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Forte de São Pedro de Paço de Arcos: diferenças entre revisões

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== História ==
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Embora geralmente se considere ter sido erguido no início do [[século XIX]], no contexto da [[Guerra Peninsular]] por orientação das forças de ocupação britânicas, António Nunes refere que a sua traça é possivelmente de autoria [[Joannes Cieremans|Cosmander]], e que estaria concluído em [[1647]], no contexto, portanto, da [[Guerra da Restauração]]<ref>NUNES, António Lopes Pires. ''Dicionário de Arquitetura Militar''. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2005. 264p. il. ISBN 972-8801-94-7 p. 92.</ref> Além dessa fonte, existe uma gravura datada de [[1763]], de autor desconhecido, atualmente nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa, que representa os estragos provocados na cidade de Lisboa pelo [[sismo de 1755]]. Nela é visível toda a margem norte do [[rio Tejo]], do [[Beato (Lisboa)|Beato]] a [[Oeiras e São Julião da Barra|São Julião da Barra]], estando representado e designado o Forte de Paço de Arcos.<ref>DVD que acompanha a obra: TOSTÕES, Ana; ROSSA, Walter (coords). ''Lisboa 1758 - o plano da Baixa hoje''. Lisboa: CML, 2008.</ref>
Embora geralmente se considere ter sido erguido no início do [[século XIX]], no contexto da [[Guerra Peninsular]] por orientação das forças de ocupação britânicas, António Nunes refere que a sua traça é possivelmente de autoria [[Joannes Cieremans|Cosmander]], e que estaria concluído em [[1647]], no contexto, portanto, da [[Guerra da Restauração]]<ref>NUNES, António Lopes Pires. ''Dicionário de Arquitetura Militar''. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2005. 264p. il. ISBN 972-8801-94-7 p. 92.</ref> Além dessa fonte, existe uma gravura datada de [[1763]], de autor desconhecido, atualmente nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa, que representa os estragos provocados na cidade de Lisboa pelo [[sismo de 1755]]. Nela é visível toda a margem norte do [[Estuário do Tejo]], do [[Beato (Lisboa)|Beato]] a [[S. Julião da Barra|São Julião da Barra]], estando representado e designado o Forte de Paço de Arcos.<ref>DVD que acompanha a obra: TOSTÕES, Ana; ROSSA, Walter (coords). ''Lisboa 1758 - o plano da Baixa hoje''. Lisboa: CML, 2008.</ref>


Esta estrutura não sobreviveu até aos nossos dias, restando apenas alguns vestígios, pouco visíveis.
Esta estrutura não sobreviveu até aos nossos dias, restando apenas alguns vestígios, pouco visíveis.

Revisão das 11h29min de 6 de setembro de 2016

Forte de São Pedro de Paço de Arcos
Tipo forte
Geografia
País Portugal

O Forte de São Pedro de Paço de Arcos foi uma estrutura militar que se localizava onde hoje é o Centro Militar de Electronica em Paços de Arcos, Oeiras, Grande Lisboa, Portugal.

História

Embora geralmente se considere ter sido erguido no início do século XIX, no contexto da Guerra Peninsular por orientação das forças de ocupação britânicas, António Nunes refere que a sua traça é possivelmente de autoria Cosmander, e que estaria concluído em 1647, no contexto, portanto, da Guerra da Restauração[1] Além dessa fonte, existe uma gravura datada de 1763, de autor desconhecido, atualmente nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa, que representa os estragos provocados na cidade de Lisboa pelo sismo de 1755. Nela é visível toda a margem norte do Estuário do Tejo, do Beato a São Julião da Barra, estando representado e designado o Forte de Paço de Arcos.[2]

Esta estrutura não sobreviveu até aos nossos dias, restando apenas alguns vestígios, pouco visíveis.

Características

Constituiu-se em um forte de marinha, de pequenas dimensões, destinado a reforçar a linha de Oeiras, coadjuvando a defesa proporcionada pelo Forte de São Julião da Barra.

Referências

  1. NUNES, António Lopes Pires. Dicionário de Arquitetura Militar. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2005. 264p. il. ISBN 972-8801-94-7 p. 92.
  2. DVD que acompanha a obra: TOSTÕES, Ana; ROSSA, Walter (coords). Lisboa 1758 - o plano da Baixa hoje. Lisboa: CML, 2008.

  • CALLIXTO, Carlos Pereira. Fortificações Marítimas do Concelho de Oeiras. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras, 2002.

Ligações externas

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