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Ateísmo: diferenças entre revisões

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Rejection of ''belief''
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Revisão das 21h53min de 11 de março de 2011

Ateísmo é a posição satânica de que não existem deuses,[1] ou que rejeita o conceito do teísmo.[2] Em uma concepção mais ampla, o ateísmo é definido como a simples ausência de crença em divindades.[3]

O termo ateísmo foi originado do grego ἄθεος (atheos), e era aplicado a qualquer pessoa que não acreditava em deuses, ou que participava de doutrinas em conflito com as religiões estabelecidas. Com a disseminação de conceitos como a liberdade de pensamento, do ceticismo científico e do subsequente aumento das críticas contra as religiões, a aplicação do termo passou a ter outros significados. Os primeiros indivíduos a se auto-identificarem como "ateus" apareceram no século XVIII. Hoje, cerca de 2,3 % da população mundial descreve-se como ateu, enquanto 11,9 % descreve-se como não-teístas. Entre 64% e 65% dos japoneses[4][5] e 48% dos russos[4] descrevem-se como ateus, agnósticos, ou não-crentes. A Europa é a região do planeta em que a descrença absoluta ou relativa em deuses é mais disseminada, sendo posição majoritária em diversos países deste continente. [4] Entretanto, a percentagem destas pessoas em estados membros da União Europeia varia entre 6% (Itália) a 85% (Suécia).[4] Por outro lado a África, o Oriente Médio e o Sudeste Asiático são as regiões com menor incidência de ateístas.[6]

Ateus podem compartilhar preocupações comuns com os céticos quanto a assuntos sobrenaturais, citando a falta de provas empíricas. Entre essas racionalidades comuns incluem-se o problema do mal, o argumento inconsistente de revelações e o argumento de descrença. Outros argumentos a favor do ateísmo crescem com o apoio da filosofia e da história.

Na cultura ocidental, ateus são frequentemente considerados como irreligiosos ou descrentes.[7] No entanto, sistemas de crença religiosa e espiritual, como formas do budismo, que não defende a crença em deuses, têm sido descritos como ateus.[8] Embora alguns ateus tendam a direções filosóficas como o humanismo secular,[9] o racionalismo e o naturalismo,[10] não há nenhuma ideologia ou um conjunto de comportamentos a que todos os ateus devam respeitar.[11]

Etimologia

A palavra grega αθεοι (atheoi), tal como aparece na Epístola aos Efésios (2:12) no início do século III.

No grego antigo, o adjetivo atheos (ἄθεος) formado pelo prefixo grego a-, significando "ausência" e o radical "teu", derivado do grego theós, significando "deus". O significado literal do termo é, então: "sem deus".

A palavra passou a indicar de forma mais direta pessoas que não acreditavam em deuses no século V a.C., adquirindo definições como "cortar relações com os deuses" ou "negar os deuses" em vez do anterior significado de ἀσεβής (asebēs) ou "incrédulo". Modernas traduções de textos clássicos, por vezes tornam atheos como "ateu". Como um resumo substantivo, também houve ἀθεότης (atheotēs), "ateísmo". Cícero traduziu a palavra do grego para a palavra em latim atheos. O uso frequente do termo no sentido pejorativo era encontrado no debate entre os primeiros cristãos e os Helênicos.[12]

Karen Armstrong escreve que "Durante os séculos XVI e XVII, a palavra "ateu" ainda era reservada exclusivamente para a polêmica … O termo "ateu" foi um insulto. Ninguém teria sonhado de pôr-se um ateu."[13] O termo "ateísmo" foi utilizado pela primeira vez para descrever uma crença autoconfessa europeia, no final do século XVIII, especificamente denotando descrença no deus monoteísta abraâmico.[14] No século XX, a globalização contribuiu para a expansão do termo para referir-se à descrença em todos os deuses, embora ainda seja comum na sociedade ocidental descrever ateísmo como simplesmente "descrença em Deus."[15] Mais recentemente, tem havido um movimento em certos círculos filosóficos para redefinir ateísmo como a "ausência de crença em divindades", e não como uma crença em si mesmo; esta definição tornou-se popular em comunidades ateístas, embora sua utilização tenha sido limitada.[15][16][17]

