Cruz Alta (Rio Grande do Sul)

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Cruz Alta
  Município do Brasil  
Vista da Rua Coronel Pillar (Monumento de Fátima)
Vista da Rua Coronel Pillar (Monumento de Fátima)
Vista da Rua Coronel Pillar (Monumento de Fátima)
Símbolos
Bandeira de Cruz Alta
Bandeira
Brasão de armas de Cruz Alta
Brasão de armas
Hino
Lema Mui Leal Cidade do Divino Espírito Santo da Cruz Alta
Gentílico cruz-altense[1][2]
Localização
Localização de Cruz Alta no Rio Grande do Sul
Localização de Cruz Alta no Rio Grande do Sul
Localização de Cruz Alta no Rio Grande do Sul
Cruz Alta está localizado em: Brasil
Cruz Alta
Localização de Cruz Alta no Brasil
Mapa
Mapa de Cruz Alta
Coordenadas 28° 38' 19" S 53° 36' 23" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Pejuçara, Santa Bárbara do Sul, Ibirubá (N), Tupanciretã, (S), Boa Vista do Incra, Fortaleza dos Valos, Quinze de Novembro (L), Boa Vista do Cadeado (O)
Distância até a capital 336 km
História
Fundação 1698 (326 anos)
Emancipação 18 de agosto de 1821 (202 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Paula Rubin Facco Librelotto (MDB, 2021 – 2024)
Vereadores 15
Características geográficas
Área total [3] 1 360,548 km²
População total (IBGE/2021) [4] 58 913 hab.
 • Posição RS: 39º BR: 569º
Densidade 43,3 hab./km²
Clima Subtropical
Altitude 452 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 98000-001 a 98059-999
Indicadores
IDH (PNUD/2010) [5] 0,750 alto
 • Posição RS: 102º BR: 551º
PIB (IBGE⁵2020) [6] R$ 3 419 676,04 mil
 • Posição RS: 24º BR: 318º
PIB per capita (IBGE/2020) R$ 57 068,79
Sítio https://cruzalta.atende.net (Prefeitura)
camaracruzalta.rs.gov.br (Câmara)

Cruz Alta é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º 38 '19" sul e a uma longitude 53º 36' 23" oeste, com altitude média de 452 metros do nível do mar. É conhecido como município do Guarany, dos Tropeiros e de Érico Veríssimo.[7] O acesso à cidade se dá pela BR-158, no eixo norte-sul, pela BR-377, a leste, e também pela RS-342, a oeste. O município se localiza num entroncamento rodoferroviário na região centro-norte do estado, contando também com a presença de um porto seco no nordeste da cidade.

História[editar | editar código-fonte]

A história de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi erguida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg, em 1698, logo após a fundação de São João Batista nos Sete Povos das Missões. Mais tarde, com a celebração do Tratado de Santo Ildefonso em 1777, e a criação da linha divisória dos Campos Neutrais que separava as terras do Reino da Espanha as do Reino de Portugal, aonde cortava o grande território pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grande cruz e uma pequena Capela do Menino Jesus. A partir de então, este imenso "corredor", recebeu um grande fluxo de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército, contrabandistas, imigrantes, etc.

A cruz alta tornou-se ponto de invernada para milhares de animais e um grande pouso para os tropeiros oriundos de Sorocaba na Capitania de São Paulo, após a compra dos animais na região de Corrientes, hoje a Argentina, retornavam em direção até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais muares (mulas). Tornando-se uma das rotas mais conhecidas do Tropeirismo.

O local consolidou-se ainda no final do século XVIII como "Pouso da Cruz Alta" dos tropeiros paulistas, estes homens que eram conhecidos pelos gaúchos primitivos como Biriva, e muitos passaram a residir nas proximidades, até que, no início do século XIX, depois de uma tentativa sem sucesso, mudaram-se então mais para o norte, estabelecendo-se onde hoje está a cidade de Cruz Alta, cuja fundação se deu no dia 18 de agosto de 1821 em resposta a uma petição feita pelos moradores. A água das vertentes do Arroio Panelinha, que abastecia os viajantes, deu origem à "Lenda da Panelinha", que prega o retorno a Cruz Alta daqueles que em suas águas saciarem a sede.

Cruz Alta foi criada por uma Resolução Imperial em 11 de março de 1833, pelo Presidente da Província da época, Manuel Antônio Galvão. Tornou-se então uma das maiores e mais importantes Vila da Província, quando foi desmembrado de Rio Pardo (um dos quatro municípios iniciais da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul).

