Síndrome respiratória aguda grave: diferenças entre revisões
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A SARS é causada pela infeção com o [[coronavírus]] [[coronavírus SARS|SARS-CoV]].<ref name="merckpt"/> A transmissão entre pessoas dá-se por contacto próximo com a pessoa infetada ou através de gotículas expelidas pela [[tosse]] ou [[espirro]]s de uma pessoa infetada.<ref name="merckpt"/> Suspeita-se de diagnóstico de SARS nos casos em que a pessoa tenha sido exposta a uma pessoa infetada e tiver febre acompanhada de tosse ou dificuldades respiratórias.<ref name="merckpt"/> O diagnóstico pode ser confirmado com exames para identificar o vírus.<ref name="merckpt"/> |
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Revisão das 04h16min de 15 de março de 2020
Síndrome respiratória aguda grave | |
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Radiografia ao tórax em que se observa aumento de opacidade em ambos os pulmões, indicativo de pneumonia, em paciente com SARS | |
Sinónimos | SARS |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.[1] |
Duração | 1-2 semanas[1] |
Causas | Infeção por coronavírus SARS-CoV[1] |
Tratamento | Isolamento, oxigénio, ventilação mecânica[1] |
Prognóstico | Mortalidade 10%[1] |
Mortes | >800 (2002-2004)[1] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | J12.81 |
CID-9 | 079.82 |
CID-11 | 652944603 |
DiseasesDB | 32835 |
MedlinePlus | 007192 |
eMedicine | 237755 |
MeSH | D045169 |
Leia o aviso médico |
Síndrome respiratória aguda grave (geralmente abreviada SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) é uma doença respiratória viral de origem zoonótica causada pelo coronavírus SARS.[1] A doença causa sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.[1] No entanto, a SARS é uma doença muito mais grave do que a maioria das outras infeções por coronavírus, que geralmente causam apenas sintomas ligeiros.[1]
A SARS é causada pela infeção com o coronavírus SARS-CoV.[1] A transmissão entre pessoas dá-se por contacto próximo com a pessoa infetada ou através de gotículas expelidas pela tosse ou espirros de uma pessoa infetada.[1] Suspeita-se de diagnóstico de SARS nos casos em que a pessoa tenha sido exposta a uma pessoa infetada e tiver febre acompanhada de tosse ou dificuldades respiratórias.[1] O diagnóstico pode ser confirmado com exames para identificar o vírus.[1]
O tratamento consiste em isolamento, administração de oxigénio e, em caso de dificuldades respiratórias, ventilação mecânica.[1] A maioria das pessoas recupera ao fim de uma a duas semanas.[1] No entanto, a doença é fatal em cerca de 10 por cento dos casos.[1]
A SARS foi detetada pela primeira vez no fim de 2002 na China.[1] Entre 2002 e 2003, um surto da doença resultou em mais de 8000 casos e cerca de 800 mortes em todo o mundo.[1] Desde 2004 que não há registos de novos casos da doença.[1] Pensa-se que a doença tenha tido origem em gatos-de-algália infetados por morcegos e posteriormente vendidos em mercados.[1] Em 2012 foi detectada na Arábia Saudita uma nova variante de coronavírus (Mers-CoV), responsável pela síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).[1]