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Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1998

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Brasil
Vice-Campeão
Associação CBF
Confederação CONMEBOL
Participação 16º (todas as Copas)
Melhor resultado anterior Campeão: 1958, 1962, 1970, 1994
Técnico Brasil Zagallo

A edição de 1998 da Copa do Mundo marcou a décima sexta participação da Seleção Brasileira de Futebol na competição, sendo o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a edição de 2022, realizada no Catar.

O treinador da seleção brasileira pela terceira vez em uma Copa do Mundo foi Mário Jorge Lobo Zagallo, tendo Zico atuando como coordenador. Dunga foi o capitão da equipe. Por ser o campeão vigente, o Brasil não disputou as eliminatórias. O Brasil foi o vice-campeão.

O Ciclo da Copa

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O Brasil conquistou os títulos da Copa América e da Copa das Confederações, ambas em 1997, além da Copa Umbro em 1995, e liderou o Ranking Mundial da FIFA durante todo o período. A seleção viu surgir jovens talentos, como Ronaldo, eleito antes da Copa por duas vezes o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA, Roberto Carlos, que já vinha defendendo a Seleção antes mesmo do Mundial anterior mas disputava sua primeira Copa, Denílson e Rivaldo. Além de remanescentes do tetracampeonato como Romário, Dunga, Cafu, Bebeto, Taffarel, Aldair.

Corte de Romário

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Eleito o melhor jogador da Copa de 1994 e titular absoluto da equipe ao longo do ciclo preparatório no ano anterior (incluindo a Copa América e a Copa das Confederações, ambas vencidas pelo Brasil), tendo formado dupla de ataque ao lado de Ronaldo, Romário foi cortado da seleção em 1° de junho de 1998. "Não podia garantir que ele fosse jogar o primeiro, segundo, nem mesmo o terceiro jogo. É uma lesão que requer tempo e pode provocar dor a qualquer momento", afirmou o médico Lídio Toledo. A contusão foi provocada por uma partida de futevôlei disputada após um período de treinos em Teresópolis.[1] Em sua vaga foi convocado o volante Emerson, devido ao receio de que Dunga e César Sampaio não tivessem condições físicas de jogar toda a Copa. Segundo a Folha de S.Paulo, o corte foi resultado de um histórico de indisciplina: "Na Copa da Itália (1990), ele entrou em confronto com Lídio Toledo por querer se tratar com o seu fisioterapeuta particular, Nilton Petroni, o 'Filé'. Em dezembro de 92, Romário se rebelou contra o técnico Carlos Alberto Parreira e o coordenador Zagallo, ao saber que seria reserva num amistoso com a Alemanha. Após a conquista do tetracampeonato, Romário disse que queria 'dar um tempo' à seleção, o que irritou Zagallo, que o atacou por "falta de amor à amarelinha" e o afastou da seleção na Olimpíada de Atlanta-96. O jogador voltou em 97, quando, em baixa, não tinha tido o contrato de patrocínio renovado pela Nike - o que ocorreu ao retornar à seleção. O primeiro corte de Romário foi na seleção de juniores, por urinar, do quarto do hotel onde o time estava sobre transeuntes na calçada.[2]

Para amigos na época, Romário reagiu dizendo que Zico queria "fodê-lo", afirmando que, provavelmente, já poderia jogar na estreia da Copa, contra a Escócia, e que, "com certeza", já teria condições de atuar no dia 16, contra o Marrocos. Zico negaria mais tarde: "Segurei a peteca, mas eu não era o técnico para cortar".[3]

