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Itabuna
  Município do Brasil  
Vista da cidade
Vista da cidade
Vista da cidade
Símbolos
Bandeira de Itabuna
Bandeira
Brasão de armas de Itabuna
Brasão de armas
Hino
Lema Merces Laborum Suorum
"A recompensa de seus trabalhos"[1]
Gentílico itabunense ou grapiúna
Localização
Localização de Itabuna na Bahia
Localização de Itabuna na Bahia
Localização de Itabuna na Bahia
Itabuna está localizado em: Brasil
Itabuna
Localização de Itabuna no Brasil
Mapa
Mapa de Itabuna
Coordenadas 14° 47' 09" S 39° 16' 48" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Buerarema, Barro Preto, Ibicaraí, Ilhéus, Itajuípe, Itapé e Jussari
Distância até a capital 426 km
História
Fundação 1910 (114 anos)
Administração
Prefeito(a) Augusto Narciso Castro (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 432,244 km²
 • Área urbana  estimativa Embrapa[3] 9,0 km²
População total (estimativa IBGE/2020[4]) 213 685 hab.
 • Posição BA: 5º
Densidade 494,4 hab./km²
Clima tropical úmido
Altitude 54 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,712 alto
Gini (PNUD/2010[6]) 0,56
PIB (IBGE/2018[7]) R$ 4 081 367,41 mil
PIB per capita (IBGE/2018[7]) R$ 19 184,77
Sítio Sítio oficial (Prefeitura)

Itabuna é um município brasileiro do sul do estado da Bahia. Possui uma área total de 432,244 km² e está localizada a cerca de 426 quilômetros da capital da Bahia, estando em torno de 333 quilômetros de distância dessa cidade via ferryboat. É a quinta cidade mais populosa da Bahia, e no nordeste brasileiro, a cidade ocupa o décimo lugar. Sua população foi estimada em 213 685 habitantes, conforme dados do IBGE de 2020. A cidade de Itabuna, em conjunto com o município vizinho de Ilhéus, forma uma aglomeração urbana classificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como uma capital regional B, exercendo influência em mais de 40 municípios que, juntos, apresentam pouco mais de um milhão de habitantes.[8]

Segundo levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o município de Itabuna apresenta o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Estado da Bahia, ficando atrás somente da capital baiana, Salvador, e do município de Lauro de Freitas.

É terra natal do escritor Jorge Amado, que a descreve em algumas de suas obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

O nome "Itabuna" é derivado do termo tupi itáabuna, que significa "padre de pedra" (itá, pedra + abuna, padre). O nome é uma referência a uma formação rochosa que se assemelha a um padre.[9] Essa formação rochosa veio a designar o terceiro distrito de Ilhéus, Cachoeira de Itabuna, ao qual pertencia a localidade de Tabocas, que veio a dar origem ao atual município de Itabuna.[10]

História[editar | editar código-fonte]

Por volta do ano 1000, as tribos indígenas tapuias (especificamente, os aimorés)[11] que habitavam na região foram expulsas devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia.

No século XVI, quando chegaram os primeiros portugueses à região, a mesma era habitada pelos tupiniquins, grupo indígena do tronco tupi . Os portugueses implantaram, na região, a capitania de Ilhéus, porém esta fracassou economicamente devido aos constantes ataques dos indígenas aimorés, que, a partir da década de 1550, retornaram à região, provenientes do interior do continente.[11][12]

O povoamento de origem europeia na região só se consolidou a partir do momento em que esta passou a servir como principal ponto de passagem de tropeiros, que se dirigiam a Vitória da Conquista. Na área cortada pelo rio Cachoeira, surgiu, em 1857, o Arraial de Tabocas, em meio à mata, que estava sendo ocupada por não indígenas. O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.[carece de fontes?]

