Palácio Itamaraty: diferenças entre revisões

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"Palácio dos Arcos" foi o primeiro nome dado ao edifício, devido aos arcos da [[fachada]]. No entanto, a tradição do nome "Itamaraty", oriunda do nome da [[Palácio do Itamaraty (Rio de Janeiro)|antiga sede do ministério no Rio de Janeiro]], foi mais forte e o palácio seguiu chamando-se Palácio Itamaraty, apenas com a exclusão do "do" de "Palácio do Itamaraty". Em seu interior, há painéis de artistas como [[Athos Bulcão]], [[Rubem Valentim]], [[Sérgio Camargo]], [[Maria Martins (escultora)|Maria Martins]] e [[afresco]] de [[Alfredo Volpi]]. O [[paisagismo]] interno e externo é de [[Roberto Burle Marx]]. Em frente ao Palácio Itamaraty, sobre o [[espelho d'água]], encontra-se a escultura "Meteoro", desenhada por [[Bruno Giorgi]].
"Palácio dos Arcos" foi o primeiro nome dado ao edifício, devido aos arcos da [[fachada]]. No entanto, a tradição do nome "Itamaraty", oriunda do nome da [[Palácio do Itamaraty (Rio de Janeiro)|antiga sede do ministério no Rio de Janeiro]], foi mais forte e o palácio seguiu chamando-se Palácio Itamaraty, apenas com a exclusão do "do" de "Palácio do Itamaraty". Em seu interior, há painéis de artistas como [[Athos Bulcão]], [[Rubem Valentim]], [[Sérgio Camargo]], [[Maria Martins (escultora)|Maria Martins]] e [[afresco]] de [[Alfredo Volpi]]. O [[paisagismo]] interno e externo é de [[Roberto Burle Marx]]. Em frente ao Palácio Itamaraty, sobre o [[espelho d'água]], encontra-se a escultura "Meteoro", desenhada por [[Bruno Giorgi]].


A pedra fundamental do palácio foi lançada em [[12 de setembro]] de [[1960]], no entanto, devido às dificuldades técnicas para atender às inovações do projeto, este só foi oficialmente concluído e inaugurado, no Dia do Diplomata, em 20 de abril de [[1970]] pelo presidente [[Emílio Garrastazu Médici]] e pelo Ministro das Relações Exteriores, embaixador [[Mário Gibson Barbosa]].
A pedra fundamental do palácio foi lançada em [[12 de setembro]] de [[1960]], no entanto, devido às dificuldades técnicas para atender às inovações do projeto, este só foi oficialmente concluído e inaugurado, no Dia do Diplomata, em 20 de abril de [[1970]] pelo presidente [[Emílio Garrastazu Médici]] e pelo Ministro das Relações Exteriores, embaixador [[Mário Gibson Barbosa]].
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No [[protestos no Brasil em 2013#Protestos de 20 de junho|protesto de 20 de junho de 2013]], ocorrido em Brasília, em que se reivindicavam diversas mudanças ao Governo Federal, vidraças do prédio foram apedrejadas, algumas paredes pichadas e parte da fachada incendiada por um [[coquetel molotov]] jogado por manifestantes<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/06/manifestacao-em-brasilia-tem-3-presos-e-mais-de-120-feridos.html|título=Manifestações em Brasília tem 3 presos e mais de 120 feridos |acessodata=28 de junho de 2013 |data=21 de junho de 2013|publicado=G1}}</ref>.
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== Arquitetura ==
== Obra-prima de Oscar Niemeyer ==
A sede do [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministério das Relações Exteriores]] certamente exigia mais do que um espaço cerimonial, pois suas funções burocráticas deveriam ser efetivamente cumpridas, desta forma, [[Oscar Niemeyer|Niemeyer]] estava bem assessorado e o programa de necessidades corretamente desenvolvido. O arquiteto projetou uma edificação mais baixa e de planta quadrada para as funções protocolares (o Palácio), contraposto a um prédio mais elevado e delgado para as atividades corriqueiras (o Anexo I). Além disso, Niemeyer retoma o tema dos palácios de [[Brasília]], isto é, a caixa de vidro contida entre duas lajes de concreto com [[colunata]], no entanto, o caráter do edifício era distinto, e, para reforçá-lo, subverteu seus esquemas. O templo "díptero" (com colunatas em dois lados) cedeu lugar para o “períptero” (com colunas em toda a volta). A laje superior foi sobre-elevada e a inferior tocou no espelho d’água. As colunas emblemáticas ficaram reservadas para o [[Poder Executivo do Brasil|Executivo]] (o [[Palácio do Planalto]]) e [[Poder Judiciário do Brasil|Judiciário]] (o [[Supremo Tribunal Federal]]). A marca do Itamaraty passaria a ser o clássico e nobre arco pleno. Do ponto de vista técnico, são duas estruturas independentes, uma para a caixa de vidro e outra para as arcadas. Do ponto de vista estético, são incontáveis os recursos adotados – da correção óptica das arcadas ao desenho do piso<ref name=":2" />.
A sede do [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministério das Relações Exteriores]] certamente exigia mais do que um espaço cerimonial, pois suas funções burocráticas deveriam ser efetivamente cumpridas, desta forma, [[Oscar Niemeyer|Niemeyer]] estava bem assessorado e o programa de necessidades corretamente desenvolvido. O arquiteto projetou uma edificação mais baixa e de planta quadrada para as funções protocolares (o Palácio), contraposto a um prédio mais elevado e delgado para as atividades corriqueiras (o Anexo I). Além disso, Niemeyer retoma o tema dos palácios de [[Brasília]], isto é, a caixa de vidro contida entre duas lajes de concreto com [[colunata]], no entanto, o caráter do edifício era distinto, e, para reforçá-lo, subverteu seus esquemas. O templo "díptero" (com colunatas em dois lados) cedeu lugar para o “períptero” (com colunas em toda a volta). A laje superior foi sobre-elevada e a inferior tocou no espelho d’água. As colunas emblemáticas ficaram reservadas para o [[Poder Executivo do Brasil|Executivo]] (o [[Palácio do Planalto]]) e [[Poder Judiciário do Brasil|Judiciário]] (o [[Supremo Tribunal Federal]]). A marca do Itamaraty passaria a ser o clássico e nobre [[Arco de volta perfeita|arco pleno]]. Do ponto de vista técnico, são duas estruturas independentes, uma para a caixa de vidro e outra para as [[Arcada|arcadas]]. Do ponto de vista estético, são incontáveis os recursos adotados – da correção óptica das [[Arcada|arcadas]] ao desenho do piso<ref name=":2" />.

