Chapadinha

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Chapadinha
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Chapadinha
Bandeira
Hino
Gentílico chapadinhense
Localização
Localização de Chapadinha no Maranhão
Localização de Chapadinha no Maranhão
Localização de Chapadinha no Maranhão
Chapadinha está localizado em: Brasil
Chapadinha
Localização de Chapadinha no Brasil
Mapa
Mapa de Chapadinha
Coordenadas 3° 44' 31" S 43° 21' 36" O
País Brasil
Unidade federativa Maranhão
Municípios limítrofes Urbano Santos, São Benedito do Rio Preto, Nina Rodrigues, Vargem Grande, Timbiras, Codó, Aldeias Altas, Afonso Cunha, Coelho Neto, Buriti e Mata Roma
Distância até a capital 245 km
História
Fundação 29 de março de 1938 (86 anos)
Administração
Prefeito(a) Maria Ducilene Pontes Cordeiro[1] (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 3 247,384 km²
População total (est. 2020) [3] 80 195 hab.
Densidade 24,7 hab./km²
Clima Tropical úmido
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (2010[4]) 0,604 médio
 • Posição MA: 51º
PIB (2017[5]) R$ 657989,23
PIB per capita (2017[5]) R$ 8 332,67
Sítio https://www.chapadinha.ma.gov.br/ (Prefeitura)
https://chapadinha.ma.leg.br/ (Câmara)

Chapadinha é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localizada na região Leste do Maranhão e na Microrregião de Chapadinha, a cidade tem uma população estimada em 80.195 habitantes[3] e uma área territorial de 3.247,385-km².[2]

É sede da Região de Planejamento do Alto Munim (Lei Complementar 108/2007), bem como sede regional de diversos órgão públicos e está inserida na mais "nova fronteira agrícola" do Maranhão e do MATOPIBA: o Baixo Parnaíba Maranhense.

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros habitantes[editar | editar código-fonte]

Segundo historiadores da região, os primeiros habitantes da região foram os Índios Anapurus, da Tribo Tupi. De vida nômade, chegaram a ocupar terras Brasil a fora, principalmente nas regiões litorâneas. No entanto, razão das perseguições dos colonos europeus, acabaram se dividindo em pequenos grupos, que migraram para diferentes regiões. É com base neste fato que se conclui que habitaram a região. Em face da topografia plana e da cor das mulheres primitivas que habitavam o local, o povoado recebeu a denominação de Chapada das Mulatas.

Segundo antigos historiadores, chapadinha nasceu por volta do século XVIII, com fixação em 1783, e era aproximadamente a 5.000 metros do centro da cidade na direção Sul, mais precisamente no bairro da Aldeia. Naquele local se encontravam os índios Anapurus, os mesmos habitantes terras do baixo Parnaíba, localizada na estrada entre o Porto da Manga (atualmente cidade de Nina Rodrigues) e Vila de Brejo (atualmente cidade de Brejo) natural das boiadas, de onde demandava Caxias e Piauí, ou daí procediam rumo à capital do Estado. O povoado prosperou rapidamente, atraindo comerciantes e outras famílias.

Já se passaram cerca de 231 anos desde sua primeira povoação (foram 107 anos na condição de povoado, outros 48 anos como vila e agora 82 anos como cidade).

Guerra dos Balaios[editar | editar código-fonte]

Em Chapadinha houve uma revolução importante do Maranhão denominada de Balaiada, em razão da situação de miséria que passava o povo naquela época, pequenos grupos começaram a se rebelar.

Em 13 de dezembro de 1838, o vaqueiro Raimundo Jutaí, líder da revolução, juntando-se com mais nove homens, Ruivo, tempestade, Mulugueta, Milhomem, Pedregulho, Gaviões, Coco, Macabira e Preto Cosme que se autodenominava “D. Cosme, tutor e imperador das liberdades bem-te-vis.” invadiram a cadeia de "vila da Manga" hoje cidade de Nina Rodrigues, soltando seu irmão e todos os presos que ali estavam, dando assim o começo da revolução, em pouco tempo já conseguiram agrupar milhares de homens, os quais eram chamados de “Balaios”, em razão de um dos homens ser fabricante de balaios, era o Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, um de seus principais líderes que se juntou ao grupo de foragidos quando chegou a Brejo.

