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Seattle: diferenças entre revisões

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Revisão das 05h28min de 20 de janeiro de 2017

Seattle
Localidade dos Estados Unidos Estados Unidos

Panorama urbano da cidade de Seattle, com destaque para o Space Needle, em primeiro plano, e para o Monte Rainier, ao fundo.
Cognome(s): The Emerald City
(em inglês: "A Cidade Esmeralda")
Seattle está localizado em: Washington (estado)
Seattle
Localização de Seattle em Washington
Seattle está localizado em: Estados Unidos
Seattle
Localização de Seattle nos Estados Unidos
Dados gerais
Fundado em 1851
Incorporado em 2 de dezembro de 1869 (154 anos)
Prefeito Ed Murray (D)
Localização
47° 37' 35" N 122° 19' 59" O
Condado King
Estado  Washington
Tipo de localidade Cidade
Fuso horário -8/-7
Características geográficas
Área 369,46 km²
- terra 217,40 km²
- água 152,06 km²
- metrópole 21 202 km²
População (2010)[1] 608 660 hab. (2 799,68 hab/km²)
- metrópole 3 407 848
Altitude 0 a 158 m
Códigos
código FIPS 53-63000
Sítio web http://www.seattle.gov
Localização de Seattle no Condado de King.

Portal Portal dos Estados Unidos

Seattle (pronuncia-se localmente [siːˈætɫ̩] ou [siːˈæɾɫ̩]) é uma cidade portuária e sede do Condado de King, no estado norte-americano de Washington. É a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado de Washington, sendo a 23ª cidade mais populosa do país. Seattle é a maior cidade da região Noroeste Pacífico e a maior cidade da Costa Oeste ao norte de São Francisco, sendo uma das cidades que mais crescem nos Estados Unidos. A área metropolitana de Seattle, com cerca de 4 milhões de habitantes, é a 15ª maior área metropolitana nos Estados Unidos.[2] A cidade é um importante porto marítimo situado num estreito istmo entre o Puget Sound (um braço do Oceano Pacífico, conhecido também como estuário de Puget) e o lago Washington, a aproximadamente 183 km ao sul da fronteira Canadá-Estados Unidos.

A área de Seattle foi habitada por nativos americanos por, no mínimo, 4 mil anos antes do primeiro assentamento permanente de colonizadores.[3] O assentamento foi movido para o local atual e nomeado "Seattle", em 1853, em homenagem ao chefe Seattle. Seattle, por si, tem um histórico musical notável. Foi na cidade que surgiram artistas de jazz, como Ray Charles, Quincy Jones, Ernestine Anderson, entre outros. Seattle também é cidade natal do guitarrista Jimi Hendrix, e do estilo musical "grunge", que ficou famoso pelas bandas locais Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains. A cidade também é famosa pelos seus artistas de hip hop, como os rappers Sir Mix-A-Lot e Macklemore.

A logística foi a primeira grande indústria de Seattle, mas no final do século XIX, a cidade tornou-se um centro para o comércio e para a construção naval, assim como uma porta de entrada para o Alasca durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1910, Seattle tornou-se a 25ª maior cidade nos Estados Unidos.[4] Contudo, a Grande Depressão afetou bastante a economia da cidade. O crescimento da cidade retornou durante e após a Segunda Guerra Mundial, devido a Boeing, que tornou Seattle um centro para a fabricação de aeronaves. A cidade desenvolveu-se como um centro tecnológico na década de 1980. Novas empresas de internet, biotecnologia e softwares levaram a uma recuperação econômica, o que aumentou a população da cidade em quase 50 mil entre 1990 e 2000. Atualmente, Seattle tornou-se um centro para a indústria verde e um modelo de desenvolvimento sustentável.[5][6]

Em 2010, Seattle foi o sexto porto mais movimentado dos Estados Unidos, servindo como importante porta de entrada para o comércio com a Ásia.[7] Apesar de ser a principal cidade e a mais populosa do estado de Washington, Seattle não é a capital do estado (a capital é Olympia). A cidade é um grande centro financeiro, comercial, industrial e turístico e considerada uma cidade global. Seattle também é o oitavo maior porto dos Estados Unidos, sendo o nono maior porto na América do Norte.[8]

História

Fundação

A Batalha de Seattle, em 1856.