== Acervo ==
Durante o cinquentenário do Palácio Itamaraty (contando a partir de sua primeira recepção oficial e abertura ao público, em 1967), membros do Instituto de Artes da [[Universidade de Brasília]] (UnB) fizeram o levantamento detalhado do acervo de obras do Palácio. A equipe da UnB cadastrou 580 obras de arte no Itamaraty. Apenas de gravuras, há 450. Muitas formam coleções completas de autores nacionais. Pinturas, colagens e desenhos chegam a 92. Estão fora da contagem as peças de mobiliário. Mas só de cadeiras Bahia e Arcos, dois ícones do design brasileiro, há mais de 90. Ambos foram concebidos pelo então jovem arquiteto carioca Bernardo Figueiredo (1934-2012). Os especialistas também observaram as obras expostas em gabinetes de diplomatas e de assessores, pois lá havia obras compradas, em sua maioria, com dinheiro público, porém que nunca foram exibidas à população. Sendo a divulgação dessas obras uma das finalidades do projeto<ref name=":0" />.

Em outra frente de trabalho em função dos 50 anos, o [[Instituto Federal de Brasília]] (IFB) entregou ao Itamaraty peças do designer e arquiteto [[Sérgio Rodrigues]] (1927-2014) restauradas. Conhecido por usar madeiras nativas em suas criações, [[Sérgio Rodrigues|Rodrigues]] ajudou a mudar a linguagem dos móveis e tornou o design brasileiro conhecido mundialmente. E o [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministério das Relações Exteriores]] (MRE) concentra o maior número de obras dele<ref name=":0" />.

O acervo do palácio também integra elementos antigos e modernos, sendo sua decoração praticamente a mesma de sua inauguração oficial em 1970. Observando o mobiliário vê-se a presença de peças coloniais, [[Barroco|barrocas]], [[Neoclassicismo|neoclássicas]], do início da indústria moveleira brasileira a ícones da década de 80. Nos gabinetes do Itamaraty, o mobiliário de [[Sérgio Rodrigues]] e de Bernardo Figueiredo combinam com tapetes persas comprados em [[Beirute]] e [[Londres]]. Móveis, quadros e tapeçarias históricos, trazidos do [[Palácio do Itamaraty (Rio de Janeiro)|Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro]], completam a decoração. Há, ainda, os jardins do paisagista [[Roberto Burle Marx]] (1909-1994) nas áreas externas e internas, do térreo ao terraço do terceiro andar<ref name=":0" />.


