Charles Richet
Charles Robert Richet | |
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Nascimento | 26 de agosto de 1850 Paris |
Morte | 4 de dezembro de 1935 (85 anos) Paris |
Nacionalidade | Francês |
Alma mater | Universidade de Paris |
Prêmios | ![]() |
Carreira científica | |
Campo(s) | Fisiologia |
Charles Robert Richet (Paris, 26 de agosto de 1850 — Paris, 4 de dezembro de 1935) foi um médico fisiologista francês,[1] vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia de 1913, famoso por seu trabalho em anafilaxia, mas também por seus estudos dos efeitos do tratamento com anticorpos, e pelas primeiras tentativas de tratar o câncer com soroterapia.[2]
Versátil, Richet contribuiu com os campos da neurologia e psicologia, além de ser um poeta, dramaturgo, pacifista e pioneiro da aviação.[2]
Interessou-se também por fenômenos paranormais,sendo considerado o pai da metapsíquica,[3] pseudociência precursora da parapsicologia.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Richet nasceu em Paris, França, em 26 de agosto de 1850, em uma família abastada e socialmente proeminente. Seu pai, Louis Dominique Alfred Richet, era chefe do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina de Paris, além de chefe de cirurgia do Hospital Hôtel Dieu.[1][4] Sua mãe se chamava Eugenie Renouard Richet.[1]
Visitando regularmente seus avós maternos, foi influenciado pela personalidade de seu avô, Charles Renouard, jornalista liberal e especialista em direito marítimo, que lhe incutiu a busca incessante por conhecimento, e fez com que florescesse o interesse por temas como latim, vela, artes e literatura, dentre muitos outros.[2][4]
Primeiros anos, formação e casamento
[editar | editar código-fonte]Em 1861, ingressou no prestigiado Liceu Bonaparte. Dedicou-se muito pouco aos estudos, preferindo a escrita de poesias e peças teatrais. Com seu amigo Paul Fournier, escreveu um livro de versos, intitulado "Le livre d'or de la comtesse Diane", contendo brincadeiras e "bons mots", que acabou sendo publicado sob o título "Maximes de la vie". Foi durante este período de sua vida que Richet começou a se interessar por parapsicologia.[2]
Em 1867, formou-se no Liceu e obteve o bacharelado. Querendo agradar ao pai, matriculou-se na Faculdade de Medicina de Paris.[2] Com o início da Guerra Franco-Prussiana, em 1870, Richet interrompeu seus estudos e serviu, como guarda, no Hôtel des Invalides, experiência que aprofundou seu apreço pela paz, e aumentou seu desgosto pela violência.[2] Voltando aos estudos após o conflito, acabou optando pela fisiologia, e não pela cirurgia como seu pai, para se tornar doutor em medicina, em 1877. Seu interesse pela fisiologia experimental foi seguido por um doutorado em ciências, em 1877, e por diplomas adicionais, em ciências anatômicas, físicas e naturais.[3]
Ainda em 1877, casou-se com Amélie Aubry, com quem teve cinco filhos, Georges, Jacques, Charles, Albert e Alfred, além de duas filhas, Louise e Adele.[1][2]
Em 1881, Richet chefiou um laboratório de fisiologia,[3] antes de assumir uma cadeira como professor de fisiologia na Universidade de Paris-Sorbonne, cargo que ocupou entre os anos de 1887 e 1927.[1]
Richet foi editor do Revue Scientifique por vinte e quatro anos, entre 1878 e 1902, além de co-editor do Journal de Physiologie et de Pathologie Générale, entre 1917 e 1935, ano de seu falecimento.[1] Durante sua carreira, publicou mais de 700 artigos em revistas científicas, escreveu romances — como "Possession", de 1887 e "Soeur Marthe", de 1890 —, peças de teatro — como "Socrate", de 1910 —, e poemas — como "La Gloire de Pasteur", de 1913 —, sob o pseudônimo Charles Epheyre.[2] O ápice de sua carreira como dramaturgo, no entanto, foi com "Circé", peça em verso que estreou em 3 de abril de 1905 no Teatro de Monte Carlo, com a famosa atriz Sarah Bernhardt atuando no papel principal.[2]
Richet faleceu em sua casa parisiense, em 4 de dezembro de 1935, aparentemente devido a complicações de insuficiência cardíaca. Ele tinha 85 anos. De todos os elogios que recebeu em vida, nenhum o expressou melhor do que aquele dado pelo neurofisiologista, e também ganhador do Nobel, Sir Charles Sherrington: "Homenagear Richet é homenagear o espírito da fisiologia em sua apresentação mais elegante, eloquente e inspiradora".[5]
Pesquisa
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Desde o início de sua carreira, Richet se concentrou em pesquisas ligadas à medicina, particularmente no campo da fisiologia. Trabalhou nos laboratórios de vários cientistas renomados de sua época, entre os quais Jules Marey, Marcelin Bethelot, Alfred Vulpian, Paul Bert e Charles Robin.[6] O médico e fisiologista francês Claude Bernard foi uma importante influência em suas pesquisas, especialmente em suas experiências relacionadas à natureza do suco gástrico,[6] que o levaram a afirmar, pela primeira vez, que o ácido clorídrico era a base de tal fluido.[2]