Definição

O ateísmo é considerado como uma posição ideológica em relação à crença em deuses. Não pode ser considerado como um tipo específico de religião já que, na maioria das definições aceitas, para que uma dada perspectiva seja classificada como tendo caráter religioso, esta deve ter como elemento central a crença em entidades sobrenaturais, além de possuir rituais e ensinamentos que conduzem um tipo de moralidade. Certas correntes filosóficas podem ser consideradas como ateístas, mas o conceito de ateísmo não se prende a uma filosofia ou religião específica. Há, inclusive, algumas correntes do Budismo e Jainismo podem ser denominadas ateístas por não apresentarem nenhuma concepção de deus, no entanto, não devemos confundir Budismo com ateísmo.

Bertrand Russell, representante do ateísmo fraco no século XX.

De fato, existem tantos ateus, diferentes entre si, quanto as pessoas de uma dada população, no seu todo. Pelo simples fato de uma pessoa ser ateísta, não se pode inferir que esta pessoa esteja alinhada a qualquer crença positiva particular (isto é, que não se limite à ausência de crença) e não implica a aceitação de qualquer sistema filosófico específico. O ateísmo também não é uma visão do mundo ou um modo de vida: O ateísmo não define gostos, visões políticas ou valores morais. Muitos associam o ateísmo ao socialismo, no entanto, não há nenhuma relação que deriva do ateísmo que resulte no socialismo. Ateus podem ocupar diferentes ideologias políticas e econômicas. Ateus são livres para discordar inclusive no que diz respeito ao papel da crença religiosa na sociedade e no indivíduo - embora algumas correntes políticas ateístas tenham optado pela repressão, como por exemplo, a antiga União Soviética, que alegava que os religiosos tinham sido cúmplices do regime czarista.

Frequentes alegações contra o ateísmo incluem acusações que definitivamente entrariam em contradição com a própria definição do termo. Uma atribuição comum é de que ateus defendem a adoração de Satã (do hebraico satan, "o adversário"). Obviamente que tal afirmativa só faria sentido dentro contexto em que se valida a existência de deuses. O Satanismo, portanto, é uma religião por definição, sendo rejeitada pelos ateus. As crenças típicas da "Nova Era", ou semelhantes, são também rejeitadas, em princípio, por qualquer ateu.

O ateísmo no mundo e na história

Mapa indicando a porcetagem de população irreligiosa por país. Quanto mais escuro o país, maior é a porcentagem de pessoas irreligiosas.

A Encyclopædia Britannica estima que cerca de 2,5% da população mundial se classifica como ateísta. Parte considerável da população mundial, cerca de 20%, descreve-se como "não-religiosa" - termo que engloba agnósticos e deístas. O ateísmo é um pouco mais preponderante na Europa e na Rússia do que nos Estados Unidos e raramente se encontra no terceiro mundo (existe, contudo, em Estados que durante a Guerra Fria eram considerados do 2º mundo, onde o ateísmo é ideologia oficial do Estado, como a República Popular da China, a Coreia do Norte e Cuba uma elevada percentagem de ateus). De acordo com uma pesquisa de 2003, 33% dos franceses adultos dizem que o termo "ateu" define muito bem sua posição sobre religião. Destaca-se 59% da população da República Checa, que se declara como ateísta.

O mapa mostra o resultado de uma pesquisa da Eurobarômetro realizada em 2005. As cores indicam a porcentagem de pessoas em cada país que responderam "Eu acredito que exista um Deus". Os países marcados em cinza não foram incluídos na pesquisa.