Em 2011, Zagallo acusou Romário de "forjar lesão" na Copa América de 1997: "Nós estávamos ganhando por 5 a 0 [na semifinal contra o Peru] quando coloquei o Edmundo. Na primeira bola que o Romário recebeu depois, sentiu uma fisgada e saiu. Três dias depois, seria a final. No primeiro dia, ele não fez praticamente nada. No segundo, já se mexeu e foi para o futevôlei. No último, veio a parte física (...) Falei até para o (Luís Carlos) Prima, preparador físico: pega o Romário e faz um vai e vem de 30 metros para ver se ele suporta. Aí, fiquei comigo e não estava entendendo nada. Mas tive a convicção: ele forjou uma situação, porque quem sai como ele saiu, não poderia dar aqueles piques". Romário respondeu: "O Zagallo sempre teve essa coisa comigo na seleção. Perdi a final da Copa América, a Copa do Mundo (em 1998) e as Olimpíadas (1996). E nessas três estavam Zagallo, Américo Faria (coordenador) e Lídio Toledo. Ele pode até ter achado que me tirou da decisão, mas eu não tinha condições".[4]

O Meia de Ligação

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Zagallo costumava utilizar o esquema 4-3-1-2. O responsável pela ligação entre meio e ataque era Juninho Paulista que, durante uma partida do Campeonato Espanhol entre Atlético de Madrid e Celta de Vigo em fevereiro de 1998, recebeu uma entrada dura do zagueiro Míchel Salgado que resultou em uma fratura na perna, fazendo com que perdesse a Copa. Em seu lugar, Zagallo chamou Giovanni. Desconfiado, João Havelange, avaliou que a seleção sentia a falta de bons meio-campistas e que o meia-atacante Juninho faria falta à seleção.[5] Segundo a Folha de S.Paulo: "Foram testados na função vários jogadores, como Giovanni, Leonardo, Juninho, Djalminha, Rivaldo, entre outros. O problema para Zagallo é que nenhum deles aprovou totalmente.".[6]

"Agora, vou tentar usar dois na função. O Rivaldo pela esquerda e o Giovanni pela direita. Mas o número "1' continua em campo".[7] Telê Santana apoiou a escolha do treinador: "A armação tática usada pelo Zagallo é correta. Ela é usada pela maioria dos clubes no Brasil, com dois jogadores de meio-campo cobrindo as descidas dos laterais".[8] Depois da estreia, Leonardo ganhou a posição de Giovanni. Zagallo: "Giovanni dá mais uma opção nas jogadas altas da área, e o Leonardo é mais dinâmico. Futebol é movimentação".[9] Outra mudança foi a entrada de Rivaldo no lugar Denílson, que havia sido titular nas finais da Copa América e da Copa das Confederações.

Polêmicas com Ronaldo

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Ronaldo chegou à Copa do Mundo eleito por duas vezes o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA, mas seu joelho foi notícia ao longo do mundial. O fisioterapeuta Nilton Petroni, o Filé, recordou que "desde que foi operado, antes dos Jogos Olímpicos, Ronaldo precisa de exercícios especiais para fortalecer a musculatura, pois sofreu a cirurgia ainda muito menino.".[10] Segundo Lídio Toledo, médico da seleção brasileira, Ronaldo tem uma instabilidade na rótula do joelho. Esse problema foi causado por desenvolvimento muscular acelerado.[11] Em 2000, o escritor escritor italiano Enzo Palladini afirmara que o "mistério" sobre a primeira grande lesão de Ronaldo no joelho está ligada ao rápido crescimento do esqueleto e dos músculos no período em que morou na Holanda e foi explicada pelo médico Bernardino Santi, coordenador da estrutura anti doping da CBF, que admitiu o uso de esteróides por parte do atleta e que "seus músculos se tornaram incompatíveis com a estrutura óssea de seus joelhos". Entre os suplementos vitamínicos tomados no período, estariam anabolizantes que geraram o crescimento "fora do que a natureza havia fornecido".[12] Fora dos campos, rumores de que o jornalista Pedro Bial teria tido um caso amoroso com Suzana Werner, então namorada de Ronaldo, foram desmentidos pelos envolvidos: "Ficou tão chato que o Bial chegou a procurar o Ronaldo para conversar com ele. O Bial disse a ele que não tinha nada a ver".[13]

Antes da Final da Copa do Mundo FIFA de 1998, Ronaldo sofreu o que ficou conhecido como Convulsão. A Folha de S.Paulo descreveu:

"Ronaldo sofreu um colapso no banheiro do quarto 290 do Château de Grande Romaine, em Lésigny, entre as 14h30 e as 15h do último domingo. Ronaldo foi colocado na cama, onde aconteceu o atendimento médico. Temendo que fosse um ataque epilético, o volante César Sampaio segurou a língua do jogador para evitar que enrolasse. Por volta das 16h30, Ronaldinho sumiu. Sem mesmo o gerente do hotel ter percebido, havia sido levado em um carro do comitê organizador da Copa à Clínica Des Lillas, na periferia Paris, em companhia do médico Joaquim da Matta e de um fisioterapeuta da seleção. Toledo tomou a decisão de levá-lo à clínica para poder ter certeza de que o jogador não precisava mesmo de algum tipo de tratamento ou medicamento. Conforme o resultado dos exames, Ronaldinho seria escalado ou não para o jogo. A preocupação com doping já vinha desde a semifinal contra a Holanda, quando surgiu um boato de que o atacante havia sido pego no exame da Fifa. Joaquim da Matta tinha ficado nervoso com o episódio, indício de que o jogador poderia ter feito infiltrações no joelho, informação não confirmada pela Folha. O próprio jogador admitiu, no entanto, que havia tomado remédios para a dor no tornozelo até a última sexta-feira. E que havia interrompido o tratamento por instrução da comissão técnica, que receava pelo exame antidoping. Ronaldinho passou por exames, como tomografia computadorizada e eletroencefalograma, mas nada foi constatado. Respaldado pelos exames, Joaquim da Matta levou o jogador para o Stade de France, ao qual chegou cerca de 50 minutos antes do jogo. A comissão técnica se reuniu. O técnico Zagallo perguntou: "E aí, dá para jogar?". Ronaldinho respondeu: "Sim, estou inteiro." Zagallo escalou"[14]

Para Roberto Carlos, "A tensão do jogo fez com que ele se sentisse mal. Acho que foi emocional. Ele tem apenas 21 anos de idade, é o melhor jogador do mundo, têm contratos, sofre pressões e exigências. Uma hora isso ia acontecer. Infelizmente aconteceu na final da Copa". Segundo Lídio Toledo, Ronaldo teve apenas uma tontura. "Ele passou mal, teve uma tonteira. Agora ele está ótimo, está tudo bem. Foi uma hipostenia",[11]

O atacante Edmundo relembrou o episódio: "O quarto era compartilhado. Doriva e eu (dividíamos). Levantei, olho e vejo o Ronaldo tendo a convulsão. Quando vi o Ronaldo passando mal, saí gritando pelos corredores. Roxo, língua virada, bufando. Quando vem o lanche, antes do jogo, todo mundo sabe que o Ronaldo teve a convulsão, menos ele. Desenrolaram a língua, deram banho e botaram ele para dormir. Ele não estava consciente. Ele senta, todo mundo tenso, ele pega um pedaço de bolo, um suco de laranja, lembro como se fosse hoje. Ele estava no telefone. O Leonardo fala: 'Esse cara não tá bem, ele vai morrer em campo'. Ele estava estranho, era brincalhão, estava alegre e abobado. A comissão técnica diz que ele não vai jogar, que iria para o médico. Convenceram ele de fazer os exames num hospital em Paris. O Zagallo conta que o Amarildo substituiu o Pelé. Hoje recebi carta dizendo que o Edmundo vai decidir o jogo. Fomos para o estádio, que era longe. Chegamos duas horas antes, cada um faz as suas coisas. Tem gente que se troca e aquece, eu gostava de ficar na minha, cada um com seu ritual. O Zagallo 'vamo, vamo', vamo'. Saiu a escalação (com Edmundo de titular). O Ronaldo vem animado, dizendo que iria jogar. Todo mundo fica contente por vê-lo. O Zagallo, o Américo Faria e o Lídio Toledo fazem reunião de 10 minutos e da sala ele vira: 'Edmundo, segura um pouco que o Ronaldo vai jogar'. Vou fazer o quê? Não tive reação, não estava transbordando de energia, todo mundo acatou.".[15]

Segundo o jornalista Jorge Kajuru, Ronaldo tomava Xylocaina, um remédio ara para alívio da dor, e o médico da seleção brasileira, Lídio Toledo, que "estava gagá" errou ao dar a aplicação do remédio e foi aí que ele teve convulsão porque é analgésico muito forte e na bula do medicamento consta convulsão como um dos efeitos colaterais.[16]

Na Final da Copa do Mundo FIFA de 1998, Zagallo faria apenas uma substituição no jogo, repetindo Zagallo em 1974, Telê em 1998 e Dunga em 2010 como técnicos eliminados sem queimar todas as substituições permitidas.