Richet investigou também o uso de injeção seroterápica para tuberculose, compostos anestésicos, métodos de tratamento de epilepsia, a natureza das contrações musculares, os efeitos tóxicos de sais inorgânicos,[6] o controle nervoso dos batimentos cardíacos e os efeitos diuréticos do açúcar.[2]
Em 1883, Richet começou a estudar o mecanismo de termorregulação, descobrindo a perda de calor em cães através de sua respiração ofegante. Em 1887, Richet descobriu o papel do cérebro na regulação da temperatura corporal, e realizou diversos experimentos metabólicos em colaboração com Maurice Hanriot, estudando, entre outros, o efeito da fome no corpo humano.[2]
Percebendo a necessidade de um anestésico mais eficiente do que o clorofórmio, empregado na época, Richet inventou, junto com seus assistentes, um novo composto a partir da antiga base clorofórmica e da sacarose, ao qual chamaram cloralose. Seu efeito era o de um sono hipnótico, porém mantendo todos os reflexos animais intactos. No decorrer da Primeira Guerra Mundial, Richet demonstrou a utilidade da cloralose como anestésico geral, recomendando-o como alternativa ao éter durante a realização de partos.[2]
Descoberta da anafilaxia
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Considerado o mais importante trabalho de Charles Richet no campo da fisiologia, a pesquisa e os estudos que levaram à descoberta da anafilaxia começaram no ano de 1901.[4] Acompanhado por Paul Portier, professor de fisiologia comparativa da Universidade de Paris, em 1901 Richet se uniu a uma expedição científica, liderada pelo Príncipe Alberto I, de Mônaco, que nutria um grande interesse por oceanografia.[4] O objetivo inicial da expedição era estudar os efeitos tóxicos do fluido dos nematocistos da caravela-portuguesa e dos tentáculos da anêmona-do-mar e tentar a imunização dos animais contra as toxinas.[4]
No entanto, ao invés de obter a profilaxia, Richet e Portier acabaram por induzir uma reação de hipersensibilidade fatal ao cão de Richet, Netuno, durante a viagem. De volta ao laboratório em Paris, repetiram o experimento, observando que uma única injeção da toxina não produziu sintomas nos cães mas que, uma segunda injeção, administrada em um intervalo entre 14 e 22 dias, provocou sintomas clássicos de choque e morte, em menos de 30 minutos.[2][4] Eles descreveram este resultado como a administração de uma substância que é insuficiente para matar um animal normal, mas que produz sintomas fulminantes e morte* em um animal previamente inoculado com a mesma substância.[4]
Richet e Portier reconheceram que este resultado inesperado poderia ter consequências patológicas, e que se tratava de um novo fenômeno. Richet, então, batizou-o afilaxia, do grego "a" (contrário) e "filaxia" (proteção), nome posteriormente alterado para anafilaxia ("sem proteção"), por julgar afilaxia pouco expressivo.[4] Este trabalho acabou se mostrando um passo fundamental para o desenvolvimento da imunologia, indo além de sua base em bacteriologia, e para a compreensão moderna dos mecanismos de hipersensibilidade.[4] Richet continuou a trabalhar em anafilaxia e, por seu trabalho em tal descoberta, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia, em 1913.[4][7]
Outros interesses
[editar | editar código-fonte]Espiritualismo e metapsíquica
[editar | editar código-fonte]Assim como fizeram outros estudiosos e cientistas de destaque de sua época, como Oliver Lodge, Frederic Myers e William Crookes, Charles Richet pesquisou os fenômenos psíquicos, organizando e tomando parte de muitas sessões espíritas, investigando alegações feitas por médiuns populares da época, como Marthe Beráud — exposta como fraude em 1950 —, Stephen Ossowiecki, Eusapia Palladino e Elizabeth Esperance.[6]
Realizando experimentos com a medium Marthe Beráud, em Argel, Richet se convenceu da realidade da materialização, embora chamasse o fenômeno de "absurdo". Ele explicou:[1]
Os espiritualistas me culparam por usar a palavra "absurdo"; e não foram capazes de entender que admitir a realidade desses fenômenos era, para mim, uma dor real; mas pedir a um fisiologista, um físico ou um químico para admitir que uma forma que tem circulação de sangue, calor e músculos, que exala ácido carbônico, tem peso, fala e pensa, pode sair de um corpo humano é pedir a ele um esforço intelectual que é realmente doloroso.