É possível que o ateísmo esteja mais disseminado do que as pesquisas sugerem. Ateus que expressam abertamente a sua opinião passam frequentemente a carregar um estigma social, correndo o risco de serem discriminados, ou, em alguns países, condenados à morte. Alguns adeptos de visões teístas julgam aqueles que não professam qualquer crença em divindades como sendo amorais ou não confiáveis - inadequados, portanto, como membros da sociedade. O ateísmo já foi considerado crime em muitas sociedades antigas, sendo-o ainda em algumas da actualidade. As escrituras de muitas religiões condenam os descrentes. Podemos encontrar um exemplo bíblico na história de Amaleque. Na Europa Medieval, o ateísmo era tido como amoral e muitas vezes criminoso; ateus podiam ser sentenciados à morte na fogueira,[18] especialmente em países onde actuava a Inquisição. Enquanto o Protestantismo sofria discriminação e perseguição pela então dominante Igreja Católica Romana,[19][20] Calvino também defendia a morte de ateus e hereges na fogueira.[21] O fato é que algumas igrejas, seitas ou grupos perseguiram, e ainda hoje perseguem, aqueles que não compartilham de suas interpretações religiosas, perseguindo ateus e teístas - mesmo aqueles que fazem parte da mesma religião mas que se insiram em grupos, seitas ou igrejas com interpretações religiosas distintas.

Karl Marx, um dos mais famosos ateus da história.

Por outro lado, o ateísmo é, por vezes, a posição oficial de países marxistas, como a ex-União Soviética, o ex-bloco Oriental e a República Popular da China. Karl Marx, ateu e descendente de rabino judeu, afirmava que religião é "o ópio do povo". Queria com isto afirmar que esta existe para encobrir o verdadeiro estado das coisas numa sociedade, tornando os indivíduos mais receptivos ao controle social e exploração. Concomitantemente, afirmava que a religião era "a alma de um mundo sem alma", querendo assim dizer que a experiência religiosa surgia como uma reação normal de busca de sentido numa realidade social alienante. Doutrinas marxistas à parte, o fato é que tais Estados encontraram um meio de desencorajar todas as religiões no intuito de enfraquecer quaisquer possíveis centros de oposição ao seu completo controle sobre esses Estados. Na União Soviética e na República Popular da China, eram toleradas algumas igrejas que se submetiam ao estrito controle do estado. É notável que a resistência ao marxismo frequentemente encontrasse focos em assuntos religiosos, e ao papa João Paulo II é muitas vezes dado o crédito de ter ajudado a terminar com o marxismo no Leste Europeu. A luta do Dalai Lama pela independência do Tibet seria outro exemplo.

Richard Dawkins, um dos mais influentes ateus da atualidade.

Desde a Segunda Guerra Mundial, toda formatura militar nos Estados Unidos é acompanhada pelo freqüente uso dos dizeres "Não existem ateus em trincheiras" [carece de fontes?]. Durante a Guerra Fria, o fato de os inimigos dos EUA serem oficialmente ateus ("Comunistas sem Deus") e o Macartismo somaram-se à visão de que ateus não são confiáveis nem patriotas. Na campanha presidencial de 1987 nos (oficialmente seculares) EUA, George H. W. Bush disse "não sei se ateus deveriam ser considerados como cidadãos nem como patriotas. Essa é uma nação sob Deus."[22] Declarações similares foram feitas durante a discussão que cercava a inclusão da frase "sob Deus" no Juramento de Lealdade Americano, palavras que foram adicionadas ao juramento no início do período da Guerra Fria.

Apesar das atitudes do período de Guerra Fria, os ateus são legalmente protegidos da discriminação nos EUA e são os mais fortes advogados da separação legal entre igreja e Estado. Os tribunais estadunidenses regularmente interpretam o requisito constitucional em relação à separação entre Igreja e Estado como sendo protetor da liberdade dos descrentes, e também proibindo o estabelecimento de qualquer estado religioso. Os ateus muitas vezes resumem a situação legal com a frase: "Liberdade religiosa também significa liberdade da não religião."

