Clientelismo: diferenças entre revisões
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O '''clientelismo''' era um sub-sistema de relação política, com uma pessoa recebendo de outra a proteção em troca do apoio político. |
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O clientelismo nada tem em comum com o [[coronelismo]], nem se reedita relação análoga àquela entre [[suserano]] e [[vassalo]] do [[Feudalismo|Sistema Feudal]]. O coronelismo foi definido como um compromisso entre o poder central e as aristocracias estaduais para garantir governabilidade de 1898 a 1930.<ref>[[Victor Nunes Leal]], ''Coronelismo, Enxada e Voto'', editora Forense, 1948 e ''Coronelismo e o Coronelismo de cada um'', Dados-IUPERJ, 198.</ref> O feudalismo é sistema de produção datado até o advento do Estado moderno. |
O clientelismo nada tem em comum com o [[coronelismo]], nem se reedita relação análoga àquela entre [[suserano]] e [[vassalo]] do [[Feudalismo|Sistema Feudal]]. O coronelismo foi definido como um compromisso entre o poder central e as aristocracias estaduais para garantir governabilidade de 1898 a 1930.<ref>[[Victor Nunes Leal]], ''Coronelismo, Enxada e Voto'', editora Forense, 1948 e ''Coronelismo e o Coronelismo de cada um'', Dados-IUPERJ, 198.</ref> O feudalismo é sistema de produção datado até o advento do Estado moderno. |
Revisão das 22h50min de 15 de março de 2016
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O clientelismo era um sub-sistema de relação política, com uma pessoa recebendo de outra a proteção em troca do apoio político.
O clientelismo nada tem em comum com o coronelismo, nem se reedita relação análoga àquela entre suserano e vassalo do Sistema Feudal. O coronelismo foi definido como um compromisso entre o poder central e as aristocracias estaduais para garantir governabilidade de 1898 a 1930.[1] O feudalismo é sistema de produção datado até o advento do Estado moderno.
O que caracteriza o clientelismo é o sistema de troca.
Como nota característica o cliente fica em total submissão ao patrão, independentemente de com este possuir qualquer relação familiar, empregatícia ou qualquer outra.
No Brasil e em alguns países da América Latina, suas raízes remontam às origens patriarcais destas sociedades.
A terminologia tem sua origem provavelmente em Roma.[2]
Referências
- ↑ Victor Nunes Leal, Coronelismo, Enxada e Voto, editora Forense, 1948 e Coronelismo e o Coronelismo de cada um, Dados-IUPERJ, 198.
- ↑ Luiz Henrique Nunes Baía, O poder do clientelismo, raízes e fundamentos da troca política, Editora Renovar.Citação vazia (ajuda)