==Anexo II ==
==Anexo II ==

Revisão das 23h33min de 30 de dezembro de 2017

 Nota: Se procura outros sentidos do termo, veja Ministério das Relações Exteriores (Brasil). Se procura informações sobre as relações exteriores brasileiras, veja Relações internacionais do Brasil.
Palácio Itamaraty
Palácio Itamaraty
Palácio Itamaraty, em Brasília.
Nomes alternativos Itamaraty, Palácio dos Arcos
Estilo dominante Moderno
Arquiteto Oscar Niemeyer
Engenheiro Joaquim Cardoso
Início da construção 1960
Fim da construção 1970
Inauguração 20 de abril de 1970 (54 anos)[1]
Proprietário atual Governo Federal
Website
Dimensões
Altura 13 m
Diâmetro 84 m x 84 m
Número de andares 3
Geografia
País Brasil
Coordenadas 15° 48' 04" S 47° 52' 01" O

O Palácio Itamaraty, também conhecido como Palácio dos Arcos, é a sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, situado em Brasília, capital do Brasil, além de ser considerada a obra-prima de Oscar Niemeyer[2]. Com o projeto de Niemeyer, cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardoso e o projeto executivo desenvolvido pelo arquiteto Milton Ramos, o palácio foi inaugurado oficialmente em 20 de abril de 1970 pelo presidente Emílio Garrastazu Médici[1][3], embora sua primeira recepção oficial tenha ocorrido em 14 de março de 1967 e tenha ficado aberto a visitação no dia seguinte[2][4]. Atualmente, três edifícios compõem o complexo do Ministério: o Palácio, o Anexo I e o Anexo II, este conhecido popularmente como "Bolo de Noiva". O palácio possui o maior hall sem colunas da América Latina, com área de 2 800 metros quadrados[4], sendo também considerado o prédio mais rico artisticamente e mais bem conservado da Esplanada dos Ministérios[2].

Palácio dos Arcos

Escultura "Meteoro", desenhada por Bruno Giorgi

"Palácio dos Arcos" foi o primeiro nome dado ao edifício, devido aos arcos da fachada. No entanto, a tradição do nome "Itamaraty", oriunda do nome da antiga sede do ministério no Rio de Janeiro, foi mais forte e o palácio seguiu chamando-se Palácio Itamaraty, apenas com a exclusão do "do" de "Palácio do Itamaraty". Em seu interior, há painéis de artistas como Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo interno e externo é de Roberto Burle Marx. Em frente ao Palácio Itamaraty, sobre o espelho d'água, encontra-se a escultura "Meteoro", desenhada por Bruno Giorgi.

A pedra fundamental do palácio foi lançada em 12 de setembro de 1960, no entanto, devido às dificuldades técnicas para atender às inovações do projeto, este só foi oficialmente concluído e inaugurado, no Dia do Diplomata, em 20 de abril de 1970 pelo presidente Emílio Garrastazu Médici e pelo Ministro das Relações Exteriores, embaixador Mário Gibson Barbosa.

O palácio é o local onde o chefe de Estado recepciona seus pares e demais autoridades estrangeiras, sendo, assim, um espaço cerimonial por excelência[5] e inclusive já recebeu visitas ilustres de personalidades como Pelé, na sua inauguração, em 1970[1] e de chefes de estado como a Rainha Elizabeth II do Reino Unido, em 1968, sendo sua recepção considerada uma das mais chiques da capital[6], também dos presidentes americanos Ronald Reagan, em 1982[7] e de Barack Obama, em 2011[8].

No protesto de 20 de junho de 2013, ocorrido em Brasília, em que se reivindicavam diversas mudanças ao Governo Federal, vidraças do prédio foram apedrejadas, algumas paredes pichadas e parte da fachada incendiada por um coquetel molotov jogado por manifestantes[9].