Em suas investigações de fenômenos psíquicos, Richet utilizava protocolos científicos rigorosos, que impulsionaram e influenciaram a experimentação em geral. Introduziu seu programa de pesquisa sobre adivinhação utilizando estudos duplo-cegos e análises estatísticas, oferecendo ferramentas que se tornariam padrão nas ciências humanas e sociais experimentais.[8]
Richet foi provavelmente a figura mais importante no desenvolvimento da investigação científica neste campo na França, publicando uma extensiva bibliografia relacionada à parapsicologia e o espiritualismo. Descreveu um fenômeno ao qual chamou criptestesia, como sendo a capacidade dos médiuns de ler o que está escrito em um pedaço de papel dobrado, e postulou que tal capacidade se devia a um "sexto sentido", além dos cinco sentidos convencionalmente aceitos: tato, paladar, olfato, visão e audição.[6]
Em 1891, Richet foi o responsável pela fundação do periódico acadêmico Les Annales des Sciences Psychiques (em português: Os Anais das Ciências Psíquicas), uma publicação que incentivava o estudo internacional e a discussão de questões psíquicas. Algumas dessas discussões naturalmente giravam em torno da mediunidade, que Richet também estudava.[8]
Em 1897, tornou-se presidente da Sociedade de Pesquisa Psíquica.[6] Em seu discurso inaugural, utilizou o termo "metapsíquica" para descrever o estudo da pesquisa psíquica ou do paranormal. Em 1919, tornou-se presidente do Institut Métapsychique International, financiado pelo industrialista Jean Meyer.[6] Na ocasião, ele afirmou:[1]
A metapsíquica ainda não é oficialmente uma ciência, reconhecida como tal. Mas será... Em Edimburgo, pude afirmar perante cem fisiologistas que nossos cinco sentidos não são nossos únicos meios de conhecimento e que um fragmento da realidade às vezes atinge a inteligência de outras maneiras... Só porque um fato é raro não é razão para que ele não exista. Só porque um estudo é difícil, é razão para não entendê-lo? Aqueles que criticaram a metapsíquica como uma ciência oculta ficarão tão envergonhados de si mesmos quanto aqueles que criticaram a química sob o argumento de que a busca pela pedra filosofal era ilusória. Saudações, então, à nova ciência que mudará a orientação do pensamento humano.
Apesar do intenso envolvimento de Richet com a pesquisa psíquica, permaneceu cético a seu respeito, sendo o tema fonte constante de tensão para si, já que não acreditava na sobrevivência da personalidade após a morte, "porque não conseguia conciliá-la com sua concepção materialista-mecanicista do universo", tal como citado por Oliver Lodge.[6] Ao se aposentar da Faculdade de Medicina em 1925, Richet quis que o tema de sua palestra final formal para o corpo docente e os alunos fosse sobre pesquisa psíquica. No entanto, os professores, conservadores e tradicionais, recusaram seu pedido, pedindo-lhe que abordasse o tema da história da fisiologia. Assim, acabou fazendo sua palestra sobre pesquisa psíquica antes de sua última fala.[6]

Sessões em Milão
[editar | editar código-fonte]Charles Richet conduziu sessões espíritas em Milão com Eusapia Palladino, onde, junto com uma equipe, foi capaz de observar fenômenos como a levitação de mesas e alterações no peso da médium. Publicados nos Annales des Sciences Psychiques em 1893, os relatos detalharam a levitação de uma mesa de cozinha, e variações inexplicáveis no peso de Palladino em uma balança. Embora Richet tenha buscado explicações mecânicas, ele considerou a hipótese de fraude por parte da médium plausível, talvez com ela usando seus pés — mas ressaltou a dificuldade de confirmar essa teoria.[9]
Fenômenos adicionais, como toques e aparições de mãos, ocorreram em condições de escuridão ou semiescuridão. Em experimentos mais controlados, mesmo com as mãos e os pés de Palladino segurados, Richet e outros observadores relataram ter sido tocados por mãos e visto aparições, além de encontrar uma impressão de mão em argila. No entanto, as condições dos experimentos frequentemente apresentavam características suspeitas, como a necessidade de escuridão e a recusa da médium em aceitar restrições mais rigorosas, o que levantou dúvidas sobre a autenticidade dos fenômenos.[9]