A partir de 1867, intensificou-se a ocupação da região por não indígenas - principalmente migrantes sergipanos, dentre os quais se destacam Félix Severino de Oliveira, depois conhecido como Félix Severino do Amor Divino, e José Firmino Alves, que eram primos. Félix fundou, na entrada de Itabuna, a Fazenda Marimbeta. Hoje, existe uma rua com esse nome, no bairro da Conceição. Eles vieram da Chapada dos Índios, atual Cristinápolis. A eles, se atribui a fundação da futura cidade de Itabuna.[carece de fontes?]

Em trinta anos, o crescimento da povoação foi tanto que, em 1897, os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.[carece de fontes?]

Emancipação[editar | editar código-fonte]

Fundado em 1910, o município de Itabuna tem sua cronologia confundida com a própria origem do seu perímetro urbano, a partir de meados do século XIX, reduzindo-se a importância da centenária Ferradas, que foi a primeira vila - com o nome de dom Pedro de Alcântara, três décadas antes de Tabocas -, e o primeiro povoamento não indígena no território daquele que viria a ser o município de Itabuna.[carece de fontes?]

Em abril de 2011, foi protocolado, na Assembleia Legislativa da Bahia, uma proposta do deputado Gilberto Santana, do Partido Trabalhista Nacional, para a criação da Região Metropolitana do Cacau, que englobaria os municípios de Almadina, Arataca, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Camacã, Canavieiras, Coaraci, Floresta Azul, Ibicaraí, Ibirapitanga, Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Itacaré, Itapé, Itajú do Colônia, Itapitanga, Jussari, Maraú, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Una e Uruçuca.[13][14]

Primeiros povos e etnias[editar | editar código-fonte]

Indígenas[editar | editar código-fonte]

Nas terras que compunham a cidade, viviam os povos indígenas das tribos Pataxós, Geréns e Camacãs, que eram descendentes diretos dos primeiros indígenas encontrados no Brasil.[15]

No ano de 1815, o então governador da Bahia, ordenou que os indígenas aldeados na região do Rio Almada fossem transferidos para outra localidade, sendo escolhido o povoado de Ferradas, por onde passava uma estrada que dava acesso à vila imperial de Sertão da Ressaca, que atualmente corresponde ao município de Vitória da Conquista.[15]

Por volta de 1818, dois anos após o início da catequese, em Ferradas, havia uma comunidade formada por treze famílias de indígenas Geréns, vindos do Almada e 120 da tribo Camacãs, sobreviventes de uma epidemia que quase os extinguiu. Já em 1829, não passava de 90 o número de indígenas em Ferradas e na aldeia Barra do Salgado, atual Itapé, viviam apenas 50 deles.[15]

Foi nessa época que se iniciou o período que ficou conhecido como “civilização” do cacau. Diante da invasão do homem branco e da transferência do antigo aldeamento, os indígenas tentaram dificultar o processo de colonização, entretanto, frei Ludovico Liorne conquistou a confiança dos mesmos e promoveu um convívio de relativa harmonia entre eles e os colonos.

Frei Ludovico encontrou na região alguns indígenas Camacãs, que viviam não catequizados e tinham um próprio idioma, composto por cerca de duzentos vocábulos. Esse grupo era pacífico e manteve um longo contato missionário com o frei.[15]

Os indígenas catequizados abriam roças para o cultivo voltado à subsistência e praticavam artesanato com materiais encontrados na natureza. De forma geral, eram pacíficos e viviam conforme as leis da natureza. Acreditavam na existência de um ser supremo, chamado Guegiaora, criam também na sobrevivência da alma, que só se separava do corpo após a decomposição total e então migrava para a lua. Para eles, o eclipse lunar era um sinal de mau presságio e de raiva de seus antepassados e também veneravam os mortos e faziam o sepultamento dos mesmos. Além disso, eram solidários com os de mesmo clã, colaboraram para a abertura da estrada para a vila imperial de Sertão da Ressaca e protegeram os colonos de assaltos dos indígenas da tribo Pataxós que viviam na região.[15]

