Relações Exteriores da Iugoslávia

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Mapa da Iugoslávia de 1945 a 1992

As Relações Exteriores da Iugoslávia eram as relações internacionais do Reino da Iugoslávia entreguerras e da República Federal Socialista da Iugoslávia da Guerra Fria. Durante a sua existência, o país foi membro fundador de numerosas organizações multilaterais, incluindo a Organização das Nações Unidas, o Movimento Não Alinhado, o Fundo Monetário Internacional, o Grupo dos 77, o Grupo dos 15, a Iniciativa Centro-Europeia e a União Europeia de Radiodifusão.

História[editar | editar código-fonte]

Reino da Iugoslávia[editar | editar código-fonte]

Política da Iugoslávia

O Reino da Iugoslávia, governado pela Dinastia Karađorđević, foi formado em 1918 pela fusão do Estado provisório dos Eslovenos, Croatas e Sérvios (ele próprio formado a partir de territórios da antiga Áustria-Hungria, abrangendo a Bósnia e Herzegovina e a maior parte da Croácia e Eslovênia) e Banato, Bačka e Baranja (que faziam parte do Reino da Hungria dentro da Áustria-Hungria) com o anteriormente independente Reino da Sérvia. No mesmo ano, o Reino de Montenegro também proclamou a sua unificação com a Sérvia, enquanto as regiões do Kosovo e Macedônia do Vardar tinham-se tornado partes da Sérvia antes da unificação. [1] O primeiro país do mundo a reconhecer oficialmente o novo estado foram os Estados Unidos. [2] Após a criação da Iugoslávia, o estado recém-formado era um estado de status quo na Europa que se opunha aos estados revisionistas. [3] Nesta situação, o país fez parte proeminente da Pequena Entente e do primeiro Pacto dos Balcãs. A adesão da Iugoslávia ao Pacto Tripartite resultou no golpe de estado iugoslavo e, finalmente, na invasão da Iugoslávia.

Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Durante a Segunda Guerra Mundial na Iugoslávia, o país foi formalmente representado pelo governo iugoslavo no exílio, enquanto os guerrilheiros iugoslavos liderados por Josip Broz Tito ganharam progressivamente o apoio dos Aliados. Ao mesmo tempo, o Conselho Antifascista para a Libertação Nacional da Iugoslávia desafiou a autoridade do governo no exílio e, entre outras questões, propôs uma revisão das obrigações legais internacionais do país com o objetivo de anulação ou renegociação. [4] A nova política externa baseou-se nas posições de política externa pré-guerra e da era da guerra do Partido Comunista da Iugoslávia, que incluíam apoio à União Soviética, República Soviética da Baviera, República Soviética Húngara, apoio iugoslavo à República Espanhola, rejeição do Anschluss e apoio vocal à independência da Checoslováquia após o Acordo de Munique. [4] O novo Conselho Executivo Federal socialista de Josip Broz Tito foi formado em 7 de março de 1945, reconhecido pelo Reino Unido em 20 de março de 1945, e pela União Soviética e pelos Estados Unidos uma semana depois. [4]

Iugoslávia Socialista[editar | editar código-fonte]

Edifício do Conselho Executivo Federal em Nova Belgrado

Durante os primeiros anos do pós-guerra, o novo estado iugoslavo esteve estreitamente alinhado com a União Soviética e envolvido na disputa pelo Território Livre de Trieste e na Guerra Civil Grega. Em maio de 1945, 4.650 refugiados gregos, a maioria membros masculinos da ELAS, estabeleceram-se na aldeia de Maglić com a ajuda do governo iugoslavo. De 1945 a 1948, foi um caso sui generis de jurisdição extraterritorial grega. [5] Este período terminou abruptamente em 1948, após a Ruptura Tito-Stalin.

A Iugoslávia inicialmente buscou o desenvolvimento de relações entre estados europeus neutros fora do bloco como forma de evitar o isolamento e preservar certo nível de independência sem alienar as grandes potências. Neste período a Iugoslávia aderiu ao Segundo Pacto dos Balcãs. Belgrado, no entanto, percebeu que numa Europa profundamente dividida havia um espaço de manobra cada vez menor para os países neutros e acompanhou com grande preocupação o desenvolvimento do que será chamado de processo de finlandização. Em 1956, a Declaração de Belgrado pôs fim ao período de dependência significativa do Bloco Ocidental. A Declaração garantiu a não interferência nos assuntos internos da Iugoslávia e legitimou o direito a diferentes formas de desenvolvimento socialista em diferentes países. [6] Embora a declaração não tenha conseguido alcançar uma aproximação duradoura entre os dois países (resultado da ansiedade jugoslava sobre a Revolução Húngara de 1956), teve um efeito no desligamento da Jugoslávia do Pacto dos Balcãs com os estados membros da OTAN, a Turquia e a Grécia. [7]

Posteriormente, a Iugoslávia descobriu novos aliados entre ex-colônias e territórios sob mandato fora da Europa. [8] A Iugoslávia apoiou o Egito durante a Crise de Suez. A Iugoslávia desenvolveu as suas relações com a Índia a partir do período do seu mandato simultâneo no Conselho de Segurança da ONU, a partir do final de 1949. [9] A Iugoslávia foi um dos membros fundadores do Movimento Não Alinhado, o que permitiu a este país comparativamente pequeno e subdesenvolvido desempenhar um dos papéis diplomáticos mais proeminentes durante a Guerra Fria.