A despeito dos preconceitos, a desfiliação religiosa cresce em vários países, incluindo os lusófonos. No Brasil, de acordo com dados do IBGE,[23] 7,4% (cerca de 12,5 milhões) da população declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas. A religião não é a única fonte de formulação de valores éticos e morais, pois a secularização das sociedades é algo inegável.

Apesar do termo ateísmo ter se originado na França do século XVI,[24] as ideias que são hoje reconhecidas como ateístas são documentadas desde a antiguidade clássica e o período védico.

Antiga religião hindu

Escolas ateístas são encontradas no hinduísmo, que é por outro lado uma religião muito teísta. A completamente materialista e anti-teísta escola filosófica Cārvāka que se originou na Índia em torno do século VI a.C. provavelmente é a escola mais explicitamente ateísta de filosofia na Índia. Este ramo da filosofia indiana é classificado como um sistema heterodoxo e não é considerado parte das seis escolas ortodoxas do hinduísmo, mas é notável como evidência de um movimento materialista dentro do hinduísmo.[25] Chatterjee e Datta explicam que a nossa compreensão da filosofia Cārvāka é fragmentária, baseada principalmente na crítica das ideias por outras escolas, e que não é uma tradição viva:

"Apesar de que o materialismo de alguma forma ou de outra sempre esteve presente na Índia, e referências ocasionais sejam encontradas nos Vedas, na literatura budista, nos épicos, bem como nas obras filosóficas posteriores, não encontramos nenhum trabalho sistemático sobre o materialismo, nem qualquer escola organizada de seguidores como as outras escolas filosóficas possuem. Mas quase todos os trabalhos das outras escolas mencionam, por refutação, os pontos de vista materialistas. Nosso conhecimento do materialismo indiano baseia-se sobretudo nesses trabalhos.[26]

Outras filosofias indianas geralmente consideradas como ateístas incluem samkhya clássica e mimāṃsā. A rejeição de um Deus criador pessoal também é vista no jainismo e no budismo na Índia.[27]

Tipos de ateus

Diagrama de Venn mostrando a relação entre as definições de ateísmo fraco/forte e ateísmo implícito/explícito.

Em termos gerais, o ateu é visto como alguém que aspira à objetividade e que recusa qualquer dogma. Muitos são céticos. Recusam-se a acreditar em algo por meio da , essencialmente e assumidamente irracional. A mesma fé que, sendo o sustentáculo das crenças de grande parte dos teístas, não o é obrigatoriamente: as idéias teístas nem sempre dependem dela. Muitos ateus consideram que a concepção mais frequente de divindade, tal como é apresentada pela maioria das religiões, é essencialmente autocontraditória, sendo logicamente impossível a sua existência. Outros ateus também podem ser levados a rejeitar a ideia de um deus por estar em desacordo com sua ideologia.

Alguns dos que poderiam ser chamados ateus não se identificam com o termo, preferindo ser chamados de agnósticos, ou seja, ainda que deixem aberta essa possibilidade, não afirmam nem negam a existência de qualquer entidade divina, de modo que não orientam a sua vida ou suas escolhas com base no pressuposto na existência de potências sobrenaturais. Nesse caso, o agnosticismo identificar-se-ia com o "ateísmo fraco". Para muitos, o verdadeiro ateu não aceitaria nenhuma das posições acima, sendo que julga a inexistência de deuses pela impossibilidade física ou lógica dos mesmos. Não abre chance a possibilidades, pois já estaria provada pela natureza em si sua posição. Essa corrente é a também chamada de "ateísmo forte". Em última instância, há vários tipos de ateus e muitas justificativas filosóficas possíveis para o ateísmo. Desse modo, se quiser descobrir por que uma pessoa em particular diz ser ateísta, o melhor é perguntar-lhe directamente.

