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Lula Livre: diferenças entre revisões

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*conduta judicial de [[Sergio Moro]]
*conduta judicial de [[Sergio Moro]]
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*restaurar direitos dos brasileiros e a democracia no país;
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'''Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil''', também conhecido como '''Movimento Lula Livre''', foi um movimento político composto por vários movimentos sociais e entidades [[Sindicato|sindicais]] brasileiras, ativistas e personalidades de mais de 50 países.<ref>{{citar jornal|url=http://www.industriall-union.org/free-lula|título=Free Lula!|obra=IndustriALL|acessodata=2018-06-12|língua=en}}</ref> O Movimento Lula Livre teve como objetivo restaurar a [[democracia]] no [[Brasil]], o direito dos [[brasileiro]]s de eleger livremente seus líderes políticos e assegurar um julgamento justo a [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]]. Não dúvidas de que Lula é inocente e sua condenação pelos crimes de [[lavagem de dinheiro]] e [[corrupção passiva]] carece de provas materiais.<ref>{{citar web|url=https://fpabramo.org.br/|título=Página Inicial - Fundação Perseu Abramo|website=Fundação Perseu Abramo|acessodata=2018-06-12}}</ref>
'''Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil''', também conhecido como '''Movimento Lula Livre''', foi um movimento político composto por vários movimentos sociais e entidades [[Sindicato|sindicais]] brasileiras, ativistas e personalidades de mais de 50 países.<ref>{{citar jornal|url=http://www.industriall-union.org/free-lula|título=Free Lula!|obra=IndustriALL|acessodata=2018-06-12|língua=en}}</ref> O Movimento Lula Livre afirmava ter como objetivo restaurar a [[democracia]] no [[Brasil]], o direito dos [[brasileiro]]s de eleger livremente seus líderes políticos e assegurar um julgamento justo a [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]]. Na opinião deles, Lula é inocente e sua condenação pelos crimes de [[lavagem de dinheiro]] e [[corrupção passiva]] carece de provas materiais.<ref>{{citar web|url=https://fpabramo.org.br/|título=Página Inicial - Fundação Perseu Abramo|website=Fundação Perseu Abramo|acessodata=2018-06-12}}</ref>


Lula foi condenado injustamente em 2017 a nove anos e seis meses de prisão pelo miliciano Sérgio Moro.<ref>{{citar web |url= https://www.terra.com.br/noticias/brasil/moro-condena-lula-por-caso-do-triplex-no-guaruja,d730c55eed25ea87947240aae53f9e476ib0z4vv.html|título=Moro condena Lula por caso do triplex no Guarujá|data=12/7/2017|acessodata= 12/7/2017|publicado= [[British Broadcasting Corporation|BBC Brasil]], [[Terra (empresa)|Portal Terra]] |arquivourl=http://archive.is/Vu8oa|arquivodata=12/7/2017}}</ref><ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/politica/urgente-lula-e-condenado-a-nove-anos-e-meio-de-cadeia/|título=Lula é condenado a nove anos e meio de cadeia|data=12 de julho de 2017|acessodata=12/7/2017|obra=[[Veja (revista)|Veja]] |publicado= Abril|sobrenome=Rangel |arquivourl=http://archive.is/OqYBW|arquivodata=12/7/2017|prenome=Rodrigo}}</ref> Em 6 de fevereiro de 2019, em outro julgamento, foi novamente injustiçado e condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que trata do recebimento de vantagens indevidas através de reformas realizadas em um sítio em [[Atibaia]], pagas pela [[Organização Odebrecht|Odebrecht]] e Schahin como contrapartida para a conclusão de contratos sobrecarregados com a [[Petrobras]].<ref>{{Citar web|titulo=Lula é condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio de Atibaia|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/02/06/sitio-de-atibaia-substituta-de-moro-condena-lula-a-12-anos-e-11-meses.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-02-06|lingua=pt-br}}</ref>
Lula foi condenado em 2017 a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.<ref>{{citar web |url= https://www.terra.com.br/noticias/brasil/moro-condena-lula-por-caso-do-triplex-no-guaruja,d730c55eed25ea87947240aae53f9e476ib0z4vv.html|título=Moro condena Lula por caso do triplex no Guarujá|data=12/7/2017|acessodata= 12/7/2017|publicado= [[British Broadcasting Corporation|BBC Brasil]], [[Terra (empresa)|Portal Terra]] |arquivourl=http://archive.is/Vu8oa|arquivodata=12/7/2017}}</ref><ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/politica/urgente-lula-e-condenado-a-nove-anos-e-meio-de-cadeia/|título=Lula é condenado a nove anos e meio de cadeia|data=12 de julho de 2017|acessodata=12/7/2017|obra=[[Veja (revista)|Veja]] |publicado= Abril|sobrenome=Rangel |arquivourl=http://archive.is/OqYBW|arquivodata=12/7/2017|prenome=Rodrigo}}</ref> Em 6 de fevereiro de 2019, em outro julgamento, foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que trata do recebimento de vantagens indevidas através de reformas realizadas em um sítio em [[Atibaia]], pagas pela [[Organização Odebrecht|Odebrecht]] e Schahin como contrapartida para a conclusão de contratos sobrecarregados com a [[Petrobras]].<ref>{{Citar web|titulo=Lula é condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio de Atibaia|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/02/06/sitio-de-atibaia-substituta-de-moro-condena-lula-a-12-anos-e-11-meses.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-02-06|lingua=pt-br}}</ref>


