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Olavo de Carvalho: diferenças entre revisões

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Olavo criticou fortemente a figura de Isaac Newton, vendo-o como uma fonte de "ateísmo" e de "uma burrice formidável", e procurou refutar com argumentos filosóficos a Lei de [[Inércia]].<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/060615jb.html Nas origens da burrice ocidental].</ref> Segundo ele, ainda, "a ciência de Galileu e Newton fazia pouco caso da observação da natureza, preferindo a construção de modelos matemáticos sem equivalência na realidade sensível".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/avisos/curso_out2011.html Raízes da Modernidade].</ref>
Olavo criticou fortemente a figura de Isaac Newton, alegando que "Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável", e procurou refutar com argumentos filosóficos a Lei de [[Inércia]].<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/060615jb.html Nas origens da burrice ocidental].</ref> Segundo ele, ainda, "a ciência de Galileu e Newton fazia pouco caso da observação da natureza, preferindo a construção de modelos matemáticos sem equivalência na realidade sensível".<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/avisos/curso_out2011.html Raízes da Modernidade].</ref>


Olavo também opõe-se a astrônomos e cientistas em geral que recusam a possibilidade da astrologia de tornar-se um ramo de estudo científico, vendo isto como uma postura partidária. "Existe uma correspondência estrutural entre a figura dos astros no céu na hora do nascimento e o caráter do indivíduo. Isso é comprovável".<ref>Entrevista de Olavo de Carvalho a Pedro Bial na GNT em 1996.</ref>
Olavo também opõe-se a astrônomos e cientistas em geral que recusam a possibilidade da astrologia de tornar-se um ramo de estudo científico, vendo isto como uma postura partidária. "Existe uma correspondência estrutural entre a figura dos astros no céu na hora do nascimento e o caráter do indivíduo. Isso é comprovável".<ref>Entrevista de Olavo de Carvalho a Pedro Bial na GNT em 1996.</ref>

Revisão das 19h27min de 23 de maio de 2012

Olavo de Carvalho
Nome completo Olavo Luiz Pimentel de Carvalho
Conhecido(a) por Conservadorismo político, Polêmicas políticas em jornais brasileiros de grande circulação
Nascimento 29 de abril de 1947 (77 anos)
Campinas, São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação jornalista, ensaísta, conferencista
Prêmios Medalha do Pacificador em 1999, Medalha Mérito Santos Dumont em 2001, Comendador da Ordem Nacional do Mérito da Romênia em 2000. Primeiro Prêmio em concurso sobre José Ortega y Gasset instituído pela embaixada do Reino da espanha em 1983. Primeiro Prêmio num concurso de ensaios sobre história islâmica instituído pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita em 1986.
Magnum opus O Jardim das Aflições
Escola/tradição Escolasticismo, Perenialismo, Conservadorismo, Fenomenologia, Neotomismo
Principais interesses Epistemologia, Religião comparada, Política, Matemática, Antropologia filosófica, História, Simbologia, Metafísica, Filosofia da ciência, Viés midiático, Crítica social
Ideias notáveis Sistematização da teoria aristotélica dos quatro discursos; filósofos modernos como vitimados por paralaxe cognitiva;o método atômico em análise social; a teoria hexapolar em antropologia filosófica
Principais críticos(as) Rodrigo Constantino, Janer Cristaldo, Alberto Dines, Emir Sader, Acadêmia Filósofica
Página oficial
www.olavodecarvalho.org

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Campinas, 29 de abril de 1947) é um jornalista e ensaísta [1] [2] [3], brasileiro de matriz conservadora, considerado um dos articulistas mais abertamente de direita do país em atividade.