Os Pataxós e Botocudos, defendiam suas terras da invasão de outras tribos e dos colonos, eram habilidosos com o arco e flecha e se ocupavam em caçar e pescar.[15]

Apesar dos indígenas serem minoria e um tanto quanto impotentes contra as espingardas, bacamartes e mosquetes dos colonos, eles conheciam muito bem a mata e preparavam armadilhas, a fim de conter o avanço colonizador. Os colonos que buscaram manter uma relação relativamente pacífica com as tribos indígenas não obtiveram tanta resistência quanto àqueles que rejeitaram a resolução pacífica dos conflitos.[15]

Entre as influências indígenas na cultura itabunense destaca-se: o uso de alimentos que tem como base a mandioca e o milho como o cuscuz, o beiju e a farinha e de folhas como a taioba e o bredo de veado. No vocabulário algumas palavras possuem origem indígena, como é o caso do nome de algumas cidades da região, como Itapé e Itajuípe. Na utilização doméstica destaca-se a rede, a cerâmica de barro e os cestos.[15]

Negros[editar | editar código-fonte]

Os primeiros negros, descendentes dos escravos que chegaram a região através do porto de Ilhéus, nos séculos XVII e XVIII, vieram atraídos pela carência de mão-de-obra nas roças de cultivo de cacau e para os serviços domésticos nas fazendas. Eles chegaram, em sua maioria, de Sergipe e do sertão da Bahia, começaram a chegar a Itabuna a partir de 1850 e deram origem ao povoamento da cidade. Além disso, constituíram importantes famílias da cidade, como a de José Firmino Alves, um de seus fundadores. Os negros se instalaram na margem direita do rio Cachoeira, onde Félix Severino de Oliveira tinha iniciado o povoamento.[15]

As influências negras na cultura itabunense são as mesmas presentes em todo o território brasileiro. As mais comuns são: na alimentação, com o vatapá, o acarajé, o caruru e a moqueca; na religião, com o Candomblé; na música, com o samba e os instrumentos de percussão e no esporte, com a capoeira.[15]

Brancos[editar | editar código-fonte]

Alguns freis capuchinhos que permaneceram na região que corresponde a atual Itabuna podem ser considerados os primeiros brancos a povoar a cidade. Eles contribuíram com o processo de expansão cultural e de ocupação de terras do homem branco.[15]

Outros brancos que povoaram Itabuna foram os que chegaram de Sergipe, do nordeste da Bahia, do Oriente Médio, e descendentes dos europeus que haviam chegado à região de Ilhéus no século XIX.[15]

Durante o ápice do comércio do cacau, houve uma intensa migração, pois a região cacaueira precisava de mão-de-obra para a lavoura, além de outros serviços que surgiam conforme a região crescia.[15]

Entre os migrantes, estavam alguns que chegaram de Feira de Santana e buscavam um futuro em uma região considerada muito rica. Entre esses, destacam-se Firmino Ribeiro de Oliveira, presidente do Primeiro Conselho Municipal, e Antônio Gonçalves Brandão, segundo Intendente de Itabuna (1912-1915). Ambos tornaram-se importantes fazendeiros após fazerem negócios usando joias obtidas em Feira de Santana.[15]

Sírio-libaneses[editar | editar código-fonte]

Os sírio-libaneses chegaram a região fugindo do domínio do Império Otomano sob a região do Oriente Médio. A maioria deles foi registrada no estado de São Paulo, alguns como turcos e outros como sírios ou libaneses.[15]

Devido à falta de recursos e de conhecimento das técnicas agrícolas praticadas no Brasil, muitos deles se dedicaram ao comércio e à venda a domicílio, razão que os levou a serem chamados de mascates. Os mascates iam de fazenda em fazenda, carregando suas mercadorias nas costas e posteriormente no lombo de burros. Tempos depois, eles instalaram lojas na região que corresponde a atual Avenida Cinquentenário e dessa forma adquiriram mais recursos, fato que tornou possível que alguns deles comprassem terras para o plantio de cacau.[15]