A área de Seattle foi habitada por nativos americanos por pelo menos quatro mil anos antes do primeiro assentamento permanente de homens brancos no local.[3] Arthur A. Denny e seu grupo de exploradores, posteriormente conhecidos como o "Denny Party", chegaram ao Alki Point em 13 de Novembro de 1851. O assentamento foi movido para seu local atual e foi nomeado "Seattle" em 1853, homenageando o chefe Seattle das tribos locais Duwamish e Suquamish. Quando os primeiros colonos europeus chegaram, a tribo Duwamish ocupava cerca de 17 aldeias próximas a baía de Elliott.[9][10][11]

O primeiro europeu a visitar a área de Seattle foi George Vancouver, em maio de 1792, durante a Expedição de Vancouver, para traçar o Noroeste Pacífico.[12]

Em 1851, um grupo liderado por Luther Collins chegou sobre a foz do rio Duwamish; eles reivindicaram a terra formalmente em 14 de setembro de 1851.[13]

Depois de um inverno rigoroso, a maioria do grupo de Arthur Denny mudou-se para a baía de Elliot e fundou a vila "Dewamps" ou "Duwamps", na área da atual Pioneer Square.[11] Charles Terry e John Low permaneceram no mesmo local, e estabeleceram um vilarejo inicialmente chamado de "Nova Iorque", mas que foi renomeado para "Nova Iorque Alki" em abril de 1853.[14] Nos anos que seguiram, Nova Iorque Alki e Duwamps competiram pelo domínio do local, mas com o tempo, Alki foi abandonada e seus moradores mudaram-se para Duwamps, para juntar-se ao resto dos colonos europeus.[15]

David Swinson "Doc" Maynard, um dos fundadores de Duwamps, foi um dos principais defensores da renomeação da vila para "Seattle", em homenagem ao Chefe Sealth das tribos Duwamish e Suquamish.[16][17][18] O nome "Seattle" aparece em documentos oficiais do Território de Washington em 23 de maio de 1853, quando os primeiros mapas cadastrais foram apresentados. Em 1855, foram estabelecidos os assentamentos nominais. Em 14 de janeiro de 1865, a Assembléia Legislativa do Território de Washington incorporou a cidade de Seattle, com um conselho de administração para gerir a cidade. O selo corporativo de Seattle carrega a data "1869",[19] quando uma nova petição foi apresentada para reincorporar a cidade com um novo sistema de governo.[11][20]

Século XX e era atual

A exploração vegetal foi a primeira grande atividade econômica de Seattle, mas no fim do século XIX a cidade se tornou um centro comercial e de construção naval, por conta da corrida do ouro para o Alasca. Em 1910, Seattle era das 25 maiores cidades no país.[21] Entretanto, a Grande Depressão prejudicou seriamente a economia da cidade. O crescimento retornou durante e depois da II Guerra Mundial, parcialmente devido a Boeing, que estabeleceu Seattle como um centro para a fabricação de aeronaves. A cidade desenvolveu-se como um centro de tecnologia na década de 1980. O surgimento de novas companhias de software, biotecnologia, e internet levou a um reavivamento econômico, que causou um acréscimo de 50 000 pessoas na população da cidade entre 1990 e 2000. Mais recentemente, Seattle tem se tornado um centro para a indústria "verde" e um modelo de desenvolvimento sustentável.

Seattle tem uma história musical notável. De 1918 a 1951, havia aproximadamente duas dúzias de clubes noturnos de jazz na Jackson Street no atual bairro de Chinatown/International District. O jazz desenvolveu as carreiras de Ray Charles, Quincy Jones, Ernestine Anderson e outros artistas. Seattle é também a cidade natal do guitarrista Jimi Hendrix e do estilo de rock conhecido como "grunge",[22] que ficou conhecido através de grupos locais como Melvins, Mudhoney, Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, e Pearl Jam. Nos anos mais recentes, Seattle tem sido conhecida pelo indie rock e indie dance.

Seattle foi palco de inúmeros importantes protestos antiglobalização em 1999, na ocasião de uma reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio). Diversos grupos, entre operários, anarquistas e ambientalistas conseguiram bloquear a reunião e iniciaram uma nova época de protestos globais que culminaram na realização do Fórum Social Mundial.

Em 2001 o terremoto de Nisqually de 6.8 graus na escala Richter causou graves danos em construções e monumentos históricos em várias cidades como a própria Seattle, Olympia, Portland, Vancouver e em outras cidades do Noroeste Pacífico. Os danos do terremoto foram orçados em dois bilhões de dólares.

