História: diferenças entre revisões

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Os [[historiador]]es usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, [[entrevista]]s ([[História oral]]) e achados [[arqueologia|arqueológicos]]. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando [[costume]]s e [[modismo]]s (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo [[Presente (tempo)|presente]]).
Os [[historiador]]es usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, [[entrevista]]s ([[História oral]]) e achados [[arqueologia|arqueológicos]]. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando [[costume]]s e [[modismo]]s (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo [[Presente (tempo)|presente]]).


Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às [[sociedade]]s que co-existem com sociedades que já conhecem a [[escrita]] (é o caso, por exemplo, dos povos [[celtas]] da [[cultura de La Tène ]]) pertencem à [[Proto-História]].
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às [[sociedade]]s que co-existem com sociedades que já conhecem a [[escrita]] (é o caso, por exemplo, dos povos [[celtas]] da [[cultura de La Tène]]) pertencem à [[Proto-História]].


== Historiador ==
== Historiador ==

{{Principal|Historiador}}
{{Anexo|Anexo:Lista de historiadores}}

[[Ficheiro:AGMA Hérodote.jpg|right|thumb|225px|[[Heródoto]] ([[século V a.C.]]), um dos primeiros historiadores cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.]]
[[Ficheiro:AGMA Hérodote.jpg|right|thumb|225px|[[Heródoto]] ([[século V a.C.]]), um dos primeiros historiadores cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.]]

O [[indivíduo]] que estuda e escreve sobre a história é considerado uma [[autoridade]] neste campo, denominado historiador.<ref name="wordnetprinceton"> "[http://wordnet.princeton.edu/perl/webwn?s=historian historian]". Wordnet.princeton.edu. Visitado em 28 de junho de 2008</ref> Historiadores se preocupam com a [[narrativa]] contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a [[pesquisa]] dos eventos passados relacionados ao [[ser humano]], e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do [[tempo]] e também no espaço. Embora o termo ''historiador'' possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma [[graduação acadêmica]] na disciplina.<ref name="HermanAM"> Herman, A. M. (1998). ''Occupational outlook handbook: 1998-99 edition''. Indianapolis: JIST Works. pág. 525.</ref> Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu [[treinamento]] e [[experiência (filosofia)|experiência]] no campo.<ref name="HermanAM" /> Tornou-se uma [[profissão|ocupação]] profissional no fim do [[século XIX]].
O [[indivíduo]] que estuda e escreve sobre a história é considerado uma [[autoridade]] neste campo, denominado historiador.<ref name="wordnetprinceton"> "[http://wordnet.princeton.edu/perl/webwn?s=historian historian]". Wordnet.princeton.edu. Visitado em 28 de junho de 2008</ref> Historiadores se preocupam com a [[narrativa]] contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a [[pesquisa]] dos eventos passados relacionados ao [[ser humano]], e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do [[tempo]] e também no espaço. Embora o termo ''historiador'' possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os [[amador]]es da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma [[graduação acadêmica]] na disciplina.<ref name="HermanAM"> Herman, A. M. (1998). ''Occupational outlook handbook: 1998-99 edition''. Indianapolis: JIST Works. pág. 525.</ref> Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu [[treinamento]] e [[experiência (filosofia)|experiência]] no campo.<ref name="HermanAM" /> Tornou-se uma [[profissão|ocupação]] profissional no fim do [[século XIX]].


== As concepções da História ==
== As concepções da História ==
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* ''História Narrativa'' - O [[narrador]] contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
* ''História Narrativa'' - O [[narrador]] contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.


* ''História Pragmática'' - Expõe os acontecimentos com visível preocupação [[didática]]. O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano [[Cícero]] ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.
* ''História Pragmática'' - Expõe os acontecimentos com visível preocupação [[didática]] (''ver: [[Didática da história]]''). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano [[Cícero]] ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.


