Gana: diferenças entre revisões

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A história do Gana previamente ao último quarto do [[século XV]] deriva basicamente da tradição oral, que refere às [[migração|migrações]] dos reinos antigos de [[reino de Sahel|Sahel]] — atualmente a [[Mauritânia]] e [[Mali]].
A história do Gana previamente ao último quarto do [[século XV]] deriva basicamente da tradição oral, que refere às [[migração|migrações]] dos reinos antigos de [[reino de Sahel|Sahel]] — atualmente a [[Mauritânia]] e [[Mali]].


O primeiro contato de Gana com os europeus data do ano de [[1470]], quando um grupo de [[Portugal|portugueses]] desembarcou e começou a negociar com o Rei de "Elmina". Em [[1482]], os portugueses construíram o [[Castelo de São Jorge da Mina]] e tornou-se uma importante [[feitoria]] permanente. Em [[1557]] a [[1578]], os portugueses dominaram até [[Acra]]. Durante os seguintes 3 séculos, os ingleses, portugueses, suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães controlaram várias partes da costa de Gana, naquele tempo chamada de [[Costa do Ouro]]. Os portugueses perderam grande parte da sua área de controle (incorporada na [[Costa do Ouro Portuguesa]]) em [[1642]] e foi cedida aos holandeses. No início do século XIX, os ingleses conseguiram dominar toda a Costa do Ouro, tornando-a numa colónia, afastando todos os concorrentes europeus e derrotando os reinos nativos (localizados no interior do país).
O primeiro contato de Gana com os europeus data do ano de [[1470]], quando um grupo de [[Portugal|portugueses]] desembarcou e começou a matar tudos os negros o quela ali viviam e não sobrou nenhum para contar a história negociar com o Rei de "Elmina". Em [[1482]], os portugueses construíram o [[Castelo de São Jorge da Mina]] e tornou-se uma importante [[feitoria]] permanente. Em [[1557]] a [[1578]], os portugueses dominaram até [[Acra]]. Durante os seguintes 3 séculos, os ingleses, portugueses, suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães controlaram várias partes da costa de Gana, naquele tempo chamada de [[Costa do Ouro]]. Os portugueses perderam grande parte da sua área de controle (incorporada na [[Costa do Ouro Portuguesa]]) em [[1642]] e foi cedida aos holandeses. No início do século XIX, os ingleses conseguiram dominar toda a Costa do Ouro, tornando-a numa colónia, afastando todos os concorrentes europeus e derrotando os reinos nativos (localizados no interior do país).


Em [[1957]] conquistou sua [[independência]] com o lema: "é melhor ser independente para governar sozinho, bem ou mal, do que ser governados pelos outros". O país foi renomeado para Gana devido às indicações que os atuais habitantes descendem de povos que se movimentaram para Sul do [[Império Gana]]. Um dos aspectos mais interessantes da história do Gana é o retorno de libertos afro-brasileiros, formando uma comunidade chamada [[Tabom]], que inicialmente estabeleceu-se na capital [[Acra]], no bairro de [[Jamestown]].
Em [[1957]] conquistou sua [[independência]] com o lema: "é melhor ser independente para governar sozinho, bem ou mal, do que ser governados pelos outros". O país foi renomeado para Gana devido às indicações que os atuais habitantes descendem de povos que se movimentaram para Sul do [[Império Gana]]. Um dos aspectos mais interessantes da história do Gana é o retorno de libertos afro-brasileiros, formando uma comunidade chamada [[Tabom]], que inicialmente estabeleceu-se na capital [[Acra]], no bairro de [[Jamestown]].

