Napoleão (2023)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Napoleão
Napoleon
Napoleão (2023)
 Estados Unidos ▪️  Reino Unido
2023 •  cor •  158 min 
Gênero filme épico
drama
Direção Ridley Scott
Produção Ridley Scott
Kevin J. Walsh
Mark Huffam
Joaquin Phoenix
Roteiro David Scarpa
Elenco Joaquin Phoenix
Vanessa Kirby
Tahar Rahim
Música Martin Phipps
Cinematografia Dariusz Wolski
Edição
Companhia(s) produtora(s) Apple Studios
Scott Free Productions
Distribuição Columbia Pictures
Lançamento 22 de novembro de 2023
Idioma inglês
Orçamento US$ 130–200 milhões[1][2]
Receita US$ 221 milhões[3][4]

Napoleon (bra/prt: Napoleão)[5][6] é um longa-metragem épico de drama histórico britânico-estadunidense dirigido e produzido por Ridley Scott e escrito por David Scarpa lançado em novembro de 2023. Estrelado por Joaquin Phoenix como Napoleão Bonaparte, é baseado na história real de sua ascensão a liderança do povo francês, assim como seu relacionamento com a Imperatriz Josefina, interpretada por Vanessa Kirby.

Sua estreia aconteceu nos Estados Unidos e Reino Unido no dia 22 de novembro de 2023 pela Sony Pictures Releasing, antes de estrear na Apple TV+ em uma data posterior. O filme teve uma recepção morna do público e também da crítica especializada, sendo elogiado pelas atuações e cinematografia, mas recebeu críticas negativas (especialmente na França) por suas imprecisões históricas e ritmo da trama.[7][8]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme retrata a ascensão de Napoleão ao poder através das lentes de seu relacionamento viciante e volátil com a Imperatriz Josefina.[9][10]

Em outubro de 1793, a Revolução Francesa chega ao seu ápice e as ruas de Paris são tomadas por um sentimento generalizado contra a monarquia. Um jovem oficial chamado Napoleão Bonaparte testemunha a execução de Maria Antonieta na guilhotina. Meses mais tarde, o líder revolucionário Paul Barras envia Napoleão para comandar tropas francesas no Cerco de Toulon. Bonaparte consegue tomar a cidade e destruir os navios da Marinha Real Britânica. O líder do Reino do Terror Maximilien Robespierre é deposto e executado e as lideranças francesas tentam restaurar a estabilidade do país. Bonaparte suprime a revolta realista de 13 Vendémiaire e conquista o apoio de Barras.

A pedido de um jovem aristocrata, Napoleão visita a residência dos Beauharnais para entregar o sabre que havia sido de seu pai, morto na Praça da Revolução por ordem do Diretório. Napoleão se encanta pela viúva Josefina de Beauharnais e os dois eventualmente se casam meses mais tarde. Apesar de uma vida sexual intensa, o casal luta para conseguir gerar um herdeiro. Em 1798, Napoleão é enviado para comandar as tropas francesas na Campanha do Egito e vence as tropas otomanas na Batalha das Pirâmides, mas regressa à França quando descobre que Josefina possui um amante dez anos mais jovem. O Diretório acusa Bonaparte de ter deserdado temporariamente no Egito e este se une a Talleyrand, Fouché, Sieyès e Ducos para assumir o poder como Primeiro Cônsul.

Em 1804, o povo se reúne na Catedral de Notre-Dame para assistir a coroação de Napoleão como Imperador dos Franceses. Napoleão toma a coroa das mãos do Papa Pio VII e coroa a si mesmo e a Josefina como Imperadores. Talleyrand sugere uma aliança com o Império Austríaco, mas o Imperador Francisco I recusa a proposta. Um ano mais tarde, Napoleão consegue prevalecer contra os austríacos e os russos na Batalha de Austerlitz, forçando-os a recuar sobre lagos congelados em uma emboscada. Após a batalha, Napoleão convida Francisco I e o Czar Alexandre I para uma negociação, mas Alexandre I se recusa a participar. Letícia Bonaparte faz com que seu filho engravide uma prostituta, provando que Josefina é estéril. Napoleão decide romper seu casamento com Josefina alegando pensar na continuidade de seu império, mas ambos continuam mantendo correspondências anos após. Napoleão se casa com Maria Luísa de Áustria e o casal gera um filho um ano mais tarde.

