Protestos contra o governo Dilma Rousseff: diferenças entre revisões
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O jornal britânico ''[[The Guardian]]'' chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a economia e com o escândalo de corrupção na Petrobras. O The Guardian também afirmou que os protestos reuniram pessoas "mais velhas, mais brancas e mais ricas" que |
O ''[[Financial Times]]'' destacou que os manifestantes "em verde e amarelo, com bandeiras e balões" evocaram uma atmosfera semelhante à dos protestos de junho de 2013.<ref></ref> O jornal britânico ''[[The Guardian]]'' chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a economia e com o escândalo de corrupção na Petrobras. O [[The Guardian]] também afirmou que os protestos reuniram pessoas "mais velhas, mais brancas e mais ricas" que os de 2013.<ref>{{citar web |url=http://www.theguardian.com/world/2015/mar/15/brazil-protesters-rouseff-impeachment-petrobas |título=Brazil: hundreds of thousands of protesters call for Rousseff impeachment |publicado=The Guardian |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> A agência britânica de notícias ''[[Reuters]]'' mostrou que o ''impeachment'' da presidente [[Dilma Rousseff]] estava entre as principais reivindicações dos manifestantes.<ref></ref> |
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<nowiki> </nowiki>A norte-americana ''[[Bloomberg]]'' noticiou que a insatisfação popular cresceu depois que o governo aumentou impostos e preços que estavam represados ao passo que o país passa por seu "maior escândalo de corrupção".<ref></ref> O ''[[Washington Post]]'' divulgou que houve massivos protestos pedindo o impeachment da presidente [[Dilma Rousseff]] estreitando suas opções para resolver as crise política e econômica, o que vai significar mais turbulência para o país nos próximos meses, embora sua saída da presidência pareça improvável.<ref name=":0">{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/03/16/imprensa-internacional-ve-protesto-mais-velho-mais-branco-e-mais-rico-de-que-os-de-2013.htm |título=Mídia internacional vê protesto "mais velho, mais branco e mais rico" do que os de 2013 |publicado=Uol |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> O ''[[Wall Street Journal]]'' afirmou que os protestos são reflexos dos escândalos de corrupção e da crise econômica enfrentada pelo governo.<ref></ref><span lang="pt"></span>O ''[[New York Times]]'' afirmou que a possibilidade de um impeachment parece distante e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. O jornalista Simon Romero, chefe do escritório do jornal na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], afirmou: "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora".<ref></ref>A revista norte-americana ''[[Forbes]]'' descreveu os protestos como um "festival do ódio".<ref name=":0">{{citar web |url=http://www.washingtonpost.com/world/the_americas/hundreds-of-thousands-march-to-ask-brazil-presidents-ouster/2015/03/15/206d9f66-cb74-11e4-8730-4f473416e759_story.html |título=Brazil leader facing turbulence, but ouster unlikely |publicado=Associated Press |data=16 de março de 2015 |acessodata=18 de março de 2015}}</ref> |
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O ''[[New York Times]]'' afirmou que a possibilidade de um impeachment parece distante e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. O jornalista Simon Romero, chefe do escritório do jornal na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], afirmou: "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora".<ref>{{citar web |url=http://www.nytimes.com/2015/03/16/world/anger-bubbles-up-against-brazilian-president.html?ref=world&_r=0 |título=In Nationwide Protests, Angry Brazilians Call for Ouster of President |publicado=New York Times |autor=Simon Romero |data=15 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> |
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A agência britânica de notícias ''[[Reuters]]'' mostrou que o ''impeachment'' <nowiki/>da presidente [[Dilma Rousseff]] estava entre as principais reivindicações dos manifestantes.<ref>{{citar web|URL = http://www.reuters.com/article/2015/03/16/pictures-report-idUSRTR4TIV5|título = Anti-Rousseff protests in Brazil|data = 16 de março de 2015|acessadoem = 18 de março de 2015|autor = Reuters/Nacho Doce|publicado = Reuters}}</ref> O jornal do [[Qatar]] ''[[Al Jazeera]]'' publicou que milhões protestaram contra a presidente, mostrando o quanto os brasileiros estão desiludidos com o governo e a política em geral, embora as chances da deposição da presidente sejam escassas.<ref>{{citar web|URL = http://www.aljazeera.com/blogs/americas/2015/03/squeezed-million-sao-paulo-protesters-150315202419671.html|título = Squeezed among the million Sao Paulo protesters|data = 15 de março|acessadoem = 18 de março|autor = Adam Raney|publicado = Al Jazeera}}</ref> O francês ''[[France 24]]'' afirmou que manifestantes marcharam em todo o Brasil para protestar contra uma economia em crise, aumento dos preços, corrupção e ainda para pedir o ''impeachment'' da presidente esquerdista.<ref>{{citar web|URL = http://www.france24.com/en/20150315-brazil-million-protest-president-rousseff/|título = Nearly a million Brazilians march to demand president’s ouster|data = 15 de março de 2015|acessadoem = 18 de março de 2015|autor = NEWS WIRES|publicado = France 24}}</ref><span lang="pt"></span> |