Na estreia o Brasil derrotou a Escócia por 2 a 1. Ambos os gols brasileiros foram marcados de ombro - César Sampaio, aos 4min da primeira etapa, e Boyd, contra, aos 28min da segunda. Os escoceses haviam empatado, com Collins, de pênalti, aos 38min do primeiro tempo. O resultado premiou as alterações táticas executadas pelo técnico Zagallo ao longo da partida. A equipe melhorou no segundo tempo, com Leonardo, no lugar de Giovanni, e Denilson, na vaga de Bebeto. Taffarel disse que as traves do Stade de France estavam fora de medida: "Em todos os estádios do Brasil, o gol tem em torno de sete passos e meio. Aqui, a medida é de oito passos e meio". Zagallo: "Demos espaços para eles fazerem as jogadas diagonais. Aí, a Escócia veio para cima de nós. No segundo tempo, matamos as jogadas deles. Eles só chutaram de longe." Segundo Zagallo, o Brasil poderia ter feito mais dois gols depois do primeiro, e a Escócia jogou da maneira como ele esperava. Citou as jogadas pelo chão em diagonal e especialmente as pelo alto, a maior preocupação nos treinos. "O Brasil matou o jogo aéreo da Escócia", afirmou ele.[17]

No segundo jogo, vitória tranquila de 3 a 0 sobre Marrocos. Durante o jogo Dunga deu uma cabeçada em Bebeto ao reclamar da lentidão do atacante em voltar à defesa em uma cobrança de falta. Zagallo: "Acho que a seleção jogou muito melhor, comparando com o primeiro jogo, contra a Escócia. Desenvolvemos um futebol vistoso, alegre, eficiente.". O treinador da Noruega, Egil Olsen, que seria o próximo adversário do Brasil, afirmou que não perderia a Copa do Mundo se tivesse os jogadores do Brasil e que "qualquer equipe", jogando dentro de um certo esquema, teria possibilidades de derrotar o Brasil; sugerindo que o Brasil era mal-treinado. [18]

No terceiro jogo, o Brasil, já classificado, foi derrotado por 2 a 1 para a Noruega, mantendo a escrita de a equipe norueguesa não haver sofrido derrota para o Brasil. Todos os gols saíram no segundo tempo. A derrota não tirou a seleção do primeiro lugar do Grupo A. Segundo o jornalista Matinas Suzuki Jr, a derrota evidenciou a falta de um armador e os perigos das "surtadas" de Júnior Baiano, zagueiro que cometeu o pênalti do gol da vitória norueguesa. Ronaldo criticou: "Preocupa o fato de a bola não chegar com mais rapidez. Eu estou acostumado a jogar de uma maneira na Inter. Na seleção, tem que ser a mesma coisa, eles têm que tocar um pouquinho mais rápido.".[19]

Nas oitavas de final, Brasil 4 a 1 no Chile. Segundo Telê Santana: "a seleção brasileira fez contra o Chile sua melhor partida na Copa. A seleção jogou bem posicionada taticamente, acertando passes e aproveitando as oportunidades que surgiram. Todos os setores da equipe tiveram boa atuação." Para Zagallo, o time esteve nervoso durante os dez primeiros minutos do jogo e acabou envolvido pelo Chile. "Apesar de termos marcado três gols no primeiro tempo, só fiquei satisfeito com o time na segunda etapa. Felizmente conseguimos marcar o primeiro gol, com o César Sampaio, em uma jogada ensaiada, e isso ajudou a deixar os jogadores mais tranquilos." Ao ter o nome anunciado, antes de a partida começar, o treinador foi vaiado pela torcida que lotou o estádio Parc des Princes. [20] Tostão: "O Brasil fez três gols no primeiro tempo de bolas paradas, aproveitando as chances que teve. Não foi um domínio absoluto. No segundo tempo, apesar de ter feito um gol e sofrido outro, a seleção jogou bem melhor, criou mais oportunidades de gols, principalmente após Denilson entrar na vaga de Bebeto.". [21]