Em 1812, Napoleão invade a Rússia após Alexandre I romper com um tratado de paz entre os países. Napoleão prevalece sobre o Exército Imperial Russo apesar das baixas sofridas nas mãos dos Cossacos do Don na Batalha de Borodino. Após prosseguir pelo território russo, as tropas de Napoleão encontram a cidade de Moscou abandonada e incendiada de forma misteriosa. Sem conseguir confrontar Alexandre I diretamente, Napoleão ordena a evacuação das tropas de volta para a França temendo o rigoroso inverno russo. Após mais de um ano de guerra, em 1814, Napoleão é derrotado pela Sexta Coligação e enviado para o exílio na Ilha de Elba.

A prisão de Napoleão dura menos de um ano enquanto o Rei Luís XVIII é restaurado no trono francês e volta a desfrutar de uma vida de privilégios aos moldes do Antigo Regime. Napoleão descobre que Josefina está com a saúde frágil e foge de seu exílio. Napoleão consegue o apoio das tropas que foram enviadas para detê-lo e retorna a Paris para iniciar o seu Governo dos Cem Dias. Josefina, mantida prisioneira no Castelo de Malmaison, morre antes de rever Napoleão.

Os exércitos de Prússia, Grã-Bretanha, Áustria e Rússia se unem contra Napoleão e formam mais uma coligação de forças para detê-lo. Meses depois, Napoleão trava uma sangrenta batalha contra as tropas comandadas pelo Duque de Wellington na Campanha de Waterloo. A cavalaria francesa é massacrada pelos regimentos da infantaria britânica enquanto Napoleão ordena que seus soldados lutem até os últimos recursos. Os reforços do Marechal Blücher chegam para apoiar os britânicos e os franceses são derrotados. Napoleão aceita os termos da sua derrota e é informado pelo Duque de Wellington que as Potências Aliadas planejam colocá-lo em um novo exílio, desta vez muito mais rigoroso e remoto na Ilha de Santa Helena.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Joaquin Phoenix no Festival Internacional de Cinema de Berlim 2018, em Berlim, Alemanha
Retrato do então Primeiro Cônsul Napoleão I pintado por François Gérard, 1803.
Joaquin Phoenix (esquerda) interpreta Napoleão (direita)

Produção[editar | editar código-fonte]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Em 14 de outubro de 2020, no mesmo dia em que seu filme The Last Duel encerrou as filmagens, Ridley Scott anunciou Kitbag como seu próximo projeto para a 20th Century Studios, que ele dirigiria e produziria a partir de um roteiro escrito pelo colaborador de Scott em All the Money in the World, David Scarpa. O título do filme foi derivado do ditado: "There is a general's staff hidden in every soldier's kitbag (Há um bastão de general escondido na mochila de cada soldado)". Joaquin Phoenix teria sido contratado para estrelar como o líder militar e político francês Napoleão Bonaparte, reunindo-se com o diretor depois de Gladiador (2000).[21] No entanto, quando o contrato de Scott com a 20th Century Studios foi concluído no final do ano, o projeto ficou disponível para outros grandes estúdios. Em janeiro de 2021, a Apple Studios anunciou que financiaria e produziria o filme, com as filmagens programadas para ocorrer no Reino Unido em 2022. "Napoleão é um homem pelo qual sempre fui fascinado", disse Scott em comunicado, "Ele veio do nada para governar tudo – mas o tempo todo ele estava travando uma guerra romântica com sua esposa adúltera Josefina. Ele conquistou o mundo para tentar ganhar seu amor, e quando ele não conseguiu, ele o conquistou para destruí-la, e se destruiu no processo.".[22]

