Asturias, patria querida

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Asturias, patria querida (em português: "Astúrias, Pátria querida") é o hino oficial do Principado das Astúrias, segundo estabelece a lei 1/1984. Trata-se de uma canção popular, que estava enraizada na cultura asturiana e finalmente foi escolhida como hino. Após investigações sua possível origem é Cuba, quando Ignácio Piñero, músico cubano, fez a canção para seu pai que era asturiano e voltou a seu lugar de origem para morrer. Suspeita-se também que a melodia fora adaptada de uma que cantavam mineiros polacos quando iam trabalhar no princípio do século XX.

O hino é tocado em atos solenes do governo asturiano e em apresentações culturais do principado.

Poucas versoes do hino foram criadas pelo bando republicano da Guerra Civil Espanhola, portanto o hino era visto como uma cançao de mineiros (é dito que a revolta dos mineiros nas Asturias em 1934 era uma chamada de despertar para a guerra civil) e uma cançao de esquerda pelos Nacionalistas de direita. A cançao era ridicularizada nos tempos de Francisco Franco, ao ponto de ser considerada "o Hino dos Bêbados", um conceito que existe ainda em algumas partes da Espanha.

Letra

Em asturiano

Asturies, Patria querida,
Asturies de mios amores
¡Ai! ¡Quién tuviera n'Asturies,
en toes les ocasiones!

Tengo de subir al árbol
tengo de coyer la flor,
y dá-yla a la mio morena
que la ponga nel balcón.

Que la ponga nel balcón,
que la dexe de poner,
tengo de subir al árbol
y la flor tengo coyer.

Traduzida para português

Astúrias, Pátria querida,
Astúrias de meus amores;
Quem esteve em Astúrias,
em todas as ocasiões!

Tenho que subir na árvore,
Tenho que colher a flor,
e dá-la a minha morena
que a ponha no balcão.

Que a ponha no balcão,
que a deixe de por,
Tenho que subir na árvore,
e a flor hei de colher.