Revisão das 22h42min de 24 de julho de 2011

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República do Gana
Republic of Ghana
Bandeira de Gana
Bandeira de Gana
Brasão de armas de Gana
Brasão de armas de Gana
Bandeira Brasão de armas
Lema: "Freedom and Justice" ("Liberdade e justiça" )
Hino nacional: "God Bless Our Homeland Ghana"
("Deus Abençoe ou amaldiçoe Nossa Pátria Gana")
Gentílico: ganês(a), ganense[2]

Localização República do Gana
Localização República do Gana

Capital Acra
5° 33' N 0° 15' O
Cidade mais populosa Acra
Língua oficial Inglês
Governo República presidencialista
• Presidente John Atta Mills
• Vice-presidente John Dramani Mahama
• Presidente do Parlamento Joyce Bamford-Addo
• Chefe da Justiça Georgina Theodora Wood
Independência do Reino Unido
• Data 6 de março de 1957
• República 1° de julho de 1960
• Constituição 28 de abril de 1992
Área
  • Total 238.533 km² (79.º)
 • Água (%) 3,5
 Fronteira Burkina Fasso (N), Togo (E), e Costa do Marfim (W)
População
 • Estimativa para 2008 23.382.848 hab. (47.º)
 • Densidade 87 hab./km² (86.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ : 31,230 bilhões(98.º)
 • Per capita US$ : 1.426 (150.º)
IDH (2007) 0,526[3] (152.º) – médio
Gini (2005) 39,4[4]
Moeda Cedi (GHS)
Fuso horário (UTC+0)
 • Verão (DST) não observado (UTC+0)
Cód. ISO GAN
Cód. Internet .gh
Cód. telef. +233
Website governamental http://www.ghana.gov.gh/

A República do Gana é um país da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste pela Costa do Marfim. A capital é Acra.

História

Ver artigo principal: História do Gana

A história do Gana previamente ao último quarto do século XV deriva basicamente da tradição oral, que refere às migrações dos reinos antigos de Sahel — atualmente a Mauritânia e Mali.

O primeiro contato de Gana com os europeus data do ano de 1470, quando um grupo de portugueses desembarcou e começou a matar tudos os negros o quela ali viviam e não sobrou nenhum para contar a história negociar com o Rei de "Elmina". Em 1482, os portugueses construíram o Castelo de São Jorge da Mina e tornou-se uma importante feitoria permanente. Em 1557 a 1578, os portugueses dominaram até Acra. Durante os seguintes 3 séculos, os ingleses, portugueses, suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães controlaram várias partes da costa de Gana, naquele tempo chamada de Costa do Ouro. Os portugueses perderam grande parte da sua área de controle (incorporada na Costa do Ouro Portuguesa) em 1642 e foi cedida aos holandeses. No início do século XIX, os ingleses conseguiram dominar toda a Costa do Ouro, tornando-a numa colónia, afastando todos os concorrentes europeus e derrotando os reinos nativos (localizados no interior do país).

Em 1957 conquistou sua independência com o lema: "é melhor ser independente para governar sozinho, bem ou mal, do que ser governados pelos outros". O país foi renomeado para Gana devido às indicações que os atuais habitantes descendem de povos que se movimentaram para Sul do Império Gana. Um dos aspectos mais interessantes da história do Gana é o retorno de libertos afro-brasileiros, formando uma comunidade chamada Tabom, que inicialmente estabeleceu-se na capital Acra, no bairro de Jamestown.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Gana
Gana vista por meio de imagem de satélite.

O Gana situa-se no golfo da Guiné, na África ocidental, alguns graus apenas a norte do Equador. Metade do país fica a menos de 152 metros acima do nível do mar, e o seu ponto mais elevado tem apenas 883 m. Os 537 quilómetros de costa são compostos principalmente por litorais baixos e arenosos, atrás dos quais se estendem planícies cobertas por vegetação de pequeno porte, interceptada por vários rios e ribeiros, a maioria dos quais só é navegável em canoas. A norte, perto da fronteira com a Costa do Marfim, estende-se uma faixa de floresta tropical interrompida por colinas densamente florestadas e muitos rios e ribeiros. Esta área, conhecida como Ashanti, produz muito do cacau, minerais e madeira do país. A norte desta faixa, a altitude varia entre 91 e 396 metros acima do nível do mar e o território está coberto por arbustos baixos, savana e planícies cobertas de erva.