A atriz de The Last Duel, Jodie Comer, teria sido a primeira escolha de Scott para interpretar a Imperatriz Josefina. Ela entrou em negociações para estrelar em março de 2021, confirmando sua escalação em setembro e disse: "Acabei de aproveitar a chance de trabalhar com Ridley e sua equipe novamente e a ideia de trabalhar com Joaquin, que é alguém que admiro muito... Estou tão animada para mergulhar nesse mundo.".[23][24] Em novembro, ela disse que seu papel "seria outro grande desafio, mas o que eu amo nos dramas de época é esse tipo de transformação. Mesmo agora, fazendo alguns testes de figurino e cabelo para Kitbag, é tão animador porque se torna muito mais fácil sair de si mesmo e entrar em outra pessoa.".[25] Nesse mesmo mês, Youssef Kerkour também foi confirmado para estrelar.[26] Em 4 de janeiro de 2022, Comer revelou sua saída do filme devido a mudanças de agenda causadas pela pandemia de COVID-19.[9] Vanessa Kirby foi anunciada como sua substituta mais tarde naquele dia [10] Em 18 de janeiro de 2022, o produtor Kevin J. Walsh disse que o filme foi renomeado para Napoleon.[27] Em fevereiro, Tahar Rahim foi adicionado ao elenco.[28]

Filmagens[editar | editar código-fonte]

As filmagens do filme começaram em fevereiro de 2022.[28] O filme conta com seis grandes sequências de batalhas, ao contrário de outros filmes sobre Napoleão, como Waterloo (1970), que incluem apenas uma.[29] Napoleon foi gravado sob o título provisório de Marengo, uma referência à Batalha de Marengo (1800).[30] As filmagens ocorreram em Lincoln, Inglaterra, em março de 2022.[31] A equipe supostamente passou uma semana preparando a Catedral de Lincoln, que substituiu Notre-Dame de Paris. As filmagens ocorreram na catedral nos dias 17 e 18 de março, entre 7h e 19h.[32][33][34]

As filmagens aconteceram em Stowe Avenue and House, Buckinghamshire; Palácio de Blenheim em Woodstock, Oxfordshire;[35][36][37] West Wycombe Park em Buckinghamshire, Inglaterra[38]; e Boughton House em Kettering, Inglaterra.[39] Também foi filmado em Malta por três semanas, a partir de maio de 2022. O Forte Ricasoli em Kalkara, Malta, foir transformado no local do cerco de Toulon em 1793, onde Napoleão teve sua primeira vitória.[40][41][42]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Napoleon foi lançado nos cinemas em novembro de 2023 e depois pela Apple TV+.[22]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

No seu primeiro fim de semana, Napoleon arrecadou US$ 32,5 milhões de dólares nos Estados Unidos e no Canadá, além de US$ 46,3 milhões em outros territórios pelo mundo, para uma bilheteria global de US$ 78,8 milhões de dólares.[3][4]

Crítica[editar | editar código-fonte]

No website agregador de resenhas Rotten Tomatoes, o filme teve um índice de aprovação de 58% (baseado em 329 críticas), com uma nota média de 6,2 (de 10). O consenso do site dizia: "Ridley Scott pretende provar que o imperador está nu em Napoleão, um épico astuto e engraçado com cenários de bravura cujo tempo de execução dividido o impede de ser conquistador".[43] Já o site Metacritic, que usa uma média ponderada, deu a Napoleon uma nota 64 (de 100), baseado em 62 críticas, indicando uma recepção "geralmente favorável".[44] O público pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de "B−" (em uma escala de A+ a F), enquanto os entrevistados pelo PostTrak deram ao filme uma pontuação geral positiva de 72%, com 46% dos espectadores dizendo que iriam definitivamente recomendar o filme.[7]