Biografia

Filho do Dr. Luiz Gonzaga de Carvalho e D. Nicéa Pimentel de Carvalho, casado com D. Roxane Andrade de Souza e pai de 8 filhos nasceu em Campinas por onde viveu por volta de 1 ano e meio [4]. Passou a maior parte da vida na cidade brasileira de São Paulo, tendo estudado no Colégio Estadual de São Paulo[carece de fontes?]. Começou a trabalhar na imprensa quando não tinha ainda 18 anos completos, na Empresa Folha da Manhã S/A, onde, nos vários jornais que a compõem (Jornal A Gazeta, da Fundação Cásper Líbero como subeditor de reportagem local, revista Atualidades Médicas como editor de texto, semanário Aqui, São Paulo, de Samuel Wainer como subeditor e secretário gráfico, Jornal da Semana como secretário de redação, Jornal da Tarde (O Estado de S. Paulo) como redator, na Editoria de Política e Economia), foi sucessivamente repórter, redator copy desk, setorista credenciado no Palácio do Governo.

Colaborou no primeiro curso de extensão em astrologia na PUC de São Paulo, para os formandos em psicologia em 1979.[5].

Estudou Filosofia no Conjunto de Pesquisa Filosófica (Conpefil) da PUC-RJ. Embora já tendo apresentado dois trabalhos de conclusão do curso; "Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos" e "Leitura Analítica da 'Crise da Filosofia Ocidental' de Vladimir Soloviev", não chegou a graduar-se por causa da misteriosa extinção da entidade logo após o falecimento de seu fundador e diretor, Pe. Stanislavs Ladusans.[carece de fontes?]

Estudou também desenho Artístico na Escola Panamericana de Arte (São Paulo), frequentou e concluiu o curso de Produção e Direção Cinematográfica da Comissão Estadual de Cinema de São Paulo (1970) e a partir de 1975, concentrou seus esforços no estudo das artes liberais. Lê e escreve em três línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), lê correntemente em italiano e tem conhecimentos de alemão, árabe (clássico), grego (clássico) e latim.[carece de fontes?] Dos seus oito filhos, um deles, Luiz Gonzaga de Carvalho Neto segue a vocação do pai e promove cursos de filosofia.[6]

O primeiro livro foi lançado em 1980 e chama-se A imagem do homem na astrologia, um ensaio sobre astrologia, base para desenvolvimento do tema cientificamente. Em 1996, publicou o livro que o tornou conhecido, O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras, no qual critica o meio cultural e intelectual brasileiro. Trabalhou em revistas e periódicos tais como Bravo!, Primeira Leitura, O Globo, Época, Zero Hora e Jornal do Brasil, tendo sido demitido destes quatro últimos[7] (nas palavras do próprio Olavo, foi "chutado"[8]). Atualmente é colunista do Diário do Comércio, periódico mantido pela Associação Comercial de São Paulo.

Em 2002, lançou, com o apoio financeiro da Associação Comercial de São Paulo, o site de notícias Mídia Sem Máscara. Em 2004, lançou um programa de televisão de mesmo nome na TV a cabo. Desde 2005 reside nos Estados Unidos.[carece de fontes?]

Olavo de Carvalho declarou em seu programa que em dezembro de 2009 recebeu do governo dos Estados Unidos o visto especial de residência EB-1,[9] o qual é concedido a estrangeiros com "habilidade extraordinárias" na área educacional, artística, científica ou de negócios ou a "professores ou pesquisadores notáveis". Esse visto dá ao estrangeiro o direito de residência permanente nos Estados Unidos.[10]

Opiniões

De acordo com o próprio Olavo de Carvalho, a tônica de seu pensamento é a "a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia "científica"",[11] ideologias aqui entendidas, na obra do autor, como o positivismo, cientificismo, evolucionismo, comunismo e socialismo, entre outras.

Segundo Carvalho, haveria um vínculo indissolúvel entre a objetividade do conhecimento e a autonomia da consciência individual. Para o autor, a consciência individual é comprometida quando usada de forma exclusiva como critério de validade do saber para uso de uma classe, como, por exemplo, a "classe acadêmica", ou a "classe intelectual".[carece de fontes?]

Olavo de Carvalho também procura identificar novas formas de interpretação para os símbolos e ritos das tradições espirituais já mencionadas, tornando-as matrizes de um sistema de pensamento filosófico e científico, que pode ser usado na resolução de problemas atuais da cultura e da civilização. Um exemplo desse sistema de resolução de problemas é o breve ensaio intitulado Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos, no qual o pensador emprega o simbolismo dos tempos verbais de certas línguas sacras (v.g. árabe, hebraico, sânscrito e grego antigo) para refundamentar e ressignificar as distinções entre os gêneros literários.