O clima é equatorial (Gana fica na linha do equador). A faixa costeira ocidental é morna e comparativamente seca; o canto sudoeste é quente e úmido; o norte é quente e seco. Existem duas estações das chuvas no sul: Maio-Junho e Agosto-Setembro; no norte, as estações das chuvas tendem a fundir-se. Um vento quente de nordeste, o harmatão, sopra em Janeiro e Fevereiro. A precipitação média anual na zona costeira é de cerca de 83 centímetros.

O lago Volta, o maior lago artificial do mundo, estende-se desde a barragem de Akosombo, no sueste do Gana, até à cidade de Yapei, 520 quilômetros para norte. O lago gera electricidade, fornece uma via de transporte no interior e é um recurso potencialmente valioso para a irrigação e para a aquacultura.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Gana

Política

Suprema Corte do Gana.
Ver artigo principal: Política do Gana

A constituição de Gana de 1992 determinou um sistema de governo multipartidarista com Parlamento unicameral e presidente eleito por voto universal para um mandato de quatro anos. O presidente, que é ainda o chefe de estado e o comandante das forças armadas, escolhe um Conselho de Ministros, sujeito à aprovação do Parlamento. Os membros do legislativo também são eleitos por sufrágio universal para um mandato de quatro anos.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Gana

As principais subdivisões do Gana denominam-se regiões (regions, em inglês):

Economia

Ver artigo principal: Economia do Gana
Plantação de abacaxi no Gana.

A economia é baseada na extração de recursos naturais. Os principais itens exportados são o ouro, madeira e cacau. A moeda do Gana é o Cedi.

A agricultura faz do Gana um dos países mais ricos da África tropical. A atividade agrícola contribui com mais da metade do produto interno bruto. O principal produto é o cacau, que responde pela maior parte das exportações. O governo controla a exportação de cacau pela compra de toda a produção a preços muito inferiores do mercado internacional, mas muitos produtores exportam o produto de forma ilegal. Este país também exporta, em menores quantidades, café e banana. Outros cultivos menos importantes são, no norte, batata e mandioca e, no sul, alguns cereais como milho, sorgo e arroz. O gado só é explorado no norte e na regiao de Accra, onde predominamos rebanhos caprinos e ovinos. A pesca, apesar de pouco desenvolvimento, é suficiente para abastecer o mercado interno, sobretudo o consumo de pescado seco.

Casa do Cacau, em Sunyani.

Juntamente com a agricultura, a mineração é uma das principais atividades econômicas. País rico em recursos minerais, Gana explora ouro, diamantes, manganês e bauxita. Também possui petróleo, embora em pequena quantidade. A energia elétrica é obtida quase totalmente em centrais hidrelétricas, sobretudo na represa de Akosombo, no rio Volta.

Concentrada na fabricação de alimentos, bebidas, cigarros e produtos químicos, farmacêuticos e metalúrgicos, a indústria absorve cerca da quinta parte da mão-de-obra ganesa. A indústria madeireira também tem certa importância, mas carece da infra-estrutura quanto ao transporte e maquinaria.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Gana
Um homem produz o kente, utilizando uma ferramenta tradicional na vila de Bonwire, na região de Ashanti.

Talvez a mais visível (e vendável) contribuição cultural de Gana seja o tecido conhecido como kente, que é amplamente reconhecido por suas cores e simbolismo. O kente é feito por habilidosos tecelões ganenses, e os principais centros de tecelagem situam-se em volta da cidade de Kumasi (Bonwire é conhecida como a terra do kente, apesar de algumas áreas da região do rio Volta também reclamarem o título).

Ali se encontram vários tecelões produzindo longas peças de kente. Estas peças podem ser costuradas juntas para formarem os grandes turbantes que são usados por alguns ganenses (especialmente chefes) e são comprados por turistas em Acra e Kumasi.

Após a independência, a música de Gana floresceu, particularmente um estilo dançante chamado high life, que é muito tocado nos bares e clubes do país. Muitos ganenses são adeptos da percussão, e não é incomum escutarem-se tambores sendo tocados em eventos sociais.

Feriados
Data Nome em português Nome local Observações

Referências

Ver também

Ligações externas

Predefinição:Link FA ak:Ghana