Margaret Brown

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Margaret Brown
Margaret Brown
Nome completo Margaret Tobin Brown
Outros nomes "Molly Brown"
"Inafundável Molly Brown"
(póstumos)
Nascimento 18 de julho de 1867
Hannibal, Missouri,
Estados Unidos
Morte 26 de outubro de 1932 (65 anos)
Nova Iorque, Nova Iorque,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Johanna Collins
Pai: John Tobin
Cônjuge James Joseph Brown
(1886–1922)
Filho(a)(s) Lawrence Palmer Brown
Catherine Ellen Brown

Margaret Tobin Brown (Hannibal, 18 de julho de 1867Nova Iorque, 26 de outubro de 1932) foi uma ativista e filantropa norte-americana, mais famosa por ter sido uma das sobreviventes do naufrágio do RMS Titanic em 1912.

Vida[editar | editar código-fonte]

Oriunda de uma família humilde, ela se mudou para o estado do Colorado aos dezoito anos e conheceu seu futuro marido James Joseph Brown. Eles se tornaram milionários quando James Joseph descobriu uma mina de ouro, com o casal entrando na alta sociedade da época e Brown se comprometendo em atividades pela defesa dos direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.

Ela gostava muito de viajar para a Europa, particularmente para a França. Foi em uma dessas travessias que Brown embarcou na viagem inaugural do Titanic em abril de 1912. Quando o navio bateu em um iceberg e começou a afundar, ela embarcou no bote salva-vidas nº 6 e sobreviveu. Entretanto, ao longo daquela noite ela acabou entrando em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o encarregado de seu bote. Pois ela desejava voltar ao local em que estavam as pessoas que afundaram com o Titanic e salvá-las. Porém, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas desesperadas para sobreviver, virariam o bote, podendo acontecer outra tragédia. Suas ações acabaram lhe conferindo uma reputação internacional e Brown também participou da criação de um comitê dos sobreviventes da tragédia.

Quando a Primeira Guerra Mundial começou em 1914, ela estava novamente na França e fugiu para os Estados Unidos. Brown cuidou e apoiou os soldados aliados que voltavam feridos e posteriormente recebeu a Ordem Nacional da Legião de Honra. Ao final do conflito ela continuou seus trabalhos ativistas, mas também se dedicou a sua paixão pelo teatro, chegando até a atuar em peças interpretando sua ídolo Sarah Bernhardt.

Seu marido morreu em 1922 e depois disso Brown acabou se distanciando dos seus filhos. Ela também teve problemas relacionados a sua herança e acabou morrendo sozinha no Barbizon Hotel em Nova Iorque em 1932. Ela continuou a ser conhecida postumamente por suas ações no naufrágio do Titanic, ganhando por parte do cinema os apelidos de "Molly Brown" e "Inafundável Molly Brown", apesar de nunca ter sido chamada dessas formas em vida, que acabaram criando um certo mito ao seu redor e lhe transformando em uma das heroínas do naufrágio.

Representações[editar | editar código-fonte]

Homenagem[editar | editar código-fonte]

Em 1965, Brown foi homenageada pelos astronautas Virgil Grissom e John Young, que batizaram sua espaçonave como Molly Brown. Segundo Grissom, havia um motivo para o nome: ao final de sua primeira missão espacial, em 1961, sua nave teve problemas no pouso e acabou afundando no mar. Como ele apostava que o incidente não se repetiria, deu o nome de Molly Brown à sua segunda espaçonave, apostando que a mesma seria "inafundável". Apesar de o apelido da nave ter sido mantido, os administradores da NASA determinaram que a prática de dar apelidos às espaçonaves fosse abandonada.[1]

Referências

  1. COLLINS, Michael. O Fogo Sagrado: a jornada de um astronauta. Volume 1. Tradução de Affonso Blacheyre. São Paulo: Artenova, 1977.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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