Nas quartas de final, Brasil 3 a 2 na Dinamarca. Segundo o jornalista Matinas Suzuki Jr: "A seleção brasileira não pode ficar dependendo somente dos lançamentos de Dunga, quando tem a iniciativa do jogo, pois eles ficaram muito previsíveis e fáceis de marcar." Zagallo disse que Brasil e Dinamarca "dignificaram a Copa do Mundo, mostraram como se joga futebol". "Eles e nós poderíamos ter chegado aos 3 a 2, mas fomos nós que chegamos. Foi uma vitória suada, sofrida, de raça, dos dois times. Poderia ter sido empate. Foi um futebol franco, aberto, jogando e deixando jogar. É isso o que dignifica uma Copa do Mundo. Brasil e Dinamarca mostraram como se joga uma Copa.". "Eu voltei, definitivamente." declarou Rivaldo após a partida. Ele afirmou que a performance marcou sua "redenção" com a camisa da seleção brasileira. Rivaldo marcou dois gols na vitória por 3 a 2 do time brasileiro. "Sabia que ia dar a volta por cima na seleção. Eu dei. E vou dar muito mais nos dois últimos jogos da Copa do Mundo". Rivaldo foi responsabilizado pela derrota da seleção olímpica nos Jogos de Atlanta, em 1996, pois na semifinal contra a Nigéria, o atleta errou uma jogada que permitiu ao time africano marcar um de seus gols. A seleção acabou fora da final e terminou com a medalha de bronze.[22]

Antes da semifinal, a equipe já superara o número de gols marcados pelo time de 94 (14 contra 11), mas havia sofrido mais que o dobro de gols (7 gols sofridos contra 3). Segundo Tostão: "Na Copa de 1970, impressionaram-me os treinamentos e conhecimentos de Zagallo. Ele estava muito à frente dos outros técnicos. No Mundial de 1998, assisti, como comentarista, a todos os treinos da seleção, e Zagallo repetia tudo o que tinha feito 28 anos atrás, mesmo diante de outra realidade."[23]

Na semifinal, Brasil 1 a 1 contra a Holanda, com a vitória nos pênaltis. Taffarel se destacou defendendo duas cobranças. O técnico Zagallo disse que o "calor humano e a energia" que passou aos batedores de pênaltis antes das cobranças foram uma mudança em relação ao seu comportamento na final da Copa de 94, nos Estados Unidos. "Fui nos cinco batedores e no Taffarel e passei essa força positiva. Os fluidos positivos na hora dos pênaltis são decisivos. Acariciei cada um e disse: 'Vamos ganhar, vamos ser campeões, nós merecemos'." Cafu, suspenso, foi substituído pelo lateral Zé Carlos. Surpresa na convocação, o lateral do São Paulo fez sua estreia oficial pela seleção naquela partida. Após o jogo, Guus Hiddink declarou que o Brasil foi muito defensivo: "Quando eu era um garoto, o Brasil me fazia sonhar. Agora, tudo é diferente. Mudou a mentalidade, e passou a sacrificar sua arte em busca do resultado. Para os brasileiros, se tornou uma necessidade. Para os amantes do futebol, é uma pena. Hoje em dia, nós, os holandeses, damos mais espetáculo que os brasileiros com o toque de bola. Nós nos arriscamos mais que eles, que ultimamente querem provar que sabem marcar".[24]