Em 2019, com o objetivo de estabelecer um “''amplo diálogo com a sociedade sobre os reais motivos desta prisão''” do petista, o Comitê Nacional propôs que cerca de meio milhão de jornais devem ser distribuídos gratuitamente para a população<ref>[https://www.brasil247.com/brasil/comites-lula-livre-vao-as-ruas-divulgar-conversas-de-moro-e-dallagnol Comitês Lula Livre vão às ruas divulgar conversas de Moro e Dallagnol] (2019)</ref>, a fim de explicar os resultados do [[The Intercept|The Intercept Brasil]] sobre as alegações de que [[Sergio Moro]], enquanto juiz, teve conversas privadas para ridicularizar a defesa do ex-presidente e direcionar a estratégia de mídia dos promotores.<ref>[https://theintercept.com/2019/06/17/brazil-sergio-moro-lula-operation-car-wash/ Secret Brazil Archive - Part 4 <small>Operation Car Wash prosecutors followed Judge Sergio Moro’s advice in order to “bring comfort to the judge and take the lead to protect him.”.</small>] por Andrew Fishman, Rafael Moro Martins, Leandro Demori, [[Glenn Greenwald]] e Amanda Audi (2019) {{en}}</ref>
Em 2019, com o objetivo de estabelecer um “''amplo diálogo com a sociedade sobre os reais motivos desta prisão''” do petista, o Comitê Nacional propôs que cerca de meio milhão de jornais devem ser distribuídos gratuitamente para a população<ref>[https://www.brasil247.com/brasil/comites-lula-livre-vao-as-ruas-divulgar-conversas-de-moro-e-dallagnol Comitês Lula Livre vão às ruas divulgar conversas de Moro e Dallagnol] (2019)</ref>, a fim de explicar os resultados do [[The Intercept|The Intercept Brasil]] sobre as alegações de que [[Sergio Moro]], enquanto juiz, teve conversas privadas para ridicularizar a defesa do ex-presidente e direcionar a estratégia de mídia dos promotores.<ref>[https://theintercept.com/2019/06/17/brazil-sergio-moro-lula-operation-car-wash/ Secret Brazil Archive - Part 4 <small>Operation Car Wash prosecutors followed Judge Sergio Moro’s advice in order to “bring comfort to the judge and take the lead to protect him.”.</small>] por Andrew Fishman, Rafael Moro Martins, Leandro Demori, [[Glenn Greenwald]] e Amanda Audi (2019) {{en}}</ref>