Os críticos elogiaram a escala épica de Napoleon, as cenas de batalha e as performances de Phoenix e Kirby, enquanto alguns questionaram a duração e a direção "inchada" de Scott.[45] Contudo, o filme foi criticado por sua imprecisão histórica em vários aspectos.[46] Críticos franceses, em particular, tinham uma visão menos entusiasmada do que os britânicos e americanos. Uma resenha escrita para o jornal Le Figaro afirmou que o filme poderia ter se chamado "Barbie e Ken sob o Império". Já em uma matéria publicada na edição francesa da revista GQ considerando-o "profundamente desajeitado, antinatural e involuntariamente engraçado".[47] Patrice Gueniffey, um historiador do Napoleonic studies, chamou o filme de "muito anti-francês e muito pró-britânico" em uma entrevista ao Le Point.[48]

Escrevendo para o The Guardian, o jornalista Peter Bradshaw deu ao filme cinco estrelas e chamou-o de "filme biográfico emocionante", concluindo que Scott "não nega os prazeres antiquados do espetáculo e da emoção. Phoenix é a chave para tudo: uma performance tão robusta quanto o vidro de Borgonha ele bate de volta: envaidecido, taciturno, fervilhante e triunfante".[49] Escrevendo para o The Observer, Wendy Ide deu três de cinco, chamando-o de "épico robusto" que lutou para "nos mostrar o que motivou o gênio militar". Ela continuou: "Um homem, mesmo um homem tão combativo como Napoleão, vale mais do que as batalhas que travou. E é nesse aspecto que o filme tem menos sucesso".[50] Nicholas Barber da BBC achou as sequências de batalha do filme "espetaculares" e também elogiou as atuações de Kirby e Phoenix.[51] Johnny Oleksinski, do New York Post, escreveu: "[...] é uma pena que Scott não tenha conseguido fazer um brilhante estudo do caráter de um dos maiores líderes militares do mundo - e, em vez disso, decidiu deixar uma fênix auto-indulgente voar sobre o ninho do cuco".[52]

Precisão histórica[editar | editar código-fonte]

Os aspectos históricos do filme foram duramente criticados por historiadores, jornalistas e alguns críticos de cinema. Entre os críticos incluem os historiadores Adam Tooze e Andrew Roberts, que acreditaram que o filme ignorou as inúmeras conquistas não militares de Napoleão, bem como sua popularidade com o povo francês.[53][54] Roberts, um biógrafo de Napoleão, disse que a representação do imperador como um proto-Hitler era "tão cansativa quanto absurda".[55][56] O historiador Zack White concordou com essa análise, dizendo que o filme refletia a propaganda britânica contemporânea denegrindo Napoleão como um "rufião da Córsega".[56] Ellin Stein, escrevendo para a revista Slate, apontou que Napoleão era conhecido por sua paixão pela literatura e pelo pensamento Iluminista – muito longe do soldado grosseiro e rústico que Scott retratou.[57] O historiador francês Patrice Gueniffey chamou o filme de "anti-França" e cheio de imprecisões históricas.[58] Joan Tumblety escreveu que o filme ignorou atrocidades históricas relevantes, como as cometidas durante o Cerco de Jafa.[59]

Napoleão não compareceu à execução de Maria Antonieta, já que neste período ele estava comandando as forças francesas em Toulon.[60][61] O filme apresenta Napoleão atirando contra as Pirâmides de Giza, Miquerinos e Quéfren, algo que nunca aconteceu durante a batalha na região.[57] A egiptóloga Salima Ikram, da Universidade Americana do Cairo, destacou que Napoleão tinha a Esfinge e as pirâmides em alta estima e as usou como motivação para suas tropas. "Ele definitivamente não atirou nelas [as pirâmides]".[62] Em uma entrevista para o The Times, Scott defendeu sua descrição do ataque às pirâmides como sendo "uma maneira rápida de dizer que [Napoleão] tomou o Egito".[63] Mais tarde, o filme ainda retrata um Napoleão derrotado encontrando o General Wellington, enquanto, na realidade, os dois homens nunca se conheceram pessoalmente.[64]