* ''História Científica'' - Agora há uma preocupação com a [[verdade]], com o método, com a [[análise crítica]] de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a [[Revolução Francesa]] de [[1789]]. Toma corpo com a discussão [[dialética]] (de [[Hegel]] e [[Karl Marx]]) do [[século XIX]] e se consolida com as [[tese]]s de [[Leopold Von Ranke]], criador do [[Rankeanismo]], o qual contesta o chamado "[[Positivismo Histórico]]" (que não é relacionado ao [[positivismo político]] de [[Augusto Comte]]) e posteriormente com o surgimento da [[Escola dos Annales]], no começo do [[século XX]].
* ''História Científica'' - Agora há uma preocupação com a [[verdade]], com o método, com a [[análise crítica]] de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a [[Revolução Francesa]] de [[1789]]. Toma corpo com a discussão [[dialética]] (de [[Hegel]] e [[Karl Marx]]) do [[século XIX]] e se consolida com as [[tese]]s de [[Leopold Von Ranke]], criador do [[Rankeanismo]], o qual contesta o chamado "[[Positivismo Histórico]]" (que não é relacionado ao [[positivismo político]] de [[Augusto Comte]]) e posteriormente com o surgimento da [[Escola dos Annales]], no começo do [[século XX]].


* ''História dos Annales ([[Escola dos Annales]])'' - Os historiadores franceses [[Marc Bloch]] e [[Lucien Febvre]] fundaram em [[1929]] uma revista de estudos, a "''[[Annales d'histoire économique et sociale]]''",<ref>CAIRE-JABINET, Marie-Paule (2003) "Introdução à Historiografia". São Paulo: EDUSC. p. 118.</ref><ref>Hughes-Warrington, Marnie (2002) "50 Grandes pensadores da História". São Paulo: Contexto. p. 31.</ref> onde rompiam decididamente com o [[culto]] aos [[herói]]s e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das [[elite]]s. Para estes estudiosos, o quotidiano, a arte, os afazeres do povo e a [[psicologia social]] são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela [[humanidade]]. Surgindo ainda o movimento da [[Nova História Crítica]] e da [[Nova História]].
* ''História dos Annales ([[Escola dos Annales]])'' - Os historiadores franceses [[Marc Bloch]] e [[Lucien Febvre]] fundaram em [[1929]] uma revista de estudos, a "''[[Annales d'histoire économique et sociale]]''",<ref>CAIRE-JABINET, Marie-Paule (2003) "Introdução à Historiografia". São Paulo: EDUSC. p. 118.</ref><ref>Hughes-Warrington, Marnie (2002) "50 Grandes pensadores da História". São Paulo: Contexto. p. 31.</ref> onde rompiam decididamente com o [[culto]] aos [[herói]]s e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das [[elite]]s (''ver: [[Revisionismo histórico]]''). Para estes estudiosos, o quotidiano, a [[arte]], os afazeres do [[povo]] e a [[psicologia social]] são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela [[humanidade]]. Surgindo ainda o movimento da [[Nova História Crítica]] e da [[Nova História]].


=== As concepções filosóficas da História ===
=== As concepções filosóficas da História ===


{{Principal|Filosofia da história|Teoria da História}}
{{Principal|Consciência Histórica|Filosofia da história|Teoria da História}}


Ainda no [[século XIX]] surgiu a discussão em torno da natureza dos fenômenos históricos. A que espécie de preponderância estariam ligados? Aos agentes de ordem espiritual ou aos de ordem material? Antes disso, a fundamental teológica fez uma festa na mente cordata do povo.
Ainda no [[século XIX]] surgiu a discussão em torno da natureza dos fenômenos históricos. A que espécie de preponderância estariam ligados? Aos agentes de ordem espiritual ou aos de ordem material? Antes disso, a fundamental [[Teologia|teológica]] fez uma festa na mente cordata do povo.


