Praça-forte de Valença
O artigo ou secção Castelo de Valença deverá ser fundido aqui. (desde junho de 2023) Se discorda, discuta sobre esta fusão na página de discussão deste artigo. |
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa.Junho de 2015) ( |
Praça-forte de Valença | |
---|---|
Praça-forte de Valença, Portugal | |
Tipo | Fortaleza seiscentista |
Início da construção | D. João IV
cerca de 1641 |
Restauro | século XVII - século XIX (alterações significativas) |
Proprietário inicial | Reino de Portugal |
Função inicial | Militar |
Proprietário atual | República Portuguesa |
Função atual | Cultural |
Património Nacional | |
Classificação | Monumento Nacional |
Ano | 1927 |
DGPC | ? |
SIPA | 3527 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Valença |
Coordenadas |
A Praça-forte de Valença, ou Fortificações da Praça de Valença do Minho, localiza-se na freguesia de Valença, Cristelo Covo e Arão, município de Valença, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.[1]
A Fortaleza de Valença está classificada como Monumento Nacional desde 1928.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]A fortificação de Valença, povoação na margem esquerda do rio Minho, na raia portuguesa com a Galiza, remonta à transição do século XII para o XIII. Destinava-se à defesa da povoação e da travessia daquele trecho do rio.
A Guerra da Restauração e a construção da Praça-forte
[editar | editar código-fonte]No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, essa fortificação lindeira foi inteiramente reformada com projeto do francês Miguel de l'Ècole. Desse modo, foram reconstruídos os muros para abraçar o perímetro estendido da vila, e erguidas novas estruturas abaluartadas, entre as quais:
- a chamada Coroada, com três baluartes (Santa Ana, São Jerônimo, e Santa Bárbara) e dois meio-baluartes (São José e Santo Antônio);
- abertos novos fossos, sobre os quais se ergueram relevos em talude;
- revelins para defesa de algumas cortinas
- sete novos baluartes, a saber: Carmo, Esperança, Faro, Lapa, São Francisco, São João e Socorro.
Já com as primeiras obras em andamento, resistiu a uma incursão espanhola no início da guerra de Restauração (1643). Ainda em obras, caiu em mãos espanholas em 1654, para logo ser reconquistada por tropas portuguesas sob o comando do Conde de Castelo Melhor. As obras prosseguiam em 1661, para serem concluídas em 1713, quando o seu último arquiteto, Manuel Pinto de Vilalobos, a deu como concluída. Ao final do século XVIII, foram reforçados os muros do Paiol da Pólvora e levantado o Paiol do Açougue (1774).
Do século XIX aos nossos dias
[editar | editar código-fonte]Durante a Guerra Peninsular, após denodada resistência, caiu diante as tropas napoleônicas sob o comando de Soult (1809), que fizeram explodir a Porta do Sol.
Durante as Guerras Liberais, juntou-se ao partido liberal em 1828, durante a Belfastada, sendo sitiada por forças realistas rendeu-se ao fim de nove dias. Só foi reconquistada pelos liberais em 1830 com o reforço do almirante inglês Charles Napier.
Considerada como a mais importante fortificação do Alto Minho, objeto de diversas intervenções de conservação e restauro ao longo do século XX, as estruturas que chegaram até nós encontram-se em bom estado de conservação, abertas à visitação pública.
Características
[editar | editar código-fonte]Com a reconstrução das defesas que transformaram Valença em uma Praça-forte, a povoação nunca separada do rio por uma expressiva rede de baluartes e de coisas que se comunicam entre si por meio de fossos e de passagens inferiores.
Planimétricamente, a, ao abrigo de um intrincado conjunto de baluartes, revelins e fossos, em duas grandes áreas que se comunicavam pela chamada Porta do Meio: o sector Norte, que abrange a antiga vila madeiral, e oprofessor Sul, uma área menor e mais aberta: a chamada Coroada.
Galeria
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Gil, Júlio; Cabrita, Augusto. Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal (4ª ed.). Lisboa; São Paulo: Editorial Verbo, 1996. 309p. fotos, mapas. ISBN 972-22-1135-8