A partir daí começaram as investidas contra fazendeiros e proprietários, foram vários combates principalmente nos vales de duas hidrografias maranhenses, chegando atingir aos povos sitiados no Golfão Maranhense, do qual faz parte o rio Munim que integra o ecossistema natural do atual município de , antiga Vila da Manga do Iguará, local de início da Guerra da Balaiada que se estendeu até aos Estados do Ceará e Piauí.

Com eclosão da balaiada na vila da Manga, os revoltosos não encontrando ali em Nina Rodrigues os recursos necessários às suas intervenções, deslocaram-se seguidamente para Chapadinha que sofreu inúmeras depredações. Ali, mais especificamente no lugarejo Angico, a 12-km, construíram seu forte.

Visando dar fim à rebelião e, ao mesmo tempo, livrar a vila de Brejo de qualquer invasão por parte dos rebeldes já que os mesmos se encontravam em Chapadinha, distante aproximadamente daquela vila 80-km, o seu prefeito enviou correspondência ao Comandante das Forças da Legalidade, Capitão Pedro de Andrade solicitando ajuda o qual foi atendido imediatamente. Segundo o historiador José Ribeiro de Amaral, as tropas eram (110 praças de linhas e 60 paisanos ou guardas nacionais) feito a junção com as forças locais trataram de marchar ao encontro dos balaios que se encontravam nas mediações.

Enfrentando águas e lamaçais e conduzindo vários feridos fadigados, chegaram ao lugar Anzico a 14 de abril do mesmo ano, onde foram atacados pelos rebeldes que se encontravam em melhor situação. Os mesmos dominaram as tropas que os aceitaram prontamente mas logo ao sair em direção ao quartel dos rebeldes, os mesmos assassinaram a tiro o Capitão Pedro Alexandrino de Andrade e seu colega o Tenente Coronel João José Alves mataram a facadas, fato que se deu em 18 de abril de 1839.

A revolta só foi dominada em toda a área do conflito, quando o regente do império, Pedro de Araújo Lima (Marquês de Oliveira) nomeou o coronel Luís Alves de Lima e Silva no dia 7 de fevereiro de 1840 como presidente e comandante de armas. Unindo as tropas públicas de diversas províncias para submeter os revoltosos a várias derrotas depois de um ano de guerrilha no dia 24 de setembro de 2014, ocorreu à condição de General e ao título de Duque de Caxias.

Categoria de vila[editar | editar código-fonte]

Em 1870, o povoado já tinha uma subdelegacia de polícia e um distrito de paz, um batalhão de guarda nacional, um comissário vacinador, uma cadeira de primeiras letras para meninos, criadas pela Lei Provincial nº 268 de setembro de 1849. A povoação dispunha de uma capela coberta de telhas embora as casas em sua maioria fossem verdadeiras palhoças, a lavoura constava de arroz, milho, feijão, algodão e fumo. A população de toda a freguesia era avaliada em mil pessoas.

Categoria de cidade[editar | editar código-fonte]

Pelo Decreto Lei nº45 de 29 de março de 1938, assinado pelo senhor Boanerges Neto Ribeiro, Secretário Geral do Governo do Estado do Maranhão, presidida pelo interventor Paulo Martins de Sousa Ramos (que se encontrava no Rio de Janeiro na ocasião), Chapadinha foi elevada a categoria de cidade.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Segundo o IBGE a densidade demográfica da população de Chapadinha é de 22,56 habitantes por km² e possui uma área de 3.247,15-km².

A topografia é denominada pela chapada baixa com vegetação de campos e cerrados abrangendo termos relevo plano. A vegetação do município é do tipo cerrado e tem uma composição florística diversificada. Dentre as espécies mais comuns encontra-se o babaçu, carnaúba e buriti. Há também o pequizeiro, a mangabeira, a faveira, o bacuri e o jaborandi, árvore que é extraída para fins medicinais, entre outras espécies nativas. São encontrados com muita facilidade minerais, areia, monazítica, pedra, argila e outros.