Apesar das observações intrigantes, Richet e a comissão científica, mesmo reconhecendo a dificuldade de atribuir os fenômenos a engano consciente ou inconsciente, concluíram que não havia provas conclusivas e irrefutáveis de que não houve fraude por parte de Eusapia Palladino, ou ilusão por parte dos observadores. Sugeriram que futuras investigações deveriam incluir medidas mais rigorosas, como a busca da médium antes das sessões e a proteção de portas e janelas, para fortalecer a evidência de uma nova força física ou, alternativamente, confirmar a hipótese de fraude.[9]
Aviação
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Richet se viu atraído pela aviação através dos experimentos do professor Étienne-Jules Marey, e da publicação, em 1873, de sua obra La Machine Animale.[10] Richet esperava que o avião tornasse barreiras naturais entre os países, como rios e montanhas, mais permeáveis, considerando que o espaço atmosférico não conhece fronteiras.[6]
Em 1888, conheceu o pioneiro da aviação Victor Tatin, enquanto ambos trabalhavam no laboratório do fisiologista Jules Marey. A partir daquele mesmo ano, trabalharam em colaboração, realizando experiências com máquinas voadoras.[11] Em 1890, conseguiram fazer voar um monoplano não tripulado, movido a vapor,[6] com uma envergadura total de 6,6 m (21,7 pés), a uma velocidade de 18 m/s.[12][13] Richet posteriormente reivindicou o crédito pela construção e lançamento do primeiro avião.[6]
Posteriormente, Louis Charles Breguet e seu irmão, Jacques — outros dois pioneiros da aviação —, se juntaram a Richet e Tatin. A equipe trabalhou intensivamente na construção de uma máquina voadora pilotada e movida a motor. Em 1904, pouco tempo antes que estivessem prontos para realizar seu primeiro voo, os irmãos Wright obtiveram sucesso no voo de sua própria aeronave.[6]
Em 1907, construíram juntos o primeiro helicóptero do mundo,[6][11][12][14] o "Giroplano nº 1", que consistia de uma grande estrutura, equipada com quatro rotores de 8 metros de diâmetro, acionados por um motor Antoinette de 40 cavalos de potência.[6][15] O giroplano tinha um piloto e era capaz de se erguer a cerca de 60 centímetros do solo.[6] No entanto, não se pôde afirmar que ele havia feito o primeiro voo livre de helicóptero, uma vez que o protótipo, pesando 540 quilos,[15] precisava ser sustentado por quatro homens, e não podia ser controlado. Testes posteriores confirmaram a sustentação assistida a até 1,50 metro de altura,[15] e sua versão posterior, o Giroplano nº 2, conseguiu voar livremente em 1908.[6]
Eugenia e racismo
[editar | editar código-fonte]Um dos interesses mais controversos de Richet era a eugenia.[2] Acreditando que a França estava em declínio e passando por degeneração no final do século XIX, ele foi co-fundador, em 1896, da Aliança Francesa Contra a Despopulação, e vice-presidente da Sociedade Francesa de Eugenia, em 1919.[2][6]
Em seu livro "Sélection humaine" (em português: Seleção humana), publicado em 1919, mencionou: "Os fracos são esmagados, o indivíduo não é nada, a espécie é tudo... não se contentará mais em aperfeiçoar coelhos e pombos, mas tentará aperfeiçoar os humanos".[2]
Richet defendia a puericultura, que visava melhorar a espécie humana através da melhoria das condições de vida de gestantes e recém-nascidos, combatendo influências negativas, como sífilis e alcoolismo. No entanto, sua visão eugênica evoluiu para uma posição mais radical, em que chegou a sugerir a eliminação do que chamou "indivíduos inúteis".[6]
Em 1919, Richet publicou o livro "Sélection humaine" (em português: Seleção humana),[2] em que defendeu que crianças malformadas deveriam ser mortas ao nascer, e que indivíduos com deficiência não deveriam se casar, chegando a propor a castração em alguns casos.[6] Ele acreditava que apenas pessoas fisicamente aptas e inteligentes deveriam ter famílias numerosas.[6]