Outro exemplo é Uma Filosofia Aristotélica da Cultura: Introdução à Teoria dos Quatro Discursos, obra na qual o autor busca promover uma reinterpretação dos escritos lógicos de Aristóteles, sustentando a existência, entre a Poética, a Retórica, a Dialética e a Lógica, de princípios comuns que subentenderiam uma ciência unificada do discurso, na qual se encontrariam respostas a muitas questões atuais de interdisciplinaridade. A propósito, a obra e o legado filosófico do estagirita são habitualmente citadas e discutidas nos escritos de Olavo de Carvalho, sendo esta uma das influências intelectuais mais visíveis.

Cristo no Jardim das Oliveiras (1889), de Paul Gauguin, pintura que ilustra a segunda edição do livro O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho

Da obra publicada de Olavo de Carvalho no Brasil destaca-se também o O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César, Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil, trabalho no qual sustenta a existência de interconexões principiológicas entre Epicurismo e Marxismo.

É também nesse trabalho que Carvalho elege certos símbolos e arquétipos primordiais da humanidade como o Leviatã e o Behemoth bíblicos, a cruz do Cristianismo, o khien e o khouen da tradição chinesa do I Ching, entre outros, para erigir as bases estruturais de uma Filosofia da História, com vistas a dar sentido e unicidade à obra escrita, extremamente fértil em textos, apostilas, ensaios, videoaulas e artigos esparsos (e as respectivas compilações), mas carecedora de livros estruturados, no sentido estrito do termo. A técnica narrativa de O Jardim das Aflições é relativamente simples: partindo de um evento aparentemente menor e quotidiano, Carvalho toma-o como case para demonstrar as relações entre o pequeno e o grande, o quotidiano e o eterno, o mundano e o erudito, o secular e o sacro e outras dicotomias. Tal estrutura, mediante giros concêntricos e hipérboles, açambarcaria, no entender do autor, o horizonte de toda a cultura ocidental.

Por essa e outras razões, o Jardim é considerado, por certos críticos, o seu livro mais bem estruturado (do ponto de vista narrativo), contrastando com a imagem habitual de Carvalho como cronista político e pelas coletâneas impressas de ensaios, polêmicas culturais e artigos esparsos, como O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras e O Imbecil Coletivo II: A Longa Marcha da Vaca para o Brejo, que primeiro o notabilizaram perante o grande público, para fora de um círculo — relativamente iniciático — de estudantes e alunos dos cursos.

Os alvos da crítica

Arte, Literatura e Cultura

Néscio discursando aos porcos e gansos, gravura de Albrecht Dürer, que ilustra a capa da terceira edição de O Imbecil Coletivo, de Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho costuma fazer em seus livros, ensaios e artigos fortes críticas a uma parte da academia e elite intelectual (principalmente a brasileira). Marilena Chauí[12] e Emir Sader[13] são, nesse tocante, alvos bastante habituais. Nem sempre se utilizando de uma linguagem acadêmica ou apropriada, ao citar estes e outros autores, Carvalho denuncia o que considera serem, conforme o caso, aparelhamento e patrulhamento ideológico, imposturas acadêmicas e falácias intelectuais, como aqueles que levem em consideração exclusiva as massas, o materialismo e o culto ao Estado, em detrimento do indivíduo e da liberdade de consciência. Outros alvos de crítica são Leandro Konder[14] e Chico Buarque[15][16].

Política Internacional

Olavo de Carvalho, a despeito de seu passado de militante comunista[17], na juventude, é também um crítico mordaz de movimentos políticos de esquerda, do Socialismo, dos movimentos sociais e das organizações globalistas.

Alvos habituais da crítica de Olavo de Carvalho, em trabalhos e artigos, são entidades como a Fundação Ford, a Fundação Rockefeller, o Council of Foreign Relations, o Fórum Social Mundial e indivíduos da atualidade como Barack Obama,[18][19] George Soros[20] e Al Gore e, no Brasil, as entidades como o Foro de São Paulo, o MST, o Partido dos Trabalhadores, da CNBB (como divulgadora nacional da teologia da libertação). Outros incluem Bill Clinton[21] e Che Guevara[22].

