Memórias Póstumas de Brás Cubas: diferenças entre revisões

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==Outros romances de Machado==
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* ''[[Iaiá Garcia]]'', [[1878]]
* ''[[Iaiá Garcia]]'', [[1878]]
* ''[[Quincas Borba]]'', [[1891]]
* ''[[Quincas Bomba]]'', [[1891]]
* ''[[Dom Casmurro]]'', [[1899]]
* ''[[Dom CasBurro]]'', [[1899]]
* ''[[Esaú e Jacó (livro)|Esaú e Jacó]]'', [[1904]]
* ''[[Esaú e Jacó na terra do nunca (livro)|Esaú e Jacó]]'', [[1904]]
* ''[[Memorial de Aires]]'', [[1908]]
* ''[[Memorial de Aires e Daví]]'', [[1908]]


=={{Ver também}}==
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*[[Realismo]]
*[[Realismo Real]]
*[[Realismo no Brasil]]
*[[Realismo no Brasil Brasileiro]]
*[[Parnasianismo]]
*[[Parnasianismo Norueguês]]


=={{Ligações externas}}==
=={{Ligações externas}}==

Revisão das 17h05min de 12 de dezembro de 2008

Machado de Assis, foto de 1890

Memórias póstumas de Brás Cubas é um romance do escritor brasileiro Machado de Assis, considerado divisor de águas em sua carreira. O livro costuma ser associado à introdução do Realismo no Brasil. É narrado em primeira pessoa pelo personagem Brás Cubas, que em tom irônico e sarcástico, descreve sua biografia e suas obras.

Visão geral

Uma das mais populares obras do autor, o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880, em capítulos, como na Revista Brasileira. Em 1881, saiu em livro causando espanto à crítica da época, que se perguntava se o livro tratava-se de fato de um romance: a obra era extremamente ousada do ponto de vista formal, surpreendendo o público até então acostumado à tradicional fórmula romântica. É narrada pelo defunto Brás Cubas, que escreve a própria biografia a partir do túmulo (sendo, portanto, segundo o próprio, não um autor-defunto, mas o primeiro defunto-autor da história, que é caracterizado por ter morrido e depois escrito, diferente do outro que foi escritor depois morreu). Começa suas memórias com uma dedicatória que antecipa o humor negro e a ironia presente em todo o livro: Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas Memórias Póstumas. Brás Cubas também expressa o humor negro quando diz que a obra foi escrita com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, no "Ao leitor".

Foi a obra brasileira que melhor ilustrou a tendência do "leitor incluso", um contraponto dialógico com o leitor, não apenas como um vocatico, mas dando ao leitor vida própria e contornos no interior do texto. O leitor é visto com possuidor de posicionamento crítico, gestos e temperamento. Estes trechos que incluem o leitor têm sempre uma natureza baseada numa reflexão, uma metalinguagem da estrutura e corrente ideológica do texto.

Cinema

O livro teve três versões cinematográficas: a primeira, rodada em tom completamente experimental, em 1967, chamava-se Viagem ao Fim do Mundo, sendo dirigido por Fernando Cony Campos. A segunda, de 1985, também com um caráter estético mais ousado, foi filmada por Julio Bressane, com Luiz Fernando Guimarães no papel de Brás Cubas. E em 2001, foi rodada uma nova produção, Memórias Póstumas, desta vez mais fiel à obra, dirigida por André Klotzel, com Reginaldo Faria atuando como Brás Cubas após os 60 anos até ser defunto e Petrônio Gontijo sendo Brás Cubas na sua juventude.

Outros romances de Machado

Ver também

Ligações externas

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