O clima é tropical úmido, com chuvas concentradas no primeiro semestre do ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde outubro de 1976 a menor temperatura registrada em Chapadinha foi de 15,3 °C em 26 de março de 1993 e a maior atingiu 39,8 °C em 4 de outubro de 2015. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 185 milímetros (mm) em 5 de março de 1996, seguido por 166 mm em 28 de dezembro de 2005 e 153,6 mm em 3 de maio de 1997.[6]

Dados climatológicos para Chapadinha
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 37,9 36,3 35,6 33,9 34,3 34,9 36,1 37,4 38,9 39,8 39,3 39,7 39,8
Temperatura máxima média (°C) 32,8 32 31,7 31,7 31,8 31,7 32,3 34,1 35,6 36,3 35,8 34,9 33,4
Temperatura média compensada (°C) 26,8 26,4 26,2 26,4 26,8 26,7 26,8 27,3 28,1 28,5 28,5 28 27,2
Temperatura mínima média (°C) 23,1 23 23 23,2 23,3 22,8 22,3 22,4 22,9 23,3 23,7 23,7 23,1
Temperatura mínima recorde (°C) 17,1 20 15,3 20,5 20 18,7 18,3 18,3 20 19,1 20,6 20 15,3
Precipitação (mm) 227,7 275,1 359,1 331,7 196,5 69,3 27 5,9 2,5 16,6 38,3 84,3 1 634
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 13 15 19 18 13 7 3 1 1 1 2 5 98
Umidade relativa compensada (%) 78 82,5 85,3 85,8 82,7 78 72,6 66,3 63,3 62,4 64,3 68,1 74,1
Horas de sol 190,7 169,5 174,9 180,5 221,6 250,6 276,5 305 292,7 282 243,6 230,4 2 818
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[7] recordes de temperatura: 01/10/1976-presente)[6]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Três cursos d’água importante banham o município de Chapadinha.

Rio Munim[editar | editar código-fonte]

O Rio Munim é considerado o principal rio do município de Chapadinha, ele nasce em Aldeias Altas e corta a cidade no sentido Norte e Sul, passando por diversas localidades, recebendo as águas do Rio Iguará e do Rio Preto, passando nos municípios de Ninas Rodrigues, Morros, Axixá, e já se misturando as águas salgadas no município de Icatu.

Muitos habitantes da cidade de Chapadinha vão ao rio nos finais de semana para se divertir, só que às vezes essa diversão não é muito saudável pois, como muitos moradores usam o rio como fonte de sobrevivência, tendo a pesca como o principal meio, os habitantes da cidade poluem o rio com sacos plásticos, garrafas pet, latas de cerveja e etc. Prejudicando assim os moradores da região.

No inverno o rio tem um alto índice no aumento das águas. Em várias localidades o rio transborda e prejudica os moradores que têm vários pertences e plantações destruídas. Uma das piores cheias foi no ano de 2009, muitas pessoas tiveram suas casas inundadas. Nessa época surgiram várias campanhas na cidade, principalmente nas escolas, para ajudar os que tiveram perdas.

Rio Preto[editar | editar código-fonte]

O Rio Preto nasce na localidade de Saquinho no município de Buriti, servindo de divisa entre os municípios de Anapurus, Mata Roma e Chapadinha desaguando no Rio Munim.

Rio Iguará[editar | editar código-fonte]

O rio Iguará nasce em Aldeias Altas, servindo de divisa também entre os municípios de Chapadinha e Timbiras, desaguando no rio Munim, pouco depois de Vargem Grande.

Riacho Itamacaoca[editar | editar código-fonte]

O riacho Itamacaoca nasce nas localidades Fonte Velha e Paredão no Município de Chapadinha, aproximadamente a 3-km do centro da cidade. A 1-km desta nascente foi construída uma barragem pela Caema, que recebeu o nome de barragem Itamacaoca de grande utilidade para a comunidade chapadinhense, no abastecimento de água potável e tratada para a população. O nome Itamacaoca se deu em razão dos primeiros habitantes terem sido os índios e que suas casa eram conhecidas como “OCAS” e quem cujo local existirem muitas pedras em formas de grutas, das quais surgem olhos d’água, iniciando assim um córrego que os índios denominaram de riacho.

Em 2015, com a grave crise hídrica que assola todo o Nordeste brasileiro, a barragem da Itamacaoca vive seu pior momento, secando completamente.

Outras fontes naturais são Chororó, Bica, Aldeia, Quebra-cabeça, Japão, juçaral, Angelim.