Cruz Alta foi elemento importante em alguns dos principais acontecimentos que a Província vivenciou, como, por exemplo, na Revolução Farroupilha, quando a Vila recém criada foi alvo de incursões militares e especulações políticas em sua Câmara de Vereadores, além de receber o Alto Comando Farrapo em janeiro de 1841 com a presença de Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi, Anita Garibaldi e David Canabarro. Já na Guerra do Paraguai, Cruz Alta forneceu vários voluntários da pátria, que lutaram sob o comando do Coronel Jango Vidal e do Brigadeiro José Gomes Portinho (depois agraciado com o título de Barão da Cruz Alta) nas Companhias de Voluntários nºs 19 e 40 e da 4ª Divisão de Cavalaria.

Em 14 de julho de 1856 foi fundada a Loja Maçônica Harmonia Cruz-Altense, com 18 membros influentes na sociedade.

A partir de 1870, os movimentos ocorridos na Vila em favor da abolição da escravidão culminaram, em 30 de agosto de 1884, na extinção do escravismo dentro de suas fronteiras.[8]

Em 12 de abril de 1879, a Lei nº 1075, elevou a categoria de Cruz Alta de Vila para Cidade.

Em maio de 1879, a cidade passou a contar com serviços de telégrafo.

Durante a Revolução de 1893, o município foi apelidado de "Ninho dos Pica-paus", sendo um dos mais importantes palcos dos acontecimentos, e também o lugar onde a prática da degola neste período foi mais intensa.[9] Cruz Alta foi atacada em 26 de agosto de 1894 pelas tropas maragatas sob o comando de Aparício Saraiva, irmão de Gumercindo Saraiva (morto dias antes em Carovi, perto de Santiago), com aproximadamente 1.500 homens. A cidade foi atacada por oito horas sem tréguas.

Já na Revolução de 1923, hordas de tropas circulavam incessantemente por seu território, depois dos alinhavados permeados de conchavos registrados nas dezenas de correspondências trocadas entre Borges de Medeiros e Firmino de Paula e Silva para maquinar os destinos da Revolução.

De Cruz Alta, outrora com um imenso território, originaram-se 242 municípios, que se subdividiram ainda mais ao longo dos séculos XIX, XX e XXI. Alguns municípios filhos de Cruz Alta são: Passo Fundo (1857), Santa Maria (1857), Santo Ângelo (1873), Palmeira das Missões (1874), Vila Rica (hoje Júlio de Castilhos, 1891), Ijuí (1912), Panambi (1954), Ibirubá (1954), Fortaleza dos Valos (1982), Boa Vista do Cadeado (1996), Boa Vista do Incra (1996), entre outros.

Importantes personalidades gaúchas nasceram em Cruz Alta, como o escritor Erico Veríssimo, o político Júlio de Castilhos, o senador José Gomes Pinheiro Machado, os generais Salvador Pinheiro Machado, Firmino de Paula, Leônidas Pires Gonçalves e Eduardo Villas Bôas, o médico Heitor Annes Dias, o poeta Heitor Saldanha, o jornalista Justino Martins, e o artista plástico Saint Clair Cemin.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município pertence à Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense e à Microrregião de Cruz Alta. Localiza-se a uma latitude 28º 38 '19" sul e a uma longitude 53º 36' 23" oeste, com altitude média de 452 metros do nível do mar. O acesso à cidade se dá pela BR-158, no eixo norte-sul, pela BR-377, a leste, e também pela RS-342, a oeste. A localização do município tem uma importância estratégica, sendo considerado como um importante tronco rodoferroviário na região centro-norte do estado, com a presença de um porto seco no nordeste da cidade.

Clima[editar | editar código-fonte]

Considerando a localização na Região Sul do Brasil, Cruz Alta apresenta clima subtropical, com as quatro estações do ano bem definidas. A temperatura máxima chega a 30 °C em dezembro e a mínima cai para 9 °C nos meses de junho e julho, apresentando, portanto, uma grande amplitude térmica. Ao longo do ano as chuvas são relativamente bem distribuídas, com um aumento maior no mês de outubro, sendo o índice pluviométrico de 1 930 milímetros (mm) anuais.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1983 e a partir de 1988, a menor temperatura registrada em Cruz Alta foi de −4,5 °C em 7 de junho de 2012, sendo o recorde anterior de −4 °C de 13 de julho de 1933. Por outro lado, os dias mais quentes foram 16 de janeiro de 1943 e 24 de janeiro de 2022, com máximas de 39,4 °C e 39,2 °C, respectivamente. O maior acumulado diário de precipitação atingiu 247,1 mm em 4 de setembro de 2023, seguido por 181,4 mm em 30 de junho de 2020 e 163 mm em 16 de outubro de 1950.[10][11][12]