Arquitetura

A sede do Ministério das Relações Exteriores certamente exigia mais do que um espaço cerimonial, pois suas funções burocráticas deveriam ser efetivamente cumpridas, desta forma, Niemeyer estava bem assessorado e o programa de necessidades corretamente desenvolvido. O arquiteto projetou uma edificação mais baixa e de planta quadrada para as funções protocolares (o Palácio), contraposto a um prédio mais elevado e delgado para as atividades corriqueiras (o Anexo I). Além disso, Niemeyer retoma o tema dos palácios de Brasília, isto é, a caixa de vidro contida entre duas lajes de concreto com colunata, no entanto, o caráter do edifício era distinto, e, para reforçá-lo, subverteu seus esquemas. O templo "díptero" (com colunatas em dois lados) cedeu lugar para o “períptero” (com colunas em toda a volta). A laje superior foi sobre-elevada e a inferior tocou no espelho d’água. As colunas emblemáticas ficaram reservadas para o Executivo (o Palácio do Planalto) e Judiciário (o Supremo Tribunal Federal). A marca do Itamaraty passaria a ser o clássico e nobre arco pleno. Do ponto de vista técnico, são duas estruturas independentes, uma para a caixa de vidro e outra para as arcadas. Do ponto de vista estético, são incontáveis os recursos adotados – da correção óptica das arcadas ao desenho do piso[5].

Acervo

Durante o cinquentenário do Palácio Itamaraty (contando a partir de sua primeira recepção oficial e abertura ao público, em 1967), membros do Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB) fizeram o levantamento detalhado do acervo de obras do Palácio. A equipe da UnB cadastrou 580 obras de arte no Itamaraty. Apenas de gravuras, há 450. Muitas formam coleções completas de autores nacionais. Pinturas, colagens e desenhos chegam a 92. Estão fora da contagem as peças de mobiliário. Mas só de cadeiras Bahia e Arcos, dois ícones do design brasileiro, há mais de 90. Ambos foram concebidos pelo então jovem arquiteto carioca Bernardo Figueiredo (1934-2012). Os especialistas também observaram as obras expostas em gabinetes de diplomatas e de assessores, pois lá havia obras compradas, em sua maioria, com dinheiro público, porém que nunca foram exibidas à população. Sendo a divulgação dessas obras uma das finalidades do projeto[2].

Em outra frente de trabalho em função dos 50 anos, o Instituto Federal de Brasília (IFB) entregou ao Itamaraty peças do designer e arquiteto Sérgio Rodrigues (1927-2014) restauradas. Conhecido por usar madeiras nativas em suas criações, Rodrigues ajudou a mudar a linguagem dos móveis e tornou o design brasileiro conhecido mundialmente. E o Ministério das Relações Exteriores (MRE) concentra o maior número de obras dele[2].

O acervo do palácio também integra elementos antigos e modernos, sendo sua decoração praticamente a mesma de sua inauguração oficial em 1970. Observando o mobiliário vê-se a presença de peças coloniais, barrocas, neoclássicas, do início da indústria moveleira brasileira a ícones da década de 80. Nos gabinetes do Itamaraty, o mobiliário de Sérgio Rodrigues e de Bernardo Figueiredo combinam com tapetes persas comprados em Beirute e Londres. Móveis, quadros e tapeçarias históricos, trazidos do Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro, completam a decoração. Há, ainda, os jardins do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) nas áreas externas e internas, do térreo ao terraço do terceiro andar[2].

Anexo II

O "Anexo II", também projetado por Niemeyer entre 1974 e 75[5], por sua forma circular, também é conhecido como "Bolo de Noiva". Teve sua construção iniciada em 1979 e foi concluído em 1986.

Ver também

Referências

  1. a b c «Inauguração do Itamarati». Folha de S.Paulo. 21 de abril de 1970. Consultado em 28 de junho de 2013 
  2. a b c d e f Braziliense, Correio (12 de março de 2017). «Joia de Niemeyer, Palácio Itamaraty chega aos 50 anos». Correio Braziliense 
  3. «A poesia concreta de Joaquim Cardozo». VEJA. Consultado em 19 de janeiro de 2014  line feed character character in |titulo= at position 19 (ajuda)
  4. a b Braziliense, Correio (13 de março de 2017). «Saiba como é uma visita ao Palácio Itamaraty, que completa 50 anos». Correio Braziliense 
  5. a b c Instituto de Arquitetos do Brasil (2010). Guia de obras de Oscar Niemeyer. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara. pp. 50–55 
  6. Braziliense, Correio (14 de março de 2017). «Palácio Itamaraty, que hoje completa 50 anos, tem mobiliário restaurado». Correio Braziliense 
  7. «Reagan elogia a abertura e exalta amizade com o Brasil». Zero Hora. 2 de dezembro de 1982. Consultado em 28 de junho de 2013 
  8. «Após Almoço, Obama deixa Palácio do Itamaraty». Folha de S.Paulo. 19 de março de 2011. Consultado em 28 de junho de 2013 
  9. «Manifestações em Brasília tem 3 presos e mais de 120 feridos». G1. 21 de junho de 2013. Consultado em 28 de junho de 2013 

Ligações externas

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