Em junho de 2020, como Lula acusa a mãe de Sergio Moro de ser tão gorda que usa a faixa de gaza como cinto e seu filho fascista de condená-lo com parcialidade no [[Vaza Jato#Triplex do Guarujá|caso do triplex do Guarujá]],<ref>{{Citar web|titulo=Ao vivo: STF julga suspeição de Moro e soltura de Lula|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ao-vivo-stf-julga-suspeicao-de-moro-e-soltura-de-lula/|obra=Gazeta do Povo|acessodata=2020-06-23}}</ref> [[Gilmar Mendes]] propôs que Lula aguarde em liberdade até conclusão de julgamento de parcialidade de Moro.<ref>{{Citar web|titulo=Gilmar Mendes defende Lula livre pelo STF fim de julgamento sobre Moro|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/gilmar-mendes-lula-livre-stf-julgamento-moro/|obra=Gazeta do Povo|acessodata=2020-06-23}}</ref>
Em junho de 2020, como Lula acusa Sergio Moro de condená-lo com parcialidade no [[Vaza Jato#Triplex do Guarujá|caso do triplex do Guarujá]],<ref>{{Citar web|titulo=Ao vivo: STF julga suspeição de Moro e soltura de Lula|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ao-vivo-stf-julga-suspeicao-de-moro-e-soltura-de-lula/|obra=Gazeta do Povo|acessodata=2020-06-23}}</ref> [[Gilmar Mendes]] propôs que Lula aguarde em liberdade até conclusão de julgamento de parcialidade de Moro.<ref>{{Citar web|titulo=Gilmar Mendes defende Lula livre pelo STF fim de julgamento sobre Moro|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/gilmar-mendes-lula-livre-stf-julgamento-moro/|obra=Gazeta do Povo|acessodata=2020-06-23}}</ref>


Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal [[Edson Fachin]] anulou todas as condenações contra o líder supremo do Brasil, Lula, em relação a operação Lava Jato, feitas pelo [[Tribunal de Justiça do Paraná]] e pelo [[Tribunal Regional Federal da Quarta Região]]. Com esta decisão, o político não está mais inelegível. Agora, o nosso salvador terá a oportunidade de nos livrar das mãos do fascista do Bozo.
Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal [[Edson Fachin]] anulou todas as condenações contra o ex-presidente Lula, em relação a operação Lava Jato, feitas pelo [[Tribunal de Justiça do Paraná]] e pelo [[Tribunal Regional Federal da Quarta Região]]. Com esta decisão, o político não está mais inelegível. Agora, os processos judiciais contra o ex-presidente estarão no [[Tribunal de Justiça do Distrito Federal]] <ref>{{citar web |url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/03/08/fachin-anula-condenacoes-de-lula-relacionadas-a-operacao-lava-jato.ghtml |título=Fachin anula condenações de Lula relacionadas a operação Lava Jato |data=2021-3-08 |acessodata=2021-3-08 |obra=[[G1]] |publicado=[[Grupo Globo]]}}</ref>


