Saltar para o conteúdo

Pure Heroine

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de No Better)
Pure Heroine
Pure Heroine
Álbum de estúdio de Lorde
Lançamento 27 de setembro de 2013 (2013-09-27)
Gravação 2012—2013
Estúdio(s) Golden Age Studios
(Auckland, Nova Zelândia)
Gênero(s) Indie pop, dream pop, eletrônica, electropop
Duração 37:08
Idioma(s) Inglês
Formato(s) CD, LP, download digital, streaming
Gravadora(s) Universal, Lava, Republic
Produção Joel Little, Lorde
Cronologia de Lorde
The Love Club
(2013)
Melodrama
(2017)
Singles de Pure Heroine
  1. "Royals"
    Lançamento: 8 de março de 2013 (2013-03-08)
  2. "Tennis Court"
    Lançamento: 7 de junho de 2013 (2013-06-07)
  3. "Team"
    Lançamento: 13 de setembro de 2013 (2013-09-13)
  4. "Glory and Gore"
    Lançamento: 11 de março de 2014 (2014-03-11)

Pure Heroine é o álbum de estreia da cantora e compositora neozelandesa Lorde. O seu lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2013, através da editora discográfica Universal Music. O processo de elaboração do projeto foi iniciado em meados de 2012, dois anos após a artista ter assinado um contrato de desenvolvimento com Scott Maclachlan, representante da A&R. Foi nessa época em que Lorde realizou as suas primeiras composições com o auxílio do seu produtor, Joel Little, o que resultou na gravação de um extended play intitulado The Love Club, que foi utilizado para introduzir a cantora no cenário musical em 2013. Disponibilizado, inicialmente, de forma gratuita na plataforma SoundCloud, o registro contou com o single de estreia de Lorde, "Royals", e foi responsável por atrair a atenção dos meios de comunicação à intérprete. Depois de conseguir a aclamação dos críticos com o EP, ela continuou a fonografar o material.

Gravado no estúdio Golden Age Studios, na Nova Zelândia, sob a produção executiva e musical de Joel Little, o disco possui uma sonoridade inspirada pelos estilos dream pop e electropop, com fortes influência de música eletrônica e do pop independente, bem como do rock alternativo, e foi construído em torno de produção mínima, graves profundos e batidas programadas, enquanto a sua instrumentação é concretizada por sintetizadores, baixo e bateria. Liricamente, as faixas exploram temas comuns à juventude e fazem críticas à valorização do luxo e da beleza que as músicas contemporâneas exibem.

Pure Heroine recebeu revisões predominantemente positivas da mídia especializada, a qual prezou a habilidade vocal da artista e a mistura de diferentes estilos, bem como a sua produção, e consideraram-no um dos melhores lançamentos de 2013. Os resenhistas também elogiaram as composições feitas pela cantora, descrevendo-as como uma afronta à música produzida por artistas pops consagrados. Comercialmente, o disco também registrou uma recepção positiva, estreando na primeira posição das tabelas musicais da Nova Zelândia e da Austrália, onde se tornou um dos dez mais vendidos do ano, e qualificou-se entre os dez primeiros colocados na Argentina, na China, na Escócia, na Eslovênia, no Reino Unido, entre outras nações. Nos Estados Unidos, comercializou 129 mil cópias na sua primeira semana nas lojas e debutou no terceiro posto da Billboard 200; no Canadá, conseguiu alcançar a segunda colocação.

Para promover o álbum, quatro singles oficiais foram produzidos: "Royals", o primeiro deles, foi lançado em 8 de março, como o primeiro compacto de The Love Club, mas logo foi incluído no CD. Tornou-se um sucesso internacional de número um, atingindo o topo na Nova Zelândia e na Billboard Hot 100, dos Estados Unidos, bem como em vários outros países. Tornou-se um dos mais vendidos do ano na América do Norte e na Oceania, e rendeu a Lorde os seus primeiros Grammy Awards, inclusive o de "Canção do Ano"; "Tennis Court" foi distribuído como o segundo single na Nova Zelândia, Austrália e em partes do continente europeu; tornou-se o segundo número um alcançado pela artista na primeira nação e obteve um desempenho moderado em outros países; "Team" foi lançado como a segunda canção de trabalho nos Estados Unidos e no Canadá, e como a terceira pelo mundo, alcançando as dez melhores colocações de várias tabelas musicais; por fim, "Glory and Gore" foi liberado como o seu último single oficial, não alcançando o mesmo sucesso de seus antecessores. Como forma de divulgação do material, Lorde apresentou-se em programas televisivos e premiações e embarcou em sua primeira turnê, constituída de concertos feitos na Europa Continental e nas Américas.

Antecedentes e desenvolvimento

[editar | editar código-fonte]

O meu objetivo é fazer um trabalho coeso, que transmita a ideia de um álbum e seja algo em que terei orgulho. No momento, estou a trabalhar em um álbum e parece que, ultimamente, os discos que foram lançados não soam a um conjunto de canções coesas que se complementem e tenham significado como um grupo. Se conseguir fazer alguma coisa parecida, que sinta que é correta, verdadeira e boa, terei sido bem sucedida então.

— Lorde sobre o seu objetivo para Pure Heroine.[1]

A partir da idade de catorze anos, Lorde, nome artístico de Ella Yelich-O'Connor, trabalhou com a Universal para desenvolver o seu som e visão artística. Ela assinou um contrato discográfico em 2009, quando tinha doze anos, após o vídeo de uma performance em que participara em um show de talentos em sua escola chegou às mãos de Scott Maclachlan, um profissional de Artistas e Repertórios da Universal Records.[2] Maclachlan ficou impressionado com a habilidade vocal de Lorde e imediatamente fechou um acordo de desenvolvimento com a cantora.[3] Inicialmente colocada junta com uma sucessão de diferentes compositores na tentativa de desenvolver a sua própria música, a jovem não foi levada a sério devido à sua pouca idade; ela, então, decidiu que escreveria as suas próprias canções e, dois anos mais tarde, realizou as suas primeiras composições em sua guitarra.[1] Com o intuito de aprimorá-las, Scott apresentou a jovem ao escritor e produtor Joel Little, que escutara as suas ideias e a ajudava a desenvolvê-las, auxiliando-a na produção, arranjos e melodia das canções. Em um pequeno estúdio, eles realizaram as gravações e, posteriormente, apresentaram-nas a Scott. Os três, então, passaram a se reunir e discutir as melhorias que poderiam ser feitas.[3] Concluídas as gravações, Maclachlan decidiu lançar a intérprete na indústria musical. O extended play de estreia de Lorde, The Love Club (2013), foi disponibilizado gratuitamente em sua conta no SoundCloud e chegou a registrar mais de sessenta mil downloads feitos pelos seus admiradores antes de ser retirado e enviado às lojas digitais, como a Amazon.com e a iTunes Store.[4] Recebeu elogios de críticos de música que comparam o EP ao trabalho de Sky Ferreira, Florence + The Machine, Lana Del Rey e Grimes, e alcançou a segunda posição na Nova Zelândia e na Austrália, além da 23.ª na Billboard 200, nos Estados Unidos, onde vendeu mais de sessenta mil cópias.[5][6][7]

Após conseguir a aclamação da crítica e do público com The Love Club, Lorde começou a trabalhar em seu primeiro álbum de estúdio.[1] Assim como o extended play, Pure Heroine possui o trabalho do produtor Joel Little e foi gravado no estúdio Golden Age Studios, em Auckland, na Nova Zelândia.[8] A gravação do material foi concluída em menos de um ano e foi supervisionada por Lorde e Little, sendo descrita pela intérprete como um processo bastante curto; todas as edições finais do projeto foram realizadas pela própria. Desde o início, todo o material foi escrito pela artista e co-escrito por Joel Little.[9] Na etapa final do processo, Lorde e Scott selecionaram apenas dez canções para fazerem parte do alinhamento do CD, a fim de se evitar um "material de enchimento".[3] Durante a gravação do álbum, Lorde afirmou que não tinha algo concreto em mente e que escutara muitos artistas de hip hop e pop, como James Blake e Lana Del Rey, a fim de encontrar o seu estilo.[10] Mais tarde, ela mostrou ao seu namorado, James Lowe, o material que havia escrito; ele compartilhou a sua experiência em escrever canções com a cantora e a incentivou a escrever por conta própria a maior parte do disco.[11] Além de compositora, Lorde contribuiu como co-produtora do disco, ao lado de Joel Little.[1]

Lançamento e capa

[editar | editar código-fonte]

Em 12 de agosto de 2013, Lorde anunciou por meio de sua conta no Twitter que o seu primeiro álbum de estúdio seria intitulado de Pure Heroine. No mesmo dia, revelou o alinhamento das faixas da edição original do disco. Adicionalmente ao seu título e à lista de faixas, a cantora revelou a sua arte de capa. Com tema simplista, a obra exibe apenas o nome artístico de Ella Yelich-O'Connor e o título do disco sobre um fundo negro.[12] Numa entrevista com o site SPEX Companies, Lorde explicou por que escolhera tal trabalho para Pure Heroine, dizendo: "Eu fiz aquilo por alguns motivos (...) Um deles é porque eu acho que a música pop é povoada por pessoas que têm a necessidade de ver como as suas pernas são, ou seios, ou o rosto. Eu só acho chato porque eu acho que música não deveria ser sobre isso. Eu gosto de como a capa do álbum [Pure Heroine] parece ser clássica e poderia ter cinquenta anos, ou algo dessa era. E o que eu gosto é que isso não tem nada a ver com música, então você tem que escutar ele. Completamente, você não pode julgá-lo pela capa, porque não tem uma capa para você julgar. Acho legal o fato de as pessoas terem que escutá-lo para julgá-lo".[13]

