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BR-319: diferenças entre revisões

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A recuperação do trecho intermediário da BR-319, entre os quilômetros 250 e 655,7, foi submetida a um [[Estudo de Impacto Ambiental]] (EIA) executado pela [[Universidade Federal do Amazonas]] (UFAM), e finalizado no início de 2009. A avaliação positiva do EIA pelo [[IBAMA]] permitirá a emissão das licenças ambientais para o início das obras. No entanto, devido a diversas inconsistências no estudo, o processo de licenciamento encontra-se paralisado. Um estudo independente realizado pela ONG Conservação Estratégica (Fleck, 2009), lançado no início de 2009, argumenta que esse projeto é economicamente inviável, gerando prejuízos de cerca de 300 milhões de reais para a sociedade brasileira, e acarreterá perdas ambientais adicionais de cerca de 1,9 bilhões de reais, nos próximos 25 anos, associadas ao desmatamento induzido pela rodovia, caso não sejam implementadas medidas mitigatórias efetivas de contenção do desmatamento.
A recuperação do trecho intermediário da BR-319, entre os quilômetros 250 e 655,7, foi submetida a um [[Estudo de Impacto Ambiental]] (EIA) executado pela [[Universidade Federal do Amazonas]] (UFAM), e finalizado no início de 2009. A avaliação positiva do EIA pelo [[IBAMA]] permitirá a emissão das licenças ambientais para o início das obras. No entanto, devido a diversas inconsistências no estudo, o processo de licenciamento encontra-se paralisado. Um estudo independente realizado pela ONG Conservação Estratégica (Fleck, 2009), lançado no início de 2009, argumenta que esse projeto é economicamente inviável, gerando prejuízos de cerca de 300 milhões de reais para a sociedade brasileira, e acarreterá perdas ambientais adicionais de cerca de 1,9 bilhões de reais, nos próximos 25 anos, associadas ao desmatamento induzido pela rodovia, caso não sejam implementadas medidas mitigatórias efetivas de contenção do desmatamento.
Por outro lado, impossível pretender isolar parte da população brasileira, em especial, de Manaus, do restante do país, existindo outras formas de preservação da natureza.--[[Especial:Contribuições/187.36.82.233|187.36.82.233]] ([[Usuário(a) Discussão:187.36.82.233|discussão]]) 13h00min de 18 de julho de 2013 (UTC)


== Referências ==
== Referências ==

Revisão das 13h00min de 18 de julho de 2013

A BR-319 é uma rodovia federal diagonal brasileira, que liga as cidades de Manaus (AM) e Porto Velho (RO), na Região Norte do Brasil. Ao longo do seu percurso, a rodovia passa pelos estados brasileiros do Amazonas e de Rondônia. A BR-319 é a única ligação rodoviária disponível entre Manaus e o estado de Roraima, com todo o restante do Brasil. O trecho entre Manaus e a localidade de Havelândia (no limite de município entre Manicoré e Beruri) é concomitante com a BR-174.

Ela é o principal acesso a várias cidades do sul do Amazonas, tais como:

Sua extensão é de 880,4 km, dos quais 859,5 no Amazonas e 20,9 em Rondônia.

História

A BR-319 foi inaugurada em 1973 durante o regime militar brasileiro, dentro do contexto de colonização da Amazônia. Segundo algumas fontes, a obra foi feita as pressas, sem uma fundação de cascalho sob o asfalto. Alguns anos depois a rodovia se tornou intransponível na prática.

Por esse motivo, as margens da rodovia sofrem bem menos com grilagem e desmatamento do que outras partes da Amazônia, mas por outro lado o acesso a Manaus tem que ser feito por barco ou avião, não havendo serviço regular de ônibus entre Manaus e a maior parte do país. O percurso de barco entre Porto Velho e Manaus leva cerca de 4 dias.

Em 2005, o governo federal anunciou a recuperação da BR-319. As obras começaram em 21 de novembro de 2008, com duas frentes de trabalho partindo dos extremos da rodovia. Modelos desenvolvidos por cientistas demonstram que essas obras, caso não sejam acompanhadas de ações governamentais sem precedentes na Amazônia, levarão ao desmatamento e ocupação desordenada do entorno da rodovia: Desde o seu anúncio, criaram-se dois assentamentos às margens da estrada (Castanho e Tupanã Igapó-Açu).

A recuperação do trecho intermediário da BR-319, entre os quilômetros 250 e 655,7, foi submetida a um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) executado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e finalizado no início de 2009. A avaliação positiva do EIA pelo IBAMA permitirá a emissão das licenças ambientais para o início das obras. No entanto, devido a diversas inconsistências no estudo, o processo de licenciamento encontra-se paralisado. Um estudo independente realizado pela ONG Conservação Estratégica (Fleck, 2009), lançado no início de 2009, argumenta que esse projeto é economicamente inviável, gerando prejuízos de cerca de 300 milhões de reais para a sociedade brasileira, e acarreterá perdas ambientais adicionais de cerca de 1,9 bilhões de reais, nos próximos 25 anos, associadas ao desmatamento induzido pela rodovia, caso não sejam implementadas medidas mitigatórias efetivas de contenção do desmatamento. Por outro lado, impossível pretender isolar parte da população brasileira, em especial, de Manaus, do restante do país, existindo outras formas de preservação da natureza.--187.36.82.233 (discussão) 13h00min de 18 de julho de 2013 (UTC)

Referências

Fleck, L. C. (2009). Eficiência econômica, riscos e custos ambientais da reconstrução da rodovia BR-319. Série Técnica No. 17. Conservação Estratégica, Lagoa Santa, MG. ISBN: 978-85-99451-06-9. 88 p..

Ligações externas

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