A crise iugoslava, que se transformou na dissolução do país e nas guerras iugoslavas, transformou-se numa das principais questões políticas e de segurança na primeira década após o fim da Guerra Fria.

Secretários Federais de Relações Exteriores[editar | editar código-fonte]

Retrato Nome Período
Stanoje Simić 1º de fevereiro de 1946 – 31 de agosto de 1948
Edvard Kardelj 31 de agosto de 1948 – 15 de janeiro de 1953
Koča Popović 15 de janeiro de 1953 – 23 de abril de 1965
Marko Nikezić 23 de abril de 1965 – 25 de dezembro de 1968
Mirko Tepavac 25 de abril de 1969 – 1º de novembro de 1972
Miloš Minić 16 de dezembro de 1972 – 17 de maio de 1978
Josip Vrhovec 17 de maio de 1978 – 17 de maio de 1982
Lazar Mojsov 17 de maio de 1982 – 15 de maio de 1984
Raif Dizdarević 15 de maio de 1984 – 30 de dezembro de 1987
Budimir Lončar 31 de dezembro de 1987 – 12 de dezembro de 1991

Relações bilaterais[editar | editar código-fonte]

África[editar | editar código-fonte]

País Independência Início Notas
 Argélia 5 de julho de 1962[10] 2 de julho de 1962[10]
 Angola 11 de novembro de 1975[10] 1975[10]
 Benim 1 de agosto de 1960[10] 1962[10]
 Botsuana 30 de setembro de 1966[10] 1970[10]
 Burkina Faso 5 de agosto de 1960[10] 1968[10]
 Burundi 1 de juhlo de 1962[10] 1962[10]
 Camarões 1 de janeiro de 1960[10] 1960[10]
 Cabo Verde 5 de julho de 1975[10] 1975[10]
 República Centro-Africana 13 de agosto de 1960[10] 1960[10]
 Chade 11 de agosto de 1960[10] 1966[10]
 República Democrática do Congo 30 de junho de 1960[10] 1961[10]
 República do Congo 15 de agosto de 1960[10] 1964[10]
 Djibuti 27 de junho de 1977[10] 1978[10]
 Egito 28 de fevereiro de 1922[10] 1 de fevereiro de 1908 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[10]
 Guiné Equatorial 12 de outubro de 1968[10] 1970[10]
 Etiópia Nunca colonizado (ocupação italiana temporária)[10] 1952[10]
 Gabão 17 de agosto de 1960[10] 1960[10]
 Gâmbia 18 de fevereiro de 1965[10] 1965[10]
 Gana 6 de março de 1957[10] 1959[10]
 Guiné 2 de outubro de 1958[10] 1958[10]
 Guiné-Bissau 10 de setembro de 1974[10] 1975[10]
 Costa do Marfim 7 de agosto de 1960[10] 1968[10]
 Quênia 12/20 de dezembro de 1963[10] 1963[10]
 Lesoto 4 de outubro de 1966[10] 1972[10]
 Libéria 26 de julho de 1847[10] 1959[10]
 Líbia 24 de dezembro de 1951[10] 1955[10]
 Madagascar 26 de junho de 1960[10] 1960[10]
 Mali 22 de setembro de 1960[10] 1961[10]
 Mauritânia 28 de novembro de 1960[10] 1961[10]
 Marrocos 2 de março de 1956[10] 2 de março de 1957[10]
 Maurícia 12 de março de 1968[10] 1969[10]
 Moçambique 25 de junho de 1975[10] 1975[10]
 Namíbia 21 de março de 1990[10] 1990[10]
 Nigéria 1 de outubro de 1960[10] 1960[10]
 Ruanda 1 de julho de 1962[10] 1971[10]
 Saara Ocidental 28 de novembro de 1984[11]
 São Tomé e Príncipe 12 de juhlo de 1975[10] 1977[10]
 Seychelles 29 de junho de 1976[10] 1977[10]
 Senegal 20 de agosto de 1960[10] 1961[10]
 Serra Leoa 27 de abril de 1961[10] 1961[10]
 Somália 1 de julho de 1960[10] 1960[10]
 Sudão 1 de janeiro de 1956[10] 1956[10]
 Suazilândia 6 de setembro de 1968[10] 1968[10]
 Tanzânia 1961, 26 de abril de 1964 (unificação)[10] 1961[10]
 Togo 27 de abril de 1960[10] 1960[10]
 Tunísia 20 de março de 1956[10] 1957[10]
 Uganda 9 de outubro de 1962[10] 1963[10]
 Zâmbia 24 de outubro de 1964[10] 1964[10]
 Zimbabwe 18 de abril de 1980[10] 1980[10]