Além de suas opiniões eugênicas, Richet expressou visões profundamente racistas, chamando a espécie humana de Homo stultus ("homem estúpido"), em vez de Homo sapiens ("homem sábio"). Ele proferiu comentários depreciativos sobre as raças negra, amarela e vermelha, descrevendo-as como inferiores à raça branca.[6]
Richet, que era um apoiador de Darwin, estendia sua visão de "sobrevivência do mais apto" à sociedade humana, argumentando que os mais inteligentes, fortes e corajosos mereciam triunfar sobre os fracos. Ele também listou hábitos como o consumo de álcool, drogas e tabaco como degenerativos. As ideias de Richet sobre eugenia e raça, embora chocantes para os padrões atuais, eram importantes para sua visão geral sobre a vida e a paz.[6]
Obras selecionadas
[editar | editar código-fonte]- O Tratado de Metapsíquica
- A Grande Esperança
- O Sexto Sentido
- A Evolução do Homem e a Inteligência
Referências
- ↑ a b c d e f g h Buckland, Raymond (1 de setembro de 2005). The Spirit Book: The Encyclopedia of Clairvoyance, Channeling, and Spirit Communication (em inglês). [S.l.]: Visible Ink Press. pp. 349–350. ISBN 9781578592890. Consultado em 26 de maio de 2025
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r Androutsos, G.; Karamanou, M; Stamboulis, E.; Liappas, I.; Lykouras, E.; Papadimitriou, G.N. (2011). «The Nobel Prize laureate - father of anaphylaxis Charles-Robert Richet (1850-1935) and his anticancerous serum». BAKIS Productions Ltd. Journal of BUON (em inglês). Volume 16 (número 4): pp. 783-786. Consultado em 27 de maio de 2025
- ↑ a b c Evrard, Renaud; Gumpper, Stéphane; Beauvais, Bevis; Alvarado, Carlos S (2021). «"Never sacrifice anything to laboratory work": The "physiological psychology" of Charles Richet (1875-1905)». Journal of the History of the Behavioral Sciences. Volume 57 (2): pp. 172-193
- ↑ a b c d e f g h i j Dworetzky, Murray; Cohen, Sheldon; Cohen, Sheldon G.; Zelaya-Quesada, Myrna (1 de agosto de 2002). «Portier, Richet, and the discovery of anaphylaxis: A centennial». Journal of Allergy and Clinical Immunology (em inglês) (2): 331–336. ISSN 0091-6749. PMID 12170279. doi:10.1016/S0091-6749(02)70118-8. Consultado em 27 de maio de 2025
- ↑ Tan, S. Y.; Yamanuha, J. (2010). «Charles Robert Richet (1850-1935): discoverer of anaphylaxis | SMJ». Singapore Medical Journal. pp. 184–185. Consultado em 28 de maio de 2025
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w Lewer, Nick (2006). «Charles Richet: medical scientist, innovator, peace thinker and savant». Medicine, Conflict and Survival (2): pp. 145–158. ISSN 1362-3699. doi:10.2307/27016334. Consultado em 28 de maio de 2025
- ↑ Sherby, Louise S. (30 de dezembro de 2001). The Who's Who of Nobel Prize Winners, 1901-2000 (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing USA. p. 111. ISBN 9780313006883. Consultado em 26 de maio de 2025
- ↑ a b Block, Courtney M. (14 de setembro de 2022). The Encyclopedia of Parapsychology (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield Publishers. pp. 59–60. ISBN 9781538155462. Consultado em 28 de maio de 2025
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- ↑ M.Durgut (11 de outubro de 2021). «Victor Tatin, An Early Aviation Pioneer | aviationfile-Gateway to Aviation World». Aviation File (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2025
- ↑ EADS (2003). On the Wings of Time: A Chronology of EADS, European Aeronautic Defence and Space Company (em inglês). [S.l.]: Résidence-Verlag. p. 18. ISBN 9783980879217. Consultado em 26 de maio de 2025
- ↑ a b c «Modèle : Gyroplane | Les Collections». Musée des Arts et Metiers. Consultado em 28 de maio de 2025
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Richet, C. Traité de métapsychique (Paris, F. Alcan, 1922).
- RICHET, Charles. Thirty Years of Psychical Research. 1923.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1913» (em inglês)
- Biografia (em português)
Precedido por Alexis Carrel |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 1913 |
Sucedido por Robert Bárány |