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O jornal argentino ''[[Clarín]]'' referiu-se aos protestos como "uma crise vizinha".<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/mundo/Brasil-masivas-marchas-Dilma-Rousseff-prepara-medidas-anticorrupcion_0_1321667980.html |título=Tras las marchas del domingo, Dilma promete medidas anticorrupción |publicado=Carín |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> O italiano ''[[La Repubblica]]'' destacou que haviam manifestantes pedindo uma intervenção militar para "pôr fim ao predomínio político do Partido dos Trabalhadores (PT)".<ref>{{citar web |url=http://video.repubblica.it/mondo/brasile-un-milione-in-piazza-contro-la-rousseff/194876/193872 |título=Brasile: un milione in piazza contro la Rousseff |publicado=La Repubblica |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> O espanhol ''[[El País]]'', em sua capa, enfatizou que "os protagonistas das marchas pertencem às classes médias mais educadas".<ref>{{citar web |url=http://www.dm.com.br/politica/2015/03/protestos-de-domingo-repercutem-na-midia-internacional.html |título=Protestos de domingo repercutem na mídia internacional |publicado=Diário da Manhã |autor=Ludmila Moreira |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> A revista alemã ''[[Der Spiegel]]'' afirmou que a situação "não está boa" para a presidente.<ref>{{citar web |url=http://www.spiegel.de/politik/ausland/brasilien-zehntausende-gegen-regierung-auf-der-strasse-a-1023658.html |título=Centenas de milhares de pessoas vão às ruas contra o governo |publicado=Der Spiegel |autor=mbö/dpa/AFP |data=16 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> |
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<nowiki/><span lang="pt"></span>O jornal argentino ''[[Clarín]]'' referiu-se aos protestos como "uma crise vizinha".<ref></ref> O italiano ''[[La Repubblica]]'' destacou que haviam manifestantes pedindo uma intervenção militar para "pôr fim ao predomínio político do Partido dos Trabalhadores (PT)".<ref></ref> O espanhol ''[[El País]]'', em sua capa, enfatizou que "os protagonistas das marchas pertencem às classes médias mais educadas".<ref></ref> A revista alemã ''[[Der Spiegel]]'' afirmou que a situação "não está boa" para a presidente.<ref></ref> O francês ''[[France 24]]'' afirmou que manifestantes marcharam em todo o Brasil para protestar contra uma economia em crise, aumento dos preços, corrupção e ainda para pedir o ''impeachment'' da presidente esquerdista.<ref></ref> |
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== Ver também == |
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Revisão das 06h31min de 19 de março de 2015
Protestos de 15 de março de 2015 no Brasil | |||||||||||
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![]() Manifestantes na Avenida Paulista, no Congresso Nacional e na Praia de Copacabana. | |||||||||||
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Participantes do protesto | |||||||||||
Governo Federal | Opositores de Dilma
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Líderes | |||||||||||
Dilma Rousseff | Movimento Brasil Livre
Revoltados Online
Vem pra Rua
Partidos simpatizantes: | ||||||||||
Manifestantes | |||||||||||
Disputado: 1 400 000 — 2 400 000 (estimativa das polícias)[16][17] 3 000 000 (est. dos organizadores)[17] | |||||||||||
Presos e feridos | |||||||||||
20 presos[18] 3 feridos[19][20] |
Os protestos de 15 de março de 2015 foram manifestações populares que ocorreram em diversas regiões do Brasil com os objetivos principais de protestar contra o Governo Dilma Rousseff e a corrupção.[21][22][23] Foi considerada a maior mobilização no país desde o início da Nova República.[24][25]
Antecedentes
