Alex Canziani
Alex Canziani | |
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Alex Canziani | |
Deputado Federal pelo Paraná | |
Período | 1 de fevereiro de 1999 31 de janeiro de 2019 |
Secretário de Emprego e Relações do Trabalho do Paraná | |
Período | 3 de fevereiro de 1999 até 22 de setembro de 1999 |
Governador | Jaime Lerner |
Vereador de Londrina | |
Período | 1 de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1995 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de junho de 1964 (60 anos) Londrina, PR |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Estadual de Londrina |
Filhos(as) | 2 |
Partido | PTB (1988-1999) PFL (1999) PSDB (1999-2003) PTB (2003-2021) PSD (2021-atual) |
Profissão | Bacharel em Direito pela UEL e especialista em Gestão de Pessoas pela UniFil de Londrina |
Alex Canziani Silveira (Londrina, 11 de junho de 1964) é bacharel em Direito, Especialista em Gestão de Pessoas [1] e político brasileiro, atualmente no PSD.[2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formou-se em direito pela Universidade Estadual de Londrina em 1990.[4]
Antes de eleger-se deputado, foi vereador em Londrina por duas legislaturas, de 1989 a 1992 e de 1993 a 1996, tendo sido presidente da Câmara de Vereadores da cidade em 1993. Foi eleito vice-prefeito da cidade, em 1996, na chapa de Antonio Casemiro Belinati. Em 1999 ocupou o cargo de Secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho do Paraná, no governo de Jaime Lerner.[5]
Em 1998, é eleito pela primeira vez ao cargo de deputado federal, com 74.876 votos, pelo PTB.[6] Em 2002 reelegeu-se, agora pelo PSDB, com 76.195 votos.[7]
Tentou a prefeitura de Londrina em 2004, mas foi derrotado ainda no primeiro turno, com apenas 5.081 votos (1,90% dos votos válidos), ocupando a sexta colocação no pleito.[8]
Foi reeleito deputado federal, em 2006, com 111.472 votos.[9] Novamente eleito para a Câmara dos Deputados, com 149.693 votos, foi o quarto mais votado do estado em 2010.[10][11][12][13]
Lançou o livro "Rota do Conhecimento", em dezembro de 2013, onde narra as conquistas obtidas por ele na área da educação brasileira e paranaense. [14]
Foi reeleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019).
Foi indiciado por crime contra a administração pública, peculato, mas foi inocentado pela Justiça e o caso foi arquivado.[15]
Em 2015, foi eleito 4º Secretário da Mesa Direto da Câmara dos Deputados, para o biênio 2015 - 2016. Em 17 de abril de 2016, Canziani votou pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[16][17] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[17] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[17][18] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[17][19]
Em agosto de 2017 votou pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva do presidente Michel Temer.[20][21]
Consagrou-se como o "pai" da Universidade Tecnológica Federal do Paraná lançando os livros "Do Sonho à Realidade: os 10 Anos do Câmpus Apucarana da UTFPR", e o livro "Do Sonho à Realidade: os 10 Anos do Câmpus de Londrina da UTFPR", em setembro de 2017[22][23]
Disputou uma das duas vagas ao Senado nas eleições de 2018. Terminou em quarto lugar, com 1.304.719 votos, totalizando 12,87%, atrás de Oriovisto Guimarães (PODE), Flávio Arns (REDE), estes eleitos, e Roberto Requião (MDB).[24]
Em 2021, assumiu a Secretaria de Governo da Prefeitura de Londrina, no governo Marcelo Belinati.[25]
Deixou o PTB em 2021, após quase 30 anos, se contrapondo ao "radicalismo absurdo" da executiva nacional, sob o comando de Roberto Jefferson, que estaria descaracterizando a história construída pelo partido.[26]
Ingressou no PSD em novembro de 2021 e assume a presidência do partido em Londrina.[27]
Referências
- ↑ Anoreg MT, Portal (4 de dezembro de 2020). «Canziani toma posse em Conselho de Educação do Mato Grosso». Portal Anoreg MT. Consultado em 21 de março de 2021
- ↑ «CANZIANI, Alex». CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do Brasil. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «Alex Canziani deixa o PTB e dispara: 'Está virando uma seita, não reconheço mais'». Folha de Londrina. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ Perfil de Alex Canziani, Câmara dos Deputados]
- ↑ «Excelências - Transparência Brasil - Alex Canziani (PTB-PR)». excelencias.org.br. Consultado em 12 de outubro de 2010[ligação inativa]
- ↑ «Eleições 1998 - Apuração». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 12 de outubro de 2010. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2010
- ↑ «Eleições 2002 - Apuração». Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Consultado em 12 de outubro de 2010. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ «Eleições 2004 - Apuração - Londrina». Folha Online. 2004. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Apuração - Paraná». Eleições 2006. UOL. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Eleições 2010 - Apuração - Paraná». UOL. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público». Câmara dos Deputados. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Comissão de Turismo e Desporto». Câmara dos Deputados. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Portal da Câmara dos Deputados - Frentes Parlamentares da 53ª Legislatura». Câmara dos Deputados. Consultado em 12 de outubro de 2010
- ↑ «Canziani lança livro com conquistas da educação». 11 de dezembro de 2013. Consultado em 21 de março de 2022
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em Authors list (ajuda) - ↑ «Arquivado processo contra Alex Canziani». Consultado em 23 de março de 2015
- ↑ «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Doze deputados do RS votam a favor de Temer e 18 contra». Correio do Povo. 2 de agosto de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ «Temer tem a pior aprovação desde o fim da ditadura, diz Ibope». Carta Capital. 27 de julho de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017
- ↑ do Paraná, Universidade Tecnológica Federal (21 de setembro de 2017). «Alex Canziani lança livro sobre os 10 anos de história do Câmpus Apucarana». Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ «Livro conta a história dos 10 anos da UTFPR em Londrina». 22 de maio de 2017. Consultado em 21 de março de 2021
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sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ G1. «Resultado da apuração das Eleições 2018 - Paraná para governador, senador, deputado federal e deputado estadual». Consultado em 8 de outubro de 2018
- ↑ «Prefeitura de Londrina anuncia os nomes dos novos secretários». Folha de Londrina. 11 de janeiro de 2021. Consultado em 19 de fevereiro de 2021
- ↑ «Alex Canziani deixa o PTB e dispara: 'Está virando uma seita, não reconheço mais'». Folha de Londrina. 19 de fevereiro de 2021. Consultado em 19 de fevereiro de 2021
- ↑ de Londrina, Folha (25 de novembro de 2021). «Alex Canziani vai presidir o PSD em Londrina». "Folha de Londrina". Consultado em 21 de março de 2022. Cópia arquivada em
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(ajuda) 🔗
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1964
- Naturais de Londrina
- Alunos da Universidade Estadual de Londrina
- Vereadores de Londrina
- Deputados federais do Brasil pelo Paraná
- Secretários estaduais do Paraná
- Secretários municipais de Londrina
- Família Canziani
- Membros do Partido da Social Democracia Brasileira
- Membros do Partido Social Democrático (2011)
- Membros do Partido Social Democrático (2011) do Paraná
- Membros do Democratas (Brasil)
- Membros do Partido Trabalhista Brasileiro (1979)