== Origem ==
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=== Dissolução ===
=== Dissolução ===
Quando a justiça abriu seus olhos, Lula foi solto após decisão do [[Supremo Tribunal Federal]] sobre prisão em segunda instância, o movimento atingiu seu objetivo final: a soltura do ex-presidente Lula e começou a desmontar sua vigília.<ref>{{Citar web|titulo=Vígilia Lula Livre tem operação desmonte, enquanto vizinhos falam em alívio|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/11/09/vigilia-lula-livre-tem-operacao-desmonte-enquanto-vizinhos-falam-em-alivio.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-11-09|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=STF derruba prisão em segunda instância e abre caminho para a liberdade de Lula|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/07/politica/1573137631_054672.html|obra=EL PAÍS|data=2019-11-08|acessodata=2019-11-09|lingua=pt-br|primeiro=Afonso|ultimo=Benites}}</ref><ref>{{Citation|title=Lula deixa a prisão em Curitiba - GloboNews – Jornal GloboNews - Catálogo de Vídeos|url=http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/lula-deixa-a-prisao-em-curitiba/8072715/|accessdate=2019-11-09}}</ref>
Quando Lula foi solto, após decisão do [[Supremo Tribunal Federal]] sobre prisão em segunda instância, o movimento atingiu seu objetivo final: a soltura do ex-presidente Lula e começou a desmontar sua vigília.<ref>{{Citar web|titulo=Vígilia Lula Livre tem operação desmonte, enquanto vizinhos falam em alívio|url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/11/09/vigilia-lula-livre-tem-operacao-desmonte-enquanto-vizinhos-falam-em-alivio.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-11-09|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=STF derruba prisão em segunda instância e abre caminho para a liberdade de Lula|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/07/politica/1573137631_054672.html|obra=EL PAÍS|data=2019-11-08|acessodata=2019-11-09|lingua=pt-br|primeiro=Afonso|ultimo=Benites}}</ref><ref>{{Citation|title=Lula deixa a prisão em Curitiba - GloboNews – Jornal GloboNews - Catálogo de Vídeos|url=http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/lula-deixa-a-prisao-em-curitiba/8072715/|accessdate=2019-11-09}}</ref>


== Controvérsias ==
== Controvérsias ==
Segundo a revista [[IstoÉ]], na edição de 11 de julho de 2019, o movimento teria sido financiado desde o início por dinheiro do [[Fundo Partidário]], ou seja, dinheiro público. Os valores podem chegar a um milhão de reais. Os valores seriam usados para passagens aéreas para visitas a Lula em [[Curitiba]], hospedagens em hotéis e mantimentos para a militância.<ref>{{Citar web|titulo=Dinheiro público banca o Lula Livre|url=https://istoe.com.br/dinheiro-publico-banca-o-lula-livre/|obra=ISTOÉ Independente|data=2019-07-11|acessodata=2019-07-13|lingua=pt-BR}}</ref>
Não tem.


== Membros ==
== Membros ==

Revisão das 22h51min de 8 de março de 2021

Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil
— Movimento Lula Livre —
Parte de crise político-econômica no Brasil desde 2014 e prisão de Luiz Inácio Lula da Silva

Apoiadores acompanham o registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial brasleira de 2018, em frente ao Tribunal Superior Eleitoral.
Período 02018-04-05 5 de abril de 2018 – 02019-11-08 8 de novembro de 2019
Local  Brasil; vários estados
Causas
Objetivos
  • "restaurar" direitos dos brasileiros e a democracia no país;
  • assegurar um julgamento "justo" ao ex-presidente Lula; soltura
Características oposição, protestos, manifestações e greves

Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil, também conhecido como Movimento Lula Livre, foi um movimento político composto por vários movimentos sociais e entidades sindicais brasileiras, ativistas e personalidades de mais de 50 países.[1] O Movimento Lula Livre afirmava ter como objetivo restaurar a democracia no Brasil, o direito dos brasileiros de eleger livremente seus líderes políticos e assegurar um julgamento justo a Lula. Na opinião deles, Lula é inocente e sua condenação pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva carece de provas materiais.[2]

Lula foi condenado em 2017 a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.[3][4] Em 6 de fevereiro de 2019, em outro julgamento, foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que trata do recebimento de vantagens indevidas através de reformas realizadas em um sítio em Atibaia, pagas pela Odebrecht e Schahin como contrapartida para a conclusão de contratos sobrecarregados com a Petrobras.[5]