Geografia

De acordo com o United States Census Bureau, a cidade tem uma área de 369,5 km², onde 217,4 km² estão cobertos por terra e 152,1 km² por água[1]. O relevo de Seattle é montanhoso, já que a cidade situa-se sobre sete colinas. Seattle está localizada a leste do Puget Sound (em português: estuário de Puget), e a oeste do Lago Washington. O principal porto da cidade está localizado na baía de Elliott, que por sua vez faz parte do estuário de Puget, fazendo de Seattle um porto oceânico. A cidade possui mais de 5 540 acres (cerca de 2 242 ha) de parques

Topografia

Seattle possui várias massas d'água em sua área, tais como a baía de Elliott, que faz parte do Puget Sound, o lago Washington, lago Union, entre outras.

Seattle está localizada entre o Puget Sound (um braço do oceano pacífico, localizado a oeste da cidade) e o lago Washington (localizado a leste). A baía de Elliott, onde está localizado o principal porto da cidade, é uma parte do Puget Sound, o que faz da cidade um porto oceânico. A oeste, além do Puget Sound, há a península de Kitsap e a península Olympic; a leste, além do lago Washington e dos subúrbios, há ainda o lago Sammamish e a cordilheira das Cascatas. As águas do lago Washington fluem para o Puget Sound através dos canais artificiais.

O mar, rios, lagos, florestas e campos que cercam Seattle já foram ricos o bastante para suportar uma das poucas sociedades de caçadores-coletores sedentários do mundo. A área ao redor da cidade é boa para a prática de esportes como iatismo, esqui, ciclismo e caminhadas durante todo o ano.[23][24]

Seattle possui um relevo montanhoso, embora não uniformemente.[25] Assim como Roma, a cidade está localizada sobre sete colinas.[26]

Por estar localizado no círculo de fogo do Pacífico, Seattle é uma das principais cidades ameaçadas por terremotos. Em 28 de fevereiro de 2001 o terremoto de Nisqually ocasionou em danos arquitetônicos significantes, principalmente na área em volta da Pioneer Square, causando um prejuízo de mais de dois bilhões de dólares. O terremoto não causou mortes.[27]

Localidades vizinhas

Clima

O clima de Seattle é geralmente classificado como oceânico, ou temperado marítimo, com invernos frios e úmidos e verões quentes e relativamente secos. Como a maior parte do Noroeste Pacífico, de acordo com a classificação climática de Köppen, a cidade possui invernos úmidos e levemente frios, e verões secos de zona subtropical (Csb), com verões frescos característicos do clima mediterrânico.[28] Outros sistemas de classificação climática, como o Trewartha, colocam Seattle na zona Oceânica (Do), assim como a maior parte da Europa Ocidental.[29]

Entre os meses de outubro a abril, Seattle permanece parcialmente ou completamente nublada durante quase toda a semana,[30] porém, tempestades são raras no local,[31] pois a cidade só registra trovões sete dias por ano, em média.[32]

O clima também pode ser descrito como "suave", moderado pelas águas do Puget Sound, lago Washington, e do Oceano Pacífico. Apesar de estar situada na sombra de chuva das Montanhas Olímpicas, Seattle é reconhecida por chover frequentemente.[33] Esse reconhecimento é resultado da frequência das precipitações no outono, inverno e primavera. Com 950 mm (37,4 in), a cidade recebe menos precipitações anualmente do que Nova Iorque (1 268 mm), Atlanta (1 262 mm), Boston (1 110 mm), Washington, D.C. (1 008 mm) e a maioria das cidades situadas na Costa Leste dos Estados Unidos e a oeste da cordilheira das Cascatas, devido às variações locais de microclima. A uma distância de 129 km (80,2 mi) a oeste, a floresta Hoh, no Parque Nacional Olympic, localizado no flanco ocidental das Montanhas Olímpicas, recebe uma precipitação média anual de 3 610 mm (140 in). A 96 km (59,7 mi) ao sul de Seattle, a capital estadual de Washington, Olympia, que está fora da sombra de chuva das Montanhas Olímpicas, recebe uma precipitação anual de 1 270 mm (50 in).[34] O subúrbio de Bremerton, cerca de 24 km (14,9 mi) a sudoeste de Seattle, recebe 1 390 mm (54,7 in) de precipitação anual.[34] Apesar disso, Seattle possui cerca de 150 dias de precipitação, mais do que Boston (120 dias), Nova Iorque (113), Washington, D.C. (111) ou Atlanta (107).[35]

A cidade permanece nublada por 226 dias durante todo o ano, sendo parcial.[30] Os registros climáticos oficiais da cidade estão localizados no Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma, que fica cerca de 19 km (11,8 mi) ao sul do centro da cidade de SeaTac. O aeroporto também registra os dias mais nublados e os dias menos nublados do ano.[30] Por este motivo, os registros climáticos oficiais podem não refletir com exatidão as condições do tempo e do clima da cidade em si.