Vários eventos importantes do reinado de Napoleão, como a Guerra Peninsular, a Expedição de São Domingos, a Campanha contra a Áustria em 1809 e as campanhas de 1813 e 1814, são inteiramente omitidos. A representação da Batalha de Waterloo silencia o papel dos exércitos holandês e alemão, focando apenas na participação britânica e francesa. Todos os marechais do exército napoleônico, que desempenharam um papel fundamental em suas campanhas, foram quase que completamente não mencionados.[9] O filme foi criticado por ignorar a decisão de Napoleão de restabelecer a escravidão nas colônias francesas em 1802 depois desta ter sido abolida pela Convenção Nacional após a Revolução Francesa.[65]

O historiador Michael Broers, da Universidade de Oxford, que trabalhou no filme, notou várias imprecisões no relacionamento de Napoleão e Josefina, incluindo o momento do divórcio (1809, não 1807), sua natureza (Napoleão não deu um tapa em Josefina durante o divórcio) e seu raciocínio (Josefina é retratada como encorajadora do divórcio, quando na realidade ela tinha medo disso).[66] A Josefina histórica também morreu um dia antes do exílio de Napoleão em Elba, não um ano depois durante o Governo dos Cem Dias, e portanto não foi um fator para incentivar o retorno de Napoleão à França.[60]

O historiador Paul du Quenoy criticou a representação das táticas de campo de batalha da era napoleônica, especialmente a sequência de Austerlitz, "uma das poucas batalhas que o filme retrata em detalhes". Ele observou que os historiadores consideram a emboscada no gelo um mito da campanha de Austerlitz, "um pequeno detalhe cujo significado foi questionado quase desde a época da batalha".[60] Napoleão, oficial de artilharia por formação, nunca liderou pessoalmente um ataque de cavalaria, como é mostrado na representação do filme das batalhas de Borodino e de Waterloo.[61][67][68] Franz-Stefan Gady, escrevendo para o Foreign Policy, descreveu as sequências de batalha como "uma mistura Hollywoodiana de combates medievais, [disparo de] canhões sem sentido e avanços de infantaria no estilo da Primeira Guerra Mundial". Ele completou dizendo: "Apesar de toda a fixação de Scott nas batalhas de Napoleão, ele parece curiosamente desinteressado em como o verdadeiro Napoleão as lutou".[61]

Ridley Scott rejeitou as críticas às imprecisões históricas do filme, afirmando: "Napoleão morre então, dez anos depois, alguém escreve um livro. Aí alguém pega aquele livro e escreve outro, e então, 400 [sic] anos depois, há muita imaginação [nos livros de história]. Quando tenho problemas com historiadores, pergunto: 'Com licença, companheiro, você estava lá? Não? Bem, cale a boca então".[69][47] Respondendo aos críticos franceses, Scott também declarou: "os franceses nem gostam de si mesmos".[70]