Dias depois, em 16 de agosto, a cantora confirmou a data de seu lançamento na Austrália.[14] Em 24 de setembro seguinte, a fim de promover o material, ela o disponibilizou inteiramente para audição apenas nos Estados Unidos.[15] Além disso, a campanha publicitária contou com trechos das letras de suas canções sendo exibidos em ônibus e vitrines, além de serem enviados via fax aos meios de comunicação.[16] Pure Heroine também foi editado em uma versão especial, contendo seis faixas adicionais.[17] Ambas as edições foram lançadas em formato físico e digital em lojas internacionais e virtuais, como Amazon.com e iTunes Store. Na Nova Zelândia, a versão-padrão foi enviada às lojas em 27 de setembro, assim como na Austrália.[18][19] Nos Estados Unidos, foi lançada no dia 30 do mesmo mês e em 1.º de outubro no Canadá.[20][21] Já na Irlanda e no Reino Unido, foi disponibilizada apenas nos dias 25 e 28 de outubro, respectivamente.[22] A sua edição especial somente foi disponibilizada, contudo, em 13 de dezembro, através do iTunes na América do Norte, e, posteriormente, passou a ser distribuída em outros continentes.[23]

Em termos musicais, Pure Heroine é um álbum de estilos dream pop e electropop, bastante influenciado pela música eletrônica e pela música independente.[25][26] Construído em torno de produção mínima, graves profundos e batidas programadas, possui o trabalho de sintetizadores em sua composição e também aborda elementos de gêneros hip hop e rock alternativo.[26][27] Liricamente, o disco explora temas relacionados à juventude, como a ansiedade social, o anseio romântico, o descontentamento, o tédio, a insegurança, a inadequação e o medo, utilizando-se de uma visão madura e crítica, e desvalorizando o luxo e a beleza ostentados pelos artistas pops contemporâneos.[28][29][30]

Terceira faixa no disco, "Royals" é uma canção pop minimalista com letras sobre o luxo ostentado no modo de vida dos artistas pops.

Sétima faixa, "Glory and Gore" é uma canção chillwave com influências do hip hop e do electropop, e retrata o desprezo de Lorde para com a violência moderna.

Problemas para escutar estes arquivos? Veja a ajuda.

Para Scott Interrante, do PopMatters, Pure Heroine explora a adolescência na era digital, através de um ambiente sonoro fresco, sombrio e mal-humorado.[30] O álbum abre com "Tennis Court", uma faixa de andamento calmo e de estilos EDM, influenciada pelo pop independente e pelo hip hop, que fala sobre a fama recém-descoberta de Lorde e o quão pouco ela se importa com isso.[31][32] A ponte da canção foi descrita pelo The Huffington Post como perfeita, por se tratar da avaria causada pela indústria musical nos artistas pops.[33] O segundo número, "400 Lux", é uma canção pop minimalista e, de acordo com o Examiner, reflete a favelização no paraíso, sendo descrita pelo blog Idolator como a mais próxima a falar sobre o amor em Pure Heroine.[34][35] "Royals" também se trata de um pop minimalista, com influências do electropop e da música grime, e com uma batida acompanhada por estalos de dedo que se repete e ecoa.[36][29] Liricamente, a faixa menospreza as canções que ostentam artigos de luxo, pelos quais ela e seus amigos não têm interesse, e o estilo de vida de artistas pops contemporâneos.[37][38]

"Ribs" deriva de origens estilísticas de deep house e electropop, e reflete o seu medo de envelhecer, a descoberta de sua maturidade e os problemas provenientes dela.[39][40] A quita faixa, "Buzzcut Season", é acompanhada por acordes melancólicos de piano e pela percussão do xilofone.[41] Recusando a realidade, de acordo com os analistas, "Buzzcut Season" critica a ridícula vida moderna e o modo como ela é exposta pelos meios de comunicação, sendo boa ou ruim.[42][43] Em seguida, vem "Team", uma mescla do pop e do rock alternativos com o EDM e sua melodia é concretizada através de sintetizadores, baixo e bateria.[44][45] Tornando a terra natal da cantora assunto abordado, o seu lirismo, de acordo com a própria, presta um tributo ao seu círculo de amigos e ao seu país de nascimento.[46] Além disso, retrata o descontentamento de Lorde com a música pop moderna e reflete a diferença entre o que essas canções exibem aos ouvintes e a realidade em que estes vivem.[47] A sétima pista é "Glory and Gore", um híbrido de estilos chillwave e hip hop alternativo, que também contém influência do electropop.[48] Utilizando-se de metáforas em sua letra, "Glory and Gore" compara as lutas dos gladiadores à cultura das celebridades modernas para alcançar a fama.[40][49] Também mostra o desprezo da cantora em relação à obsessão da sociedade com a violência moderna.[50] O próximo número é a balada "Still Sane", que apresenta em sua melodia o minimalismo sonoro de "Ribs" e relata a sua ambição e o medo de como a fama afetá-la-á, enquanto ela garante estar ciente das mudanças que vem vivenciando.[51][42] "White Teeth Teens", a nona faixa, é uma canção de estilos doo wop e rock independente e alternativo minimalistas, com Nick Levine, da revista Time, comparando-a aos trabalhos de Santigold.[52] Liricamente, critica a sociedade e a forma com que determinados grupos se sentem superiores aos outros, reprovando o modo como aqueles são vistos e como eles realmente são.[50][40] Pure Heroine encerra-se com "A World Alone", a melodia mais longa do álbum. Substituindo as batidas eletrônicas por acordes de guitarra, Lorde mostra estar ciente de seu repentino sucesso e, mesmo tendo pessoas que a apoiam e aprovam o seu trabalho, no fim ela estará só.[53][54]

Crítica profissional

[editar | editar código-fonte]
Críticas profissionais
Pontuações agregadas
Fonte Avaliação
Metacritic 79/100[55]
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic 3 de 5 estrelas.[56]
Billboard (94/100)[50]
The A.V. Club (B +)[57]
PopMatters 7 de 10 estrelas.[25]
The Guardian 4 de 5 estrelas.[58]
The New Zealand Herald 4.5 de 5 estrelas.[59]
Drowned in Sound 8 de 10 estrelas.[60]
Rolling Stone 4 de 5 estrelas.[61]
Slant Magazine 4 de 5 estrelas.[54]
Clash Music 9 de 10 estrelas.[49]

Após seu lançamento, Pure Heroine recebeu comentários bastante positivos da crítica especializada, que elogiaram a sua produção e as habilidades de Lorde como letrista e vocalista. O portal Metacritic, com base em 28 resenhas, concedeu ao disco uma média de 79 pontos, em uma escala que vai até cem, indicando "análises geralmente positivas".[55] Jason Lipshutz, da revista Billboard, classificou o álbum com 94 pontos, descrevendo-o como "imaculado", e que, de acordo com ele, mesmo sendo lançado no mês de setembro de 2013, onde materiais inéditos dos mais diferentes músicos também eram divulgados, Lorde se destacava por ser a mais impressionante vocalmente e pelas letras provocadoras. Lipshutz comparou ainda o trabalho do produtor Joel Little na obra, nomeadamente no baixo, nos loops e nos ritmos, com as composições das bandas britânicas de música eletrônica Massive Attack e The XX. Além disso, ele caracterizou o álbum como "honesto e viciante", declarando que a era de Lorde estava apenas começando.[50]

Guilherme Tintel, do portal brasileiro It Pop, elogiou a produção homogênea de Pure Heroine e o comparou à estreia de Lorde, afirmando: "Talvez tenhamos sentido falta de algumas misturas menos óbvias, como aconteceu no The Love Club, mas isso não tornou a produção menos interessante, fazendo-o ser, inclusive, um dos discos de estreias mais legais que escutamos nesses últimos anos".[42] Jim Farber, do periódico norte-americano New York Daily News, comparou os timbres vocais de Lorde aos da britânica Adele e afirmou que o estilo formado pela neozelandesa foi inspirado por Lana Del Rey, mas que Lorde consegue fazer músicas melhores e com mais convicção; segundo Farber, como Del Rey, Lorde faz canções uniformemente lentas, pessimistas e encharcada de sintetizadores, mas que se beneficiam de texturas mais finas e sutis variações do trip hop dos anos 1990.[62]

Thomas Erlewine, da base de dados AllMusic, também comparou Lorde a Lana Del Rey. Sendo, contudo, mais negativo em sua revisão, Thomas proferiu: "Pure Heroine parece apontar para a verdade, mas a verdade é [que] Lorde é uma invenção pop tanto quanto Lana Del Rey e não é tão honesta sobre as suas intenções".[56] Numa análise mais positiva, Jon Dolan, da revista Rolling Stone, descreveu o disco como: "Surpreendentemente verdadeiro e completamente formado", e sentiu que ele: "Transmite um sentimento surpreendentemente real e envolvente, caracterizado por algumas faixas com ritmos aconchegantes de pós-hip hop, e letras tão arrebatadoras que podem parecer, simultaneamente, arrogantes e pensativas".[61] Jon Hadusek, do site Consequence of Sound, descreveu as letras da cantora como autoconscientes e cognitivas, e afirmou que Lorde é claramente uma compositora talentosa; sobre Pure Heroine, Jon escreveu: "É um álbum muito adulto, apesar de seus temas adolescentes, e se você dá a mínima para boas canções pops, então você deve escutá-lo".[26] A revista NME foi mais negativa em sua análise ao preferir que todas as faixas seguem o mesmo padrão lânguido através de ritmos idênticos e que a maioria das letras abordam o mesmo tema: Lorde está entediada.[63] Robert Copsey, do site Digital Spy, descreveu o álbum como: "Uma estreia surpreendentemente confiante", e afirmou que, com alguns ajustes, tem o potencial de fazer de Lorde a próxima estrela global.[41] No The Boston Globe, James Reed chamou Pure Heroine de inteligente e imediatamente insidioso.[64]