Estatísticas mostram que Seattle está se tornando cada vez mais chuvosa.[36] A cidade recebe a maior quantidade de chuva do que qualquer outra localidade dos Estados Unidos com mais de 250 000 habitantes em novembro, mês mais chuvoso do ano na cidade, estando na lista das cinco cidades mais chuvosas do país em número de precipitações por dia, recebendo a menor quantidade de luz solar por ano dentre todas as grandes cidades dos estados continentais do país. Tempestades são raras,[31] pois a cidade só registra trovões em média sete dias por ano.[32] A temperatura mínima absoluta registrada em Seattle foi de −18 °C em 31 de janeiro de 1950,[37] e a máxima absoluta atingiu 39 °C em 29 de julho de 2009.[38]

Dados climatológicos para Seattle (Aeroporto)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 18 21 26 29 34 36 39 37 37 32 23 18 39
Temperatura máxima média (°C) 8,4 9,9 12,1 14,7 18,2 21,1 24,3 24,6 21,4 15,4 10,5 7,6 15,7
Temperatura média (°C) 5,6 6,3 8,1 10,2 13,3 16,1 18,7 18,9 16,3 11,5 7,4 4,8 11,4
Temperatura mínima média (°C) 2,7 2,7 4,1 5,7 8,5 11,1 13,1 13,3 11,2 7,7 4,4 2 7,2
Temperatura mínima recorde (°C) −18 −17 −12 −2 −2 3 6 7 2 −2 −14 −14 −18
Precipitação (mm) 141,5 88,9 94,5 68,8 49,3 39,9 17,8 22,4 38,1 88,4 166,9 135,9 952,4
Dias com chuva (≥ 0,1 in) 18,2 14,7 16,9 14,3 12 9,1 5 4,8 7,9 13,1 18,4 17,6 152
Dias com neve (≥ 0,1 in) 1,3 0,9 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0,3 1,6 4,6
Umidade relativa (%) 78 75,2 73,6 71,4 68,9 67,1 65,4 68,2 73,2 78,6 79,8 80,1 73,3
Horas de sol 69,8 108,8 178,4 207,3 253,7 268,4 312 281,4 221,7 142,6 72,7 52,9 2 169,7
Fonte: National Oceanic and Atmospheric Administration (normal climatológica de 1981-2010; extremos: 1948–presente; horas de sol e umidade relativa: 1961–1990).[39][40][41]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
1860188
18701 151512,2%
18803 533207,0%
189042 8371 112,5%
190080 67188,3%
1910237 194194,0%
1920315 31232,9%
1930365 58315,9%
1940368 3020,7%
1950467 59127,0%
1960557 08719,1%
1970530 831−4,7%
1980493 846−7,0%
1990516 2594,5%
2000563 3749,1%
2010608 6608,0%
Fonte: US Census[1][42]

Segundo o censo nacional de 2010,[1] a sua população é de 608 660 habitantes, e sua densidade populacional é de 2 799,7 hab/km². É a 23ª cidade mais populosa dos Estados Unidos. Tem cerca de 3,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana. A seguir a composição étnica de Seattle:

  • Brancos: 408 643 (70,2%);
  • Asiáticos: 70 281 (12,1%);
  • Negros: 46 408 (8%);
  • Hispânicos: 28 213 (4,8%);
  • Duas ou mais etnias: 19 750 (3,4%);
  • Americano (sem definir sua etnia específica): 4 197 (0,7%);
  • Outra etnia: 3 172 (0,5%);
  • Nativo americano: 1 825 (0,3%).