Economia[editar | editar código-fonte]

Atualmente, tem como grande atividade agrícola a plantação de soja, com crescente ampliação dos plantios de eucaliptos para atender a fabrica de paletes da Suzano em instalação no município. Sua economia é predominantemente baseada no setor de comércio e serviços, sendo incipiente a indústria (basicamente concentrada na construção civil, olarias, e também metalurgia). No passado a exploração do extrativismo de babaçu levou muita renda a este município que era um dos maiores produtores do estado do Maranhão.

Agricultura[editar | editar código-fonte]

O sistema ainda é tradicional (roça queimada) onde se cultiva o feijão, milho, arroz, mandioca e outros, mas toda a produção é só para o consumo interno. Já existem pequenos projeto de roça mecanizada, mais ainda em fase experimental. Planta-se também cana-de-açúcar, é extraído a garapa, tijolos, cachaça, vinagre e mel.

Pecuária e Piscicultura[editar | editar código-fonte]

A pecuária de Chapadinha é de pouca expressividade, com sua produção voltada apenas para o consumo interno. Nos últimos anos através de um projeto social chamado Mesa Farta, de iniciativa particular tem incentivado a criação de peixes em pequenos tanques no fundo do quintal, o que de fato esta pequena produção induz além do objetivo central que é criar para comercializar. Segundo a Cooperativa dos Profissionais Autônomos do Estado do Maranhão, no ano de 2012 o Governo Federal deu início à contratação de serviços de ATER para agricultores familiares em situação de extrema pobreza, como uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria. Tal iniciativa tem dado grande impulso nas atividades de produção de frango caipira, horticultura, piscicultura e caprinocultura. Sendo a mais significativa, a produção de frangos que em 2013 deve chegar a 70 ton/ano.

Fruticultura[editar | editar código-fonte]

Encontramos com muita variação quintais de algumas residências, frutas como: caju, acerola, manga, jaca, banana, abacate, laranja, limão, açaí, jenipapo, cajá, buriti, ingá, bacuri (Reserva Extrativista Chapada Limpa), goiaba, murici, ata (fruta do conde, pinha), e outras frutas.

Política[editar | editar código-fonte]

Prefeitos[editar | editar código-fonte]

1956 - 1960 • Raimundo Vieira de Almeida "o Mundiquinho"

1961 - 1965 • Raimundo Nazareh Oliveira

1975 - 1978 • Bernardo Serra de Almeida

1978 - 1982 • Irineu Veras Galvão

1982 - 1988 • José da Costa Almeida

1988 - 1992 • Isaías Fortes Meneses

1992 - 1996 • Osvaldo Rodrigues Lobo

1996 - 2000 • Isaías Fortes Meneses

2000 - 2008 • Magno Augusto Bacelar Nunes [2 mandatos]

2008 - 2012 • Danúbia Carneiro

2012 - 2016 • Maria Ducilene Pontes Cordeiro (Belezinha)

2017 - 2020 • Magno Augusto Bacelar Nunes

2021 - 2024 • Maria Ducilene Pontes Cordeiro (Belezinha)

Atuais vereadores[editar | editar código-fonte]

• Junior Carneiro (PV)

• Nildo Santos (PL)

• Professor Faria

• Itamar Macedo (PRB)

• Netinho Gedeão (PV)

• Matheus Nenenzão

• Mônica Pontes

• Tote (PHS)

• Nildinha Teles (PRB)

• Josenildo Garreto

• Vânia Cristina

• Marinete

• Professora Vera (PRB)

• Isalena Aguiar

• Lara Hortegal

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Rodovias[editar | editar código-fonte]

Com a complementação da BR 222 e a MA 230, ligando o Maranhão com o Ceará, através da ponte da Jandira sobre o rio Parnaíba, dando assim mais esperança a Chapadinha de melhorar sua estrutura socioeconômica em razão do fluxo de veículos que circula por este trecho, que diminuiu também a distância entre São Luís e a cidade de Fortaleza no Ceará.

Avenida Oliveira Roma.

Rodoviária[editar | editar código-fonte]

Nós temos duas principais linhas de acesso a BR 222 e a MA 230. No setor de transporte contamos com várias linhas interurbanas que atende na integra as necessidades da população, ligando as mais variadas localidades, hoje as empresas que operam em Chapadinha são: Guanabara, Boa Esperança, Transpiauí, Transbrasiliana, Solitur e Itapemirim.