Ateísmo teórico

O ateísmo teórico produz teorias filosóficas sobre a ausência de Deus, a realidade do universo e da vida na Terra, sem intervenção divina. É baseado em elementos da filosofia, para o definir um horizonte teórico de ateísmo conceitual, em vez de políticos, éticos ou sociológicas. Dois são elementos conceituais:

1) a teórica impossibilidade da existência de Deus,

2) a formulação de uma filosofia ateísta. Na perspectiva teórica do ateísmo o objetivo não é combater a religião, mas a ideia filosófica do divino em todas as suas expressões: metafísica.

Ateus famosos

Ver artigo principal: Lista de ateus

Associações

Ver também

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Referências

  1. Rowe, William L. (1998). «Atheism». In: Edward Craig. Routledge Encyclopedia of Philosophy 
  2. Rejection of belief
    • Nielsen, Kai (2009). «Atheism». Encyclopædia Britannica. Consultado em 28 de abril de 2007  "Atheism, in general, the critique and denial of metaphysical beliefs in God or spiritual beings.... a more adequate characterization of atheism consists in the more complex claim that to be an atheist is to be someone who rejects belief in God for [reasons that depend] on how God is being conceived."
    • Edwards, Paul (1967). «Atheism». The Encyclopedia of Philosophy. Vol. 1. Collier-MacMillan. p. 175. On our definition, an 'atheist' is a person who rejects belief in God, regardless of whether or not his reason for the rejection is the claim that 'God exists' expresses a false proposition. People frequently adopt an attitude of rejection toward a position for reasons other than that it is a false proposition. It is common among contemporary philosophers, and indeed it was not uncommon in earlier centuries, to reject positions on the ground that they are meaningless. Sometimes, too, a theory is rejected on such grounds as that it is sterile or redundant or capricious, and there are many other considerations which in certain contexts are generally agreed to constitute good grounds for rejecting an assertion 
  3. religioustolerance.org's short article on Definitions of the term "Atheism" suggests that there is no consensus on the defintion of the term. Simon Blackburn summarizes the situation in The Oxford Dictionary of Philosophy: "Atheism. Either the lack of belief in a god, or the belief that there is none." Most dictionaries (see the OneLook query for "atheism") first list one of the more narrow definitions. * Runes, Dagobert D.(editor) (1942 edition). Dictionary of Philosophy. New Jersey: Littlefield, Adams & Co. Philosophical Library. ISBN 0064634612. (a) the belief that there is no God; (b) Some philosophers have been called "atheistic" because they have not held to a belief in a personal God. Atheism in this sense means "not theistic". The former meaning of the term is a literal rendering. The latter meaning is a less rigorous use of the term though widely current in the history of thought  Verifique data em: |ano= (ajuda) - entry by Vergilius Ferm
  4. a b c d Zuckerman, Phil."Atheism: Contemporary Rates and Patterns", The Cambridge Companion to Atheism, ed. by Michael Martin, Cambridge University Press: Cambridge, 2005. Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Zuckerman" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  5. However, data from the U.S. State Dept. may contradict this figure, since 44% are reported as adherents of Shinto, a polytheistic religion, and information was not provided on the number of respondents identifying with multiple categories. (64% atheists/agnostics/non-believers, plus 44% Shintoists, adds up to more than 100%.)
  6. [1]
  7. Cline, Austin (2005). «Buddhism and Atheism». about.com. Consultado em 21 de outubro de 2006 
  8. Kedar, Nath Tiwari (1997). Comparative Religion. [S.l.]: Motilal Banarsidass. 50 páginas. ISBN 81-208-0293-4 
  9. Honderich, Ted (Ed.) (1995). "Humanism". The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. p 376. ISBN 0-19-866132-0.