* ''Concepção [[Providencialismo|Providencialista]]'' - Segundo tal corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de [[Deus]]. Tudo, a partir da origem da [[Terra]], deve ser explicado pela [[Divina Providência ]]. No passado mais remoto, a [[religião]] justificava a [[guerra]] e o poder dos governantes. Na [[Idade Média]] Ocidental, a [[Igreja Católica]] era a única detentora da informação e, naturalmente, fortificou a concepção teológica da História. [[Santo Agostinho]], no livro "A Cidade de Deus", formula essa interpretação. No século [[XVII]], [[Jacques Bossuet]], na obra "Discurso Sobre a História Universal", afirma que toda a História foi escrita pela mão de Deus, E no século passado, o historiador italiano [[Césare Cantu]] produziu uma "História Universal" de profundo engajamento providencialista.
* ''Concepção [[Providencialismo|Providencialista]]'' - Segundo tal corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de [[Deus]]. Tudo, a partir da origem da [[Terra]], deve ser explicado pela [[Divina Providência ]]. No passado mais remoto, a [[religião]] justificava a [[guerra]] e o poder dos governantes. Na [[Idade Média]] Ocidental, a [[Igreja Católica]] era a única detentora da informação e, naturalmente, fortificou a concepção teológica da História. [[Santo Agostinho]], no livro "A Cidade de Deus", formula essa interpretação. No século [[XVII]], [[Jacques Bossuet]], na obra "Discurso Sobre a História Universal", afirma que toda a História foi escrita pela mão de Deus, E no século passado, o historiador italiano [[Césare Cantu]] produziu uma "História Universal" de profundo engajamento providencialista.


* ''Concepção [[Idealismo|Idealista]]'' - Teve em [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel]], autor de "Fenomenologia do Espírito", seu corporificador. Defende que os factos históricos são produto do instinto de evolução inato do homem, disciplinado pela [[razão]]. Desse modo, os acontecimentos são primordialmente regidos por ideias. Em qualquer ocorrência de ordem econômica, política, intelectual ou religiosa, deve-se observar em primeiro plano o papel desempenhado pela ideia como geradora da [[realidade]]. Para os defensores dessa corrente, toda a evolução construtiva da humanidade tem razão idealista.
* ''Concepção [[Idealismo|Idealista]]'' - Teve em [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel]], autor de "Fenomenologia do Espírito", seu corporificador. Defende que os factos históricos são produto do instinto de evolução inato do homem, disciplinado pela [[razão]]. Desse modo, os acontecimentos são primordialmente regidos por ideias. Em qualquer ocorrência de ordem [[Economia|econômica]], [[política]], intelectual ou religiosa, deve-se observar em primeiro plano o papel desempenhado pela ideia como geradora da [[realidade]]. Para os defensores dessa corrente, toda a evolução construtiva da [[humanidade]] tem razão idealista.


* ''Concepção Materialista'' - Surgiu em oposição à concepção idealista, embora adotando o mesmo método dialético. A partir da publicação do [[Manifesto Comunista]] de [[1848]], [[Karl Marx]] e [[Friedrich Engels]] lançam as bases do [[Materialismo Histórico]], onde argumentavam que as transformações que a História viveu e viverá foram e serão determinadas pelo fator econômico e pelas condições de vida material dominantes na sociedade a que estejam ligadas. A preocupação primeira do homem não são os problemas de ordem espiritual, mas os meios essenciais de vida: [[alimentação]], [[habitação]], [[vestimenta]] e instrumentos de produção. No [[prefácio]] de "[[Grundrisse|Crítica da Economia Política]]", Karl Marx escreveu:
* ''Concepção Materialista'' - Surgiu em oposição à concepção idealista, embora adotando o mesmo método dialético. A partir da publicação do [[Manifesto Comunista]] de [[1848]], [[Karl Marx]] e [[Friedrich Engels]] lançam as bases do [[Materialismo Histórico]], onde argumentavam que as transformações que a História viveu e viverá foram e serão determinadas pelo fator econômico e pelas condições de vida material dominantes na sociedade a que estejam ligadas. A preocupação primeira do homem não são os problemas de ordem espiritual, mas os meios essenciais de vida: [[alimentação]], [[habitação]], [[vestimenta]] e instrumentos de produção. No [[prefácio]] de "[[Grundrisse|Crítica da Economia Política]]", Karl Marx escreveu:
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{{cquote|''As causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções políticas, não as devemos procurar na cabeça dos homens, em seu entendimento progressivo da verdade e da justiça eternas, mas na vida material da sociedade, no encaminhamento da produção e das trocas.''}}
{{cquote|''As causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções políticas, não as devemos procurar na cabeça dos homens, em seu entendimento progressivo da verdade e da justiça eternas, mas na vida material da sociedade, no encaminhamento da produção e das trocas.''}}


