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Rosinha Garotinho: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h17min de 11 de junho de 2020

Rosinha Garotinho
Rosinha Garotinho
Rosinha Garotinho
60.º Governadora do Rio de Janeiro
Período 01 de janeiro de 2003
até 01 de janeiro de 2007
Vice-governador Luiz Paulo Conde
Antecessor(a) Benedita da Silva
Sucessor(a) Sérgio Cabral Filho
Primeira-dama do Rio de Janeiro
Período 01 de janeiro de 1999
até 06 de abril de 2002
Governador Anthony Garotinho
Antecessor(a) Célia Alencar
Sucessor(a) Adriana Ancelmo
Prefeita de Campos dos Goytacazes
Período 01 de janeiro de 2009
até 01 de janeiro de 2017
Vice-prefeito Francisco de Souza Oliveira
Antecessor(a) Alexandre Mocaiber
Sucessor(a) Rafael Diniz
Primeira-dama de Campos dos Goytacazes
Período 01 de janeiro de 1997
até 31 de março de 1998
Prefeito Anthony Garotinho
Período 01 de janeiro de 1989
até 05 de fevereiro de 1992
Dados pessoais
Nome completo Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira
Nascimento 6 de abril de 1962 (62 anos)
Itaperuna, RJ, Brasil
Cônjuge Anthony Garotinho (1981-presente)
Partido PDT (1985-2000)
PSB (2000-2003)
PMDB (2003-2009)
PR (2010-2018)
Patriota (2018-2019)
PROS (2019-presente)
Religião Presbiterianismo
Profissão Radialista

Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira (Itaperuna, 6 de abril de 1963) é uma política, radialista e apresentadora de TV brasileira, casada com o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e mãe dos deputados federais Clarissa Garotinho e Wladimir Garotinho. Atualmente está filiada ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Eleita em 2002, sucessora de Benedita da Silva (PT), que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador Anthony Garotinho, marido de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à Presidência da República. Durante a campanha usou o nome Rosinha Garotinho, para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular. Garotinho é o apelido que seu marido usa e que consequentemente ela utilizou, não sendo um sobrenome.[carece de fontes?]

Filha do ferroviário Gandur Assed e da professora primária Wilmar Barros Assed, nasceu em Itaperuna, tradicional reduto de descendentes de árabes. Moradora de Campos de Goytacazes desde a juventude, Rosinha sempre foi apaixonada por peças teatrais. Atuou no teatro amador desde os quatro anos e foi até os 26. Aos dezesseis anos, durante o ensaio de uma peça, ela conheceu Garotinho, com quem se casou em 1981.[carece de fontes?]

Formou-se professora pelo Colégio Batista Fluminense e trabalhou como radialista em Campos, nas rádios Difusora, Continental, Cultura e Litoral.[carece de fontes?]

Durante o governo de seu marido, Rosinha foi titular da Secretaria de Ação Social e Cidadania. Como secretária, implementou os primeiros restaurantes populares do Rio de Janeiro, sendo que a primeira unidade, o Restaurante Popular Betinho, fora inaugurada em 2000 na Central do Brasil.[1]

Rosinha foi presa preventivamente em 22 de novembro de 2017 junto com seu marido Anthony Garotinho, após investigações relacionadas às delações da JBS.[2]

Governadora do Estado do Rio de Janeiro (2003-2006)

Como governadora, Rosinha homologou lei que instituía o ensino religioso nas escolas publicas, lei essa de iniciativa do deputado estadual Carlos Dias.

Durante seu governo a estação Cantagalo da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurada. Recuperou a arquibancada do estádio do Maracanã.

Recuperou a pecuária leiteira do estado, intervindo na Parmalat para salvar empregos. Na área Social foi criado o programa Paif (Programa de Atendimento Integral à Família).

logo de sua gestão como governadora

No interior do estado, ajudou a criar um Polo da Cederj e um Polo Têxtil no município de Rio das Flores. Trouxe o Porto do Açu para São João da Barra. Realizou melhoras no saneamento e nas estradas no interior.

Reformou a ponte que liga Comendador Levy Gasparian (RJ) a Santana do Deserto (MG), a divisa Rio-Minas no interior do Estado.

Prisão

No dia 22 de novembro de 2017, Rosinha Garotinho foi presa em uma ação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Caixa D'Água, que investiga crimes eleitorais. No mesmo dia, também foi decretada a prisão de seu marido, Anthony Garotinho, e do presidente do Partido da República (PR), Antonio Carlos Rodrigues. A ação apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.[2] Inicialmente, Rosinha foi levada para o Presídio Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, mas, por determinação do juiz Ralph Manhães, titular da 129ª Zona Eleitoral, ela foi transferida para a Cadeia Pública José Frederico Marques, na cidade do Rio de Janeiro.[3][4]

Em 29 de novembro de 2017, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) concedeu habeas corpus parcial para Rosinha Garotinho. A decisão determinou que ela deixasse a Cadeia Pública José Frederico Marques, mas que utilizasse tornozeleira eletrônica. Os desembargadores também optaram pelo recolhimento noturno e pela proibição de Rosinha de sair da cidade do Rio de Janeiro.[5] Quase um mês depois, no dia 22 de dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinou a suspensão das medidas cautelares impostas à ex-governadora do Rio de Janeiro.[6]

Vida pessoal

Ela e Garotinho tiveram quatro filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony e Clara. O casal ainda adotou outros cinco filhos: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.

Rosinha assume publicamente a sua religião (presbiteriana), e tem nos evangélicos uma parte importante de sua base eleitoral.[carece de fontes?]

Referências

  1. Klein, Cristian (14 de novembro de 2000). «Restaurante "oficial" atrai 3.000». Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de março de 2018 
  2. a b «Anthony Garotinho e Rosinha Matheus são presos no RJ». G1. 22 de novembro de 2017. Consultado em 21 de dezembro de 2017 
  3. Monteiro, Suzy (22 de novembro de 2017). «Rosinha transferida para o Rio e Garotinho para Benfica». Folha1. Consultado em 31 de dezembro de 2017 
  4. Corrêa, Douglas (23 de novembro de 2017). «Ex-governadora Rosinha Garotinho passa a noite na cadeia pública de Benfica». Agência Brasil. Consultado em 31 de dezembro de 2017 
  5. «TRE manda soltar Rosinha e deixa Garotinho preso». O Globo. 29 de novembro de 2017. Consultado em 31 de dezembro de 2017 
  6. «Gilmar Mendes manda tirar tornozeleira de Rosinha Garotinho». Estadão. 22 de dezembro de 2017. Consultado em 31 de dezembro de 2017 

Ligações externas


Precedido por
Benedita da Silva
Governadora do Rio de Janeiro
2003 — 2007
Sucedido por
Sérgio Cabral Filho
Precedido por
Alexandre Mocaiber
Prefeita de Campos dos Goytacazes
2009 — 2017
Sucedido por
Rafael Diniz