Em 2015, a aprovação da presidente e o governo Dilma Rousseff caiu para baixas históricas. Uma pesquisa feita pelo Datafolha em fevereiro de 2015, revelou que a aprovação de Dilma caiu dezenove pontos percentuais, indo a 23% de ótimo ou bom e 44% de ruim ou péssimo.[26] Os resultados vêm em meio à combinação do escândalo de corrupção na Petrobras, da piora da economia brasileira, aumento do desemprego, alta da inflação e desvalorização do real.[18] Apesar de não haverem pesquisas abertas mais recentes, pesquisas internas do governo, divulgadas tanto pela oposição mais à direita como pela oposição mais à esquerda, indicaram, antes da data das manifestações, quedas ainda maiores, para 7% (Veja) ou 10% (Carta Capital) de aprovadores.[27][28]
Em março, o Supremo Tribunal Federal decidiu que seriam investigados cerca de cinquenta políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção alvo da Operação Lava Jato, a maioria pertencente a partidos aliados do governo.[10]
Os brasileiros das classes alta e média-alta, tradicionalmente opositores aos governos petistas, afirmam que Dilma não é capaz de gerir a economia, enquanto classes mais modestas e movimentos sociais, tradicionalmente bases de apoio do governo, sentem-se traídas desde que ela passou a anunciar medidas contrárias às defendidas durante a campanha de 2014, enxergando nelas retrocessos nas políticas sociais.[18][29]
Protestos
Movimentos
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o Movimento Brasil Livre (MBL) é o principal grupo convocador das manifestações.[30] O MBL é sediado na cidade de São Paulo e defende o impeachment da presidente.[31] Em manifesto publicado na internet, o MBL cita seus cinco objetivos: "imprensa livre e independente, liberdade econômica, separação de poderes, eleições livres e idôneas e fim de subsídios diretos e indiretos a ditaduras".[32] A revista Carta Capital afirma que o bilionário David Koch financia o MBL.[30] Os coordenadores nacionais do grupo negam que sejam financiados por grandes empresários e declararam que dependem de doações feitas pela internet.[31]
O Revoltados Online foi fundado em 2004 com o objetivo de "rastrear pedófilos".[33] O grupo tem como seu ícone o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e considera o impeachment da presidente Dilma e do vice, Michel Temer, sua principal bandeira.[34] O Revoltados Online financia-se vendendo um "kit pró-impeachment".[34]
O Vem pra Rua é considerado o mais moderado ideologicamente e não defende o impeachment ou uma intervenção militar.[35][36] O grupo foi fundado em setembro de 2014 e declarou apoio ao candidato Aécio Neves na eleição presidencial no Brasil em 2014.[14] Segundo o coordenador do movimento, Rogério Chequer, "a maioria dos brasileiros que está indo para as ruas não conhece as peculiaridades do processo, mas usa o impeachment como um pedido de “basta” para que o Governo pare de sangrar os recursos do país. Esse pedido de “basta” se identifica com o movimento, desde sua origem".[35]
Data escolhida
As manifestações foram marcadas para ocorrerem no trigésimo aniversário da redemocratização.[18] Em 15 de março de 1985, Tancredo Neves tomaria posse como o primeiro civil presidente do Brasil após a ditadura militar.[37] Porém, Tancredo adoeceu gravemente e seu vice, José Sarney, foi empossado.[37] Um mês depois, em 21 de abril, Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada e Sarney permaneceu na presidência até 15 de março de 1990.[38] Nesta mesma data, tomaram posse presidentes da República durante o regime militar, como Artur da Costa e Silva (1967), Ernesto Geisel (1974) e João Figueiredo (1979).[37]
Os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua afirmaram que a data dos protestos não foi escolhida por esse motivo.[37] Para Rosana Schwartz, socióloga e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, "a escolha do 15 de março não foi por esse motivo, tem uma série de questões que levaram a ele. No dia 13 de março ocorreram as manifestações pró-Dilma, teve de ser no dia 15 de março porque, se passasse muito tempo, acalmaria o furor".[37]
Disposição geográfica
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Ocorreram protestos em todos os estados brasileiros e em ao menos 160 cidades.[18][1] Os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro registraram as maiores adesões, enquanto outros estados, como os do Norte e Nordeste, tiveram menor índice de participação.[24] Também foram registrados protestos em Buenos Aires, Londres, Lisboa, Miami, Montreal e Nova York.[39][40][41] As estimativas totais de participantes variam. Enquanto as polícias militares estimam entre 1 400 000 e 2 400 000, os organizadores afirmam que estiveram presentes 3 000 000 de pessoas.[17][16]
Às 15h40, a Polícia Militar do Estado de São Paulo estimou que estavam presentes 1 000 000 de manifestantes na Avenida Paulista e ruas adjacentes.[42] O Datafolha, usando metodologia própria, calculou em 210 mil, mas ressaltou que foi a maior manifestação política na capital paulista desde as Diretas Já.[43] O instituto não considerou as pessoas presentes nas adjacências da Avenida Paulista.[44]