Entre as diversas influências culturais dos sírio-libaneses, destacam-se as presentes na culinária, através de pratos como o quibe, o tabulé e os charutos, e no comércio, por meio da venda de diversos produtos usados pelas famílias itabunenses, entre eles, as louças, as mobílias e as vestimentas.[15]

Além das sírio-libanesas, famílias de outras etnias também se instalaram em Itabuna, entre elas, a judia e a árabe. Uma das de mais prestígio foi a Midlej, da qual fazia parte o Calixto Midlej Filho, um dos nomes históricos da Santa Casa de Itabuna e que, atualmente, dá nome a uma de suas unidades.[15]

Planta de cacau, um dos principais produtos da região.[16]

Migrações[editar | editar código-fonte]

Entre os anos de 1930 e 1960, muitos trabalhadores rurais chegaram a cidade em busca de trabalhos nas lavouras de cacau. Além deles, com o crescimento socioeconômico da cidade, a oferta de serviços atraiu muitos profissionais, entre eles, advogados, sapateiros, funileiros, ferreiros, comerciantes, engenheiros, farmacêuticos, médicos e dentistas.[15]

Em 1957, no governo de Juscelino Kubitschek, foi criada a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), que, através de taxas financeiras retidas da comercialização e exportação cacaueira, promoveu a construção de estradas, escolas e prédios em Ilhéus e Itabuna. Um dos prédios construídos foi o campus da atual Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), conhecida na época como FESPI (Federação das Escolas Superiores de Itabuna e Ilhéus).[15]

Em 1960, diante das diversas oportunidades de negócios na região, da oferta de instituições de ensino (principalmente a já citada UESC), da atração pelo cultivo do cacau e da localização de Itabuna no entroncamento das rodovias BR 415 E BR 101, a chegada de migrantes nacionais e internacionais tornou-se intensa, fato que foi transformando a cidade em dos centros comerciais do sul da Bahia.[15]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Itabuna é um município no sul da Bahia que possui cerca de 213.685 habitantes e faz divisa com as cidades de Buerarema, Barro Preto, Ibicaraí, Ilhéus, Itajuípe, Itapé e Jussari. Segundo o IBGE, 81.2% dos domicílios itabunenses possuem esgotamento sanitário adequado e 19.2% dos domicílios urbanos em vias públicas possui urbanização adequada (presença de calçada, pavimentação, bueiro e meio-fio). [17]

Clima[editar | editar código-fonte]

O tipo climático de Itabuna, segundo o IBGE, é o tropical quente e úmido, classificado como Tropical Chuvoso e sem estação seca, o que corresponde, na classificação de Koppen-Geiger ao grupo climático Af. A temperatura média anual da cidade é de 23,6 °C, a umidade relativa do ar supera os 80%, o principal período de precipitações é entre os meses de novembro e abril e a cidade possui uma pluviosidade anual média de 1300,3mm. [18] O mês mais seco é o de agosto e o mais chuvoso é o de novembro, com precipitação média de 140mm. A temperatura média em março, o mês mais quente do ano, é de 25,1 °C e a média de julho, o mês mais frio do ano, é de 21,1 °C. [19]

Dados climatológicos para Itabuna
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Temperatura máxima média (°C) 28,5 28,8 28,8 27,8 26,4 25,1 24,4 24,7 25,8 27 27,6 28,3
Temperatura média (°C) 24,9 25,1 25,1 24,3 23,1 21,9 21,1 21,2 22,1 23,3 24 24,7
Temperatura mínima média (°C) 22,1 22,2 22,3 21,8 20,6 19,5 18,5 18,4 19,2 20,5 21,5 22
Precipitação (mm) 111 97 122 110 78 71 77 63 64 89 140 134
Fonte: Climate Data.[19]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Vista do rio Cachoeira, a partir da Passarela Ilha do Jegue, em 2021.

