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Nós, Cidadãos!: diferenças entre revisões

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O partido tem origem na reflexão política que o [[Instituto da Democracia Portuguesa]] (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil. Conseguiu reunir mais de 11 mil assinaturas para a sua legalização, tendo entregado cerca de 8 500 (acima das 7 500 exigidas por lei) no [[Tribunal Constitucional de Portugal|Tribunal Constitucional]] a 24 de março de 2015, com o propósito de concorrer às [[Eleições legislativas portuguesas de 2015|eleições legislativas de 2015]].<ref>{{citar web|URL=http://www.publico.pt/politica/noticia/nos-cidadaos-entrega-assinaturas-no-tc-para-se-legalizar-como-partido-1690191|título=Nós Cidadãos entrega assinaturas no TC para se legalizar como partido|autor=|data=24 de março de 2015|publicado=Público|acessodata=25 de junho de 2015}}</ref>
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O presidente da Comissão Política Nacional é o Professor [[Mendo Castro Henriques]] e o jurista [[Pedro Quartin Graça Simão José|Pedro Quartin Graça]] é o Presidente do Congresso . Afirma-se [[Partido Social Democrata (Portugal)|social-democrata]] nos termos clássicos.<ref name="oc">{{citar web |url=http://observador.pt/2014/09/13/nos-cidadaos-quer-renovar-social-democracia-sec-xxi-e-comeca-processo-para-se-tornar-partido-dia-15/ |autor= [[Observador (jornal)|Observador]] |título=Mais um partido: Rui Rangel e José Cid dão a cara |língua2= |data=2014-09-13 |publicado= |formato= |notas= |acessodata=2015-01-02}}</ref>
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Revisão das 16h27min de 14 de agosto de 2016

Nós, Cidadãos!
Nós, Cidadãos!
Fundação 23 de junho de 2015 (2015-06-23)
Sede Rua Gonçalves Crespo, 16A
1150-185, Lisboa, Portugal Portugal
Ideologia social democracia
Liberalismo democrático
Pró-europeísmo
Espectro político Centro-esquerda
Assembleia da República
0 / 230
Cores Amarelo e Preto
Página oficial
noscidadaos.pt/

O Nós, Cidadãos! (NC) é um partido político português, que segundo os próprios defende uma nova social-democracia.

O partido tem origem na reflexão política que o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil. Conseguiu reunir mais de 11 mil assinaturas para a sua legalização, tendo entregado cerca de 8 500 (acima das 7 500 exigidas por lei) no Tribunal Constitucional a 24 de março de 2015, com o propósito de concorrer às eleições legislativas de 2015.[1]

O presidente da Comissão Política Nacional é o Professor Mendo Castro Henriques. Afirma-se social-democrata nos termos clássicos.[2]

A sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 23 de junho de 2015.[3]

Princípios

  • O bem comum e a dignidade da pessoa humana fundados nos valores da liberdade.
  • Uma governação honesta e transparente que se vincule à verdade, alicerçada nos princípios da ética, da democracia e da proximidade;
  • A responsabilização civil e criminal por gestão danosa de todos os agentes e de titulares de cargos políticos eletivos, no exercício de cargos públicos;
  • Um desenvolvimento sustentado nas suas identidades e aspirações regionais;
  • Uma equidade fiscal aplicável a pessoas e organizações;
  • Uma Segurança e uma Defesa Nacional adequadas aos nossos interesses estratégicos no quadro da UEO, da OTAN e da CPLP;
  • A não discriminação por razão de idade, raça, religião e género;
  • O bem estar económico e social e uma ética de responsabilidade social das organizações;
  • Uma gestão eficaz das oportunidades de desenvolvimento do País, ajustadas às necessidades das pessoas, das regiões e da atividade económica;
  • A igualdade de tratamento e de acesso aos cuidados de saúde e à prática de atividades desportivas como formas sustentadas de assegurar o bem-estar social e a qualidade de vida;
  • A construção de uma Sociedade do Conhecimento em que a igualdade de acesso à cultura, à educação e à ciência garantam o futuro de Portugal;
  • Uma Europa mais respeitadora da dignidade da pessoa humana e mais solidária, mantendo a promessa de que todos têm a oportunidade de uma vida melhor;
  • Um mercado livre com regulação, preservando a concorrência e os direitos dos consumidores;
  • A afirmação internacional de Portugal através de uma presença agregadora, nomeadamente nos espaços europeu, atlântico e lusófono;
  • O uso sustentável dos recursos naturais e energéticos.[4]

Eleições legislativas 2015

Nas eleições legislativas 2015, realizadas em 4 de outubro desse ano, o partido conseguiu um total de 21.439 votos, a que correspondeu a 0,40% dos votos, não conseguindo eleger qualquer deputado.[5]. Este partido, com fracas votações no território nacional, conseguiu a proeza de se classificar em 2.º lugar no círculo da Emigração fora da Europa (ganhando na China) à frente do Partido Socialista. Este partido pediu a impugnação das eleições nesse círculo eleitoral por alegadas irregularidades, mas o pedido foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional.[6]

Resultados Eleitorais

Eleições legislativas

Data Presidente Votos % Deputados +/- Status
2015 Mendo Castro Henriques 21 439 0,4 (12.º)
0 / 230
n/a n/a

Referências

  1. «Nós Cidadãos entrega assinaturas no TC para se legalizar como partido». Público. 24 de março de 2015. Consultado em 25 de junho de 2015 
  2. Observador (13 de setembro de 2014). «Mais um partido: Rui Rangel e José Cid dão a cara». Consultado em 2 de janeiro de 2015 
  3. «ACÓRDÃO Nº 331/2015». Tribunal Constitucional. 23 de junho de 2015. Consultado em 25 de junho de 2015 
  4. Os princípios do partido. noscidadaos.pt, recuperado em 27 de julho 2015
  5. «Legislativas 2015». Ministério de Administração Interna. Consultado em 16 de outubro de 2015 
  6. Maria Lopes (15 de outubro de 2015). «Partido Nós, Cidadãos! impugna eleições da emigração». Público. Consultado em 16 de outubro de 2015