Dados climatológicos para Cruz Alta (OMM: 83912)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 39,4 37,8 38 34,8 32,5 29,5 30 34,2 36 36 38,2 38,5 39,4
Temperatura máxima média (°C) 30 29,2 28,2 25,7 21,7 19,4 18,7 21,4 22,5 25,4 28,1 29,7 25
Temperatura média compensada (°C) 23,7 23 21,8 19,2 15,7 13,8 13 15 16,3 19,1 21,4 23,3 18,8
Temperatura mínima média (°C) 18,8 18,5 17,3 14,7 11,8 10 9 10,5 11,7 14,3 15,9 18 14,2
Temperatura mínima recorde (°C) 7 7,8 4,2 2 −1 −4,5 −4 −3,8 −0,6 1,4 3,4 6 −4,5
Precipitação (mm) 154,6 148,7 138,2 154,9 148,8 159,5 157,7 125,4 162,5 245,9 156,6 179,5 1 932,3
Dias com precipitação 10 9 9 8 7 9 9 8 9 11 8 9 106
Horas de sol 251,6 217,2 228 197,9 172,8 140,5 157,6 187 177,1 200,4 239,3 252 2 421,4
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[13] período dos recordes de temperatura: 1931 a 1983 e 1988-presente)[10][11][12]

Geologia[editar | editar código-fonte]

No município se predominam as rochas eruptivas básicas, principalmente o basalto da Formação Serra Geral, sendo o restante do solo proveniente da Formação Tupanciretã, composta de arenitos de finos a grosso e raros conglomerados, sendo restrita ao território gaúcho.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

O município apresenta pequenas bacias fluviais e pequenos rios permanentes, e se situa exatamente em cima do divisor de águas das bacias dos rios Uruguai e Jacuí.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Distritos[editar | editar código-fonte]

Localidades[editar | editar código-fonte]

  • Belizário
  • Benjamin Nott
  • Capela do Cadeado
  • Capão Alto
  • Curticeira
  • Espinilho
  • Esquina Moser
  • Esquina São Carlos
  • Eurico Martelet
  • Fazenda Itaíba
  • Ivaí
  • Lagoão
  • Lajeado da Cruz
  • Novo Horizonte
  • Parada Benito
  • Passo da Divisa
  • Passo dos Alemães
  • Passo Novo
  • Ponte Queimada
  • Rincão Mendes
  • Seival
  • Três Capões
  • Urupú

Bairros e Vilas[editar | editar código-fonte]

Setor norte[editar | editar código-fonte]
  • Aliança
  • Arco Íris
  • Bela Vista
  • Educacional
  • Esperança
  • Ludke
  • Melvin Jones
  • Militar
  • Nossa Senhora da Penha
  • Planalto
  • Prefeito Vila Nova
  • Progresso
  • Rocha
  • São Genaro
  • São João
  • Santa Terezinha I
  • Santa Terezinha II
  • Schettert
  • Vereador Emilio Droppa
Setor oeste[editar | editar código-fonte]
  • Acelino Flores
  • Amizade
  • Azambuja
  • Lizabel
  • Rancho do Rio Grande do Sul I
  • Rancho do Rio Grande do Sul II
  • Santo Antão
  • São Jorge
  • São José
  • Toríbio Veríssimo I
  • Toríbio Veríssimo II
  • Toríbio Veríssimo III
Setor sul[editar | editar código-fonte]
  • Abegay
  • Alvorada
  • Braz Caino
  • Brenner
  • Chacáras do Sul
  • Dirceu
  • Garibaldi
  • Gobbo
  • Jung
  • Machado
  • Malheiros
  • Marcelo
  • Perpétuo Socorro
  • Santa Helena
  • Santa Rita
  • Santo Antônio
  • Tamoio
Setor leste[editar | editar código-fonte]
  • Bonini I
  • Bonini II
  • Brum I
  • Brum II
  • Central
  • Conceição
  • Farroupilha
  • Funcionários Públicos Municipais
  • Vila Hilda (A.V.H)
  • Independência
  • Jardim América
  • Jardim Petrópolis II
  • Jardim Primavera I
  • Jardim Primavera II
  • Nossa Senhora de Fátima
  • Santa Bárbara
  • São Francisco
  • São Miguel
  • Rica
  • Sol
  • Vida Nova I
  • Vida Nova II
Setor central[editar | editar código-fonte]
  • Centro

Topografia[editar | editar código-fonte]

O relevo predominante do município é o ondulado. A maior altitude do relevo situa-se entre 400 e 500 metros em relação ao nível do mar. A área urbana possui altitudes que variam de 390 a 480 metros em relação ao nível do mar. Do relevo pouco acidentado, predominam as coxilhas.