Reconhecimento

[editar | editar código-fonte]

Pure Heroine foi listado por diversos críticos musicais como um dos dez maiores lançamentos de 2013 em várias publicações de final de ano. A página on-line australiana FasterLouder colocou-o na primeira posição de sua lista e descreveu Lorde como: "A estrela pop menos provável",[65] enquanto que a Rolling Stone qualificou o álbum no número sete na lista dos cinquenta melhores de 2013, nomeando-o a melhor estreia do ano referido.[66][67]

Kevin McFarland, crítico do periódico The A.V. Club, colocou o disco no número nove em sua lista "Os 23 Melhores Álbuns de 2013", e declarou que, com Pure Heroine, Lorde projeta uma confiança prodigiosa para o futuro.[68] No blog Idolator, Sam Lansky classificou-o como o terceiro melhor lançamento do ano, descrevendo-o como: "Uma joia", que fica ainda melhor se escutado várias vezes,[69] ao passo que o jornal The Daily Telegraph colocou Pure Heroine na segunda posição de sua lista e Jesse Cataldo, da Slant Magazine, encerrou o top três do seu catálogo com o disco, o qual ele chamou de: "Conciso e repleto de canções pop surpreendentemente maduras".[70][71] Ele também se destacou na lista publicada por Jon Pareles, no jornal The New York Times, onde foi eleito o melhor disco de 2013, sendo elogiado por seus: "Brilhantes vocais e harmoniosos coros angelicais",[72] ao passo que Jason Lipshutz, da revista Billboard, nomeou-o como o quarto melhor disco do ano em questão e afirmou que: "Pure Heroine estende os limites da música pop graças à tendência de Lorde para refrões inteligentes e pegajosos em cima de batidas nebulosas", elogiando a produção de Joel Little e dando ênfase às faixas "Royals" e "Team".[73] Além dessas, o álbum também se destacou nas listas das revistas Evening Standard (2.ª posição), Slate (8.ª posição) The New Republic (9.ª posição) e Chash Music (10.ª posição), nos tabloides The Boston Globe (5.ª posição), Wall Street Journal (6.ª posição), The Austin Chronicle (10.ª posição), The Daily Beast (6.ª posição), na rádio WBEZ (5.ª posição) e no site Amazon.com (7.ª posição).[74]

Além das listagens de fim de ano feitas pelos críticos, Pure Heroine foi incluído em diversas premiações musicais ao redor do mundo. Em 2014, o álbum venceu os troféus de "Álbum do Ano" e "Album Pop" no New Zealand Music Awards e concorreu à categoria "Álbum Pop Favorito" no American Music Awards.[75][76] Além disso, também recebeu indicações às premiações Billboard Music Awards na categoria "Melhor Álbum de Rock", vindo a perder o prêmio para Night Visions, do grupo Imagine Dragons,[77] e ao prêmio "Melhor Álbum da Nova Zelândia do Ano" no Taite Music Prize, onde obteve êxito.[78]

A obra também concorreu a quatro categorias na 56.ª edição dos Grammy Awards: "Canção do Ano", "Melhor Performance Vocal Pop Feminina", "Gravação do Ano" e "Melhor Álbum Vocal Pop", tendo vencido as duas primeiras.[79] Deste feito, Lorde tornou-se a neozelandesa mais jovem a conquistar um troféu nos Grammy Awards e converteu-se no terceiro ato mais jovem a levar a estatueta.[80][81]

"Royals" foi lançado como single de estreia de Lorde em 8 de março de 2013. Incluso primeiramente em The Love Club (2013), a obra recebeu aclamação dos críticos musicais, que elogiaram a sua instrumentação e os vocais da cantora, considerando-o um dos maiores lançamentos de 2013.[82][83] Estreou no topo da tabela musical da Nova Zelândia, onde se manteve por três semanas consecutivas, e tornou-se a segunda canção mais vendida no país.[84][85] Internacionalmente, foi um sucesso de número um; nos Estados Unidos, conquistou a liderança da Billboard Hot 100 por nove semanas seguidas, convertendo Lorde na primeira neozelandesa a alcançar tal colocação e na mais jovem cantora a culminar na tabela desde Tiffany, em 1987.[86][87] Além disso, ficou na primeira posição da Alternative Songs por sete semanas consecutivas, tornando-se no trabalho de uma artista feminina solo a permanecer por mais tempo no topo e, ainda, fez de Lorde a primeira cantora em dezessete anos a liderar a tabela.[88] "Royals" foi a música mais vendida por uma cantora no país, com mais de 4.415 milhões de unidades comercializadas, e a quinta em uma classificação geral.[89] Até abril de 2014, havia distribuído mais de 5.4 milhões de réplicas nos Estados Unidos e mais de dez milhões pelo globo, tornando-se um dos singles com mais downloads pagos no mundo.[90][91] O vídeo musical acompanhante foi dirigido por Joel Kefali e retrata a vida de quatro rapazes em um dia comum, mostrando cenas deles realizando ações do cotidiano em câmera lenta.[92] Até agosto de 2014, a produção possuía mais de 315 milhões de visualizações na plataforma Vevo.[93]

Três meses após a sua estreia, "Tennis Court" foi liberado como o segundo single de Pure Heroine na Oceania e em partes do continente europeu. Foi recebido com análises positivas pelos profissionais especializados, os quais prezaram novamente as habilidades vocais de Lorde e o seu lirismo e melodia, descrevendo-o como um dos destaques do CD.[94][95] Conquistou o primeiro lugar da lista oficial das mais vendidas da Nova Zelândia, tornando-se o segundo número um alcançado por Lorde no país.[84] Em nível internacional, obteve um desempenho moderado, alcançando o top vinte na Ucrânia, na Austrália, entre outros, enquanto que na Billboard Hot 100 atingiu a 71.ª posição, figurando no nono lugar da lista voltada para melodias de estilo rock.[96][97][98] O vídeo musical correspondente também foi dirigido por Joel Kefali e mostra a cantora em um fundo preto, interpretando os versos "Yeah" da canção.[99] Até abril de 2014, a gravação havia sido assistida mais de 36 milhões de vezes.[100]

Em 13 de setembro, "Team" foi lançada como a terceira canção de trabalho do disco na Nova Zelândia e Austrália, e como a segunda no Norte da América e em alguns países da Europa Continental. Os analistas da imprensa musical apreciaram a obra por seu estilo, letra e pela entrega vocal de Lorde.[101] Comercialmente, desfrutou de um sucesso favorável; alcançou o terceiro lugar em território neozelandês e no Canadá, enumerando-se dentre as vinte mais compradas de países como a Suíça, a Alemanha, a Dinamarca e a Áustria.[102] Nos Estados Unidos, listou-se na sexta colocação da Billboard Hot 100 e vendeu mais de três milhões de downloads.[97][90] O teledisco musical de "Team" foi dirigido por Young Replicant e exibe ao espectador um mundo de adolescentes, onde Lorde é a rainha.[103][104] Nos dias 23 e 30 do mesmo mês, "Ribs" e "Buzzcut Season" foram lançados como singles promocionais de Pure Heroine; atingiram as 26.ª e 29.ª posições no periódico da Billboard destinado a canções de rock, respectivamente, e conseguiram entradas nas tabelas streamings da Austrália e do Reino Unido, enquanto o primeiro alcançou a 29.ª na Nova Zelândia.[96][84] Em dezembro, "No Better" foi lançado como single promocional da versão especial de Pure Heroine e, em 11 de março de 2014, "Glory and Gore" foi liberado como o último single da versão oficial do CD, ambos falhando em obter o destaque dos seus antecessores; este último, contudo, conseguiu a 16.ª posição na Nova Zelândia e a 17.ª no periódico genérico da Billboard destinado a melodias alternativas, enquanto que na Billboard Hot 100 atingiu a 68.ª colocação.[105][106][107][97]

Lorde a atuar ao vivo em Seattle, em 2013.

Lorde apresentou-se pela primeira vez em um grande concerto em 7 de setembro de 2013, no festival iHeartRadio; antes disso, a cantora havia apenas realizado performances para um público pequeno.[108] Na Austrália, a sua primeira grande apresentação ocorreu no Splendour In The Grass, para mais de dez mil pessoas, onde ela substituiu o cantor Frank Ocean, que havia cancelado o show em última hora.[109] Em 18 de setembro de 2013, a intérprete apresentou "Royals" no programa televisivo 3rd Degree, na Nova Zelândia, e, neste mesmo dia, realizou pela primeira vez uma entrevista com a imprensa, concedendo-a à jornalista Samantha Hayes.[110] Posteriormente, a cantora dirigiu-se à Inglaterra, para realizar uma performance da mesma canção no Later..., de Jools Holland, da rede BBC e, no mesmo dia, subiu ao palco da casa de shows Madame Jojo’s, em Londres.[111][38] Pouco depois, em 1.º de outubro, ela fez a sua primeira aparição em uma rede de televisão norte-americana, através do programa Late Night, de Jimmy Fallon, na rede NBC, onde interpretou a mesma canção e "White Teeth Teens", sendo elogiada pelos meios de comunicação por sua presença de palco impressionante para uma garota de dezesseis anos.[112] Antes disso, em 25 de setembro, ela havia se apresentado no teatro The Fonda, em Los Angeles; usando um longo vestido preto e com o palco pouco iluminado, Lorde abriu o show com "Bravado" e, em seguida, cantou "Biting Down", ambas do extended play The Love Club e inclusas apenas na versão especial de Pure Heroine. Da versão padrão do CD, "Glory and Gore" foi a primeira faixa interpretada, seguindo-se as demais faixas do disco, além de um cover de "Hold My Liquor", do rapper Kanye West. O espetáculo também foi elogiado pelos especialistas e pelo público.[113] Em 3 de outubro, a cantora realizou um concerto em uma casa de espetáculos no Brooklyn, onde utilizou a mesma setlist do show anterior e apresentou a sua própria vertente de "Swingin Party", da banda de rock alternativo The Replacements.[114]

Lorde a atuar ao vivo durante a sua turnê, no Texas, em 2014.