Referências

  1. D'Alessandro, Anthony. «Disney's Wish Eyes $50M Debut, Apple & Sony's Napoleon To Gallop To $24M Over Thanksgiving 5-Day: Box Office Early Look». Deadline Hollywood. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  2. Rubin, Rebecca (7 de novembro de 2023). «Killers of the Flower Moon Box Office: Is Martin Scorsese's $200 Million Epic a Hit or Flop?». Variety 
  3. a b «Napoleon — Financial Information». The Numbers (em inglês). Nash Information Services, LLC. Consultado em 11 de março de 2024 
  4. a b «Napoleon (2023)». Box Office Mojo. Consultado em 11 de março de 2024 
  5. «Napoleão». AdoroCinema. Consultado em 21 de novembro de 2023 
  6. «Napoleão». SAPO Mag. Consultado em 21 de novembro de 2023 
  7. a b D'Alessandro, Anthony (26 de novembro de 2023). «'Songbirds & Snakes' Reigns Supreme Over Thanksgiving Stretch With $42M 5-day; 'Napoleon' Steps On Disney's 'Wish' With $32M+ — Box Office». Deadline Hollywood (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  8. «Napoleon: Why Has the Film Received Mixed Reviews?» (em inglês). Movieweb.com. Consultado em 4 de dezembro de 2023 
  9. a b c «Jodie Comer Exits Ridley Scott Napoleon Movie 'Kitbag' (Exclusive) – The Hollywood Reporter». web.archive.org. 4 de janeiro de 2022. Consultado em 29 de abril de 2022 
  10. a b Grobar, Matt; Grobar, Matt (4 de janeiro de 2022). «Ridley Scott Chooses Vanessa Kirby To Play Josephine Opposite Joaquin Phoenix's Napoleon In Apple Epic 'Kitbag'». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  11. Caiani, Ambrogio (2021). To Kidnap a Pope. Napoleon and Pius VII. [S.l.]: Yale University Press. pp. 116–117. ISBN 9780300251333. Consultado em 22 de junho de 2023. Cópia arquivada em 11 de julho de 2023 
  12. Varlan, Olivier (2018). Caulaincourt : Diplomate de Napoléon. Paris: Nouveau Monde Éditions. 504 páginas. ISBN 978-2-36942-699-8 
  13. Gilles, Christian (1999). Madame Tallien, la Reine du Directoire. Biarritz: Atlantica 
  14. Castelot, André (1968). Napoléon. Paris: Perrin. p. 600-602 
  15. Chandler, David (1999). Dictionary of the Napoleonic wars. [S.l.]: Wordsworth editions. p. 314 
  16. Montégut, Émile (1895). Le maréchal Davout, son caractère et son génie. Paris: Hachette et Cie. p. 155-156. Consultado em 15 de junho de 2023. Cópia arquivada em 11 de julho de 2023 
  17. Jordan, David (2004). The King's Trial: The French Revolution vs. Louis XVI. Los Angeles: Los Angeles: University of California Press. 215 páginas 
  18. Larman, Alexander (11 de julho de 2023). «Napoleon heralds the return of the man's movie». The Spectator World (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2023 
  19. Lawday, David (2011). Napoleon's Master. A Life of Prince Talleyrand. New York City: Random House. pp. 2–7. ISBN 9781446448786. Consultado em 15 de junho de 2023. Cópia arquivada em 11 de julho de 2023 
  20. Come de Chesnel (1864). Encyclopédie militaire et maritime par le comte de Chesnel. Paris: Le Chevallier. p. 717. Consultado em 22 de junho de 2023. Cópia arquivada em 15 de julho de 2023 
  21. Jr, Mike Fleming; Jr, Mike Fleming (14 de outubro de 2020). «Ridley Scott Eyes Another Epic: Joaquin Phoenix As Napoleon In 'Kitbag' As Director Today Wraps 'The Last Duel'». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  22. a b Jr, Mike Fleming; Jr, Mike Fleming (14 de janeiro de 2021). «Apple Studios Commits To 'Kitbag,' Ridley Scott-Directed Epic With Joaquin Phoenix As French Conqueror Napoleon Bonaparte». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  23. Kroll, Justin; Kroll, Justin (2 de março de 2021). «Jodie Comer Is Ridley Scott's Choice To Play Josephine Opposite Joaquin Phoenix In Napoleon Bonaparte Pic 'Kitbag' For Apple Studios». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  24. Yossman, K. J.; Yossman, K. J. (3 de setembro de 2021). «'Killing Eve' Star Jodie Comer Confirmed for Ridley Scott's 'Kitbag' Opposite Joaquin Phoenix». Variety (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  25. Ravindran, Manori; Ravindran, Manori (8 de novembro de 2021). «Jodie Comer on Closing the Chapter on Villanelle, Owning Her Place on 'Last Duel' and Making Her West End Debut». Variety (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  26. «Youssef Kerkour on "House of Gucci" and Challenging Typecasting». www.goldenglobes.com (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  27. Jr, Mike Fleming; Jr, Mike Fleming (18 de janeiro de 2022). «Kevin Walsh Moves From Scott Free Prexy To Multi-Year Apple TV+ Producing Deal». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  28. a b Kroll, Justin; Kroll, Justin (16 de fevereiro de 2022). «'The Serpent' Star Tahar Rahim Joins Joaquin Phoenix In Apple And Ridley Scott's 'Napoleon'». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  29. Hammond, Pete; Hammond, Pete (31 de dezembro de 2021). «Ridley Scott On 'House Of Gucci', 'The Last Duel', Upcoming Napoleon And 'Gladiator' Epics, And Why He Just Keeps Going – Behind The Lens». Deadline (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  30. «Movie set at Lincoln Cathedral continues to expand ahead of Napoleon filming this week». The Lincolnite (em inglês). 14 de março de 2022. Consultado em 29 de abril de 2022 
  31. «Hollywood filmmaker Ridley Scott casting for new movie in Lincoln starring Joaquin Phoenix». The Lincolnite (em inglês). 26 de novembro de 2021. Consultado em 29 de abril de 2022 
  32. Schubert, Chris. «Napoleon filming set to start soon». Lincolnshire County Council (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  33. «Lincoln Cathedral plays role of Notre Dame on Napoleon film set». The Lincolnite (em inglês). 11 de março de 2022. Consultado em 29 de abril de 2022 
  34. «Watch: Joaquin Phoenix and Ridley Scott spotted at Lincoln Cathedral during Napoleon filming». The Lincolnite (em inglês). 18 de março de 2022. Consultado em 29 de abril de 2022 
  35. «"Massive" Hollywood film starring Killing Eve's Jodie Comer and Joker's Joaquin Phoenix shooting in Oxfordshire». Oxford Mail (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  36. Ryder, Liam (1 de março de 2022). «New Napoleon biopic with Joker star reportedly filming in Bucks». buckinghamshirelive (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  37. Morl, Lily (15 de março de 2022). «Napoleon biopic film starring Joaquin Phoenix to close Bucks road». buckinghamshirelive (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  38. «Film crew in West Wycombe is for Ridley Scott blockbuster with Joaquin Phoenix». Bucks Free Press (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  39. «Hollywood Napoleon movie comes to Kettering stately home» (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 29 de abril de 2022 
  40. Green, Jennifer; Green, Jennifer (31 de janeiro de 2022). «Malta Is Ready for Its Close-Up as a Prime International Shooting Destination». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  41. Macnab2022-01-31T10:18:00+00:00, Geoffrey. «Russell Crowe, Ridley Scott, Colin Trevorrow honoured at inaugural Malta Film Awards». Screen (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  42. «Malta set for Ridley Scott's Napoleon epic 'Kitbag' with Joaquin Phoenix». MaltaToday.com.mt (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2022 
  43. «Napoleon». Rotten Tomatoes. Fandango Media. Consultado em 30 de janeiro de 2024 
  44. «Napoleon». Metacritic. Fandom, Inc. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  45. «Ridley Scott's 'Napoleon': What the Critics Are Saying». The Hollywood Reporter. 14 de novembro de 2023. Consultado em 22 de novembro de 2023 
  46. «Ridley Scott Blasts Historians Over Napoleon Complaints: 'Shut the F— Up'». CBR. Consultado em 24 de novembro de 2023 
  47. a b Caroline Frost (29 de novembro de 2023). «'Napoleon' Director Ridley Scott Dismisses Critics: "The French Don't Even Like Themselves». Deadline Hollywood. Consultado em 19 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2023 