Olavo também costuma reagir à postura do establishment acadêmico e intelectual que o critica por não ter titulação acadêmica. Olavo de Carvalho aborda, também, entre outras questões, ao que ele considera baixa qualidade da formação acadêmica em filosofia.[carece de fontes?]

Grupos e causas

Olavo critica a militância ou identificação a partidos, grupos ou causas baseadas no que ele chama de "valores abstratos", sem valor concreto, como "liberdade", "igualdade", "justiça", "patriotismo", "direitos humanos" e "moralidade", como forma de enobrecer-se, de associar a si virtudes.[23]

Ciência

Olavo criticou fortemente a figura de Isaac Newton, alegando que "Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável", e procurou refutar com argumentos filosóficos a Lei de Inércia.[24] Segundo ele, ainda, "a ciência de Galileu e Newton fazia pouco caso da observação da natureza, preferindo a construção de modelos matemáticos sem equivalência na realidade sensível".[25]

Olavo também opõe-se a astrônomos e cientistas em geral que recusam a possibilidade da astrologia de tornar-se um ramo de estudo científico, vendo isto como uma postura partidária. "Existe uma correspondência estrutural entre a figura dos astros no céu na hora do nascimento e o caráter do indivíduo. Isso é comprovável".[26]

Outro alvo de crítica é o darwinismo. Segundo Olavo, "tudo o que ele [Darwin] fez foi arriscar uma nova explicação para essa teoria [teoria da evolução] – e a explicação estava errada. Ninguém mais, entre os autoproclamados discípulos de Darwin, acredita em 'seleção natural'. A teoria da moda, o chamado 'neodarwinismo', proclama que, em vez de uma seleção misteriosamente orientada ao melhoramento das espécies, tudo o que houve foram mudanças aleatórias. (...) O 'design inteligente' não é apenas um complemento final da teoria darwinista, mas a sua premissa fundamental, espalhada discretamente por todo edifício argumentativo de A Origem das Espécies". Adiciona, ainda, que "o darwinismo é genocida em si mesmo, desde a sua própria raiz. Ele não teve de ser deformado por discípulos infiéis para tornar-se algo que não era".[27]

Também é crítico do trabalho de Georg Cantor a respeito de números transfinitos, acusando-o de confundir "números com seus meros signos", vendo seu trabalho como um "jogo de palavras" e uma "falsa lógica".[28][29]

Quanto à resistência que suas idéias sofreram dentro da comunidade científica, chegou a afirmar: "Não conheço fanáticos mais irracionais do que os adeptos de teorias científicas".[30]

Relação entre Protestantismo, Marxismo e Capitalismo

Olavo afirma que o capitalismo foi criado por religiosos protestantes, baseados na ideia da prática coletiva de valores cristãos no comércio.[31] Afirma também que o marxismo não surgiu de nenhum estudo econômico científico e que a maior parte da obra de Karl Marx, incluindo conceitos de luta de classes, revolução, ditadura do proletariado, socialização dos meios de produção e missão da vanguarda revolucionária, já teria sido antecipada pela doutrina heresiarca messiânica do século XIV. Diz também que ideias de Lênin e de Gramsci foram originadas por John Wyclif, John Huss, Thomas Münzer, entre outros.[32]

Salazarismo

"Não tenho a menor dúvida de que António de Oliveira Salazar foi um homem honesto e um grande administrador. Mas o salazarismo foi infectado da mesma ambição de controle burocrático total, que é característica do movimento revolucionário." [33]

Direita no Brasil

"O general Golbery foi o pai da ascensão petista, restando apenas saber se o foi por pura presunção e ignorância ou se houve da sua parte um pouco de cegueira voluntária, alimentada por ambições nasseristas de absorver a esquerda continental num esquema militar nacionalista e anti-americano. [34]

"O Brasil não tem uma direita há muito tempo. Nas últimas eleições presidenciais, os discursos de todos os candidatos eram semelhantes. O Partido Democratas foi inspirado na esquerda americana. Portanto, não pode ser considerado exemplo de partido conservador."