No dia 9 do mesmo mês, Lorde continuou divulgando "Royals" e Pure Heroine no The Ellen DeGeneres Show, da comediante Ellen DeGeneres,[115] dirigindo-se, um dia mais tarde, para o Canadá para apresentar aquela canção e "Buzzcut Season" na rádio Studio Q, de Jian Ghomeshi.[116] Continuou a divulgação no Late Show, de David Letterman, da rede CBS Television Studios, interpretando pela primeira vez o single "Team" em uma rede de televisão na América do Norte.[117] O concerto durou cerca de 25 minutos e foi transmitido on-line através da plataforma Vevo, com Lorde apresentado faixas como "Bravado", "Ribs", "Royals", entre outras de Pure Heroine.[118] Lorde apresentou "Royals" novamente durante a abertura do New Zealand Music Awards de 2013 e, no mês seguinte, interpretou "Team" durante o ARIA Awards.[119][120] Em dezembro, a cantora embarcou em sua primeira digressão. No anuncio das datas, foi definido que o seu primeiro concerto seria realizado no início de 2014, na Nova Zelândia, e o seu encerramento no primeiro semestre do ano, no Brasil.[121] A turnê contou com concertos realizados em países do continente europeu e das Américas, como na Argentina, no Texas e em Roma.[122] Ainda em dezembro, foi anunciada a sua etapa norte-americana. Ela se iniciou em 3 de março no Austin Music Hall, em Austin, e foi encerrada no dia 26 de mesmo mês, em Oakland, na Califórnia, e foram feitos, no total, dezesseis shows.[123]

A intérprete foi escalada para se apresentar na 56.ª edição dos Grammy Awards em 2014. Com um visual descrito como "obscuro", a artista usou uma camiseta sem mangas branca, calça preta, cabelo alisado e unhas pintadas de preto até a metade dos dedos, além do batom escuro.[124] Ela cantou novamente "Royals" durante a cerimônia, mas com algumas alterações em sua instrumentação. A apresentação, que contou com projeções de estátuas atrás da cantora, também foi elogiada pela mídia e por personalidades como Mac Miller e a modelo Chrissy Teigen.[125][126] Em 19 de fevereiro seguinte, a neozelandesa apresentou novamente a canção em uma versão remixada pela banda de música eletrônica Disclosure no BRIT Awards de 2014; em maio, apresentou-se no Billboard Music Awards, onde executou "Tennis Court" e, no mês seguinte, cantou um medley de "Tennis Court" e "Team" no MuchMusic Video Awards de 2014.[127][128][129] No mês anterior, contudo, Lorde foi umas das atrações do Coachella Festival, na Califórnia; a jovem abriu o concerto com "Glory and Gore", interpretando, ainda, faixas de The Love Club, como "Million Dollar Bills".[130] Para continuar divulgado o material nos Estados Unidos, uma segunda etapa da digressão foi iniciada em agosto, no festival Lolapalooza, em Chicago, encerrando-se em outubro, no Austin City Limits Music Festival.[131] Também em agosto, ela embarcou na etapa neozelandesa da turnê, que se iniciou em 27 de outubro e terminou em 1.º de novembro.[132]

Uma jovem garota vem do nada, cuidando de si mesma contra todos os Dr. Lukes e Mileys e RiRis do mundo enquanto mantém seu controle e integridade no processo. É uma história que não ouvimos desde... Adele, em 2011, quando ela lançou seu próprio álbum comercializado fora de uma determinada marca de virtuosismo e juventude (o ubíquo 21).

— Nick Messitte, da Forbes, comentando sobre o impacto causado por Pure Heroine no mercado musical pop.[133]

O lançamento de Pure Heroine e o seu sucesso comercial geraram um forte impacto no cenário musical atual. Elogiado por ser um material mainstream coeso e por desafiar a música pop contemporânea produzida por artistas como Miley Cyrus e Rihanna, o álbum fez de Lorde o centro das atenções dos críticos musicais e foi considerado por muitos como uma obra-prima pop.[49] Ainda foi elogiado por quebrar as barreiras necessárias para se alcançar o sucesso e por fazer Lorde provar que, para ser universalmente aceito, "não é preciso ser estúpido",[134][135] com Scott Interrante, do portal PopMatters, afirmando que o disco mostra uma visão crítica de Lorde em relação à cultura de massa e a artistas como Selena Gomez, Taylor Swift e Justin Bieber.[30] Adam Pyarali, do The Mood of Music, sentiu que o registro direciona a sua mensagem à geração criada pela Internet e que, nele, Lorde ataca sites como Perez Hilton e TMZ, por promoverem a obsessão dos jovens em converter celebridades em ídolos.[134] Para editores do portal R7: "Lorde se diferencia de muita coisa que faz sucesso hoje em dia. Mais que uma aposta, ela é uma certeza. Certeza de que existe espaço para todos os tipos de artistas num mercado tão competitivo. Certeza de que é possível encontrar música boa em qualquer lugar do planeta. Certeza de que idade não significa nada".[136]

Todd Van Luling, do The Huffington Post, levando em consideração o repentino sucesso obtido pela cantora, chamou-a de "A Próxima Nova Rainha da Música Pop",[137] enquanto que a equipe da Billboard proclamou-a como "Nova Rainha da Música Alternativa", chamando-a, ainda, de a nova artista mais procurada.[138] James Montgomery, da MTV, fez o seguinte comentário quando Lorde tornou-se a artista mais jovem a culminar na Billboard Hot 100: "Isso é apropriado, considerando os sentimentos anti-riqueza de seu hit 'Royals', a rara canção pop que se atreve a sobrescrever a insipidez do seu próprio gênero. Por isso, o seu sucesso é um pouco chocante: nem a faixa, nem a jovem de dezesseis anos que a canta parecem encaixar-se dentro dos limites do reluzente top dez, uma esfera rarefeita povoada por [nomes] como os de Katy Perry e Miley Cyrus".[139] Joe Zadeh, da revista Clash Music, ao comparar o disco aos trabalhos desenvolvidos por Cyrus e Rihanna, afirmou que a popularidade de Pure Heroine sugere que nem tudo está perdido; Joe ainda citou um trecho de uma matéria publicada pelo The Guardian sobre Cyrus, na qual Kitty Empire revelou sentir-se profundamente deprimida ao ver que cantoras pops sentem dificuldade em comercializar suas canções sem lamberem marretas, e chamou Lorde de "a nossa salvadora sem marreta".[49] No periódico português Público, Luísa Teixeira da Mota, comparando Lorde a Rihanna, Miley Cyrus e Britney Spears, proferiu: "A Lorde chegou e, sem se despir, está a destronar as rainhas do pop. É verdade. Por mais incrível que pareça, há quem não precise de tirar a roupa para chegar ao topo".[140] Jornalistas da revista Veja consideraram que: "2013 foi um ano em que intérpretes como Miley Cyrus, Lady Gaga e Katy Perry protagonizaram muito mais escândalos e estratégias nababescas de divulgação do que propriamente fizeram boa música. Por outro lado, 2013 foi o ano de 'Royals', uma canção pop de alto calibre com um pouco de batida de hip hop muito bem interpretada, e cuja letra faz uma crítica à sociedade do consumo. Mais impressionante, é saber que 'Royals' não saiu da pena de uma artista consagrada ou de algum poeta veterano; ela saiu de uma cantora de dezessete anos chamada Lorde".[141]

Em dezembro de 2013, a MTV elegeu Lorde como a "Mulher do Ano", afirmando que ela usou sua música para desafiar os seus companheiros a pensar sobre o que realmente importa, além de dinheiro, carros e roupas.[142] Comentando sobre a decisão, a equipe do canal disse: "Talvez, o mais impressionante é o caminho de Lorde para o sucesso e o estrelato em 2013. Saindo do nada, a jovem cantora e compositora pediu ajuda de apenas um produtor para o seu álbum, em meio a uma era da música pop na qual as grandes estrelas trabalham com uma vasta gama de colaboradores e escritores. Ela escreveu seu maciço hit 'Royals' em menos de uma hora e deu o passo ousado de lançar o seu primeiro EP gratuitamente através de plataformas como SoundCloud (...) Entretanto, Lorde continua a preservar uma aura de mistério, mantendo aparições públicas e atuações ao mínimo em meio ao estrelato. Não é nenhuma surpresa que a efusiva matéria de capa da Billboard proclamou-a como a nova artista mais procurada do ano".[142] Ela também foi listada entre os dez finalistas do catálogo "Artistas do Ano de 2013", da MTV News, e, no mesmo mês, foi eleita a jovem mais influente do mundo pela revista Time.[143][144] Em 2014, a revista norte-americana Forbes colocou Lorde no primeiro lugar de sua lista, na categoria musical, de jovens como menos de trinta anos que estão mudando o mundo e a chamou de: "A maior estrela da Nova Zelândia".[145] No mesmo ano, Dave Grohl, vocalista da banda Foo Fighters, em uma entrevista com a Rolling Stone, elogiou a cantora pelo modo como ela promove a sua música sem apelar ao que ele chamou de "pop de strippers", dizendo: "Quando a encontrei [Lorde], eu falei ‘Na primeira vez que ouvi sua música no rádio, estava com minhas filhas cantando junto e senti esperança de elas crescerem em um ambiente menos superficial",[146] enquanto que a equipe da revista Billboard colocou-a na primeira posição na sua lista dos jovens com menos de 21 anos mais bem-sucedidos de 2014.[147]

Alinhamento das faixas

[editar | editar código-fonte]

Este é o alinhamento oficial das faixas. Todas as canções foram escritas e compostas por Ella Yelich O'Connor e Joel Little, com a exceção de "Swingin Party", que foi escrita por Paul Westerberg.