Economia

A economia de Seattle é conduzida por uma combinação entre empresas industriais antigas e empresas mais recentes, da "nova economia", como empresas de tecnologia e Internet, prestação de serviços, design e empresas de tecnologia limpa. O produto metropolitano bruto foi de 231 bilhões de dólares em 2010, fazendo da cidade a 12ª maior economia metropolitana nos Estados Unidos.[43][44] O porto de Seattle é uma grande porta de entrada para o comércio com a Ásia e de cruzeiros marítimos para o Alasca e é o oitavo maior porto dos Estados Unidos em termos de capacidade de contêineres.[45] Apesar de ter sido afetada pela Grande Recessão, Seattle manteve uma economia relativamente forte, e continua sendo o berço de companhias startups, especialmente em construções ecológicas e em tecnologias limpas: a cidade foi classificada como a "cidade mais inteligente" dos Estados Unidos, baseada nas suas políticas governamentais e economia sustentável.[46] Em fevereiro de 2010, a prefeitura comprometeu-se em tornar Seattle a primeira cidade da América do Norte com "clima neutro", com uma meta de chegar a zero emissões líquidas de gases que ocasionam o efeito estufa até 2030.[47]

Cultura

Apelidos

De 1869 até 1982, Seattle era conhecida como "Queen City" (em português: Cidade da Rainha).[48] A atual alcunha oficial atribuída à cidade de Seattle é "A Cidade Esmeralda", resultado de um concurso realizado em 1981;[49][50] o apelido é uma referência as exuberantes florestas verdes na área. Seattle também é referida como "Porta de entrada para o Alasca", por ser uma das cidades mais próximas ao Alasca, "Cidade da Chuva", ou "Cidade Chuvosa", por seu clima úmido e chuvoso, e "Cidade dos Jatos",[50] pela influência local da companhia Boeing. A área de Seattle também é chamada de "The 206" (em português: O 206), em referência ao seu código de telefonia.

Artes cênicas

Seattle tem sido um centro regional para as artes cênicas por muitos anos. A centenária Orquestra Sinfônica de Seattle está entre as orquestras mais gravadas[51] e se apresenta principalmente no Benaroya Hall.[52]

Transporte

O Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma (SEA), localizado em SeaTac é o principal do estado de Washington e sede (hub) da Alaska Airlines e da Horizon Air. O aeroporto serviu cerca de 33 milhões de pessoas em 2012.[53]

Cidades-irmãs

Seattle conta com as seguintes cidades-irmãs:[54]

Panorama de Seattle, com destaque para o Obelisco Espacial (Space Needle).
Panorama de Seattle, vista da baía de Elliott.

Referências

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  2. «Estimates of Population Change for Metropolitan Statistical Areas and Rankings: July 1, 2007 to July 1, 2008 (CBSA-EST2008-05)» (CSV) (em inglês). United States Census Bureau, Population Division. Consultado em 12 de julho de 2009. Cópia arquivada em 7 de junho de 2009 
  3. a b Doree Armstrong (4 de outubro de 2007). «Feel the beat of history in the park and concert hall at two family-friendly events» (em inglês). Seattle Post-Intelligencer. Consultado em 1 de novembro de 2007 
  4. «Population of the 100 Largest Urban Places: 1910». U.S. Bureau of the Census. Consultado em 16 de novembro de 2011 
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  7. «Where a Sustainable World is Headed» (em inglês). Port of Seattle. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  8. «Seaport Statistics» (em inglês). Port of Seattle. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  9. Greg Lange (15 de outubro de 2000). «Seattle and King County's First European Settlers» (em inglês). HistoryLink. Consultado em 25 de outubro de 2013 
  10. «The people and their land» (em inglês). Seattle Art Museum. 4 de julho de 2003. Consultado em 25 de outubro de 2013 
  11. a b c Walt Crowley (13 de março de 2013). «Native American tribes sign Point Elliott Treaty at Mukilteo on January 22, 1855» (em inglês). HistoryLink. Consultado em 14 de outubro de 2007 
  12. George Vancouver; John Vancouver (1801). A voyage of discovery to the North Pacific ocean, and round the world (em inglês). [S.l.]: J. Stockdale. ISBN 978-0-665-18642-4 
  13. Greg Lange (8 de março de 2003). «Luther Collins Party, first King County settlers, arrive at mouth of Duwamish River on September 14, 1851.» (em inglês). HistoryLink. Consultado em 25 de outubro de 2013 
  14. Warren, James R (2001). «Seattle at 150: Charles Terry's unlimited energy influenced a city». Seattle Post-Intelligencer (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2013 
  15. Greg Lange (28 de março de 2001). «Charles Terry homesteads site of Alki business district on May 1, 1852.» (em inglês). HistoryLink. Consultado em 14 de outubro de 2007 
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