O rio Cachoeira é um dos constituintes da bacia hidrográfica de mesmo nome, que é uma das mais importantes no sul da Bahia e banha 11 municípios: Itabuna, Ilhéus, Itapé, Itororó, Itapetinga, Firmino Alves, Floresta Azul, Jussari, Itaju do Colônia, Ibicaraí e Santa Cruz da Vitória. O rio Cachoeira tem sua nascente na Serra de Ouricana, no município de Itororó, com o nome de Rio Colônia. Ainda com esse nome, passa pelas cidades de Firmino Alves, Itaju do Colônia, Floresta Azul e Ibicaraí. O rio Cachoeira se forma na cidade de Itapé, da junção do Colônia com o rio Salgado. [20][21]

A UESC, a partir de 1997, criou o Núcleo da Bacia Hidrográfica (NBH) e, por meio dele, o Programa de Recuperação da Bacia do rio Cachoeira (PRBCA) que, em conjunto com órgãos estaduais, federais, municipais e grupos ambientalistas, busca recuperar a bacia hidrográfica do rio Cachoeira. O programa conta com trabalho de educação ambiental, ações ambientais, como o reflorestamento das margens, proteção das nascentes e saneamento básico. [15]

A seguir consta uma tabela que mostra os principais problemas ambientais na bacia do rio Cachoeira, junto as suas causas, consequências e responsáveis.[15]

Principais problemas ambientais na bacia do rio cachoeira
Problemas Causas Consequências Responsáveis
Erosão dos solos, degradação das terras Desmatamento Processos naturais Abaixamento do nível dos lençóis freáticos

Risco de enchentes

Alta carga de sedimentos nas águas

Fazendeiros

População ribeirinha

Natureza

Redução da fauna e flora Desmatamento Urbanização Perda da biodiversidade Desmatamento e crescimento populacional
Uso de agrotóxicos Negligência de fazendeiros Contaminação dos solos, das águas e da fauna por metais

pesados

Fazendeiros
Contaminação microbiológica Esgoto sanitário Matadouros

Resíduos sólidos (lixo)

Contaminação do lençol freático, dos rios e ribeirões Propagação de

doenças

Governos municipais
Contaminação de água por elementos industriais Dejetos industriais Contaminação de rios e riachos Indústrias de pequeno porte
Fonte: Andrade & Rocha[15]

Economia[editar | editar código-fonte]

Unidade do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte em Itabuna

Itabuna é um centro regional de comércio, indústria e de serviços. Sua importância econômica cresceu no Brasil durante a época áurea do cultivo de cacau, que, por ser compatível com o solo da região, levou-a ao 2º lugar em produção no país, exportando para os Estados Unidos e Europa.[carece de fontes?]

Depois de grave crise na produção cacaueira causada pela presença da doença conhecida como vassoura-de-bruxa, a cidade tem buscado alternativas econômicas, com a ajuda do comércio, da indústria e da diversificação de lavouras. A cidade é um importante entreposto comercial do estado, situada às margens da BR-101 e BR-415 e hoje se destaca com indústrias de grande porte como Nestlé, Kissex, Produtos Padim, Delphi Cacau, Cambuci S/A (Penalty) e TriFil, se consolidando como polo médico, prestador de serviços e de educação.[carece de fontes?]

O município conta com o Shopping Jequitibá, um dos maiores do interior da Bahia, com mais de 130 lojas e 8 âncoras.[carece de fontes?]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Hospital Calixto Midlej Filho, fundado em 1922.

A cidade de Itabuna possui instituições de saúde particulares, filantrópicas e públicas. Entre as instituições filantrópicas, destaca-se a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, que é constituída pelo Hospital Calixto Midlej Filho, pelo Hospital Manoel Novaes e pelo Cemitério Campo Santo. No setor público destaca-se a Policlínica Regional de Saúde, que possui mais de 20 municípios consorciados.