* ''Concepção Psicológico-social'' - Apóia-se na teoria de que os acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em [[Wilhelm Wundt]] ("Elementos de Psicologia das Multidões"), os factos históricos são sempre o reflexo do estado psicológico reinante em determinado agrupamento social.
* ''Concepção Psicológico-social'' - Apóia-se na teoria de que os acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em [[Wilhelm Wundt]] ("Elementos de Psicologia das Multidões"), os factos históricos são sempre o reflexo do estado psicológico reinante em determinado agrupamento social (''ver: [[História das mentalidades]]'').
O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas.
O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas.


== Documentos e fontes históricas ==
== Documentos e fontes históricas ==


{{Principal|Método histórico}}
{{Principal|História documentada|Método histórico}}


O fato histórico é estudado através de vestígios e documentos. As fontes históricas são constituídas por elementos das quais o homem fez e deixou no passado. Os fatos históricos influenciam o futuro, ou seja, o atual mundo é composto dos acontecimentos e feitos anteriores. Os monumentos, templos, esculturas, pinturas e outros objetos em geral são considerados ''vestígios''; as ''tradições'' ([[oral]]) são lendas, canções, narrações e outras formas de manifestações culturais expressas na oralidade; e os ''documentos escritos'' são todos aquelas fontes escritas, como leis, livros e relatórios. Porém, por diversas vezes é difícil saber se a fonte histórica é original, se não foi modificada ou falsificada, por isso existe uma ciência especial, a [[Heurística]], só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.<ref>{{Citar livro |nome=Osvaldo Rodrigues de |sobrenome=Souza |título=História Geral |idioma=português |edição=30 |local=São Paulo |editora=Editora Ática |ano=1990 |páginas=432 |página=5-6 |capítulo=1-O que é a História? |isbn=85-08-02735-5}}</ref>
O fato histórico é estudado através de vestígios e documentos. As fontes históricas são constituídas por elementos das quais o homem fez e deixou no passado. Os fatos históricos influenciam o futuro, ou seja, o atual mundo é composto dos acontecimentos e feitos anteriores. Os [[monumento]]s, [[templo]]s, [[escultura]]s, [[pintura]]s e outros objetos em geral são considerados ''vestígios''; as ''tradições'' ([[oral]]) são [[lenda]]s, [[canções]], narrações e outras formas de manifestações culturais expressas na oralidade; e os ''documentos escritos'' são todos aquelas fontes escritas, como [[lei]]s, [[livro]]s e [[relatório]]s. Porém, por diversas vezes é difícil saber se a fonte histórica é original, se não foi modificada ou falsificada, por isso existe uma ciência especial, a [[Heurística]], só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.<ref>{{Citar livro |nome=Osvaldo Rodrigues de |sobrenome=Souza |título=História Geral |idioma=português |edição=30 |local=São Paulo |editora=Editora Ática |ano=1990 |páginas=432 |página=5-6 |capítulo=1-O que é a História? |isbn=85-08-02735-5}}</ref>


Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:
Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:
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== Periodização histórica ==
== Periodização histórica ==
{{Principal|Historiografia|Periodização da História}}
{{História/Épocas}}
{{História/Épocas}}
{{Principal|Historiografia|Periodização da História}}
{{Anexo|Anexo:Cronologia da história do mundo}}

O passado da humanidade se divide em dois grandes grupos, a ''[[Pré-História]]'' e a ''História''.
O passado da humanidade se divide em dois grandes grupos, a ''[[Pré-História]]'' e a ''História''.