Aeroporto[editar | editar código-fonte]

A pista de pouso do aeroporto tem aproximadamente 3200 metros de asfalto, e foi inaugurada em setembro de 1989 (construída pelo Ministério da Aeronáutica). Tem capacidade de receber pequenos aviões e jatinhos. No entanto, as instalações do aeroporto encontram-se invadidas, funcionando em seu local um bar. A pista de pouso é constantemente acessada por motos, carros e pedestres que a utilizam como atalho para uma estrada que leva à zona rural, colocando em perigo sua utilização. Embora a camada asfáltica esteja em boas condições, a situação do aeroporto é de completo abandono.

Bairros[editar | editar código-fonte]

Vila N. Sr.ª de Fátima, Parque Independência, Bairro da Cruz, Novo Castelo, Tigela, Campo Velho, Bairro Novo, Fonte do Mato, Aparecida, São José, Cohab, Terras Duras, Boa Vista, Corrente, Caterpillar, Centro, Aldeia, Japão, Areal, Recanto dos Pássaros, Vila Isamara, Mutirão, Vila Vitória, Vila Vagner Pessoa, Liberdade, Santa Luzia, Idalina Mendes, Vila Brasil, Mil Casas 1, Mil Casas 2, Vila Nota 10, Baixão do Sapo, Parque Hildefonso Amorim, Residencial Esplanada e outros.

Serviços públicos[editar | editar código-fonte]

Órgãos públicos estaduais[editar | editar código-fonte]

Radiodifusão[editar | editar código-fonte]

No setor de radiodifusão, tem as rádios Cultura FM e Mirante FM.

Caema[editar | editar código-fonte]

Em Chapadinha a Caema registrou 8.500 residências atendidas pela rede de água encanada. A média de fornecimento de água é de 295 mt³/h. existem também, tanto na sede quanto na zona rural, grande quantidade de poços e cacimbões.

Atualmente estão sendo executadas obras de modernização e ampliação do sistema de abastecimento de água em Chapadinha. A obra está orçada em R$ 26 Milhões e consiste na construção do ETA- estação de tratamento de água, perfuração de 4 poços profundos - nos bairros Recanto dos Pássaros, Bairro Novo, Mutirão e Centro - 110-km de rede interligando o sistema, além da barragem da Itamacaoca, que teve seu nível elevado em 4 metros de altura, sendo essa, a única fase concluída do projeto. Esse é um empreendimento do PAC II do Governo Federal, que é de responsabilidade da Caema, que tem uma concessão de 20 anos na cidade e que só depois de 18 anos, começou o serviço de ampliação do fornecimento de água para a cidade.

Cemar[editar | editar código-fonte]

Em 2005 a Cemar registrou 11.997 residências com energia elétrica. A média de consumo geral de energia é de 1.358.526 w/h.

Ciretran[editar | editar código-fonte]

A 6ª Ciretran - Circunscrição Regional de Trânsito - de chapadinha atende a toda a região do Baixo Parnaíba e Alto Munim, com a emissão de carteira de habilitação e fiscalização do trânsito. A frota de veículo de Chapadinha, de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, de 2014, é de 16.730 veículos, sendo 10.109 motocicletas, 2.606 motonetas e o restante, 4.515, entre automóveis, caminhonetes, caminhões e ônibus.

Segurança pública[editar | editar código-fonte]

Chapadinha tem um complexo policial que atende como Delegacia Regional de Policia e o CDP - Centro de Detenção Provisória, com capacidade para 60 detentos, tem uma cela especial.

Policia Militar[editar | editar código-fonte]

Chapadinha é sede do 16º Batalhão de Polícia Militar, que atende a 17 municípios.

Guarda Municipal e Agentes de Trânsito

Chapadinha conta também com a Guarda Civil Municipal, com um contingente de 62 Guardas Municipais e o Departamento Municipal de Trânsito - DMT - que conta com 21 agentes de trânsito.

Órgãos públicos federais[editar | editar código-fonte]

Tribunal Regional do Trabalho, IBGE, Receita Federal, INSS, AGED, ICMBio (RESEX Chapada Limpa) e outros órgãos.