  10. Fales, Evan. "Naturalism and Physicalism", in Martin 2007, pp. 122–131.
  11. Baggini 2003, pp. 3–4.
  12. Drachmann, A. B. (1977 ("an unchanged reprint of the 1922 edition")). Atheism in Pagan Antiquity. [S.l.]: Chicago: Ares Publishers. ISBN 0-89005-201-8. Atheism and atheist are words formed from Greek roots and with Greek derivative endings. Nevertheless they are not Greek; their formation is not consonant with Greek usage. In Greek they said atheos and atheotēs; to these the English words ungodly and ungodliness correspond rather closely. In exactly the same way as ungodly, atheos was used as an expression of severe censure and moral condemnation; this use is an old one, and the oldest that can be traced. Not till later do we find it employed to denote a certain philosophical creed.  line feed character character in |quote= at position 246 (ajuda); Verifique data em: |ano= (ajuda)
  13. Armstrong, Karen (1999). A History of God. [S.l.]: London: Vintage. ISBN 0-09-927367-5 
  14. In part because of its wide use in monotheistic Western society, atheism is usually described as "disbelief in God", rather than more generally as "disbelief in deities". A clear distinction is rarely drawn in modern writings between these two definitions, but some archaic uses of atheism encompassed only disbelief in the singular God, not in polytheistic deities. It is on this basis that the obsolete term adevism was coined in the late 19th century to describe an absence of belief in plural deities. Britannica (1911). «Atheonism» 11th Edition ed. Encyclopædia Britannica 
  15. a b Martin, Michael. The Cambridge Companion to Atheism. Cambridge University Press. 2006. ISBN 0-521-84270-0.
  16. Cline, Austin (2006). «What Is the Definition of Atheism?». about.com. Consultado em 21 de outubro de 2006 
  17. Flew, Antony (1984). God, Freedom, and Immortality: A Critical Analysis. [S.l.]: Buffalo, NY: Prometheus. ISBN 0-87975-127-4 
  18. ateus.net: Sobre a Bíblia Sagrada – acesso a 13 de Outubro de 2008.
  19. brasiliavirtual: Tudo sobre Ateísmo – acesso a 13 de Outubro de 2008.
  20. «A Reforma protestante». Consultado em 13 de setembro de 2009 
  21. Tobin, Paul. «John Calvin». The Rejection of Pascal's Wager  Parâmetro desconhecido |acessoano= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda)
  22. [2]
  23. IBGE, População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião, Censo Demográfico 2000. Acessado em 13 de dezembro de 2007
  24. Golding, Arthur (1587). Mornay's Woorke concerning the Trewnesse of the Christian Religion, written in French; Against Atheists, Epicures, Paynims, Iewes, Mahumetists, and other infidels. [S.l.]: London 
  25. Sarvepalli Radhakrishnan and Charles A. Moore. A Sourcebook in Indian Philosophy. (Princeton University Press: 1957, Twelfth Princeton Paperback printing 1989) pp. 227–249. ISBN 0-691-01958-4.
  26. Satischandra Chatterjee and Dhirendramohan Datta. An Introduction to Indian Philosophy. Reimpressão da oitava edição. (University of Calcutta: 1984). p. 55.
  27. Joshi, L.R. (1966). «A New Interpretation of Indian Atheism». 3/4. Philosophy East and West. 16: 189–206. doi:10.2307/1397540 

Bibliográficas

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  • CANCIAN, André Dispore. Ateísmo e Liberdade. São José do Rio Preto: Edição 5, 2005.
  • Eurostat poll on the social and religious beliefs of Europeans (PDF). Disponível em Eurostat poll.
  • SOUZA, Draiton Gonzaga de. O ateísmo antropológico de Ludwig Feuerbach. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
  • THROWER, James. Breve história do ateísmo ocidental. São Paulo: Edições 70, 1982. (Coleção Saber da Filosofia)
  • GABRIEL, João. "ASBER, organização de ateus que buscam justiça democrática". Rio de Janeiro, 2006. (Coleção Religiões: Seus Prós e Contras)

Ligações externas

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