Américas[editar | editar código-fonte]

País Início Notas
 Argentina 29 de fevereiro de 1928[12]
 Bahamas
 Barbados
 Bolívia 1952[13]
 Brasil 1938[14]
 Canadá 9 de fevereiro de 1942[15]
 Chile 1935[16]
 Colômbia 1966[17]
 Costa Rica 1952[18]
 Cuba 1943[19]
 Dominica
 República Dominicana 1 de março de 1912 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[20]
 Equador 1956[21]
 El Salvador 1956[22]
 Granada 29 de junho de 1978[23]
 Guatemala 1882 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[24]
 Guiana 5 de novembro de 1968[25]
 Haiti 1956[26]
 Honduras 1904 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[27]
 Jamaica Outubro de 1968[28]
 México 24 de maio de 1946[29]
 Nicarágua 23 de fevereiro de 1904 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[30]
 Panamá 1953[31]
 Paraguai 1950[32]
 Peru 1942[28]

Ambos os países estabeleceram relações diplomáticas em outubro de 1942 e as renovaram em 1968. Uma embaixada foi aberta em Belgrado naquele mesmo ano, com a chegada do primeiro embaixador peruano em 1969.

 Suriname 9 de julho de 1976[33]
 Trinidad e Tobago 1965[34]
 Uruguai 1950[35]
 Estados Unidos
 Venezuela 1951[36]

Ásia-Pacífico[editar | editar código-fonte]

País Início Notas
 Afeganistão 30 de dezembro de 1954[37]
 Austrália 1966[38]
 Bangladesh 20 de novembro de 1956[39]
 Birmânia 29 de dezembro de 1950[40]
 Camboja 15 de julho de 1956[41]
 China 2 de janeiro de 1955[42]
 Fiji 1976[43]
 Índia 5 de dezembro de 1948[44]
 Indonésia 1954[45]
 Irã 1945[46]
 Iraque 1958[47]
 Israel 19 de maio de 1948[Nota 1][48]
 Japão
 Jordânia 1951[49]
 Kuwait 7 de maio de 1963[50]
 Laos 25 de novembro de 1962[51]
 Líbano 1946[52]
 Malásia 1967[53]
 Maldivas
 Mongólia 20 de novembro de 1956[54]
   Nepal 7 de outubro de 1959[55]
 Nova Zelândia 1951[56]
 Coreia do Norte 30 de outubro de 1948
 Omã 1974[57]
 Palestina 1989[58][Nota 2]
 Paquistão 18 de maio de 1948[59]
 Filipinas 1972[60]
 Arábia Saudita N/a A Arábia Saudita e a Iugoslávia não mantinham relações diplomáticas.
 Singapura 22 de agosto de 1967[61]
 Coreia do Sul 27 de dezembro de 1982
 Sri Lanka 14 de outubro de 1957[62]
 Síria 1946[63]
 Tailândia 1954[64]
 Turquia
 Vietnã 10 de março de 1957[65][66]
 Iêmen 1957[67]

Europa[editar | editar código-fonte]

País Início Notas
 Albânia
 Áustria
 Bélgica
 Bulgária
 Chipre 10 de julho de 1960[68]
 Tchecoslováquia 1918[69]
 Dinamarca 1917 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[70]
 Estônia
 Finlândia 1928[71]
 França
 Alemanha
 Alemanha Oriental 15 de outubro de 1957[72]
 Grécia
 Vaticano 1920 [73][Nota 3]
 Hungria
 Irlanda 1977[74]
 Itália
 Letônia 1917 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[75]
 Lituânia
 Luxemburgo 1927[76]
 Malta 6 de janeiro de 1969[77]
 Países Baixos
 Noruega 26 de janeiro de 1919[78]
 Polônia
 Portugal 19 de outubro de 1917 (continuação das relações do Reino da Sérvia)[Nota 4][79]
 Romênia
 União Soviética 19 de dezembro de 1945
 Espanha
 Suécia
  Suiça 1919[80]
 Reino Unido

Notas

  1. As relações formais foram cortadas em 1967 após a Guerra dos Seis Dias.
  2. A Iugoslávia reconheceu a Palestina em 16 de novembro de 1988.
  3. Concordata assinada em 1914.
  4. Portugal reconheceu a República Socialista Federativa da Iugoslávia em 1974, após a Revolução dos Cravos.

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