"O povo brasileiro é profundamente conservador. Sobretudo no aspecto social. É maciçamente contra o aborto, o feminismo radical, as quotas raciais, o gayzismo organizado. No entanto, não há político que fale em nome do povo: estão todos comprometidos com os lobbies bilionários que protegem esses movimentos." [35]

Alvo de críticas

Da mesma forma, Carvalho é alvo de muitas críticas, inclusive de ex-colaboradores do Mídia Sem Máscara como Janer Cristaldo, entre outros:

  • "Astrólogo por ofício, já que escreveu três ou quatro livros de astrologia, que curiosamente prefere nem mais citar em sua bibliografia. Aliás, o 'filósofo' parece ter desistido de definir-se como astrólogo, pois em seus créditos já não acrescenta o antigo ofício. Quando a profissão é infamante, melhor declarar-se bailarina."
- Janer Cristaldo, jornalista, Quem financia o astrólogo?, 28/01/2008.[36]
  • "Escrevo um longo texto não para debater com Olavo, pois isso parece impossível, mas sim para expor o que está por trás de sua postura arrogante e desequilibrada: a desonestidade intelectual. Não dá para esperar muito de quem afirma que Sir Newton espalhou o vírus da burrice pelo Ocidente."
- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A desonestidade de Olavo, 15/02/2007.[37]
  • "Olavo foi alçado ao patamar de “líder iluminado” por seus seguidores, e isso o cegou. Sua vaidade é tanta que perdeu o costume de ser criticado por pessoas que concordam com muitas de suas idéias. E quando é alvo de um “fogo amigo”, que não é proferido por comunistas, fica perdido, desnorteado, partindo para o ataque pessoal. [...] Creio que a vaidade de Olavo é ainda maior que seu fanatismo religioso.
- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A vaidade de Olavo, 08/02/2007.[38]
  • "O senhor Carvalho, que se intitula filósofo, vale lembrar, foi desqualificado academicamente pelos professores de filosofia da USP (notoriamente de esquerda), em função de sua inconsistência de argumentos no debate filosófico naquela universidade. Chateado, ele decidiu ir à forra e utilizou este fracasso para reconstruir junto a um setor empresarial paulista a figura do intelectual pró-capitalista perseguido pelos comunistas. Na realidade, desde o governo Collor ele tenta se tornar o teórico da nova extrema direita brasileira. É um direito que lhe assiste, desde que não agisse de forma irresponsável, caluniando e difamando".
- Mário Augusto Jakobskind, jornalista, Olavo de Carvalho no banco dos réus, 28/10/2005.[39]
  • "O homem não é coerente sequer na ofensa. Abro mão do direito adquirido de responder da mesma forma. O leitor não merece isso. Melhor reconhecer logo a superioridade de Olavo de Carvalho na área dos ataques pessoais. Nisso ele é imbatível. Quem duvidar que digite no Google as palavras-chaves: " Olavo de Carvalho, criatura vermicular, anal" ".
- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.[40]
  • "Devemos passar por cima das grosserias de Olavo de Carvalho e, cuidando para que elas não nos sujem a sola dos sapatos, levar a discussão para o terreno onde as suas deficiências são patentes: o das idéias".
- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.[40]
  • "Quando apanhado em erro, finge que não é com ele e muda de assunto. Imagino que suas grosserias agradem alguns, mas rudeza é o truque que o fraco usa para imitar os fortes".
- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.[40]
  • "Antes de exibir seu congênito e hidrófobo racismo, Olavo de Carvalho devia primeiro explicar três coisas bem simples, bem pé-rapadas, que seus alunos na "UniverCidade" vivem tentando saber e jamais conseguiram:

1. Com base em que diploma Olavo se assina "filósofo"?

2. Em que Universidade Olavo estudou Filosofia, para ensinar filosofia em Universidade?

3. O Ministério da Educação permite ser professor sem diploma?

Isso tem nome: falsidade ideológica. E está no Código Penal"