Pure Heroine - edição padrão
N.º Título Duração
1. "Tennis Court"   3:18
2. "400 Lux"   3:54
3. "Royals"   3:10
4. "Ribs"   4:18
5. "Buzzcut Season"   4:06
6. "Team"   3:13
7. "Glory and Gore"   3:30
8. "Still Sane"   3:08
9. "White Teeth Teens"   3:36
10. "A World Alone"   4:54

Lista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de Pure Heroine, de acordo com o encarte do CD:[148]

Desempenho comercial

[editar | editar código-fonte]

Pure Heroine estreou-se no primeiro lugar da Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ), da Nova Zelândia, na edição publicada em 7 de outubro de 2013, com mais de quinze mil cópias vendidas, recebendo, então, o certificado de platina da empresa.[149] Ele permaneceu na colocação durante as duas semanas seguintes e, posteriormente, oscilou dentre os dez mais bem-vendidos durante dezessete edições, vindo a retornar à primeira posição na sua décima oitava semana de vendas. O disco permaneceu no topo da tabela por oito semanas não-consecutivas entre 2013 e 2014 e, até a data, foi premiado com cinco discos de platina pela organização, tendo sido o segundo mais vendido de 2013 no país e o sexto de 2014.[85][150] Sucesso semelhante experimentou em território australiano, onde também atingiu o primeiro lugar em sua semana de estreia — tornando-se o terceiro mais rapidamente vendido em sete dias — e foi condecorado com o galardão de ouro da Australian Recording Industry Association (ARIA) duas semanas após o seu lançamento.[151][152] Nas semanas subsequentes, Pure Heroine desempenhou-se dentre os dez mais vendidos da Austrália e chegou ao fim de 2013 com mais de cem mil unidades faturadas, tornando-se o nono CD mais comprado do ano.[153]

No Reino Unido, o material entrou na quarta posição da lista oficial dos mais vendidos, com dezoito mil réplicas vendias, enquanto que no Canadá debutou na vice-liderança da lista compilada pela Music Canada.[154] Nos Estados Unidos, ele transportou cerca de 129 mil exemplares em sua semana de lançamento, entrando na terceira colocação da Billboard 200.[155] Na sua segunda semana, desceu para a sexta colocação, vendendo 63 mil cópias — uma queda de 51% de suas vendas em relação à semana anterior.[156] Sete dias mais tarde, fixou-se no sétimo lugar, com 48 mil unidades, retornando ao top cinco na sua quarta semana na tabela, ao comercializar mais quarenta mil exemplares para o país.[157][158] De acordo com a Nielsen SoundScan, o CD havia vendido 413 mil exemplares até 3 de dezembro de 2013 e no dia 19 do mesmo mês totalizou 541 mil réplicas.[159][160] No dia 25, o álbum apresentou um aumento de 14% em suas distribuições e saltou da décima primeira colocação para a sétima, faturando outras 78 mil unidades.[161] Na primeira semana de 2014, vendeu 46 mil cópias e subiu à quinta posição, mantendo-se no posto nos sete dias precedentes, com mais 33 mil exportações.[162][163] Pure Heroine vendeu 797 mil cópias em quatro meses nos Estados Unidos e mais de 6.8 milhões de faixas digitais.[164]

Em fevereiro de 2014, após a apresentação de Lorde na 56.ª edição dos Grammy Awards, o disco apresentou um acréscimo de 86% em suas vendas ao longo das semanas antecedentes e retornou à sua posição pico na tabela, a terceira, com 68 mil réplicas transportadas.[165] No dia 19 do mesmo mês, o disco caiu para a oitava posição, mas, após vender mais de 39 mil cópias, curvou-se na sétima e, posteriormente, moveu-se para o número seis, com outras trinta mil cópias.[166][167] Simultaneamente, atingiu a marca de um milhão de unidades vendidas nos Estados Unidos, tornando-se o primeiro disco de um artista em estreia a atingir tal marca desde outubro de 2013. Além disso, converteu Lorde na primeira artista feminina a vender um milhão de unidades de seu primeiro álbum de estúdio desde abril de 2011, quando a britânica Adele alcançou a façanha com 19.[167] Até outubro de 2014, o disco havia vendido mais de 1.5 milhão de cópias em solo norte-americano, incluindo 641 mil nos primeiros seis meses do ano, tornando-se o quarto mais vendido nesse período.[168][169] Ele foi o oitavo mais comprado de 2014 no país, com 841 mil unidades, e registra mais de quatro milhões distribuídas em nível global.[170][171]

Histórico de lançamento

[editar | editar código-fonte]

Pure Heroine foi distribuído nos formatos de Compact Disc (CD) e download digital nos continentes europeu e americano entre os meses de setembro e outubro de 2013, através das gravadoras Universal Music e Republic Records. Foi lançado em uma versões padrão e uma especial, trazendo dez faixas na primeira e dezesseis na segunda, além de ter sido lançado em uma edição especial limitada no Japão, que contém as faixas "Swingin Party" e "Bravado", e um remix desta última.

País Data Formato Gravadora
 Austrália[19] 27 de setembro de 2013 CD, download digital Universal Music
 Brasil[206]
 Nova Zelândia[18]
 Estados Unidos[207] 30 de setembro de 2013 Republic Records
 Canadá[21] 1.º de outubro de 2013
 Alemanha[208] 25 de outubro de 2013 Universal Music
 Irlanda[209]
 Reino Unido[22] 28 de outubro de 2013
Espanha[210]
Portugal Portugal[211]
 Japão[212] 19 de fevereiro de 2014