Vegetação[editar | editar código-fonte]

A vegetação é geralmente rasteira, com grandes extensões de campos. As matas silvestres estão concentradas em capões e restingas.

Economia[editar | editar código-fonte]

Evolução do PIB 1996 a 2004

Segundo dados do IBGE, o PIB do município, no ano de 2004, foi de R$ 637.533.000,00. No mesmo ano o PIB per capita foi de R$ 9.301,00, abaixo da média do estado, que é de R$ 13.320,00. A economia do município baseia-se em um forte setor primário, através da produção do trigo, soja e milho.

O crescimento forte do PIB entre os anos de 2002 e 2003 pode ser atribuído a desvalorização cambial em relação ao dólar. Essa desvalorização permite o aumento das exportações de grãos produzidos no município, gerando um crescimento no PIB. Essa dependência de fatores externos juntamente com a incerteza das safras de grãos torna a economia do município muito instável[carece de fontes?].

Cultura[editar | editar código-fonte]

Centros de Tradições Gaúchas[editar | editar código-fonte]

Os Centros de Tradições Gaúchas "C.T.G." são os principais locais onde os tradicionalistas gaúchos se reúnem para o cultivo e a divulgação da cultura gaúcha. Existem 3 centros no município, além de vários piquetes independentes.

  • C.T.G. Querência da Serra
  • C.T.G. Rodeio da Saudade
  • C.T.G. Turíbio Veríssimo

Coxilha Nativista[editar | editar código-fonte]

É um festival do nativismo gaúcho criado em 1981, tendo no folclore e na música nativista do Rio Grande do Sul, seu principal vínculo de motivação, promoção e divulgação da cultura. É realizado anualmente no final de julho, promovido pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal, completando 41 anos ininterruptos em 2021. É um dos festivais mais antigos e importantes do estado, elegeu a música vencedora da 2ª. Coxilha, "Terra Saudade", composta por Horácio Cortes e Milton Magalhães, como Hino Temático da cidade.