Santa Casa de Misericórdia de Itabuna[editar | editar código-fonte]

Por volta de 1916, percebeu-se a necessidade de um hospital na cidade, pois, além dos problemas de saúde comuns, as péssimas condições de saneamento básico favoreciam a eclosão de epidemias e a manutenção de endemias.

Diante dessa necessidade, na noite de 4 de julho de 1916, na residência do Monsenhor Moysés Gonçalves do Couto, 30 senhores da localidade se reuniram com o objetivo de fundar uma Santa Casa de Misericórdia, que seria responsável pela criação de um hospital e de um cemitério.

Em 28 de janeiro de 1917, a primeira mesa diretora da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna toma posse, sendo esta data o marco inicial desta Santa Casa. Em 7 de setembro de 1922 foi inaugurado o Hospital Santa Cruz (conhecido hoje como Hospital Calixto Midlej Filho), em 7 de setembro de 1925 foi inaugurado o Cemitério Campo Santo e em 26 de junho de 1953 o Hospital Manoel Novaes foi incorporado ao seu patrimônio.

Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães[editar | editar código-fonte]

Hospital de Base de Itabuna, conhecido também como Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães, em 2021

O Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, conhecido também como Hospital de Base de Itabuna, foi fundado em 27 de setembro de 1998, graças a um plano que visava aumentar os serviços de saúde na região sul da Bahia e na cidade de Itabuna e que foi idealizado pelas lideranças políticas da época, nas pessoas do ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes, do ex-governador do estado da Bahia César Borges, e do ex-senador da República Antônio Carlos Magalhães.

Atualmente, o Hospital de Base atende mais de 60 municípios e é administrado pela Fundação de Atenção a Saúde de Itabuna (FASI). Além disso, o hospital presta atendimento exclusivo ao Sistema Único de Saúde e seus atendimentos são voltados para as áreas de: Urgência e Emergência, Clinica Médica, Clinica Cirúrgica, Ortopedia e Traumatologia, Bucomaxilofacial, Neurologia, Neurocirurgia, Angiologia, Cirurgia Vascular, CTI, Psiquiatria, Bioimagem e Hemodiálise.

Nota de esclarecimento: Apesar da grafia da fachada ser "Luis", uma referência ao político Luís Eduardo Magalhães, a apresentada no site oficial do hospital é "Luiz".

População e Eleitorado (Eleições Municipais)[22]
Habitantes Eleitorado Eleitorado (% da população)
204 710 138 188 67,41%

Educação[editar | editar código-fonte]

Itabuna se destaca na educação, principalmente como polo universitário regional, possuindo alguns dos melhores centros educacionais da Bahia. A cidade dispõe de várias escolas públicas, com destaque para o Colégio Estadual Sesquicentenário (CISO), Colégio da Polícia Militar Antônio Carlos Magalhães, Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, e particulares como os colégios: Jorge Amado, Centro De Estudos Ronaldo Mendes (CERM), Galileu, São José da Ação Fraternal de Itabuna (AFI), Divina Providência e Pio XII, além de 3 faculdades, Faculdade de Tecnologia e Ciências e União Metropolitana de Educação e Cultura - ex-FacSul, Faculdade Santo Agostinho, um Centro Estadual de Educação Profissional em biotecnologia e saúde - CEEP (antigo Colégio Polivalente). A universidade surgiu da união de faculdades das duas cidades na década de 1970, oferecendo, juntas, mais de 50 cursos de nível superior em graduação e mais alguns em pós-graduação. Possui também o campus sede da UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia).[carece de fontes?]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Itabuna se destaca pela vasta cultura, com grupos de teatro, grupos de capoeira, dança, bandas musicais com trabalho autoral expressivo de diferentes gêneros como Cacau com Leite, Lordão, Mendigos Blues e Manzuá e outras atividades do gênero como por exemplo no meio Gospel onde encontramos a Banda Shalom e no seguimento Rock Gospel encontra-se as Bandas Projeto Alpha, Restauração e Salmos. Um dos maiores santeiros do mundo, Osmundo Teixeira, vive e trabalha na cidade.[carece de fontes?]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Vista da torcida na parte interna do Estádio Luiz Viana Filho, em 2008.