Cidades com o maior número de manifestantes Estimativas totais de participantes nos protestos de 15 de março de 2015[18][45][16] | |||||||||||
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![]() ![]() Manifestação na praia de
Copacabana, no Rio de Janeiro. | |||||||||||
Posição | Cidade | Estado | Manifestantes | ![]() Protestos na Avenida Paulista. ![]() Pessoas na cidade do
Rio de Janeiro. | |||||||
1 | São Paulo | São Paulo | 210 000 — 1 000 000[43] | ||||||||
2 | Vitória | Espírito Santo | 100 000 — 120 000[46] | ||||||||
3 | Porto Alegre | Rio Grande do Sul | |||||||||
4 | Curitiba | Paraná | |||||||||
5 | Goiânia | Goiás | |||||||||
6 | Caxias do Sul | Rio Grande do Sul | |||||||||
7 | Brasília | Distrito Federal | |||||||||
8 | Belém | Pará | |||||||||
9 | Campo Grande | Mato Grosso do Sul | |||||||||
10 | Rio de Janeiro | Rio de Janeiro |
Objetivos
O discurso dominante entre os manifestantes pedia o impeachment da presidente Dilma e responsabilizavam o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo escândalo de corrupção na Petrobrás.[55] Algumas manifestações defendiam uma intervenção militar, a despeito do fato de que, segundo a Constituição, "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".[1]
Comportamento
Muitos manifestantes vestiam roupas com as cores da Bandeira do Brasil e camisetas da seleção brasileira de futebol.[10] Em São Paulo, manifestantes tiraram selfies com policiais do Batalhão de Choque da polícia militar.[56]
Participação de caminhoneiros
Na cidade de São Paulo, um grupo de cerca de quarenta caminhoneiros também se juntou a manifestação. Segundo o Comando Nacional do Transporte, não houve endosso da ação. Eles seguiram para a Avenida Paulista e posteriormente desceram a Avenida Consolação, paralisando parcialmente o trânsito.[57]
Pesquisas
Em 17 de março, o Datafolha divulgou uma pesquisa feita durante as manifestações na Avenida Paulista. O instituto entrevistou 432 manifestantes.[58] Destes, 47% foram protestar contra a corrupção, 27% pelo impeachment de Dilma, 20% contra o Partido dos Trabalhadores e 14% contra os políticos.[58] A democracia foi amplamente defendida, sendo que 85% consideram que "a democracia é sempre melhor". Outros 10% acham que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura" e 3% são indiferentes.[58]
Segundo a mesma pesquisa, mais de 80% dos manifestantes votaram em Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014.[58] Quase 40% preferem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[58] Para 90%, Dilma "sabia da corrupção da Petrobras, mas deixou ocorrer", e 9% acreditam que "ela sabia da corrupção, mas nada poderia fazer".[58] Quanto à aprovação da presidente, 96% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo e 3% como regular.[58] Sobre a aprovação do Congresso Nacional, 77% consideram ruim ou péssimo, 19% avaliam como regular e 3% como ótimo ou bom.[58]
Em Porto Alegre, os institutos Índex e Amostra entrevistaram 1 176 manifestantes.[7] Na pesquisa do Índex, 60,1% responderam que o maior problema do país é a corrupção, 8,6% a administração pública, 6% a saúde e 5,7% a educação.[7] A maior decepção dos manifestantes, de acordo com o Índex, são com a classe política (56,8%), o PT (44%), a presidente Dilma (28,5%) e a base aliada (18,5%).[7] Na pesquisa do Amostra, os motivos principais que levaram os entrevistados a participar do protesto foram o combate à corrupção (43,8%) e o descontentamento com o governo (21%).[7] Quanto ao impeachment de Dilma, 66,3% declararam serem favoráveis e 29,8% contrários.[7] O perfil dos entrevistados, tanto na pesquisa do Índex quanto na do Amostra, indicaram que mais de 65% possuem renda superior a seis salários mínimos e mais de 68% dos entrevistados tem Ensino Superior completo.[7]
Entre os dias 16 e 17 de março, o Datafolha realizou uma pesquisa de popularidade da presidente Dilma, publicado pela Folha de S. Paulo, a qual indicou uma taxa de aprovação de 13%, o menor índice para um presidente da República em mais de vinte anos.[59] A pesquisa revelou que 62% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo.[59] A pesquisa mostrou ainda que 50% avaliam como ruim ou péssimo o desempenho de senadores e deputados no Congresso Nacional, enquanto 9% consideram ótimo ou bom.[60]
Resposta governamental
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Ministros_falam_sobre_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015_no_Brasil.jpg/220px-Ministros_falam_sobre_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015_no_Brasil.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1c/Dilma_Rousseff_comenta_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015.jpg/220px-Dilma_Rousseff_comenta_os_protestos_de_15_de_mar%C3%A7o_de_2015.jpg)