Coxilha Nativista — Vencedora e Mais popular
Edição Canção Vencedora Compositor(es) Intérprete(s) Mais Popular Compositor(es) Intérprete(s)
Léguas de Solidão Humberto Gabbi Zanatta e Luiz Carlos Borges João Luiz Corrêa e Grupo Horizonte Gaita Gaudéria Horácio Côrtes e Nenito Sarturi Grupo Terra Nativa
Terra Saudade Horácio Côrtes e Milton Sica Magalhães Adilson Moura e Grupo Canta Piá Olha o Xote Daniel Oliveira e Léo Wayhs Grupo In Natura
João da Madrugada Paulo da Silva Neto Fagundes Bugiu Querendão João Jarbas do Nascimento e Angelino Silvério José Antônio e Grupo Gente da Terra
Polca de Relação Elton Saldanha Elton Saldanha e João de Almeida Neto Morocha Mauro Ferreira e Roberto Ferreira David Menezes Jr. e Os Incompreendidos
Diálogo Antes da Morte Luiz Sérgio Metz e Luiz Carlos Borges Luiz Carlos Borges e Carlos Leandro Cachoeira Bugiu do Comunismo Mauro Ferreira e Roberto Ferreira David Menezes Jr. e Os Incompreendidos
Vaga Para o Vento Oacy Rosenhaim, Hermeto Silva e Beto Castelarim Eraci Rocha Fandanguinho Não, Fandangaço Nilo Bairros de Brum, Luiz Bastos e Maria Luiza Benitez David Menezes Jr.
Rio das Lágrimas Dilan Camargo e Newton Bastos Délcio Tavares Haja Fole Anildo Lamaisson de Moraes Anildo Lamaisson de Moraes
Deixada Só Tadeu Martins, Elton Saldanha e Carlos da Silva Elton Saldanha e Rui Biriva Viva a Cueca Vanerão Nilo Bairros de Brum e João de Almeida Neto David Menezes Jr.
Águas de Dentro José Gonzales, Talo Pereyra e Luiz Bastos Délcio Tavares Bugiu do Proletário Helena Fontana e José Alves Camargo Ivonir Machado e Garotos de Ouro
10ª Açude Prado Vappo e Mário Barros Maria Luiza Benitez 'Retrato do João Cuiudo' Jayme Caetano Braun, Luiz Marenco e Rodrigo Machado Luiz Marenco
11ª Acordes de Chamamé Nenito Sarturi e Sérgio Rosa Nenito Sarturi e Antônio Gringo Não houve premiação
12ª Procissão Jaime Vaz Brasil e Vinicius Brum Tambo do Bando Não houve premiação
13ª O Homem Que Se Esqueceu de Deus Jorge Fernando Gonzales e Talo Pereyra Chico Saratt Veterinária Campeira Jaime Brum Carlos e Antônio Gringo Mano Lima e João de Almeida Neto
14ª Coplas Marcondes Vargas e Luiz Cardoso César Passarinho O Engenho e o Alambique Angelino Rogério Angelino Rogério
15ª (Coxilha das Coxilhas) Edição especial (sem premiações)
16ª Cantilena Ivo Bairros de Brum e Miguel Marques Miguel Marques O Leiteiro Anilson Riquer, Marcus Vinícius e Adriano Espada Marcus Vinícius e Grupo Tradição
17ª Sonho Estradeiro Lauro Corrêa Simões e Sabani Felipe de Souza João de Almeida Neto Surungo de Chão Batido Luiz Onério Pereira, Angelino Rogério e Beto Barcelos Grupo Raça Campeira
18ª Milonga Existencial Gujo Teixeira, Ângelo Franco e Evandro Zamberlan Ângelo Franco 'Abigeatário' Arnildo Merência e Sandro Fogaça Victor Cezar Klein
19ª Inquietude Vaine Darde e Sabani Felipe Souza Vinicius Brum Se Preparando João Sampaio, Elton Saldanha e Walther Moraes Elton Saldanha
20ª Cães Danados da Milonga Vinicius Brum e Tuny Brum Vinicius Brum Tocando Rebolo Arnildo Merência e Angelino Rogério Angelino Rogério
21ª De Cima do Arreio Pirisca Grecco Pirisca Grecco Mano a Mano Nenito Sarturi Nenito Sarturi
22ª No Tronco dos Bastos Nenito Sarturi e Nilton Ferreira Nenito Sarturi e Nilton Ferreira Patacoada Telmo de Lima Freitas José Fernamdo dos Santos
23ª Lua dos Poetas Adão Quevedo Robledo Martins O Alfaiate José Fogaça, Lucio Cunha e Fabiano Fogaça Grupo Embalo Nativo
24ª A Razão das Esporas Armando Varquez, João Quintana Vieira e Adão Quintana João Quintana Vieira e Grupo Parceria Pela Cartilha da Encilha Volmar Camargo e Sinval Araújo Leandro Cunha
25ª A Hora do Sétimo Anjo Carlos Omar Vilela e Sabani Felipe de Souza Pirisca Grecco Fundi de Carne de Oveia David Menezes Jr. David Menezes Jr.
26ª Como Se Morre Um Valente Gujo Teixeira e Sabani Felipe de Souza Jorge Freitas Pois é Morena César Silveira César Silveira
27ª O Sorriso dos Olhos Túlio Souza e Piero Ereno Cristiano Quevedo Repartindo a Tarecama Marco Antonio Nunes e Edson Varfas David Menezes Jr. e Paulinho Reis
28ª Justimiano Carrapicho João Sampaio, Diego Muller e Érlon Péricles Ângelo Franco, Juliano Moreno e Érlon Péricles Floreios da "Beija-Flor" Wilson Vargas Juliano Javoski
29ª O Meu Silêncio Tem Voz Miguel Bicca, Máximo Fortes e Digo Oliveira Leonardo Paim O Grito dos Sentinelas Volmar Camargo e Marcelo Cortes de Carvalho Fernando Carvalho e Adams Cezar
30ª O Arco e a Flecha Pirisca Grecco Pirisca Grecco Encontro de Gerações Adair de Freitas Adair de Freitas
31ª Coração de Madeira Adriano Alves e Cristian Camargo Marcelo Oliveira, Raineri Spohr, Roberto Borges e Cícero Camargo Mate Com a Santinha Leandro Torres Ribeiro Leandro Torres Ribeiro
32ª Diálogo de Luz e Sombra Marcelo Davila e Juliano Moreno Juliano Moreno e Gustavo Teixeira O Gaiteiro da Praça Jorge Moreira e Angelino Rogério Angelino Rogério
33ª Garoazita Galopeada Evair Gomes, Fernando Soares, Eduardo Soares e Mauro Moraes Itá Cunha Dá-le Texa Horácio Lopes Cortes Guaikica
34ª Madrugador Lucas Ramos, Anomar Danúbio Vieira e Rodrigo Morales Itá Cunha Por Detrás da Estampa Edson Copetti e Paulo Prats Taine Schettert e Dartagnan Portella
35ª Quando Proseio Com os Velhos Silvio Genro Tuny Brum Peão Gaudério Sergio Matias Sergio Matias
36ª Cicatriz Guiherme Collares e Roberto Borges Juliana Spanevello Lenda da Panelinha Shaka Guerreiro e Sinval Araújo Dartagnan Portela
37ª O Pingo do Capitão Rodrigo Bauer e Ângelo Franco Ângelo Franco Pra Cursar Veterinária Edu Novakoski Edu Novakoski
38ª Inventário de Campo Juliano Santos, Michel Plautz e Marcelo de Araújo Nunes Robson Garcia Rancheira de Domador Felipe Corrêa Raineri Spohr
39ª Desenfrenado Eduardo Munhoz e Cícero Camargo Cícero Camargo Ao Pé do Açoita-Cavalo André Abreu e Nando Soares Nando Soares e João Paulo Deckert
40ª (O Festival Que Nunca Parou) Edição especial (sem premiações)
41ª Peão Mensual por Ofício Jari Terres Cristiano Fantinel Entre o Lageado e a Cruz Bárbara Lopes de Moraes e Fabi Lamaison Fabi Lamaison
42ª Laço de Estância Francisco Brasil e Kiko Goulart Quarteto Coração de Potro Fina Estampa Maximiliano Tchetuco e Raineri Spohr Raineri Spohr e Pirisca Grecco