=== Pré-História ===
=== Pré-História ===

{{artigo principal|pré-história}}
{{Principal|Pré-história}}
A pré-história é o período que inicia com o surgimento do [[ser humano]] anterior à [[escrita]], inventada na [[Mesopotâmia]] a cerca de {{formatnum:4000}} [[Antes de Cristo|a.C.]]. Caracteriza-se, grosso modo, pelo [[nomadismo]] e atividades de caça. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao [[sedentarismo]] e a criação das primeiras cidades. A Pré-História divide-se em três períodos:<ref>[http://educacao.uol.com.br/historia/pre-historia-2-o-surgimento-do-ser-humano-e-os-periodos-pre-historicos.jhtm O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos] UOL Educação. Acessado em 15/02/2012.</ref><ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/pre-historia.htm O mundo e a Pré-História.] Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref><ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/a-pre-historia.htm A Pré-História.] Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>

A pré-história é o período que inicia com o surgimento do [[ser humano]] anterior à [[escrita]], inventada na [[Mesopotâmia]] a cerca de {{formatnum:4000}} [[Antes de Cristo|a.C.]]. Caracteriza-se, grosso modo, pelo [[nomadismo]] e atividades de [[caça]]. Surge a [[agricultura]] e a [[pecuária]], os quais levaram os homens pré-históricos ao [[sedentarismo]] e a criação das primeiras [[cidade]]s. A Pré-História divide-se em três períodos:<ref>[http://educacao.uol.com.br/historia/pre-historia-2-o-surgimento-do-ser-humano-e-os-periodos-pre-historicos.jhtm O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos] UOL Educação. Acessado em 15/02/2012.</ref><ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/pre-historia.htm O mundo e a Pré-História.] Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref><ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/a-pre-historia.htm A Pré-História.] Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Paleolítico]] ou Idade da Pedra Lascada, quando descobriu-se o [[fogo]];
* [[Paleolítico]] ou Idade da Pedra Lascada, quando descobriu-se o [[fogo]];
* [[Neolítico]] ou Idade da Pedra Polida, quando ocorreu a revolução agrícola, sendo domesticado os animais, e o início da prática da domesticação de espécies vegetais;
* [[Neolítico]] ou Idade da Pedra Polida, quando ocorreu a [[Revolução Agrícola]], sendo domesticado os animais, e o início da prática da [[domesticação]] de espécies vegetais;
* [[Idade dos Metais]], quando iniciou-se a fundição dos metais e a utilização deste na fabricação de instrumentos, sendo o último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade, [[Egito]] e [[Mesopotâmia]].
* [[Idade dos Metais]], quando iniciou-se a [[fundição]] dos metais e a utilização deste na fabricação de instrumentos, sendo o último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade, [[Egito]] e [[Mesopotâmia]].


=== História ===
=== História ===

A História divide-se em quatro períodos:
A História divide-se em quatro períodos:


* [[Idade Antiga]] – A [[Antiguidade]] compreende-se de cerca de 4000 a.C. até [[476 d.C.]], quando ocorre a queda do [[Império Romano do Ocidente]]. É estudada com estreita relação ao [[Próximo Oriente]], onde floresceram as primeiras [[civilização|civilizações]], sobretudo no chamado [[Crescente Fértil]], que atraiu, pelas possibilidades [[agricultura|agrícolas]], os primeiros habitantes do [[Egipto]], [[Palestina]], [[Mesopotâmia]], [[Irão]] e [[Fenícia]]. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas, [[Grécia]] e [[Roma]].<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/civilizacoes.htm Idade Antiga]. Brasil Escola por Leandro Carvalho. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Idade Antiga]] – A [[Antiguidade]] compreende-se de cerca de 4000 a.C. até [[476 d.C.]], quando ocorre a [[queda do Império Romano]] [[Império Romano do Ocidente|do Ocidente]]. É estudada com estreita relação ao [[Próximo Oriente]], onde floresceram as primeiras [[civilização|civilizações]], sobretudo no chamado [[Crescente Fértil]], que atraiu, pelas possibilidades [[agricultura|agrícolas]], os primeiros habitantes do [[Egipto]], [[Palestina]], [[Mesopotâmia]], [[Irão]] e [[Fenícia]]. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas, [[Grécia]] e [[Roma]].<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/civilizacoes.htm Idade Antiga]. Brasil Escola por Leandro Carvalho. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Idade Média]] – A [[Idade Média]] é limitada entre o ano de 476 d.C. até [[1453]], quando ocorre a conquista de [[Constantinopla]] pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] e consequente queda do [[Império Romano do Oriente]]. É estudada com relação às três [[cultura]]s em confronto em torno da bacia do [[mar Mediterrâneo]]. Caracterizou-se pelo [[modo de produção]] [[Feudalismo|feudal]] em algumas regiões da Europa.<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/idade-media.htm Idade Média]. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Idade Média]] – A [[Idade Média]] é limitada entre o ano de 476 d.C. até [[1453]], quando ocorre a conquista de [[Constantinopla]] pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] e consequente queda do [[Império Romano do Oriente]]. É estudada com relação às três [[cultura]]s em confronto em torno da bacia do [[mar Mediterrâneo]]. Caracterizou-se pelo [[modo de produção]] [[Feudalismo|feudal]] em algumas regiões da Europa.<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/idade-media.htm Idade Média]. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Idade Moderna]] – A chamada [[Idade Moderna]] é considerada de 1453 até [[1789]], quando da eclosão da [[Revolução Francesa]]. Compreende o período da invenção da [[Imprensa]], os [[expansão marítima|descobrimentos marítimos]] e o [[Renascimento]]. Caracteriza-se pelo nascimento do [[modo de produção]] [[Capitalismo|capitalista]].<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/idade-moderna.htm Idade Moderna]. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>
* [[Idade Moderna]] – A chamada [[Idade Moderna]] é considerada de 1453 até [[1789]], quando da eclosão da [[Revolução Francesa]]. Compreende o período da invenção da [[Imprensa]], os [[expansão marítima|descobrimentos marítimos]] e o [[Renascimento]]. Caracteriza-se pelo nascimento do [[modo de produção]] [[Capitalismo|capitalista]].<ref>[http://www.brasilescola.com/historiag/idade-moderna.htm Idade Moderna]. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.</ref>
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== {{Ver também}} ==
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* [[Fim da história]]
* [[História da África]]
* [[História da África]]
* [[História da América]]
* [[História da América]]
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* [[Feminismo|História do Movimento Feminista]]
* [[Feminismo|História do Movimento Feminista]]
* [[História do mundo]]
* [[História do mundo]]
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* [[História natural]]
* [[História natural]]
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* [[História perdida]]
* [[Idade Antiga]]
* [[Idade Antiga]]
* [[Idade Contemporânea]]
* [[Idade Contemporânea]]
* [[Idade Média]]
* [[Idade Média]]
* [[Idade Moderna]]
* [[Idade Moderna]]
* [[Anexo: Lista de historiadores|Lista de historiadores]]
* [[Anexo:Lista de tópicos de história|Lista de tópicos de história]]
* [[Orientalismo]]
* [[Revista de História da Biblioteca Nacional]]
* [[Revista de História da Biblioteca Nacional]]
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Revisão das 08h50min de 7 de maio de 2012

 Nota: Para outros significados, veja História (desambiguação).
História, do pintor grego Nikolaos Gysis (1892).

História (do grego antigo ἱστορία, transl.: historía, que significa "pesquisa", "conhecimento advindo da investigação")[1] é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado.

Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas investigações de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).

Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.

Historiador

Ver artigo principal: Historiador
Heródoto (século V a.C.), um dos primeiros historiadores cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.

O indivíduo que estuda e escreve sobre a história é considerado uma autoridade neste campo, denominado historiador.[2] Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a pesquisa dos eventos passados relacionados ao ser humano, e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo e também no espaço. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina.[3] Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu treinamento e experiência no campo.[3] Tornou-se uma ocupação profissional no fim do século XIX.