Em 11 de março, a página oficial de Dilma no Facebook publicou um texto defendendo o direito de manifestação. A presidente declarou que "Eu acredito que uma das maiores conquistas do nosso País foi a democracia. Assim sendo, não tenho o menor interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação neste País."[61]
Durante o dia 15 de março, a presidente Dilma se reuniu com vários ministros no Palácio do Planalto. No início da noite, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, concederam uma entrevista coletiva para avaliar as manifestações.[62] Os ministros, que representavam a presidente, declararam que o governo anunciará um pacote de medidas de combate à corrupção.[62][63] Rossetto também destacou a importância da democracia e reiterou que não deve haver "manifestações autoritárias e fascistas".[64] Durante a fala, foram registrados "panelaços" em algumas cidades.[65]
Em 16 de março, os ministros José Eduardo Cardozo e Eduardo Braga afirmaram que o governo vai "ouvir" as manifestações com "humildade". Cardozo afirmou que "foi muito feliz o ministro Eduardo Braga em dizer que ouvir exige um ato de humildade e um ato de respeito. E o governo respeita e quer ouvi-las".[66] Dilma reiterou o pronunciamento dos ministros ao afirmar que "o governo irá sempre dialogar com manifestações das ruas... O sentimento tem de ser de humildade e firmeza", durante evento que sancionou o novo código de processo civil.[67]
Durante entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto em 16 de março, a presidente Dilma declarou que "ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca". Ela também reiterou que o governo irá "dialogar" com as manifestações e que pretende enviar ao Congresso Nacional medidas de combate à corrupção.[68] Na noite do mesmo dia, Dilma se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente nacional do PT Rui Falcão para avaliar os protestos e definir as estratégias do governo.[69]
Em 17 de março, o ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o das Relações Institucionais, Pepe Vargas, apresentaram um pacote anti-corrupção a Renan Calheiros, presidente do Senado. As propostas do pacote serão encaminhadas pelo governo federal ao Congresso Nacional.[70]
Repercussão
Base aliada
Rui Falcão destacou que "todas as manifestações são legitimas, ajudam a consolidar e fortalecem a democracia do Brasil. Esses atos mostram que estamos vivendo em um País democrático. Neste sentido, o PT, como partido, não convoca atos, mas apoia. É legitimo que aqueles que discordam do governo e que têm críticas também saiam às ruas, assim como saem os que apoiam."[71] De saída do PT, a senadora Marta Suplicy (SP) criticou a presidente Dilma e defendeu o ato.[72]
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), sugeriu que a Central Intelligence Agency (CIA) tivesse coordenado as manifestações. No Facebook, em 14 de março, Sibá postou a seguinte mensagem: "Suspeita: Que a CIA esteja coordenando a Campanha pelo enfraquecimento dos governos da América do Sul 'não alinhados', tal como fizeram para instalar as Ditaduras Militar nos anos 60. A 'Orquestra é completa'!".[73][74]
Oposição
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, derrotado por Dilma na última eleição, disse que "impeachment não é golpe" e que "não torço para que isso ocorra [o impeachment]".[75][76] Aécio convocou a militância para protestar contra o governo, mas não foi às manifestações para evitar um "terceiro turno".[77][78] O líder do bloco da oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), afirmou que "a resposta do governo à maior mobilização popular de protesto da história da democracia brasileira é pífia, é insuficiente [...]".[79] O deputado federal Mendonça Filho, líder dos Democratas, postou no Twitter que "a manifestação aqui em São Paulo ecoa com muita força o grito de insatisfação com o Governo Dilma dado hoje no País inteiro [...]."[71]
O senador José Agripino (DEM-RN), através de um vídeo publicado no Facebook, declarou: "São 12h10 do domingo, dia 15. Estou na Esplanada dos Ministérios. Um movimento pacífico e ordeiro está acontecendo e os brasileiros estão vindo protestar contra a corrupção, protestar contra o governo, protestar em nome do Brasil, o Brasil que todos nós queremos."[71] O deputado Paulo Pereira da Silva destacou que "as manifestações de hoje só mostram que o Solidariedade tem razão. A Dilma não tem mais condições de dirigir o Brasil. É hora do impeachment."[71]
Outros políticos