Museus[editar | editar código-fonte]

Casa onde nasceu Érico Veríssimo
  • Museu Histórico de Cruz Alta

Museu que abriga documentos históricos, em especial Atas da Câmara desde o ano de 1845. O local possui ainda acervo histórico de objetos, como armas da Guerra dos Farrapos, Guerra do Paraguai, Revolução Federalista, fotos, estátuas e quadros relativos à História de Cruz Alta. Localiza-se no antigo prédio da Prefeitura (Palácio da Intendência), construído em 1914.

  • Casa de Cultura Justino Martins

A Casa de Cultura Justino Martins, inaugurada em 19 de setembro de 1987, é o local sede da Secretaria Municipal de Cultura, abriga auditório com capacidade para 610 pessoas e espaços para exposições de arte e oficinas gratuitas de dança e teatro e música. Neste ambiente se encontra a Biblioteca Pública Municipal Josino dos Santos Lima, contendo um acervo de milhares de Livros disponíveis a comunidade.

  • Casa Museu Érico Veríssimo

A Casa Museu Érico Veríssimo funciona na residência construída em 1883 onde nasceu o escritor cruz-altense. A obra do escritor é divulgada e difundida através do seu museu fundado em 1969. No local estão expostos inúmeros objetos pessoais e o acervo original completo de suas obras. Possui um pequeno auditório para 50 pessoas onde o visitante pode assistir um documentário sobre a vida e a obra de Érico Veríssimo. Nas terças-feiras acontece o projeto Acústico no Museu, com música ao vivo apresentando artistas locais nos mais variados gêneros musicais. A Fundação Erico Veríssimo, criada em 1986 funciona no local.

Monumentos[editar | editar código-fonte]

Marco alusivo à fundação do município
  • Marco Inicial

A cruz de concreto pintada de branco hoje existente é alusiva a que ficava no mesmo local, onde em 1698 os jesuítas ergueram uma alta cruz de madeira, como marco territorial das missões espanholas na região. Localiza-se a 15 quilômetros ao sul de Cruz Alta, no lugar conhecido por vários nomes entre eles, Encruzilhada da Cruz Alta, Benjamin Nott ou ainda "Cruz Alta Velha".

Monumento da Lenda da Panelinha
  • Memorial Lenda da Panelinha

Localizado entre a esquina das ruas General Felipe Portinho e General Andrade Neves, no centro da cidade. Um belo recanto com vertente d'água e esculturas em bronze do artista plástico cruz-altense Jorge Schroeder, retratam a mais conhecida das lendas da localidade. Uma índia oferecendo água para um tropeiro é o fator simbólico de "quem bebe a água da Fonte da Panelinha, retornará sempre para Cruz Alta". Conta a história que havia um arroio que se chamava Panelinha, cujas águas serviam para matar a sede dos tropeiros que levavam mercadorias do interior do Rio Grande do Sul para Sorocaba, Capitania de São Paulo. As índias da região davam de beber a esses tropeiros e eles sempre retornavam. A partir disso foi se solidificando a crença de que "quem bebe da água da Panelinha sempre volta". Com o passar do tempo ergueram-se casas a beira da Panelinha, e lentamente esse povoado virou cidade.

