João Bacelar
João Carlos Bacelar Filho | |
---|---|
Deputado federal pela Bahia | |
No cargo | |
Período | 1 de fevereiro de 2007 até a atualidade (5 mandatos consecutivos) |
Legislatura | 53.ª, 54.ª, 55.ª, 56.ª, 57.ª |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Carlos Paolilo Bacelar Filho |
Nascimento | 8 de outubro de 1972 (52 anos) Salvador, BA |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Pai: João Carlos Bacelar |
Partido | PL (2002-2006) PL (2006-presente) |
Profissão | empresário e engenheiro civil |
João Carlos Paolilo Bacelar Filho mais conhecido por João Bacelar (Salvador, 8 de outubro de 1972) é um empresário, engenheiro civil e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL). É ligado a setores da construção civil, do agronegócio e de combustíveis e lubrificantes.
Biografia
[editar | editar código-fonte]É filho do ex-deputado João Carlos Paolilo Bacelar, o Jonga Bacelar, morto em 2009 (então filiado ao PTN). Foi eleito deputado federal duas vezes, sendo pelo PL na legislatura anterior (2007-2011).[1] É integrante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Em 17 de abril de 2016, votou contra o impeachment de Dilma Rousseff.[2] Posteriormente, foi delatado por Joesley Batista de que teria recebido propina para distribuir para outros parlamentares votarem contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT).[3][4][5]
Em 14 de junho de 2016, votou contra a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB) no comitê de ética da Câmara dos Deputados.[6] Em 12 de setembro de 2016, João Carlos Bacelar Filho foi o único deputado federal da bancada da Bahia a votar a favor da manutenção do mandato de Eduardo Cunha.[7]
Em abril de 2017 votou a favor da reforma trabalhista de 2017.[8] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer (PMDB), ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF).[9]
No ano de 2022, durante as eleições estaduais na Bahia em 2022, Bacelar sobreviveu a uma queda de helicóptero.[10] A aeronave que contava com oito pessoas incluindo o candidato a Deputado federal Marcinho Oliveira (UNIÃO) caiu na cidade de Monte Santo, interior da Bahia, onde todos os passageiros sofreram apenas ferimentos leves.[11]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]João Bacelar foi acusado de assédio sexual por uma jovem de Santa Catarina que buscava convencer parlamentares a votarem a favor do impeachment de Dilma Rousseff.[12]
Histórico de filiações partidárias
[editar | editar código-fonte]Histórico de candidaturas, a partir de 2002:
- 2006: Deputado Federal (PL - BA) Receitas: R$ 384.481. Votos: 77.902. Eleito por média.
- 2010: Deputado Federal (PR - BA) Receitas: R$ 316.684. Votos: 75.327. Eleito.
Referências
- ↑ [1], Câmara dos Deputados, 09 de agosto de 2014
- ↑ «O voto de cada deputado no impeachment». VEJA. Abril
- ↑ «Joesley diz que 'comprou' cinco deputados para votarem contra impeachment de Dilma». Estadão. Consultado em 26 de outubro de 2017
- ↑ Gustavo Maia. «Dono da JBS pagou R$ 3,5 mi por 'compra' de deputados para barrar impeachment de Dilma». Uol
- ↑ «Presidente da JBS comprou voto de deputados a favor do impeachment de Dilma». O Dia. iG. 19 de maio de 2017. Consultado em 26 de outubro de 2017
- ↑ «Quem votou contra e a favor de Eduardo Cunha no Conselho de Ética». Época. Globo.com. 14 de junho de 2016. Consultado em 13 de setembro de 2016
- ↑ «Saiba como votou cada deputado na cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ)». EBC. 13 de setembro de 2016. Consultado em 13 de setembro de 2016
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Helicóptero com deputado federal cai na Bahia». G1. 6 de setembro de 2022. Consultado em 7 de setembro de 2022
- ↑ «Helicóptero cai com deputado João Bacelar (PL) e aliado no interior da Bahia». UOL. 6 de setembro de 2022. Consultado em 7 de setembro de 2022
- ↑ «Adolescente de Santa Catarina acusa deputado de assédio sexual pelo WhatsApp». Extra Online. Consultado em 29 de outubro de 2022