  48. «Patrice Gueniffey : « "Napoléon", c'est le film d'un Anglais… très antifrançais »». Le Point. 14 de novembro de 2023. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  49. Bradshaw, Peter. «Napoleon review – Joaquin Phoenix makes a magnificent emperor in thrilling biopic». theguardian.co.Uk. Consultado em 15 de novembro de 2023 
  50. Ide, Wendy. «Napoleon review – Ridley Scott's sturdy epic only fully comes alive on the battlefield». The Observer. Consultado em 15 de novembro de 2023 
  51. Barber, Nicholas. «Napoleon review: Ridley Scott's biopic is 'an awe-inspiring achievement'». www.bbc.com (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2023 
  52. Oleksinski, Johnny (15 de novembro de 2023). «'Napoleon' review: Another Joaquin Phoenix looney tunes performance as Ridley Scott offers ho-hum biopic». New York Post (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2023 
  53. Adam Tooze; Cameron Abadi. «The Economic Legacy of Napoleon Bonaparte». Foreign Policy. Consultado em 2 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2023 
  54. Roberts, Andrew (19 de novembro de 2023). «How accurate is the Napoleon film? A historian sorts fact from fiction». The Sunday Times. Consultado em 20 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023 
  55. «Napoleon's Ridley Scott on critics and cinema 'bum ache'». BBC News. 19 de novembro de 2023. Consultado em 19 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2023 
  56. a b Vanessa Thorpe (25 de novembro de 2023). «Critics of Napoleon epic have fallen for emperor's fibs, says film's military expert». Consultado em 25 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2023 
  57. a b «What's Fact and What's Fiction in Napoleon». Slate. 22 de novembro de 2023. Consultado em 27 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2023 
  58. «Napoleon's Ridley Scott on critics and cinema 'bum ache'». BBC News. 19 de novembro de 2023. Consultado em 19 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2023 
  59. Joan Tumblety (17 de novembro de 2023). «Did Napoleon really fire at the pyramids? A historian explains the truth behind the legends of Ridley Scott's biopic». The Conversation. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  60. a b c Paul du Quenoy. «Ridley Scott's Napoleon Is an Unmitigated Disaster». The European Conservative. Consultado em 27 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2023 
  61. a b c «REVIEW What Ridley Scott's 'Napoleon' Gets Wrong About War». Foreign Policy. 2 de dezembro de 2023 
  62. Becky Ferreira (22 de novembro de 2023). «Napoleon Didn't Really Shoot Cannons at Egypt's Pyramids». The New York Times. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  63. Jonathan Dean (12 de novembro de 2023). «Ridley Scott: I didn't need historians to make my Napoleon epic». The Times. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  64. «Napoleon: History Vs. Hollywood». History vs. Hollywood. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  65. Keslassy, Elsa (6 de dezembro de 2023). «French Historians Slam Ridley Scott's 'Napoleon' Inaccuracies: 'Like Spitting in the Face of French People'». Variety. Consultado em 19 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 16 de dezembro de 2023 
  66. OLIVIA B. WAXMAN (22 de novembro de 2023). «How Ridley Scott's 'Napoleon' Stacks Up Against the French Emperor's Real Story». TIME. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  67. «Napoleon true story: How accurate is the historical epic?». RadioTimes.com. Consultado em 27 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2023 
  68. Diggins, Alex (24 de novembro de 2023). «Fact-checking Napoleon: how accurate is Ridley Scott's film?». The Telegraph. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  69. Jonathan Dean (12 de novembro de 2023). «Ridley Scott: I didn't need historians to make my Napoleon epic». The Times. Consultado em 26 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2023 
  70. Sharf, Zack (20 de novembro de 2023). «Ridley Scott Tells Off French Critics Who Dislike 'Napoleon': 'The French Don't Even Like Themselves'». Variety. Consultado em 2 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2023