- Sebastião Nery, jornalista, "Filósofo Pé-rapado", 09/ 06/ 2003.[41]
  • "Seus mitos pejorativos anti-soviéticos e anti-russos, suas teorias conspiratórias estúpidas, seu racismo cultural ocidantal implícito e o ressentimento contra seu próprio país natal não são sequer dignos de crítica. Sem comentários. (His anti-soviet and anti-Russian pejorative myths, stupid conspiracy theories, implicit cultural Western racism, the ressentiment to his own native country are not even worth of critics. No comments.)"
- Aleksandr Dugin, ativista e ideólogo político russo, "Debate entre Olavo de Carvalho e Alexandr Dugin", 07/03/2011.[42] [43] [44]

Atividades correntes

Desde 2005 residente em Richmond, no estado norte-americano da Virgínia, trabalhando como correspondente internacional do periódico mineiro Diário do Comércio. Concomitantemente, Olavo de Carvalho faz pesquisas para seus novos livros e mantém uma página pessoal na internet para divulgação de artigos, ensaios e cursos a distância.

Além disso, Carvalho é co-editor do coletivo virtual Mídia Sem Máscara, no qual conta com o apoio de diversos colaboradores, como economistas, jornalistas, administradores de empresas, advogados, militares reformados, magistrados e estudantes, em sua maioria vinculados ao pensamento dito "de direita" (conservador, liberal econômico, anarco-liberal, libertarianismo e outras tendências e correntes).

Olavo de Carvalho publica colunas semanais em dois jornais brasileiros: o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro e o Diário do Comércio (periódico mantido pela Associação Comercial de São Paulo).

Anteriormente, o autor publicava colunas na revista Bravo!, Primeira Leitura, no jornal O Globo e no semanário Época, do qual foi desligado, em 2005, por razões que o próprio Olavo ainda considera inexplicadas. Em outubro de 2006 e similarmente, as colunas de Carvalho foram canceladas no jornal brasileiro Zero Hora. O autor reagiu de forma veemente, enviando um telegrama.[45]

Além da manutenção periódica da página pessoal com novos artigos e ensaios (majoritariamente voltados para fatos do noticiário nacional e internacional, mas também para antecipação de conceitos e teorias relacionados aos seus projetos editoriais), Carvalho ministra, com certa frequência, cursos à distância de História da Filosofia e realiza palestras e conferências, mantendo, desde 2006, um programa periódico de rádio em streaming pela internet, denominado True Outspeak - Sinceridade de Fato, com participação do público por telefone, VOIP ou correio eletrônico, além de ser o presidente do Interamerican Insitute.[46].

Em Richmond, devido às limitações no visto de permanência (o qual não lhe permite trabalhar remuneradamente), Carvalho dispõe das contribuições de leitores e seguidores para continuar nos Estados Unidos e prosseguir com estudos e atividades de pesquisa. Segundo as próprias palavras, "o objetivo imediato [da presença nos Estados Unidos] é conscientizar a elite americana da loucura que faz ao dar suporte político, jornalístico e financeiro a organizações latino-americanas de esquerda que, por baixo de uma persuasiva máscara democrática e legalista, conspiram com o Foro de São Paulo para a disseminação do caos revolucionário no continente".[47]

Ficheiro:Olavo-lenin.jpg
O comunismo e suas variantes são alvos recorrentes das críticas filosóficas de Olavo de Carvalho – aqui o autor aparece sentado sobre uma estátua de Vladimir Lênin no Leste Europeu.