Visão Panorâmica do Santuário
  • Monumento de Nossa Senhora de Fátima

Popularmente conhecida como a "Santinha", o Monumento de Nossa Senhora de Fátima está erguido em um pedestal de 31 metros de altura. Foi inaugurado em outubro de 1952 sobre área doada por Henrique Scarpellini. Todo ano no segundo domingo do mês de outubro, milhares de devotos de toda região vão até o monumento participar da Romaria, além de pedir e pagar Graças.

Monumento à Cuia de Chimarrão
  • Monumento à Cuia

Um grande monumento simbolizando uma cuia estilizada, assinala um dos mais representativos objetos culturais do gaúcho. Localiza-se na Rótula Leste, nas confluências das avenidas Saturnino de Brito e Plácido de Castro.

Prédios históricos[editar | editar código-fonte]

Estação Ferroviária de Cruz Alta em Outubro de 2007, hoje funcionando como Centro de Convergência Cultural da cidade
  • Estação Ferroviária

A linha unindo Marcelino Ramos e Santa Maria foi idealizada em 1889 juntamente com todo o trecho entre Itararé, SP, e Santa Maria, pelo engenheiro Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária do Rio de Janeiro e São Paulo com o sul do País e também a colonização de boa parte do percurso, locais ainda virgens. A parte correspondente ao estado do Rio Grande do Sul acabou sendo construída separadamente do restante do trecho (que seria chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à Cie. Auxiliaire au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação Férrea do Rio Grande do Sul, que em 1969, teve as operações absorvidas pela RFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos anos 1990, em 1996 a América Latina Logística (ALL) recebeu a concessão da linha, bem como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros circularam até os anos 1980 pela linha.[14]

A estação de Cruz Alta foi inaugurada pela Sud Ouest em 1894. Em 2004, era considerada pela ALL uma das mais importantes. Ali funciona a estação de transbordo para produtos agrícolas, combustível, cimento e fertilizantes, saindo trens diariamente para o porto de Rio Grande.

Onde hoje está instalada a Secretaria Municipal de Turismo e o Arquivo histórico do Município. No local está também o Monumento ao Ferroviário e a Maria Fumaça.

Prédio da Prefeitura de Cruz Alta
  • Palácio da Intendência

O Palácio da Intendência, onde funciona o Museu Histórico, foi construído em 1914 pelo arquiteto alemão Theo Wiederspahn, o mesmo que idealizou o prédio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e o dos Correios em Porto Alegre.

Educação[editar | editar código-fonte]

Ensino superior[editar | editar código-fonte]

Ensino EAD (Educação À Distância)[editar | editar código-fonte]

  • Universidade Aberta do Brasil (UAB), situada no Edifício do Banco Santander, na esquina da Avenida General Osório com o Calçadão da Rua Pinheiro Machado, zona central da cidade.
  • Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), situada na esquina da Rua Mauriti com a Rua Copacabana, zona leste da cidade.
  • Universidade Paulista (UNIP), situada no Shopping Erico Verissimo, junto a escola de cursos New Life, zona nordeste da cidade.
  • UNINTER (UNINTER), situada na Rua General Câmara, próximo a Unidade Cruz Alta UNICRED, zona central da cidade.
  • Sociedade Educacional Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), situada na Rua Voluntários da Pátria, 550 - Shopping Érico Veríss
  • UNISA – Universidade Santo Amaro, situada na Rua General Câmara, 505 Centro.

Transportes[editar | editar código-fonte]

Ferroviário[editar | editar código-fonte]

Ligação Ferroviária

A inauguração da ferrovia em Cruz Alta aconteceu a 20 de novembro de 1894. Parte integrante da Ferrovia Santa Maria-Itararé (SP), a linha férrea levou a Cruz Alta muito progresso e uma infinidade de imigrantes europeus que se deslocavam para a região para ocupação dos lotes coloniais das redondezas. A cidade teve um verdadeiro surto de desenvolvimento na indústria e nas demais facetas do tecido social. Hotéis, restaurantes, clubes, cafés e bares brotaram no entorno da Praça Itararé, próximo a Viação Férrea e Cruz Alta passa a ser conhecida como uma pequena Paris encravada no dorso da Coxilha Grande gaúcha. Em 1897 foi inaugurado a ferrovia de Cruz Alta até Carazinho, e em janeiro de 1898, até Passo Fundo, enquanto um trecho para Ijuí foi concluído em 1911.[15]

Entre os anos 1930 a 1940 foi construída uma rotunda, única da Região Sul do Brasil, mesmo que desativada.