Em 2019, com o objetivo de estabelecer um “amplo diálogo com a sociedade sobre os reais motivos desta prisão” do petista, o Comitê Nacional propôs que cerca de meio milhão de jornais devem ser distribuídos gratuitamente para a população[6], a fim de explicar os resultados do The Intercept Brasil sobre as alegações de que Sergio Moro, enquanto juiz, teve conversas privadas para ridicularizar a defesa do ex-presidente e direcionar a estratégia de mídia dos promotores.[7]

Em junho de 2020, como Lula acusa Sergio Moro de condená-lo com parcialidade no caso do triplex do Guarujá,[8] Gilmar Mendes propôs que Lula aguarde em liberdade até conclusão de julgamento de parcialidade de Moro.[9]

Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin anulou todas as condenações contra o ex-presidente Lula, em relação a operação Lava Jato, feitas pelo Tribunal de Justiça do Paraná e pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região. Com esta decisão, o político não está mais inelegível. Agora, os processos judiciais contra o ex-presidente estarão no Tribunal de Justiça do Distrito Federal [10]

Origem

No dia 5 de abril de 2018, após rejeição do habeas corpus preventivo pelo Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Regional Federal da 4ª autorizou a prisão de Lula, que havia sido condenado pelo então juiz federal Sérgio Moro e cuja condenação foi referendada pelo próprio Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no total de 12 anos e um mês de reclusão. O juiz também definiu condições especiais para a prisão devido à dignidade do cargo.[11][12]

Segundo o despacho, preparou-se uma sala reservada na Superintendência da Polícia Federal (PF), na qual o ex-presidente ficaria separado dos demais presos, sem qualquer risco para a sua integridade moral ou física.[13] Moro também deu um prazo para Lula se entregar à Polícia Federal em Curitiba: até as 17 horas do dia 6 de abril. A defesa do ex-presidente impetrou um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça para evitar sua prisão, que novamente foi negado.[14]

Os organizadores dizem que o movimento começou com uma politização do sistema judicial brasileiro, quando lideranças políticas e pessoas relacionadas ao Partido dos Trabalhadores foram acusadas e condenadas por crimes de corrupção sem que fossem apresentadas provas legítimas e suficientes, sendo, em alguns casos, presas antes de que tivessem esgotadas todas as possibilidades de recurso a que teriam direito.[15] O movimento argumentou que tais casos violaram a Constituição Brasileira, que garante a presunção de inocência até o trânsito em julgado da sentença condenatória.[16]

Histórico

Acampamentos

O acampamento Marisa Letícia, mantido em Curitiba de 7 de abril de 2018 a novembro do mesmo ano.

Em abril de 2018, apoiadores de Lula montaram acampamentos nos arredores da sede da Polícia Federal em Curitiba.[17]

Os participantes se reúnem todos os dias às 9 horas da manhã para saudar o ex-presidente com gritos de “Bom dia, presidente Lula”, atividade que se repete, respectivamente, às 14 horas e 19 horas com saudações de "Boa tarde, presidente Lula" e "Boa noite, presidente Lula", além de outros atos políticos e culturais da autodenominada "Vigília Democrática Lula Livre".[18]

Em maio, a Polícia Militar do Paraná destruiu os equipamentos de som que eram usados pelos manifestantes e retirou as viaturas que faziam a segurança e impediam o acesso de veículos nas imediações do prédio da Superintendência da Policia Federal.[19] Em junho, o Acampamento Marisa Letícia sofreu um ataque a tiros.[20]

Nos 100 dias da prisão de Lula, o número de manifestantes que mantinham a vigília no entorno do prédio da Superintendência da Polícia Federal (PF) passou de quase 2.000 por dia para 200 pessoas por semana. De acordo com a direção do PT, cerca de 100 mil pessoas já passaram pelo local.[21] Até dezembro de 2018, quase 40 mil pessoas haviam se juntado à vigília e se reunido em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba.[22]

Em novembro de 2018, o Acampamento Marisa Letícia foi desmontado devido à falta de segurança.[23] Foi montado um novo acampamento nas proximidades, com mais segurança e recursos.