Secretaria Municipal de Saúde[editar | editar código-fonte]

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a mesma mantém 3 hospitais no município o Hospital Antônio Pontes de Aguiar (HAPA), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que atualmente é administrado pelo município e também o Hospital Regional de Chapadinha.

Outras organizações[editar | editar código-fonte]

Pastoral da Criança, Conselho Tutelar, Apae, Comunidade Kolping, sindicatos, CDL, associações, entidades estudantis. Em Chapadinha atualmente existem 4 agências bancárias, que abastecem, além de Chapadinha, toda a região com pequenas filiais; Bradesco, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal.

Ensino Superior[editar | editar código-fonte]

Chapadinha, por ser uma cidade polo da microrregião em referência às demais cidades circunvizinhas, detém todos os polos de Universidades Públicas e Particulares. Assim como as Universidades Públicas, UFMA (Universidade Federal do Maranhão) e UEMA (Universidade Estadual do Maranhão), se destacam várias outras particulares como a maior Faculdade Particular da cidade: FAP.

A UFMA - Universidade Federal do Maranhão - oferece os cursos: Biologia, Zootecnia, Agronomia e Engenharia Agrícola. O Museu de História Natural do Leste Maranhense está vinculado ao Campus de Chapadinha, como um repositório local da biodiversidade (do cerrado da região do Baixo Parnaíba e do Munim) e para contribuir para a popularização do conhecimento científico em Biologia, em especial entre crianças e jovens.

A construção de uma Universidade Pública/Federal na cidade facilitou a vida de muitos jovens que terminam o ensino médio, pois a universidade mais próxima é na capital São Luís, que fica a cerca de 300-km daqui. Apesar da distância, conseguir uma vaga em uma universidade federal da capital requer muito esforço e uma grande pontuação no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que é o principal meio para conseguir estudar nela.

Curso de Medicina

Chapadinha está entre os 22 municípios brasileiros pré-selecionados, em abril de 2015, pelos ministérios da Saúde e da Educação, que poderão receber cursos de medicina ofertados por instituições particulares

Telecomunicações[editar | editar código-fonte]

Na cidade de Chapadinha atualmente encontra-se a cobertura de 4 operadoras de telefonia móvel celular: OI, TIM, VIVO E CLARO. Além disso ainda existem serviços de Telefonia Fixa e Banda Larga da operadora OI assim como de várias outras operadoras locais de internet via rádio.

Festas e cultura[editar | editar código-fonte]

Uma manifestação tradicional cultural e religiosa da cidade está no Festejo de Nossa Senhora das Dores que acontece todo ano no mês de setembro, e também as festividades carnavalescas que já foram declaradas as melhores, maiores e mais animadas do estado, exercendo forte influência até em estados vizinhos atraindo diversos visitantes de muitos lugares brasileiros e até estrangeiros.

Localização[editar | editar código-fonte]

Está localizada perto do município de Anapurus (32 km), no estado do maranhão e longe da costa (252 km).

Referências

  1. «Candidatos a vereador Chapadinha-MA». Estadão. Consultado em 2 de maio de 2021 
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Área territorial brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Consultado em 12 de outubro de 2020.
  3. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Estimativas da população residente nos municípios brasileiro com data de referência em 1º de julho de 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Consultado em 12 de outubro de 2020.
  4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (29 jul. 2013). Atlas Brasil 2013: tabelas complementares para avaliação dos municípios brasileiros. Consultado em 12 de outubro de 2020.
  5. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017). Produto Interno Bruto dos Municípios: Chapadinha. Consultado em 12 de outubro de 2020.
  6. a b INMET. «Estação: CHAPADINHA 82382». Consultado em 17 de março de 2023 
  7. INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 17 de março de 2023 
  • SELBACH, Jeferson Francisco. Chapada das Mulatas: postagens de um blogueiro. Chapadinha: Ed. do Autor, 2007 [1]
  • SELBACH, Jeferson Francisco. LEITE, José Roberto de Souza Almeida (orgs.). Meio ambiente no Baixo Parnaíba: olhos no mundo, pés na região. São Luis/MA: EDUFMA, 2008, 216p. il. [2]
  • SELBACH, Jeferson Francisco. Vivências rurais: histórias de pessoas que vieram da zona rural para morar em Chapadinha/MA. São Luis/MA: EDUFMA, 2009 [3]
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