Cruz Alta é o ponto de ramificação da via férrea em três direções:

Hidroviário[editar | editar código-fonte]

O município possui vários rios pequenos e lajeados, porém o transporte hidroviário não existe.

Rodoviário[editar | editar código-fonte]

Estação Rodoviária Tiradentes

A estação rodoviária Tiradentes de Cruz Alta foi fundada 26 de maio de 1954.

O atual concessionário da rodoviária prevê que seja mantida no local por muito tempo, pois se encontra muito bem localizada, facilitando o trânsito das linhas de ônibus e de veículos particulares.

A estação rodoviária de Cruz Alta em sua infraestrutura 13 plataformas para os ônibus estacionarem. Possui também o sistema de rodoencomendas, que flexibiliza o serviço de recebimento e despacho de suas mercadorias proporcionando uma maior comodidade na viabilização dos negócios. Este sistema possui vários horários para despachar mercadorias, pois existe sempre um ônibus partindo da Estação Rodoviária de Cruz Alta.

  • Transporte Coletivo

O município conta os serviços de transporte coletivo da E.T.C.N.S. de Fátima S. A., através de concessão pública. O valor da tarifa urbana é R$ 3,60, desde 16.04.2019.

Turismo[editar | editar código-fonte]

  • Parque Integrado de Exposições

Área de lazer com pistas de rodeio, casas das etnias. É sede dos principais eventos do município, como Fenatrigo, Expo-prima, Oktoberfest e acampamento da Coxilha Nativista.

  • Cascata Nossa Senhora da Conceição

Distante dez quilômetros do município, pela rodovia estadual RS-342.

  • Brique Praça da Bandeira

Todos os domingos na Praça da Bandeira acontece o Brique da Praça, onde os artesãos e expositores em geral dispõem de seus produtos para a população.

Eventos[editar | editar código-fonte]

  • 19 a 30 de janeiro: Cavalgada Ana Terra 13 - 1º Baile Municipal de Fantasias 27 - Escolha Rainha e Rei Momo
  • 17 de fevereiro: Escolha da Rainha Regional do Carnaval e Concurso Regional de Fantasias
  • 24 a 27 de fevereiro: Desfile de Blocos e Escolas de Samba
  • 1 de maio: Rústica Operária
  • Junho: Festival do Estudante Municipal
  • 25 de Julho: Dia do Colono e do Motorista (Todo ano ocorre o desfile dos motoristas de caminhão)
  • 26 a 29 de julho de 2023: 43ª. Coxilha Nativista
  • 11 a 18 de agosto: Semana do Município
  • 14 a 20 de setembro: Semana Farroupilha
  • 16 a 19 de setembro: Mateada em Praça Pública
  • 5 a 9 de outubro de 2022: XVI Fenatrigo
  • 8 de outubro (segundo domingo do mês) de 2023: 72ª. Romaria ao Monumento de Nossa Senhora de Fátima
  • Dezembro: Estação Gospel Maior Festival de Música Gospel do Sul do País

Imagens de Cruz Alta[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Vocabulário Online da Academia Brasileira de Letras 
  2. Dicionário Aulete
  3. «Cidades e Estados». IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  4. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2021» (PDF). IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  5. «Ranking». IBGE. 2010. Consultado em 12 de maio de 2023 
  6. «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2020». IBGE. 2020. Consultado em 12 de maio de 2023 
  7. «Página sobre Cruz Alta no página Rota das Terras. Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Região Planalto CONDESUS» 
  8. «Cruz Alta». regiaocentral.radar-rs.com.br. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2017 
  9. «Catálogo». IBGE. Consultado em 14 de junho de 2023 
  10. a b INMET (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 15 de março de 2024 
  11. a b INMET. «Estação CRUZ ALTA 83912». Consultado em 15 de março de 2024 
  12. a b INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 15 de março de 2024 
  13. INMET. «Normais Climatológicas do Brasil». Consultado em 15 de março de 2024 
  14. «Cruz Alta - Estações Ferroviárias do Rio Grande do Sul. Estações Ferroviárias do Brasil (elaborado por Ralph Mennucci Giesbrecht)» 
  15. NEUMANN, Rosane Marcia. Uma Alemanha em miniatura: o projeto de imigração e colonização étnico particular da Colonizadora Meyer no noroeste do Rio Grande do Sul (1897-1932), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, PUCRS, Porto Alegre, 2009, 632 p.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]