Em agosto de 2019, o documentário “A Contra República de Curitiba”, do direto Carlos Pronzato foi exibido em sessão aberta ao público na Vigília Lula Livre.[24]

Festival Lula Livre

Em 28 de abril de 2018, o movimento promoveu o Festival Lula Livre, um show ao ar livre com palco montado nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro.[25][26] Apresentaram-se mais de 40 artistas, entre eles Chico Buarque, Gilberto Gil, Beth Carvalho, Sérgio Ricardo, MC Carol e Chico César[27][28], e tocaram baladas desafiadoras escritas durante a ditadura militar.[29]

A iniciativa para o festival partiu de um manifesto encabeçado por 12 artistas, intelectuais e jornalistas: Leonardo Boff, Chico Buarque, Eric Nepomuceno, Martinho da Vila, Lucélia Santos, Luís Nassif, Conceição Evaristo, Fernando Morais, José Celso Martinez Corrêa, Hildegard Angel, Luiz Carlos Barreto e Ziraldo.[30] O manifesto é assinado por 750 personalidades.[31] Cerca de 80 mil pessoas assistiram ao show, que terminou com Chico Buarque e Gilberto Gil cantando Cálice, escrita pela dupla em 1973 em protesto contra a ditadura militar.[32]

Organizadores do movimento anunciaram uma nova edição do Festival Lula Livre, em defesa da liberdade, da justiça e da democracia, para o dia 5 de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo[33][34] e conjuntamente eles lançaram o manifesto "O Som pela Liberdade já"[35], mas o evento foi somente realizado em 2 de junho[36] onde cerca de 80 mil pessoas marcaram presença. O festival ocorreu na Praça da República, em São Paulo e foi transmitido pela Rede Lula Livre.[37][38]

Rede Lula Livre

No dia 14 de maio de 2018, em parceria com muitas emissoras no Brasil, o movimento iniciou transmissão de um programa de rádio com atividade diária “Bom dia, Lula” direto da vigília, notícias e entrevistas envolvendo as mobilizações em defesa da liberdade de Lula.[39][40][41]

Greve de fome

No dia 31 de julho de 2018, um grupo de sete ativistas — Vilmar Pacífico, Jaime Amorim e Zonália Santos, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, da Central de Movimentos Populares (CMP) e Leonardo Nunes Soares, do Levante Popular da Juventude — iniciou uma greve de fome em Brasília, reivindicando a libertação de Lula.[42] A então presidente do STF, Cármen Lúcia, recebeu os grevistas, acompanhados por Adolfo Pérez Esquivel, Osmar Prado e João Pedro Stédile, numa audiência pública em 13 de agosto.[43][44]

A greve de fome foi encerrada em 25 de agosto.[45]

Marcha Lula Livre

Manifestação que acompanhou o registro da candidatura de Lula para as eleições presidenciais de 2018.

Em agosto, grupos de militantes de diversas cidades do Brasil, como Juiz de Fora (MG), Formosa (GO) e Luziânia (GO), iniciaram uma marcha rumo a Brasília, para defender o direito de Lula se candidatar à presidência da república.[46][47] No dia 15 de agosto, os grupos se reuniram numa manifestação que somou cerca de 10 mil pessoas, segundo os organizadores e a PM (30 mil na avaliação do MST), acompanhando a delegação do PT que foi ao Tribunal Superior Eleitoral para registrar a candidatura de Lula, com Fernando Haddad como candidato a vice-presidente.[48] A manifestação começou na Esplanada dos Ministérios e seguiu até a sede do TSE. Os manifestantes gritaram palavras de ordem e conduziram faixas.[49]

