Street Fighter: The Storytelling Game

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Street Fighter: The Storytelling Game
Autor Bill Bridges, Phil Bruccato, Brian Campbell, Sean. Lang, Mike Tinney e Stephan Wieck[1]
Ilustrador Brasil Érica Awano e Lydia Megumi Oide
Editora(s) White Wolf
Lançamento Estados Unidos 1994[1] - 1995
Brasil 1998 - 2002
Gênero artes marciais, super-herói
Sistema Storyteller[1]

Street Fighter: The Storytelling Game é um jogo de RPG desenvolvido pela White Wolf em 1994 baseado na série de jogos de luta Street Fighter e publicado no Brasil pela Editora Trama (hoje Editora Melody) em 1999 nas páginas da Revista Dragão Brasil.[2]


A jogabilidade foi baseada em jogos anteriores do White Wolf, como Vampiro, A Máscara.[3] O jogo usava um inovador sistema de combate baseado em cartas.[4]


Histórico[editar | editar código-fonte]

Street Fighter: The Storytelling Game centrava seu cenário na incansável batalha dos jogadores contra a terrível organização do ditador paranormal M. Bison: A Shadaloo e na infindável busca pela perfeição da sua arte marcial enquanto lutador.

Devido a um cancelamento de contrato entre a Editora White Wolf e a Capcom (criadora do jogo Street Fighter), o jogo saiu de linha em 1995, com poucos suplementos e sem previsão de relançamento.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 1998, a Editora Trama assinou um contrato de licenciamento com a Capcom do Brasil para publicar o jogo no país. Lançado com o nome de Street Fighter: O Jogo de RPG, o livro foi publicado em 3 fascículos na revista Dragão Especial.[5] Como as ilustrações contidas no livro pertenciam a White Wolf, foram substituidas por imagens oficias da Capcom[6] e ilustrações produzidas pelas desenhistas Érica Awano e Lydia Megumi Oide.

Com isso entrou em atrito com Devir Livraria (dententora dos direitos de publicação da White Wolf no Brasil) pelo fato de terem publicado um título da White Wolf sem sua permissão.[5][7] No fim, a Editora Trama teve que pagar os royalties a White Wolf e não a Capcom.[5]

A Editora também conseguiu autorização pra usar Street Fighter como cenário para o sistema 3D&T (3ª Edição de Defensores de Tóquio)[8] e uma mini-série em quadrinhos no estilo mangá, com roteiros de Marcelo Cassaro e arte de Érica Awano baseada no jogo Street Fighter Zero 3.[9]

Publicações[editar | editar código-fonte]

O jogo teve um módulo básico e cinco suplementos.

Referências

  1. a b c Rodrigo de Góes (1995). «Street Fighter - The Storytelling Game». Editora Escala. Revista Oficial Street Fighter (2) 
  2. Raphael Di Cunto. «Street Fighter: o RPG». Sobrecarga. Arquivado do original em 20 de agosto de 2011 
  3. Cassaro, Marcelo (1994). «Outros Sistemas - Street Fighter: The Storytelling Game». Editora Trama. Dragão Brasil (2): 38–40 
  4. A história desconhecida por trás do RPG de 'Street Fighter'
  5. a b c Marcelo Cassaro (março de 2008). «Street Fighter RPG». Editora Escala. Dragon Slayer (19) 
  6. Marcelo Cassaro (fevereiro de 1999). «Street Fighter». Editora Trama. Dragão Brasil (47) 
  7. Gustavo Brauner (12 de julho de 2006). «Entrevista com Marcelo Cassaro». Sobrecarga. Arquivado do original em 26 de julho de 2011 
  8. Marcelo Cassaro.A Volta de 3D&T Arquivado em 30 de abril de 2013, no Wayback Machine.. Jambô Editora
  9. Sonia Maria Bibe Luyten (2005). Cultura pop japonesa. [S.l.]: hedra. p. 100. ISBN 9788587328892 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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