Na final da Copa, o Brasil perdeu por 3 a 0 para a anfitriã França, com dois gols de Zinedine Zidane aproveitando erros crassos da defesa brasileira - em especial o segundo, saído de jogada de escanteio nos acréscimos do primeiro tempo. A polêmica foi a convulsão de Ronaldo Nazário, que chegou ao local da partida 50 minutos antes do jogo começar. Foi a pior derrota brasileira em Mundiais até então. A seleção brasileira nunca havia perdido por mais de dois gols de diferença em um jogo de Copa. Com o placar de 0 a 3, o Brasil finalizou suas sete participações na Copa-98 com dez gols sofridos. Desempenho defensivo pior só em 1938, quando a Copa foi igualmente disputada na França, e na qual o Brasil sofreu 10 gols em 5 jogos (média de 2 por jogo, levando-se em conta a maior ofensividade do futebol da época). Zagallo se justificou: "Eu estava torcendo para o primeiro tempo acabar. Hoje tivemos um trauma grande, por causa do Ronaldo. Não era para o Ronaldo ter jogado. Demos a escalação sem ele. Houve grande abatimento psicológico. A equipe estava presa, amarrada. Ronaldo não iria jogar. Demos a escalação sem ele. Depois, ele pediu para jogar. Disse 'eu quero'. Ele estava buscando a artilharia, poderia ter uma luz durante o jogo". Edmundo, que chegou a dar entrevista dizendo que se considerava em melhor forma técnica e física do que o atacante Bebeto, o titular; reclamou: "Bem que eu gostaria de ter jogado um pouco mais. Eu fui bem em todos os treinos, fiz gols, mas joguei pouco". Para Telê Santana: "Nossa defesa falhou muito, mas não foram falhas individuais, foram falhas de posicionamento. Nos dois primeiros gols, que saíram em cobranças de escanteio, a defesa estava mal posicionada".[25] Na Final da Copa do Mundo FIFA de 1998, Zagallo faria apenas duas substituições no jogo, repetindo a si mesmo em 1974, Telê em 1982 e Dunga em 2010 como técnicos eliminados sem queimar todas as substituições permitidas.

Nº Camisa Jogador Posição Data de nascimento Clube
1 Taffarel Goleiro 8 de maio de 1966 Brasil Atlético-MG
2 Cafu Lateral Direito 7 de junho de 1970 Itália Roma
3 Aldair Zagueiro 30 de novembro de 1965 Itália Roma
4 Júnior Baiano Zagueiro 14 de março de 1970 Brasil Flamengo
5 César Sampaio Volante 31 de março de 1968 Japão Yokohama Flügels
6 Roberto Carlos Lateral Esquerdo 10 de abril de 1973 Espanha Real Madrid
7 Giovanni Atacante 4 de fevereiro de 1972 Espanha Barcelona
8 Dunga Volante 31 de outubro de 1963 Japão Jubilo Iwata
9 Ronaldo Atacante 22 de setembro de 1976 Itália Inter de Milão
10 Rivaldo Meia 19 de Abril de 1972 EspanhaBarcelona
11 Emerson Volante 4 de abril de 1976 Alemanha Bayer Leverkusen
12 Carlos Germano Goleiro 14 de agosto de 1970 Brasil Vasco da Gama
13 Zé Carlos Lateral Direito 14 de novembro de 1968 Brasil São Paulo
14 Gonçalves Zagueiro 22 de fevereiro de 1966 Brasil Botafogo
15 André Cruz Zagueiro 20 de setembro de 1968 Itália Milan
16 Zé Roberto Lateral Esquerdo 6 de julho de 1974 Brasil Flamengo
17 Doriva Volante 28 de maio de 1972 Portugal Porto
18 Leonardo Meia 5 de setembro de 1969 Itália Milan
19 Denilson Atacante 24 de agosto de 1977 Espanha Real Betis
20 Bebeto Atacante 16 de fevereiro de 1964 Brasil Botafogo
21 Edmundo Atacante 2 de abril de 1971 Itália Fiorentina
22 Dida Goleiro 7 de outubro de 1973 Brasil Cruzeiro

Primeira Fase: Grupo A

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Time Pts J V E D GF GC SG
Brasil Brasil 6 3 2 0 1 6 3 3
Noruega Noruega 5 3 1 2 0 5 4 1
Marrocos Marrocos 4 3 1 1 1 5 5 0
Escócia Escócia 1 3 0 1 2 2 6 -4