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista no dia 18 de março ao programa Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan, afirmou que a presidente está perdendo as condições políticas de governar e os protestos são reflexos dessa fraqueza política, embora tenha declarado não ser a favor do impeachment de Dilma neste momento, ainda ressaltando a obrigação da classe política de respeitar as instituições democráticas.[80]
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, declarou, através do Twitter, que são "corretíssimas as observações do ministro Rossetto sobre o erro daqueles que pedem o retorno dos militares. Seria um imenso retrocesso para o Brasil. O ministro Cardozo insiste num erro deliberado e frequente: o de insinuar que as iniciativas do MPF e da PF são impulsionadas pelo Governo. Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a Chefe de Estado se dirigir à Nação. Ponto."[71]
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como "ilegalidade" e "golpismo" a discussão sobre o impeachment da presidente. Para ele, "ela [Dilma] saiu desse processo eleitoral e não teve a percepção de que não teve hegemonia política. Não teve hegemonia eleitoral. Teve vitória eleitoral. Começou o segundo mandato em crise política achando que a simples nomeação para cargos públicos seria suficiente. Sabia que tinha que fazer ajuste fiscal, começou a propor, mas sem discutir antes as medidas, não só com aqueles que compõem a sua base, mas com a sociedade como um todo".[81]
Mídia internacional
O Financial Times destacou que os manifestantes "em verde e amarelo, com bandeiras e balões" evocaram uma atmosfera semelhante à dos protestos de junho de 2013.Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado O jornal britânico The Guardian chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a economia e com o escândalo de corrupção na Petrobras. O The Guardian também afirmou que os protestos reuniram pessoas "mais velhas, mais brancas e mais ricas" que os de 2013.[82] A agência britânica de notícias Reuters mostrou que o impeachment da presidente Dilma Rousseff estava entre as principais reivindicações dos manifestantes.Erro de citação: Etiqueta <ref>
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A norte-americana Bloomberg noticiou que a insatisfação popular cresceu depois que o governo aumentou impostos e preços que estavam represados ao passo que o país passa por seu "maior escândalo de corrupção".Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado O Washington Post divulgou que houve massivos protestos pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff estreitando suas opções para resolver as crise política e econômica, o que vai significar mais turbulência para o país nos próximos meses, embora sua saída da presidência pareça improvável.[83] O Wall Street Journal afirmou que os protestos são reflexos dos escândalos de corrupção e da crise econômica enfrentada pelo governo.Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associadoO New York Times afirmou que a possibilidade de um impeachment parece distante e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. O jornalista Simon Romero, chefe do escritório do jornal na cidade do Rio de Janeiro, afirmou: "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora".Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associadoA revista norte-americana Forbes descreveu os protestos como um "festival do ódio".[83]
O jornal do Qatar Al Jazeera publicou que milhões protestaram contra a presidente, mostrando o quanto os brasileiros estão desiludidos com o governo e a política em geral, embora as chances da deposição da presidente sejam escassas.Erro de citação: Etiqueta <ref>
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O jornal argentino Clarín referiu-se aos protestos como "uma crise vizinha".Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado O italiano La Repubblica destacou que haviam manifestantes pedindo uma intervenção militar para "pôr fim ao predomínio político do Partido dos Trabalhadores (PT)".Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado O espanhol El País, em sua capa, enfatizou que "os protagonistas das marchas pertencem às classes médias mais educadas".Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado A revista alemã Der Spiegel afirmou que a situação "não está boa" para a presidente.Erro de citação: Etiqueta <ref>
inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado O francês France 24 afirmou que manifestantes marcharam em todo o Brasil para protestar contra uma economia em crise, aumento dos preços, corrupção e ainda para pedir o impeachment da presidente esquerdista.Erro de citação: Etiqueta <ref>
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Ver também
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