As concepções da História

As concepções formais da História

Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à análise científica houve um longo processo. São elas:

  • História Narrativa - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
  • História Pragmática - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (ver: Didática da história). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.

As concepções filosóficas da História

Ainda no século XIX surgiu a discussão em torno da natureza dos fenômenos históricos. A que espécie de preponderância estariam ligados? Aos agentes de ordem espiritual ou aos de ordem material? Antes disso, a fundamental teológica fez uma festa na mente cordata do povo.

  • Concepção Providencialista - Segundo tal corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de Deus. Tudo, a partir da origem da Terra, deve ser explicado pela Divina Providência . No passado mais remoto, a religião justificava a guerra e o poder dos governantes. Na Idade Média Ocidental, a Igreja Católica era a única detentora da informação e, naturalmente, fortificou a concepção teológica da História. Santo Agostinho, no livro "A Cidade de Deus", formula essa interpretação. No século XVII, Jacques Bossuet, na obra "Discurso Sobre a História Universal", afirma que toda a História foi escrita pela mão de Deus, E no século passado, o historiador italiano Césare Cantu produziu uma "História Universal" de profundo engajamento providencialista.
  • Concepção Idealista - Teve em Georg Wilhelm Friedrich Hegel, autor de "Fenomenologia do Espírito", seu corporificador. Defende que os factos históricos são produto do instinto de evolução inato do homem, disciplinado pela razão. Desse modo, os acontecimentos são primordialmente regidos por ideias. Em qualquer ocorrência de ordem econômica, política, intelectual ou religiosa, deve-se observar em primeiro plano o papel desempenhado pela ideia como geradora da realidade. Para os defensores dessa corrente, toda a evolução construtiva da humanidade tem razão idealista.
  • Concepção Psicológico-social - Apóia-se na teoria de que os acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em Wilhelm Wundt ("Elementos de Psicologia das Multidões"), os factos históricos são sempre o reflexo do estado psicológico reinante em determinado agrupamento social (ver: História das mentalidades).

O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas.

Documentos e fontes históricas

Ver artigos principais: História documentada e Método histórico

O fato histórico é estudado através de vestígios e documentos. As fontes históricas são constituídas por elementos das quais o homem fez e deixou no passado. Os fatos históricos influenciam o futuro, ou seja, o atual mundo é composto dos acontecimentos e feitos anteriores. Os monumentos, templos, esculturas, pinturas e outros objetos em geral são considerados vestígios; as tradições (oral) são lendas, canções, narrações e outras formas de manifestações culturais expressas na oralidade; e os documentos escritos são todos aquelas fontes escritas, como leis, livros e relatórios. Porém, por diversas vezes é difícil saber se a fonte histórica é original, se não foi modificada ou falsificada, por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.[6]

Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:

  • Crítica Objetiva - Verifica o valor extrínseco, externo de um documento; se é original ou apenas uma cópia.

Periodização histórica

História
Pré-história Idade da Pedra

Paleolítico

Paleolítico Inferior c. 3,3 milhões - c. 300.000 a.C.
Paleolítico Médio c. 300.000 - c. 30.000 a.C.
Paleolítico Superior c. 30.000 - c. 10.000 a.C.
Mesolítico c. 13.000 - c. 9.000 a.C.

Neolítico

c. 10.000 - c. 3.000 a.C.
Idade dos Metais Idade do Cobre c. 3.300 - c. 1.200 a.C.
Idade do Bronze c. 3.300 - c. 700 a.C.
Idade do Ferro c. 1.200 a.C. - c. 1.000 d.C.
Idade Antiga Antiguidade Oriental c. 4.000 - c. 500 a.C.
Antiguidade Clássica c. 800 a.C. - 476 d.C.
Antiguidade Tardia c. 284 d.C. - c. 750
Idade Média Alta Idade Média 476 - c. 1000
Baixa Idade Média Idade Média Plena c. 1000 - c. 1300
Idade Média Tardia c. 1300 - 1453
Idade Moderna 1453 - 1789
Idade Contemporânea 1789 - hoje

O passado da humanidade se divide em dois grandes grupos, a Pré-História e a História.