Livros publicados

  • A imagem do homem na astrologia. São Paulo: Jvpiter. 1980.
  • O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Questões de simbolismo astrológico. São Paulo: Speculum. 1983
  • Universalidade e abstração e outros estudos. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Astros e símbolos. São Paulo: Nova Stella. 1985.
  • Astrologia e religião. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Fronteiras da tradição. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Símbolos e mitos no filme "O silêncio dos inocentes". Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.
  • Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.
  • O caráter como forma pura da personalidade. 1993.
  • A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro : Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994, disponível online: [2]
  • Uma filosofia aristotélica da cultura. Rio de janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1994.
  • O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César - Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.
  • Aristóteles em nova perspectiva: Introdução à teoria dos quatro discursos. Rio de janeiro: Topbooks. 1996.
  • O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade. 1996.
  • O futuro do pensamento brasileiro. Estudos sobre o nosso lugar no mundo. 1998.
  • O imbecil coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Rio de Janeiro: Topbooks. 1998.
  • Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações. 2002-2006.
  • A Dialética Simbólica - Ensaios Reunidos São Paulo: É Realizações. 2006.
  • Maquiavel ou A Confusão Demoníaca São Paulo: Vide Editorial. 2011.
Como autor secundário
  • Arthur Schopenhauer - Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas (dialética erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
  • Otto Maria Carpeaux - Ensaios reunidos, 1942-1978. Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: UniverCidade & Topbooks. 1999.
  • Émile Boutroux - Aristóteles. Introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Record. 1999.
  • René Guénon - A Metafísica Oriental. Tradução de Olavo de Carvalho.

Referências

  1. Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos
  2. Símbolos e Mitos no Filme "O Silêncio dos Inocentes"
  3. TPM Magazine, November 2005. Vol. 4, Nº 49. ISSN 1519-4035. Trip Editora e Propaganda SA.
  4. [1] True outspeak 31, março 2011
  5. Dados biográficos e da obra de Juan Alfredo César Müller
  6. website do Luiz Gonzaga de Carvalho Neto
  7. Carvalho, Olavo de. (2005). Cartas a O Globo e a Olavo de Carvalho <http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartas_oglobo_oglobo.htm>. Acessado em 19 de Setembro de 2008.
  8. http://www.olavodecarvalho.org/semana/100525dc.html
  9. Olavo de Carvalho, 2009, True Outspeak
  10. Employment-Based Immigration: First Preference EB-1, US Citizenship and immigration services
  11. http://www.olavodecarvalho.org/bio.htm
  12. In O Brasil tem filósofo.
  13. In Emir Sader existe.
  14. In O Brasil tem filósofo.
  15. In Coisas Sérias.
  16. In A fonte da eterna ignorância.
  17. Época Online - Chat - Arquivo
  18. Site oficial, Radiografia do caso Obama
  19. Milagres da fé obâmica, Mídia sem máscara
  20. In Pensando com a cabeça de George Soros.
  21. In Clinton, a guerra e a China
  22. In Intriga criminosa 2
  23. In Causas sagradas
  24. Nas origens da burrice ocidental.
  25. Raízes da Modernidade.
  26. Entrevista de Olavo de Carvalho a Pedro Bial na GNT em 1996.
  27. Por que não sou um fã de Charles Darwin.
  28. O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César - Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Olavo de Carvalho.
  29. Deus acredita em você?.
  30. Cinismo pedagógico.
  31. In Profetas do capitalismo global
  32. In O inimigo é um só
  33. In Bruno Garschagen entrevista Olavo de Carvalho
  34. [In http://www.olavodecarvalho.org/semana/061204dc.html Enquanto a Zé-Lite dorme].
  35. In O PT já nasceu corrompido
  36. http://www.baguete.com.br/colunistas/colunas/31/janer-cristaldo/27/01/2008/quem-financia-o-astrologo
  37. http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/02/desonestidade-de-olavo.html
  38. http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/02/vaidade-de-olavo.html
  39. http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/10/335177.shtml
  40. a b c http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=297OFC002
  41. http://www.tribuna.inf.br/anteriores/2003/junho/09/coluna.asp?coluna=nery
  42. http://debateolavodugin.blogspot.com/2011/07/dugins-conclusion.html
  43. http://theinteramerican.org/blogs/olavo-de-carvalho/286-olavo-de-carvalho-debates-alexandr-dugin-iv.html
  44. http://debateolavodugin.blogspot.com/2011/07/duguin-conclusao.html
  45. Nota ao Zero Hora
  46. In
  47. http://www.olavodecarvalho.org/donation.html

Ligações externas

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Livros disponíveis em rede
Diversos

Predefinição:Direita política