Referências

  1. a b c d Caitlin White (21 de maio de 2014). «Taking Flight: 16-Year-Old Ella Yelich-O'Connor vs. Lorde, Popstar» (em inglês). Pigeons & Planes. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  2. Jonah Weiner/Ligia Fonseca (Janeiro de 2014). «O nascimento de Lorde» (em inglês). Rolling Stone Brasil. Wenner Publishing. Consultado em 7 de novembro de 2014 
  3. a b c Jan Blumentrath (21 de janeiro de 2014). «Interview with Scott Maclachlan, manager for Lorde» (em inglês). HitQuarters. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  4. James Ihaka (12 de março de 2013). «Kiwi songbird with Universal appeal» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 7 de novembro de 2014 
  5. All Media Network, LLC. (8 de março de 2013). «The Love Club EP - Lorde» (em inglês). AllMusic. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  6. Lars Brandle (15 de agosto de 2014). «Lorde's Debut Album 'Pure Heroine' To Arrive In September» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  7. Keith Caulfield (16 de agosto de 2014). «Chart Moves: Lorde's 'Love' Rises, Cody Simpson Surges, the Supremes Return to Billboard 200» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  8. Charlotte Ryan (2 de maio de 2013). «Lorde: Behind the success story» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  9. Kate Mossman (24 de novembro de 2013). «Lorde: 'People have treated me like a fascinating toy'» (em inglês). The Guardian. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  10. Trans-Asia Inc (15 de maio de 2013). «NZ Music Sensation, Lorde, Releases First Music Video For "Royals"» (em inglês). The Diplomat. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  11. Effie Mann (6 de janeiro de 2014). «Five life lessons from Tavi's interview with Lorde» (em inglês). Daily Life. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  12. Brenna Ehrlich (13 de agosto de 2013). «Lorde Stressing About 'Getting Old' At 16» (em inglês). MTV News. MTV Networks. Consultado em 6 de novembro de 2014 
  13. Thomas Vorreyer (1.º de novembro de 2013). «Lorde im Interview: 'Pop sollte sich nicht um Brüste oder Beine drehen'» (em inglês). SPEX Companies. Consultado em 6 de novembro de 2014. Arquivado do original em 7 de novembro de 2014 
  14. ABC News (Austrália) (16 de agosto de 2014). «Lorde announces Australian tour, reveals album details» (em inglês). American Broadcasting Company. Consultado em 6 de novembro de 2014 
  15. Michael Baggs (24 de setembro de 2013). «Lorde streams debut album Pure Heroine (for US listeners only)» (em inglês). Gigwise. Consultado em 6 de novembro de 2014 
  16. David Farrier (26 de setembro de 2013). «Lorde's lyrics leaked around NZ» (em inglês). 3 News (Nova Zelândia). Consultado em 6 de novembro de 2014. Arquivado do original em 7 de novembro de 2014 
  17. Apple Computer, Inc. «Lorde - Pure Heroine (Extended)» (em inglês). iTunes. Consultado em 13 de setembro de 2014 
  18. a b Zinc Media, Inc. «Nova Zelândia: Lorde - Pure Heroine» (em inglês). Discogs. Consultado em 27 de julho de 2014 
  19. a b Zinc Media, Inc. «Austrália: Lorde - Pure Heroine» (em inglês). Discogs. Consultado em 27 de julho de 2014 
  20. Lars Brandle (15 de agosto de 2013). «Lorde's Debut Album 'Pure Heroine' To Arrive In September» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 21 de Novembro de 2012 
  21. a b 7 Digital Media, Inc. «Canadá: Lorde - Pure Heroine» (em alemão). 7 Digital. Consultado em 5 de setembro de 2014. Arquivado do original em 29 de novembro de 2014 
  22. a b New Musical Express (16 de agosto de 2013). «Lorde announces debut album details, confirms one-off UK live date» (em inglês). NME News. Consultado em 6 de novembro de 2014 
  23. Apple Computer, Inc. «Canadá: Lorde - Pure Heroine (Extended)» (em inglês). iTunes. Consultado em 13 de setembro de 2014 
  24. Liza Darwin (27 de junho de 2013). «Meet Lorde: She's a Talented Teenage Badass» (em inglês). Noisey. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  25. a b Evan Sawdey (10 de outubro de 2013). «Music Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). PopMatters. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  26. a b c Jon Hadusek (30 de setembro de 2013). «Lorde: Pure Heroine» (em inglês). Consequence of Sound. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  27. Nick Messitte (4 de dezembro de 2013). «Pure Heroine - We Found Lorde In A Hopeless Place» (em inglês). Forbes. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  28. Jonah Weiner (28 de outubro de 2013). «Lorde: The Rise of Pop's Edgiest Teen» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  29. a b Juliana Zambelo (22 de dezembro de 2013). «Lorde e Sky Ferreira, as apostas do pop para 2014» (em inglês). Veja. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  30. a b c Scott Interrante (17 de outubro de 2013). «Gold Teeth, White Teeth, and Lorde's 'Pure Heroine'» (em inglês). PopMatters. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  31. Buzz Media (23 de setembro de 2013). «Stream Lorde's Full 'Royals'-Featuring Debut Album 'Pure Heroine'» (em inglês). Spin. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  32. Brenna Ehrlich (24 de abril de 2014). «Lorde's 'Tennis Court' Gets Some Serious Balls With Flume Remix» (em inglês). MTV. MTV Networks. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  33. AOL Inc. (30 de setembro de 2013). «10 Reasons Why Lorde's Pure Heroine Is a Lyrical Masterpiece» (em inglês). The Huffington Post. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  34. Lucas Villa (30 de setembro de 2013). «Album Review: Lorde rebels in all the right ways on 'Pure Heroine'» (em inglês). Examiner. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  35. Mike Wass (30 de setembro de 2013). «Album Review » Lorde's 'Pure Heroine'» (em inglês). Idolator. Consultado em 11 de novembro de 2014 
  36. Virra (5 de novembro de 2013). «Listen: Raekwon remixes Lorde's "Royals"» (em inglês). Consequence of Sound. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  37. Sam Lansky (29 de abril de 2013). «Pop Goes The World: Meet Little Nikki, Tove Lo, Suvi, Laurel & Lorde» (em inglês). Idolator. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  38. a b James Lachno (11 de setembro de 2013). «Lorde – New Music» (em inglês). The Independent. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  39. Kayleigh Watson (11 de outubro de 2013). «Album Review » Lorde: Pure Heroine» (em inglês). Renowned For Sound. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  40. a b c America Online (30 de setembro de 2013). «10 Reasons Why Lorde's Pure Heroine Is a Lyrical Masterpiece» (em inglês). The Huffington Post. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  41. a b Robert Copsey (23 de outubro de 2013). «Lorde: 'Pure Heroine' album review: 'A startlingly confident debut'» (em inglês). Digital Spy. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  42. a b c Guilherme Tintel (7 de outubro de 2013). «Review: Lorde é uma rainha sem súditos no Pure Heroine, seu disco de estreia!». It Pop. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  43. David Farrier (27 de setembro de 2013). «Track-by-track Review » Lorde: Pure Heroine» (em inglês). 3 News. Consultado em 13 de novembro de 2014. Arquivado do original em 14 de novembro de 2014 
  44. Edwin Ortiz (13 de setembro de 2013). «Listen: Lorde "Team"» (em inglês). Complex. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  45. Jenna Hally Rubenstein (13 de setembro de 2013). «Lorde Is Totally Anti-Fist Pumping In Her Latest Song, 'Team'» (em inglês). MTV. MTV Networks. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  46. Dan Reilly (13 de setembro de 2013). «Lorde Is Too Old for This Rebellion Crap on 'Team'» (em inglês). Spin. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  47. Jason Lipshutz (13 de setembro de 2013). «Lorde Unveils 'Team' Single: Listen To The 'Royals' Follow-Up» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  48. Mike Wass (30 de setembro de 2013). «Lorde's 'Pure Heroine': Album Review» (em inglês). Idolator. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  49. a b c d Joe Zadeh (11 de outubro de 2013). «Album Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). Clash Music. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  50. a b c d Jason Lipshutz (25 de setembro de 2013). «Lorde, 'Pure Heroine': Track-By-Track Review» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 14 de novembro de 2013 
  51. Kevin McFarland (8 de outubro de 2013). «Album Review » Lorde: Pure Heroine» (em inglês). The A.V. Club. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  52. Nick Levine (24 de outubro de 2013). «Album Review » Lorde: Pure Heroine» (em inglês). Time. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  53. Sammy Maine (24 de outubro de 2013). «Album Review » Lorde: Pure Heroine» (em inglês). Drowned in Sound. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  54. a b Kevin Liedel (29 de setembro de 2013). «Album Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  55. a b CBS Interactive (30 de setembro de 2013). «Critic Reviews: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). Metacritic. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  56. a b Thomas Erlewine (30 de setembro de 2013). «Album Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). AllMusic. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  57. Kevin McFarland (8 de outubro de 2013). «Album Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). The A.V. Club. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  58. Caroline Sullivan (24 de outubro de 2013). «Music Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). The Guardian. Guardian News & Media. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  59. Lydia Jenkin (28 de setembro de 2013). «Review: Godzone's perceptive, 21st century pop star» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  60. Sammy Maine (24 de outubro de 2013). «Music Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). Drowned in Sound. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  61. a b Jon Dolan (7 de outubro de 2013). «Lorde: Pure Heroine» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  62. Jim Farber (1.º de outubro de 2013). «Music Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). New York Daily News. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  63. New Musical Express (28 de outubro de 2013). «Album Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). NME. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  64. James Reed (1.º de outubro de 2013). «Alnum Review: Lorde » Pure Heroine» (em inglês). The Boston Globe. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  65. Sound Alliance (3 de dezembro de 2013). «FL's Top 50 Albums of 2013» (em inglês). FasterLouder. Consultado em 8 de novembro de 2014. Arquivado do original em 13 de novembro de 2014 
