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Jorge Mendonça: diferenças entre revisões

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==Biografia==
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Meia-atacante, fez 411 gols em toda a sua carreira. Fluminense de [[Silva Jardim]], começou no [[Bangu Atlético Clube|Bangu]] e teve boas passagens pelo [[Clube Náutico Capibaribe|Náutico]], onde começou como reserva que decidia vários jogos<ref>"O Náutico tem um bom reserva: Jorge Mendonça", ''Jornal da Tarde'', 25/8/1973, pág. 21</ref>, [[Sociedade Esportiva Palmeiras|Palmeiras]], [[Guarani Futebol Clube|Guarani]] e [[Associação Atlética Ponte Preta|Ponte Preta]], além de disputar a [[Copa do Mundo de 1978]] com a camisa da [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]], convocado por [[Cláudio Coutinho]], quando fez 6 partidas e não marcou nenhum gol, mas com seus refinados dribles e passes conseguiu colocar [[Zico]] no banco de reservas.
Meia-atacante, fez 411 gols em toda a sua carreira. Fluminense de [[Silva Jardim]], começou no [[Bangu Atlético Clube|Bangu]] e teve boas passagens pelo [[Clube Náutico Capibaribe|Náutico]], onde começou como reserva que decidia vários jogos<ref>"O Náutico tem um bom reserva: Jorge Mendonça", ''Jornal da Tarde'', 25/8/1973, pág. 21</ref>, [[Sociedade Esportiva Palmeiras|Palmeiras]], [[Guarani Futebol Clube|Guarani]] e [[Associação Atlética Ponte Preta|Ponte Preta]], além de disputar a [[Copa do Mundo de 1978]] com a camisa da [[Seleção Brasileira de Futebol|Seleção Brasileira]], convocado por [[Cláudio Coutinho]], quando fez 6 partidas e não marcou nenhum gol, mas com seus refinados dribles e passes conseguiu colocar ninguém menos que [[Zico]] no banco de reservas.


Em [[1974]], foi autor dos oito gols no jogo Náutico 8 x Santo Amaro-PE 0. Foi o maior artilheiro em uma edição do [[Campeonato Paulista]] depois de [[Pelé]], ao anotar 38 tentos em [[1981]]. Ficou famoso por sua briga com o técnico [[Telê Santana]], que não lhe deu uma única chance na Seleção que disputaria a Copa de [[1982]], quando vivia grande fase no Guarani. Ao final da carreira, fixou residência em [[Campinas]], cidade onde conseguiu ser ídolo das duas equipes arqui-rivais, Guarani e Ponte Preta. Atravessou uma série de dificuldades financeiras, de saúde (alcoolismo) e familiares. No entanto, ao fim da vida, conseguiu recuperar sua dignidade, participando de um projeto infantil do Guarani. Faleceu devido a problemas cardíacos, aos 51 anos. Está sepultado em Valinhos, cidade próxima a [[Campinas]].
Em [[1974]], foi autor dos oito gols no jogo Náutico 8 x Santo Amaro-PE 0. Foi o maior artilheiro em uma edição do [[Campeonato Paulista]] depois de [[Pelé]], ao anotar 38 tentos em [[1981]]. Ficou famoso por sua briga com o técnico [[Telê Santana]], que não lhe deu uma única chance na Seleção que disputaria a Copa de [[1982]], quando vivia grande fase no Guarani. Ao final da carreira, fixou residência em [[Campinas]], cidade onde conseguiu ser ídolo das duas equipes arqui-rivais, Guarani e Ponte Preta. Atravessou uma série de dificuldades financeiras, de saúde (alcoolismo) e familiares. No entanto, ao fim da vida, conseguiu recuperar sua dignidade, participando de um projeto infantil do Guarani. Faleceu devido a problemas cardíacos, aos 51 anos. Está sepultado em Valinhos, cidade próxima a [[Campinas]].

Revisão das 02h39min de 6 de janeiro de 2012

Jorge Pinto Mendonça, conhecido apenas por Jorge Mendonça (Silva Jardim, 6 de junho de 1954Campinas, 17 de fevereiro de 2006), foi um futebolista (atacante) brasileiro dos anos 70 e 80.[1]

Biografia

Meia-atacante, fez 411 gols em toda a sua carreira. Fluminense de Silva Jardim, começou no Bangu e teve boas passagens pelo Náutico, onde começou como reserva que decidia vários jogos[2], Palmeiras, Guarani e Ponte Preta, além de disputar a Copa do Mundo de 1978 com a camisa da Seleção Brasileira, convocado por Cláudio Coutinho, quando fez 6 partidas e não marcou nenhum gol, mas com seus refinados dribles e passes conseguiu colocar ninguém menos que Zico no banco de reservas.

Em 1974, foi autor dos oito gols no jogo Náutico 8 x Santo Amaro-PE 0. Foi o maior artilheiro em uma edição do Campeonato Paulista depois de Pelé, ao anotar 38 tentos em 1981. Ficou famoso por sua briga com o técnico Telê Santana, que não lhe deu uma única chance na Seleção que disputaria a Copa de 1982, quando vivia grande fase no Guarani. Ao final da carreira, fixou residência em Campinas, cidade onde conseguiu ser ídolo das duas equipes arqui-rivais, Guarani e Ponte Preta. Atravessou uma série de dificuldades financeiras, de saúde (alcoolismo) e familiares. No entanto, ao fim da vida, conseguiu recuperar sua dignidade, participando de um projeto infantil do Guarani. Faleceu devido a problemas cardíacos, aos 51 anos. Está sepultado em Valinhos, cidade próxima a Campinas.

Em 2010, estava prevista uma homenagem a Jorge Mendonça pela Direção de Cultura do município de Silva Jardim, sob o comando da diretora Carmem Valéria de Castro. O acervo teria como principal elemento a camisa 19 que o craque utilizou na Copa do Mundo de 1978. O objetivo da Casa de Cultura de Silva Jardim é relembrar o grande ídolo, um patrimônio da cidade.

Clubes

  • Bangu (1971 a 73)
  • Náutico (73 a 76)
  • Palmeiras (76 a 80)
  • Vasco da Gama (80)
  • Guarani (80 a 83)
  • Ponte Preta (83 a 85 e 89)
  • Cruzeiro (85 a 86)
  • Rio Branco-ES (86)
  • Colorado-PR (87 a 89)
  • Paulista de Jundiaí (89 a 91)
  • Seleção Brasileira (1978)
  • Seleção Paulista

Títulos

  • Campeonato Pernambucano de 1974 (Náutico)
  • Campeonato Paulista de 1976 (Palmeiras)
  • Taça de Prata (2ª divisão do Campeonato Brasileiro) de 1981 (Guarani)
  • Vice da 1ª divisão do Campeonato Brasileiro de 1978 (Palmeiras)
  • Vice da 2ª divisão do Campeonato Paulista (divisão de acesso) de 1989 (Ponte Preta)
  • 3º colocado na XI Copa do Mundo em 1978 (Seleção Brasileira)
  • Bola de Prata da Revista Placar como melhor ponta-de-lança do Campeonato Brasileiro de 1979

Referências

  1. «Morre ex-jogador Jorge Mendonça, aos 51 anos» 
  2. "O Náutico tem um bom reserva: Jorge Mendonça", Jornal da Tarde, 25/8/1973, pág. 21