Pré-História

Ver artigo principal: Pré-história

A pré-história é o período que inicia com o surgimento do ser humano anterior à escrita, inventada na Mesopotâmia a cerca de 4 000 a.C.. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades. A Pré-História divide-se em três períodos:[7][8][9]

  • Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada, quando descobriu-se o fogo;
  • Neolítico ou Idade da Pedra Polida, quando ocorreu a Revolução Agrícola, sendo domesticado os animais, e o início da prática da domesticação de espécies vegetais;
  • Idade dos Metais, quando iniciou-se a fundição dos metais e a utilização deste na fabricação de instrumentos, sendo o último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade, Egito e Mesopotâmia.

História

A História divide-se em quatro períodos:

A era cristã e a divisão da História

Ver artigos principais: Anno Domini e Era comum

A referência de maior aceitação para se contar o tempo, atualmente, é o nascimento de Cristo. Mas já houve outras referências importantes no Ocidente: os gregos antigos tinham como base cronológica o início dos jogos olímpicos; os romanos, a fundação de Roma. Ainda hoje, os árabes contam seu tempo pela Hégira, a emigração (não fuga) de Maomé de Meca para Medina.

Ver também

Referências

  1. Joseph, Brian (Ed.); Janda, Richard (Ed.) (2008). The Handbook of Historical Linguistics. [S.l.]: Blackwell Publishing (publicado em 30 December 2004). p. 163. ISBN 978-1405127479  Verifique data em: |data-publicacao= (ajuda)
  2. "historian". Wordnet.princeton.edu. Visitado em 28 de junho de 2008
  3. a b Herman, A. M. (1998). Occupational outlook handbook: 1998-99 edition. Indianapolis: JIST Works. pág. 525.
  4. CAIRE-JABINET, Marie-Paule (2003) "Introdução à Historiografia". São Paulo: EDUSC. p. 118.
  5. Hughes-Warrington, Marnie (2002) "50 Grandes pensadores da História". São Paulo: Contexto. p. 31.
  6. Souza, Osvaldo Rodrigues de (1990). «1-O que é a História?». História Geral 30 ed. São Paulo: Editora Ática. p. 5-6. 432 páginas. ISBN 85-08-02735-5 Verifique |isbn= (ajuda) 
  7. O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos UOL Educação. Acessado em 15/02/2012.
  8. O mundo e a Pré-História. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.
  9. A Pré-História. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.
  10. Idade Antiga. Brasil Escola por Leandro Carvalho. Acessado em 15/02/2012.
  11. Idade Média. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.
  12. Idade Moderna. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.
  13. Idade Contemporânea. Brasil Escola por Rainer Sousa. Acessado em 15/02/2012.

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  • AGUIRRE ROJAS, Carlos Antonio. Os Annales e a historiografia francesa: tradições críticas de Marc Bloch a Michel Foucault. Maringá: EDUEM, 2000.
  • BARROS, José D'Assunção. O Campo da História. Petrópolis: Vozes, 2009, 6a edição. [1]
  • BURKE, Peter. A Escola dos Annales. 1929-1989. São Paulo: Edit. Univ. Estadual Paulista, 1991.
  • COSTA, Ricardo da. "Para que serve a História? Para nada…". In: NetHistória (ISSN 1679-8252) [2]
  • COSTA, Ricardo da. "O conhecimento histórico e a compreensão do passado: o historiador e a arqueologia das palavras". In: ZIERER, Adriana (coord.). Revista Outros Tempos, São Luís, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), volume 1, 2004 (ISSN 1808-8031). [3]
  • DOSSE, François. História a prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.
  • LE GOFF, Jacques. História e memória. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
  • Super Interessante, Pag 09. Modos de ver a História : As Visões dos historiadores mais importates do século XXI. São Paulo: Editora Abril, 2007.

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