  66. Wenner Media, LLC (2 de dezembro de 2013). «50 Best Albums of 2013» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  67. Wenner Media, LLC (10 de dezembro de 2013). «20 Best Debuts of 2013» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  68. Kevin McFarland (5 de dezembro de 2013). «The 23 best albums of 2013» (em inglês). The A.V. Club. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  69. Sam Lansky (6 de dezembro de 2013). «2013′s Best Albums: Idolator Editors Pick Their Favorite 10» (em inglês). Idolator. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  70. Neil McCormick (23 de dezembro de 2013). «Pop's best and worst moments in 2013» (em inglês). The Daily Telegraph. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  71. Jesse Cataldo (12 de dezembro de 2013). «The 25 Best Albums of 2013» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  72. Jon Pareles (13 de dezembro de 2013). «And a Teenager Shall Lead Them: Lorde Rules a Year-End List» (em inglês). The New York Times. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  73. Jason Lipshutz (19 de dezembro de 2012). «15 Best Albums of 2013: Critics' Picks» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  74. Jason Dietz (4 de dezembro de 2013). «2013 Music Critic Top Ten Lists» (em inglês). Metacritic. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  75. Julia Hollingsworth (20 de novembro de 2014). «Lorde wins six Tuis at NZ Music Awards» (em inglês). Yahoo! Music (Nova Zelândia). Consultado em 21 de novembro de 2014 [ligação inativa]
  76. Billboard' Staff (23 de novembro de 2014). «AMAs 2014: And the Winners Are...» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 26 de novembro de 2014 
  77. Gerrick D. Kennedy (9 de abril de 2014). «Imagine Dragons, Lorde lead 2014 Billboard Music Award nominations» (em inglês). Los Angeles Times. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  78. Hussein Moses (17 de abril de 2014). «Lorde Wins Taite Music Prize For Pure Heroine» (em inglês). The Corner. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  79. Kory Grow (27 de janeiro de 2014). «Daft Punk, Macklemore, Lorde Win Big at 2014 Grammy Awards» (em inglês). Rolling Stone. Wenner Media, LLC. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  80. Fairfax Media (27 de janeiro de 2014). «Lorde takes home two Grammys» (em inglês). Stuff. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  81. Amanda Holpuch (27 de janeiro de 2014). «Daft Punk and Lorde win top honours at 2014 Grammy awards» (em inglês). The Guardian. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  82. Huw Woodward (1.º de outubro de 2013). «Single Review: Lorde – 'Royals'» (em inglês). Renowned For Sound. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  83. Billboard Staff (18 de dezembro de 2013). «20 Best Songs of 2013: Critics' Picks» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  84. a b c «The Official New Zealand Music Chart » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 30 de agosto de 2014 
  85. a b APN News & Media (25 de dezembro de 2013). «Lorde topped by Sol3 Mio in album charts» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  86. Trust, Gary (27 de novembro de 2013). «Lorde's 'Royals' Rules Hot 100 For Ninth Week» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  87. Robbie Daw (3 de outubro de 2013). «Lorde's "Royals" Crashes Into Miley Cyrus' "Wrecking Ball," Tops Hot 100» (em inglês). Idolator. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  88. Trust, Gary (16 de setembro de 2013). «Lorde Links Longest Alternative Songs Reign By A Woman With 'Royals'» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 19 de outubro de 2013 
  89. Paul Grein (2 de janeiro de 2014). «The Top 10 Albums and Songs of 2013» (em inglês). Yahoo! Music. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  90. a b Paul Grein (9 de abril de 2014). «Chart Watch: 'Happy' Peaked But It's Still Potent» (em inglês). Yahoo! Music. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  91. Matt Nippert (7 de novembro de 2014). «Birthday girl Lorde's earnings estimated at $11m-plus» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 21 de novembro de 2014 
  92. ONE News (25 de agosto de 2014). «Lorde wins best rock video at MTV VMAs» (em inglês). Television New Zealand. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  93. Michelle Duff (4 de agosto de 2014). «Katy Perry eats out of Kiwi director's hands» (em inglês). Stuff (Nova Zelândia). Consultado em 5 de novembro de 2014 
  94. Kyle Jaeger (1.º de outubro de 2013). «Lorde's 'Pure Heroine': What the Critics Are Saying» (em inglês). The Hollywood Reporter. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  95. Nick Levine (24 de outubro de 2013). «Album Reviw: Lorde – 'Pure Heroine'» (em inglês). Time Out. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  96. a b «ARIA Charts » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Australian Recording Industry Association. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  97. a b c Nielsen Business Media, Inc. «Billboard Hot 100 » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de setembro de 2014 
  98. Nielsen Business Media, Inc. «Rock Songs » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de setembro de 2014 
  99. Brittany Mann (1.º de agosto de 2014). «Kiwi directs Katy Perry This is How We Do video» (em inglês). Stuff (Nova Zelândia). Consultado em 5 de novembro de 2014 
  100. Gary Trust (28 de abril de 2014). «Chart Highlights: Lorde's 'Tennis Court' Nets Adult Pop Songs Debut» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  101. John Murphy (24 de outubro de 2013). «Album Reviw: Lorde – 'Pure Heroine'» (em inglês). MusicOMH. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  102. αCharts.us. «Lorde - Team - Music Charts» (em inglês). Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 2 de agosto de 2014 
  103. Brenna Ehrlich (4 de dezembro de 2013). «Lorde Doesn't Like 'Vanilla': Her 'Team' Director Explains» (em inglês). MTV News. MTV Networks. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  104. Kyle Anderson (3 de dezembro de 2013). «"Lorde rules a city of her own in 'Team' video: Watch it here» (em inglês). Entertainment Weekly. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  105. Kavad Medeiros (27 de fevereiro de 2014). «Lorde troca "Tennis Court" por "Glory and Gore" como novo single para as rádios alternativas». POPLine. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  106. «The Official New Zealand Music Chart » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 30 de agosto de 2014 
  107. Gary Trust (8 de outubro de 2014). «Lorde Leaps Onto Radio With 'Yellow Flicker Beat'» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  108. Scoop Media Limited (14 de agosto de 2013). «iHeartRadio and Lorde Combine for First Major Concert» (em inglês). Scoop (Nova Zelândia). Consultado em 12 de novembro de 2014 
  109. Iain Shedden (29 de julho de 2013). «Lorde's calling delivers her to splendour» (em inglês). The Australian. Consultado em 21 de novembro de 2014. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2015 
  110. Samantha Hayes (18 de setembro de 2013). «The story of Lorde» (em inglês). 3 News. Consultado em 12 de novembro de 2014. Arquivado do original em 13 de novembro de 2014 
  111. Andrew Trendell (18 de setembro de 2013). «Kanye West, Lorde perform on Later With Jools Holland» (em inglês). Gigwise. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  112. Carl Williott (2 de outubro de 2013). «Lorde Performs "Royals" On 'Late Night With Jimmy Fallon': Watch Her American TV Debut» (em inglês). Idolator. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  113. Mike Wass (25 de setembro de 2013). «Lorde Reigns Supreme At The Fonda Theater In Los Angeles: Live Review» (em inglês). Idolator. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  114. Foster Kamer (4 de outubro de 2013). «Live Review: Lorde Brings Brooklyn More Than a Chart-Topper» (em inglês). Complex. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  115. Bianca Gracie (9 de outubro de 2013). «Watch Lorde Perform "Royals" On 'Ellen'» (em inglês). Idolator. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  116. Studio Q (10 de outubro de 2013). «Why Lorde is weary of the 'anti-Miley' label» (em inglês). Canadian Broadcasting Corporation. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  117. Sam Lansky (13 de novembro de 2013). «Lorde Performs On 'Live With Letterman': Watch The Full Stream» (em inglês). Idolator. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  118. Natalie Kuchik (13 de novembro de 2013). «Lorde performs 'Team' live on the 'Late Show with David Letterman'» (em inglês). AXS TV. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  119. Mario Armando Lavandeira Jr. (22 de novembro de 2013). «Lorde Opens The NZ Music Awards With A New Twist On Royals! Watch Her Performance Here!» (em inglês). Perez Hilton (site). Consultado em 12 de novembro de 2014 
  120. Mike Wass (2 de dezembro de 2013). «orde Delivered A Dark And Gloomy Rendition Of "Team" At The ARIA Awards In Australia: Watch» (em inglês). Idolator. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  121. CoS Staff (16 de dezembro de 2013). «Lorde announces 2014 North American tour» (em inglês). Consequence of Sound. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  122. Daniel Van Boom (5 de junho de 2014). «Lorde mixes it up in monochrome as she jets into London on European tour» (em inglês). Daily Mail. Consultado em 21 de novembro de 2014 
  123. Brian Mansfield (16 de dezembro de 2013). «Lorde announces 2014 North American tour» (em inglês). USA Today. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  124. Chanel Parks e Dana Oliver (26 de janeiro de 2014). «Lorde's Grammys Black Fingertips Are A Terrifying Take On Nail Art» (em inglês). The Huffington Post. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  125. Devin Lazerine (26 de janeiro de 2014). «Lorde prforms 'Royals' at Grammys» (em inglês). Rap-Up. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  126. Ashley Lee (26 de janeiro de 2014). «Grammys: Lorde Performs Rhythmic 'Royals'» (em inglês). The Hollywood Reporter. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  127. Michael Hogan (19 de fevereiro de 2014). «Brit Awards 2014: as it happened» (em inglês). The Daily Telegraph. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  128. Chris Payne (18 de maio de 2014). «Lorde Aces 'Tennis Court' TV Debut at Billboard Music Awards» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  129. Andrew Trendell (16 de junho de 2014). «Lorde performs 'Team' + 'Tennis Court' at MuchMusic Awards» (em inglês). Gigwise. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  130. Reggie Ugwu (13 de abril de 2014). «Coachella 2014: Lorde Makes Desert Debut, Gets Royal Treatment» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  131. Chris Payne (2 de junho de 2014). «Lorde Announces North American Fall Tour Dates» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 12 de novembro de 2014 
  132. ONE News (20 de agosto de 2014). «Lorde announces first NZ tour» (em inglês). Television New Zealand. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  133. Nick Messitte (4 de dezembro de 2013). «Pure Heroine - We Found Lorde In A Hopeless Place» (em inglês). Forbes. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  134. a b Adam Pyarali (6 de outubro de 2013). «Why Lorde's 'Pure Heroine' Might Be The Album Of A Generation» (em inglês). The Mood of Music. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  135. James Montgomery (7 de agosto de 2013). «Lorde's Royal Decree: 'Pop Music Doesn't Have To Be Stupid'» (em inglês). MTV News. MTV Networks. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  136. R7.com (3 de outubro de 2013). «Conheça Lorde, a cantora de 16 anos que derrubou Miley Cyrus, Lady Gaga e Katy Perry» (em inglês). R7. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  137. Todd Van Luling (1.º de junho de 2013). «Who Is Lorde? 16 Reasons She Could Be The Next Queen Of Pop» (em inglês). The Huffington Post. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  138. Jason Lipshutz (6 de setembro de 2013). «The Billboard Cover Story - Lorde: "The New Queen of Alternative"» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 15 de novembro de 2014 
