e no exterior». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c «Protesto contra governo federal leva 1 milhão de pessoas à avenida Paulista». R7. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ Raquel Morais, Mateus Rodrigues e Renan Ramalho (15 de março de 2015). «Manifestantes lotam Esplanada para protestar contra Dilma e corrupção». G1. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c d e f g h Carlos Ismael Moreira (16 de março de 2015). «Institutos de pesquisa fazem levantamentos sobre o perfil dos manifestantes em Porto Alegre». Folha de São Paulo. Consultado em 17 de março de 2015
- ↑ a b c Nina Ramos (15 de março de 2015). «Nas ruas, manifestantes pedem desde o fim da corrupção até intervenção militar». R7. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Manifestações pelo impeachment de Dilma estão marcadas em ao menos 25 capitais e no DF». R7. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c «Millones de brasileños salieron a la calle para gritar "fuera Dilma" (Fotos)». La Patilla. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
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- ↑ «Movimentos anti-Dilma divulgam manual de comportamento para manifestação». Em. 14 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ a b «PSDB, DEM, PPS e SD convocam a população para o dia 15». Blog do Kardec. 10 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
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- ↑ Carolina Garcia (13 de março de 2015). «Bolsonaro é o mais indicado à Presidência, diz integrante do Revoltados Online». Ig. Consultado em 16 de março de 2015
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- ↑ a b «Três grupos organizam os atos anti-Dilma, em meio a divergências». El País. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ Valmir Hupsel Filho, Ricardo Galhardo e Ricardo Chapola (12 de março de 2015). «Mais moderado, movimento Vem pra Rua conta com 450 membros e evita 'Fora Dilma'». O Diário. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ a b c d e Bárbara Libório (15 de março de 2015). «15 de março: data de protesto anti-Dilma seria a de posse de Tancredo». Ig. Consultado em 16 de março de 2015
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