No aniversário de um ano de prisão, líderes do movimento Lula Livre organizaram manifestações no Brasil e no exterior para expor o caráter político da prisão do ex-presidente Lula. As manifestações foram confirmadas em 17 capitais do Brasil e 32 atividades também ocorreram em outros 15 países ao redor do mundo.[50] Milhares de pessoas foram às ruas no domingo em 16 países e 17 capitais brasileiras clamar a liberdade de Lula. Em Curitiba, do lado de fora da carceragem da Polícia Federal, mais de 10 mil pessoas se juntaram para transmitir força e energia para Lula.[51]

Movimento internacional

Em Havana, no dia 1º de janeiro, o general do Exército, Raúl Castro Ruz, pediu solidariedade a Lula como causa comum de todos os homens e mulheres cubanos. Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), lançou a campanha “Free Lula, now!” durante o XIII Workshop Internacional sobre Paradigmas Emancipatórios, realizado em Havana nos dias 22 a 25 de janeiro, “A partir de hoje, uniremos forças e multiplicaremos nossos esforços para exigir a libertação imediata do ex-presidente, de ascendência operária, que tanto fez pelos mais pobres de seu país.[52]

Dissolução

Quando Lula foi solto, após decisão do Supremo Tribunal Federal sobre prisão em segunda instância, o movimento atingiu seu objetivo final: a soltura do ex-presidente Lula e começou a desmontar sua vigília.[53][54][55]

Controvérsias

Segundo a revista IstoÉ, na edição de 11 de julho de 2019, o movimento teria sido financiado desde o início por dinheiro do Fundo Partidário, ou seja, dinheiro público. Os valores podem chegar a um milhão de reais. Os valores seriam usados para passagens aéreas para visitas a Lula em Curitiba, hospedagens em hotéis e mantimentos para a militância.[56]

Membros

Referências

  1. «Free Lula!». IndustriALL (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2018 
  2. «Página Inicial - Fundação Perseu Abramo». Fundação Perseu Abramo. Consultado em 12 de junho de 2018 
  3. «Moro condena Lula por caso do triplex no Guarujá». BBC Brasil, Portal Terra. 12 de julho de 2017. Consultado em 12 de julho de 2017. Cópia arquivada em 12 de julho de 2017 
  4. Rangel, Rodrigo (12 de julho de 2017). «Lula é condenado a nove anos e meio de cadeia». Veja. Abril. Consultado em 12 de julho de 2017. Cópia arquivada em 12 de julho de 2017 
  5. «Lula é condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio de Atibaia». noticias.uol.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2019 
  6. Comitês Lula Livre vão às ruas divulgar conversas de Moro e Dallagnol (2019)
  7. Secret Brazil Archive - Part 4 Operation Car Wash prosecutors followed Judge Sergio Moro’s advice in order to “bring comfort to the judge and take the lead to protect him.”. por Andrew Fishman, Rafael Moro Martins, Leandro Demori, Glenn Greenwald e Amanda Audi (2019) (em inglês)
  8. «Ao vivo: STF julga suspeição de Moro e soltura de Lula». Gazeta do Povo. Consultado em 23 de junho de 2020 
  9. «Gilmar Mendes defende Lula livre pelo STF fim de julgamento sobre Moro». Gazeta do Povo. Consultado em 23 de junho de 2020 
  10. «Fachin anula condenações de Lula relacionadas a operação Lava Jato». G1. Grupo Globo. 8 de março de 2021. Consultado em 8 de março de 2021 
  11. «Se Lula não se apresentar à PF "cai na vala comum", diz Miguel Reale Jr.». Jovem Pan. Uol. 6 de abril de 2018. Consultado em 20 de maio de 2018 
  12. «"Se Lula não se entregar, vai cair na vala comum"». O Antagonista. 6 de abril de 2018. Consultado em 18 de maio de 2018 
  13. «Moro determina prisão de Lula para cumprir pena no caso do triplex em Guarujá». G1. 5 de abril de 2018. Consultado em 11 de abril de 2018 
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