Fase de Grupos

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Brasil vs Escócia

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10 de Junho 1998 Brasil Brasil 2 – 1  Escócia Stade de France, Saint-Denis
17:30
César Sampaio Gol marcado aos 4 minutos de jogo 4'
Boyd Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73' (o.g.)
Report Collins Gol marcado aos 38 minutos de jogo 38' (pen.) Público: 80 000
Árbitro: Espanha José García-Aranda
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Brasil
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Escócia
GK 1 Taffarel
RB 2 Cafu
CB 3 Aldair Penalizado com cartão amarelo após 45+2 minutos 45+2'
CB 4 Júnior Baiano
LB 6 Roberto Carlos
CM 5 César Sampaio Penalizado com cartão amarelo após 37 minutos 37'
CM 8 Dunga (c)
AM 7 Giovanni Substituído após 45 minutos de jogo 45'
AM 10 Rivaldo
CF 9 Ronaldo
CF 20 Bebeto Substituído após 70 minutos de jogo 70'
Substituições:
MF 18 Leonardo Entrou em campo após 45 minutos 45'
FW 19 Denílson Entrou em campo após 70 minutos 70'
Treinador:
Mário Zagallo
GK 1 Jim Leighton
RB 3 Tom Boyd
CB 4 Colin Calderwood
CB 5 Colin Hendry (c)
LB 22 Christian Dailly Substituído após 85 minutos de jogo 85'
RM 14 Paul Lambert
CM 8 Craig Burley
LM 11 John Collins
RF 7 Kevin Gallacher
CF 9 Gordon Durie
LF 10 Darren Jackson Penalizado com cartão amarelo após 25 minutos 25' Substituído após 79 minutos de jogo 79'
Substituições:
MF 17 Billy McKinlay Entrou em campo após 79 minutos 79'
DF 6 Tosh McKinlay Entrou em campo após 85 minutos 85'
Treinador:
Craig Brown

Bandeirinhas:
Espanha Fernando Tresaco Gracia
Colômbia Jorge Luis Arango
Quarto árbitro:
Egito Gamal Al-Ghandour

Brasil vs Marrocos

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16 de Junho de 1998 Brasil Brasil 3 – 0  Marrocos Stade de la Beaujoire, Nantes
21:00
Ronaldo Gol marcado aos 9 minutos de jogo 9'
Rivaldo Gol marcado aos 45+2 minutos de jogo 45+2'
Bebeto Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50'
Report Público: 35 500
Árbitro: Rússia Nikolai Levnikov
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Brasil
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Marrocos
GO 1 Taffarel
LD 2 Cafu
ZA 3 Aldair
ZA 4 Júnior Baiano Penalizado com cartão amarelo após 87 minutos 87'
VO 5 César Sampaio Penalizado com cartão amarelo após 36 minutos 36' Substituído após 68 minutos de jogo 68'
LE 6 Roberto Carlos
VO 8 Dunga (c)
AT 9 Ronaldo
MC 10 Rivaldo Substituído após 87 minutos de jogo 87'
MC 18 Leonardo
AT 20 Bebeto Substituído após 72 minutos de jogo 72'
Substituições:
VO 17 Doriva Entrou em campo após 68 minutos 68'
AT 21 Edmundo Entrou em campo após 72 minutos 72'
MC 19 Denílson Entrou em campo após 87 minutos 87'
Treinador:
Mário Zagallo
GK 12 Driss Benzekri
DF 2 Abdelilah Saber Substituído após 76 minutos de jogo 76'
DF 3 Abdelkrim El Hadrioui
DF 4 Youssef Rossi
DF 6 Noureddine Naybet (c)
MF 7 Mustapha Hadji
MF 8 Said Chiba Penalizado com cartão amarelo após 64 minutos 64' Substituído após 76 minutos de jogo 76'
FW 9 Abdeljalil Hadda Penalizado com cartão amarelo após 32 minutos 32' Substituído após 88 minutos de jogo 88'
FW 14 Salaheddine Bassir
MF 18 Youssef Chippo
DF 20 Tahar El Khalej
Substituições:
DF 15 Lahcen Abrami Entrou em campo após 76 minutos 76'
MF 17 Gharib Amzine Entrou em campo após 76 minutos 76'
MF 11 Ali El Khattabi Entrou em campo após 88 minutos 88'
Treinador:
França Henri Michel