  139. James Montgomery (3 de outubro de 2013). «Lorde's 'Royals' May Be #1, But She's Still 'Just A Disgusting Person'» (em inglês). MTV News. MTV Networks. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  140. Luísa Teixeira da Mota (11 de outubro de 2013). «Oh, Lorde. Prazer em ouvir-te» (em inglês). Público. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  141. Editora Abril (13 de janeiro de 2014). «Pure Heroine: belíssima obra da neozelandesa Lorde» (em inglês). Veja. Consultado em 16 de novembro de 2014 
  142. a b MTV Networks (12 de outubro de 2013). «MTV's 2013 Man & Woman of the Year!» (em inglês). MTV. Consultado em 8 de novembro de 2014. Arquivado do original em 23 de outubro de 2014 
  143. Brenna Ehrlich (9 de dezembro de 2013). «Best Artists Of 2013» (em inglês). MTV News. MTV Networks. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  144. Time Out (12 de novembro de 2013). «The 16 Most Influential Teens of 2013 - Lorde» (em inglês). Time. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  145. Kurt Bayer (7 de janeiro de 2014). «Lorde is 'changing our world' says Forbes» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  146. Leonardo Torres (25 de abril de 2014). «Dave Grohl elogia Lorde e "Royals" em entrevista» (em inglês). POPLine. Consultado em 8 de novembro de 2014 
  147. Nielsen Business Media, Inc (24 de setembro de 2014). «21 Under 21 (2014): Music's Hottest Young Stars» (em inglês). Billboard. Prometheus Global Media. Consultado em 15 de novembro de 2014 
  148. Créditos do álbum Pure Heroine (2013) por Lorde. Universal.
  149. a b «The Official New Zealand Music Chart » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 30 de agosto de 2014 
  150. APN News & Media (18 de dezembro de 2014). «Top of the pops: NZ's top selling tunes of 2014» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 3 de janeiro de 2015 
  151. Gavin Ryan (5 de outubro de 2013). «ARIA Albums: Lorde Tops Six Top Debuts» (em inglês). Noise11. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  152. Gavin Ryan (12 de outubro de 2013). «ARIA Albums: Miley Cyrus Takes On Lorde And Wins» (em inglês). Noise11. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  153. News Limited (18 de janeiro de 2014). «ARIA album charts: Pink and Katy Perry score highest sellers in Australia in 2013» (em inglês). News.com (Austrália). Consultado em 27 de setembro de 2014 
  154. Alan Jones (4 de novembro de 2013). «Official Charts Analysis: Arcade Fire LP sells 45,000 copies to hit No.1» (em inglês). Music Week. Official Charts Company. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  155. Keith Caulfield (9 de outubro de 2013). «Justin Timberlake Scores His Second No. 1 Album Of 2013» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  156. Keith Caulfield (16 de outubro de 2013). «Miley Cyrus' 'Bangerz' Debuts At No. 1 On Billboard 200» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  157. Ben Sisario (23 de outubro de 2013). «Lorde and Eminem Battle at the Top of the Singles Chart» (em inglês). The New York Times. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  158. Paul Grein (30 de outubro de 2013). «Katy Perry Knocks Miley Cyrus Down a Couple Pegs» (em inglês). Yahoo! Music. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  159. Jason Lipshutz (3 de dezembro de 2013). «Lorde's 'Team' Video: 'Royals' Follow-Up Features Motorcycle Jousting» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  160. Adam Graham (19 de dezembro de 2013). «SoundScanner: Beyonce Turns The Lights Out On The Competition (XO!), Setting Sales Records On The Way» (em inglês). VH1. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  161. Staff Writer (3 de janeiro de 2013). «Lorde Enjoys 172% US Sales Jump Post-Christmas» (em inglês). The Music (Austrália). Consultado em 27 de setembro de 2014 
  162. Devin Lazerine (8 de janeiro de 2014). «Beyoncé Ousted From No. 1 Spot by 'Frozen' Soundtrack» (em inglês). Rap-Up. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  163. Keith Caulfield (15 de janeiro de 2014). «'Frozen' Chills For Second Week At No. 1 On Billboard 200» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  164. Ed Christman (23 de janeiro de 2014). «Macklemore, Daft Punk, Lorde, Jay Z & Beyonce: Retailers Predict This Year's Grammys Bump» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  165. Keith Caulfield (5 de fevereiro de 2014). «Grammy Awards Rock Charts, Daft Punk Returns to Top 10 on Billboard 200» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  166. Keith Caulfield (19 de fevereiro de 2014). «Eric Church Scores Second No. 1 Album With 'The Outsiders'» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  167. a b Keith Caulfield (28 de fevereiro de 2014). «Lorde's 'Pure Heroine' Hits 1 Million in Sales» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  168. Keith Caulfield (2 de julho de 2014). «'Frozen,' Pharrell Williams Lead Mid-Year SoundScan Charts» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  169. Lizzy Goodman (31 de outubro de 2014). «Billboard Cover: Lorde on Her 'Hero' Kanye West, the 'Hunger Games' Soundtrack and Hype-Proofing Her Career» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  170. Keith Caulfield (31 de dezembro de 2014). «Taylor Swift's '1989' Beats 'Frozen' As Top Selling Album of 2014» (em inglês). Billboard. Nielsen Business Media, Inc. Consultado em 3 de janeiro de 2015 
  171. Carlo Moretti (12 de junho de 2014). «Lorde, 17 anni: "Il mio valore? L'indipendenza. Ma amo fare cose normali"» (em italiano). La Repubblica. Consultado em 27 de setembro de 2014 
  172. «Media Control Charts » Lorde Album & Song Chart History» (em alemão). Media Control Charts. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  173. «Argentine Monthly Albums » Lorde Album & Song Chart History» (em espanhol). Cámara Argentina de Productores de Fonogramas y Videogramas. Nota: Para conferir a posição alcançada por Pure Heroine na Argentina, é preciso ir para a seção "Rankings", selecionar "2014" como ano e "Julio" como mês em seus devidos espaços 
  174. «ARIA Charts » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Australian Recording Industry Association. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  175. «Ö3 Austria top 40 » Lorde Album & Song Chart History» (em alemão). Ö3 Austria top 40. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  176. «Ultratop 50 » Lorde & Song Chart History» (em alemão). BEA. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  177. «Ultratop 40 » Lorde & Song Chart History» (em francês). BEA. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  178. Nielsen Business Media, Inc. «Associação Brasileira dos Produtores de Discos » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  179. Nielsen Business Media, Inc. «Canadian Albums Chart » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  180. «Sino Chart » Lorde Album & Song Chart History» (em croata). Hrvatska Diskografska Udruga. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  181. «한국음악콘텐츠산업협회 » 로드 앨범 및 노래 차트 역사» (em coreano). 한국음악콘텐츠산업협회. Consultado em 27 de outubro de 2012 
  182. «Hrvatska Diskografska Udruga » Lorde Album & Song Chart History» (em croata). Hrvatska Diskografska Udruga. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  183. «IFPI Dinamarca » Lorde Album & Song Chart History» (em dinamarquês). IFPI Dinamarca. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  184. «Scottish Albums Charts » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). Official Charts Company. Consultado em 1.º de agosto de 2014 
  185. «Recording Industry Association of Slovenia » Lorde Album & Song Chart History» (em esloveno). Slovenian Federation of the Phonographic Industry. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  186. «PROMUSICAE » Lorde Album & Song Chart History» (em espanhol). Productores de Música de España. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  187. Nielsen Business Media, Inc. «Billboard 200 » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de setembro de 2014 
  188. Nielsen Business Media, Inc. «Alternative Albums » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de setembro de 2014 
  189. Nielsen Business Media, Inc. «Rock Albums » Lorde Album & Song Chart History». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de setembro de 2014 
  190. «IFPI Finlândia » Lorde Album & Song Chart History» (em finlandês). IFPI Finlândia. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  191. «SNEP » Lorde Album & Song Chart History» (em francês). Syndicat National de l'Édition Phonographique. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  192. «IFPI Grécia » Lorde Album & Song Chart History» (em grego). IFPI Grécia. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  193. «IRMA » Lorde Album & Song Chart History» (em irlandês). Irish Recorded Music Association. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  194. «Federazione Industria Musicale Italiana » Lorde Album & Song Chart History» (em italiano). Federazione Industria Musicale Italiana. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  195. «株式会社オリコン » ロード (歌手)アルバム&ソングチャートの歴史» (em japonês). 株式会社オリコン. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  196. «Asociación Mexicana de Productores de Fonogramas y Videogramas » Lorde Album & Song Chart History» (em mexicano). Asociación Mexicana de Productores de Fonogramas y Videogramas. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  197. «VG-lista » Lorde Album & Song Chart History» (em norueguês). VG-lista. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  198. «MegaCharts » Lorde Album & Song Chart History» (em neerlandês). MegaCharts. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  199. «Associação Fonográfica Portuguesa » Lorde Album & Song Chart History». Associação Fonográfica Portuguesa. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  200. Official Charts Company. «UK Albums Chart » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). British Phonographic Industry. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  201. Official Charts Company. «UK Digital Albums » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). British Phonographic Industry. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  202. «IFPI Czech Republic » Lorde Album & Song Chart History» (em inglês). IFPI Česká Republika. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  203. «The Official Swedish Chart Company » Lorde Album & Song Chart History» (em sueco). Swedish Recording Industry Association. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  204. «Schweizer Hitparade » Lorde Album & Song Chart History» (em alemão). Schweizer Hitparade. Consultado em 18 de setembro de 2014 
  205. Certificações recebidas por Pure Heroine:
  206. Apple Computer, Inc. «Brasil: Lorde - Pure Heroine». iTunes. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  207. Apple Computer, Inc. «Estados Unidos: Lorde - Pure Heroine» (em espanhol). iTunes. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  208. Amazon Media, Inc. «Alemanha: Lorde - Pure Heroine» (em alemão). Amazon.com. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  209. 7 Digital Media, Inc. «Irlanda: Lorde - Pure Heroine» (em alemão). 7 Digital. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  210. 7 Digital Media, Inc. «Espanha: Lorde - Pure Heroine» (em espanhol). 7 Digital. Consultado em 27 de julho de 2014 
  211. 7 Digital Media, Inc. «Portugal: Lorde - Pure Heroine». 7 Digital. Consultado em 27 de julho de 2014 
  212. Amazon Media, Inc. «Japão: ピュア・ヒロイン» (em japonês). Universal Music. Consultado em 5 de setembro de 2014