O Estádio Municipal Luiz Viana Filho, conhecido popularmente como Itabunão, já recebeu partidas amistosas, incluindo partidas do Campeonato Interbairros de Futebol Amador, da primeira e da segunda divisão do Campeonato Baiano de Futebol e possui capacidade para acomodar 9.200 pessoas. [23]

O Campeonato Interbairros é organizado pelo Departamento de Esporte da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, em parceria com o Governo do Estado da Bahia e com a Prefeitura Municipal de Itabuna, além de contar com o apoio do 15º Batalhão da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal. Esse campeonato acontece anualmente e em sua última edição, no ano de 2019, reuniu 50 equipes e cerca de 1.300 atletas.

Referências

  1. Google tradutor. Disponível em http://translate.google.com.br/?hl=pt-BR#la/pt/merces%20laborum%20suorum. Acesso em 29 de janeiro de 2014
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 11 de junho de 2011 
  4. «estimativa_dou_2020.xls». ibge.gov.br. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 7 de agosto de 2013 
  6. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Itabuna - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014 
  7. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 24 de dezembro de 2020 
  8. MOTTA, Diana Meirelles da; Cesar Ajara (Junho de 2001). «Configuração da Rede Urbana do Brasil» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de julho de 2009 
  9. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 571.
  10. Itabuna-BA.com.br. Disponível em http://www.itabuna-ba.com.br/hist8.htm Arquivado em 26 de julho de 2013, no Wayback Machine.. Acesso em 4 de abril de 2013.
  11. a b GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. 2ª edição. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor. 2004. p. 163. 164.
  12. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  13. Deputado quer criar Região Metropolitana do Cacau[ligação inativa]
  14. «Deputado Baiano quer criar a Região Metropolitana do Cacau». Consultado em 23 de junho de 2011. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  15. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x Andrade, Maria Palma; Rocha, Lurdes Bertol (2005). De Tabocas a Itabuna um estudo histórico - geográfico (PDF). Ilhéus: Editus. pp. 18, 19, 23, 25 e 26. ISBN 8574550949 
  16. Luisovalles, English: Cacao (Theobroma cacao), consultado em 1 de junho de 2021 
  17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Itabuna (BA) | Cidades e Estados | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2021 
  18. Prefeitura Municipal de Itabuna, Secretaria da Fazenda e Planejamento (2019). «Anuário Estatístico de Itabuna: base de dados 2018» (PDF). Itabuna (BA). Prefeitura. PMI/UESC. Consultado em 31 de maio de 2021 
  19. a b «Clima: Itabuna». Climate Data. Consultado em 31 de maio de 2021 
  20. Paulo Gabriel Soledade Nacif, Liovando Marciano da Costa, Alloua Saadi, Elpídio Inácio Fernandes Filho, João Carlos Ker, Oldair Vinhas Costa, Maurício Santana Moreau (2003). «Ambientes Naturais da Bacia do Hidrográfica do Rio Cachoeira» (PDF). inema.ba.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2021 
  21. Lúcio, Maria Zita Tabosa Pinheiro de Queiroz Lima (2010). Biogeoquímica do rio Cachoeira (Bahia, Brasil) (PDF) (Tese de Mestrado em Sistemas Aquáticos Tropicais). Ilhéus: UESC. 32 páginas. Consultado em 31 de maio de 2021 
  22. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística - IBGE. [1]
  23. Confederação Brasileira de Futebol (23 de agosto de 2013). «Cadastro Nacional de Estádios de Futebol» (PDF). Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 27 de maio de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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