Bandeirinhas:
Bélgica Yuri Dupanov
Inglaterra Mark Warren
Quarto árbitro:
Inglaterra Paul Durkin

Brasil vs Noruega

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23 de Junho de 1998 Brasil Brasil 1 – 2  Noruega Stade Vélodrome, Marseille
21:00
Bebeto Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78' Report T. A. Flo Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83'
Rekdal Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88' (pen.)
Público: 55 000
Árbitro: Estados Unidos Esfandiar Baharmast
Cores do Time
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Brasil
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Noruega
GK 1 Taffarel
DF 2 Cafu
DF 4 Júnior Baiano
DF 6 Roberto Carlos
MF 8 Dunga (c)
FW 9 Ronaldo
MF 10 Rivaldo
DF 14 Gonçalves
MF 18 Leonardo
FW 19 Denílson
FW 20 Bebeto
Treinador:
Mário Zagallo
GK 1 Frode Grodås (c)
DF 3 Ronny Johnsen
DF 4 Henning Berg
DF 5 Stig Inge Bjørnebye
MF 8 Øyvind Leonhardsen Penalizado com cartão amarelo após 54 minutos 54'
FW 9 Tore André Flo
MF 10 Kjetil Rekdal
DF 15 Dan Eggen
FW 17 Håvard Flo Substituído após 68 minutos de jogo 68'
MF 21 Vidar Riseth Substituído após 79 minutos de jogo 79'
MF 22 Roar Strand Substituído após 45 minutos de jogo 45'
Substituições:
MF 7 Erik Mykland Penalizado com cartão amarelo após 59 minutos 59' Entrou em campo após 45 minutos 45'
FW 20 Ole Gunnar Solskjær Entrou em campo após 68 minutos 68'
MF 16 Jostein Flo Entrou em campo após 79 minutos 79'
Treinador:
Egil Olsen

Bandeirinhas:
Itália Gennaro Mazzei
Mali Dramane Danté
Quarto árbitro:
México Arturo Brizio Carter

Oitavas de Final

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Brasil vs Chile

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27 de Junho de 1998 Brasil Brasil 4–1  Chile
21:00
César Sampaio Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11', Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27'
Ronaldo Gol marcado aos 45+1 minutos de jogo 45+1' (pen.), Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
Report Salas Gol marcado aos 68 minutos de jogo 68' Público: 45 500
Árbitro: França Marc Batta
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Brasil
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Chile
GK 1 Taffarel
RB 2 Cafu Penalizado com cartão amarelo após 90+1 minutos 90+1'
CB 3 Aldair Substituído após 77 minutos de jogo 77'
CB 4 Júnior Baiano
LB 6 Roberto Carlos
CM 5 César Sampaio
CM 8 Dunga (c)
AM 10 Rivaldo
AM 18 Leonardo Penalizado com cartão amarelo após 45 minutos 45'
CF 20 Bebeto Substituído após 65 minutos de jogo 65'
CF 9 Ronaldo
Substituições:
FW 19 Denílson Entrou em campo após 65 minutos 65'
MF 14 Gonçalves Entrou em campo após 77 minutos 77'
Treinador:
Mário Zagallo
GK 1 Nelson Tapia Penalizado com cartão amarelo após 45 minutos 45'
CB 6 Pedro Reyes
CB 3 Ronald Fuentes Penalizado com cartão amarelo após 34 minutos 34'
CB 5 Javier Margas
RWB 19 Fernando Cornejo
LWB 16 Mauricio Aros
CM 8 Clarence Acuña Substituído após 80 minutos de jogo 80'
CM 14 Miguel Ramírez Substituído após 45 minutos de jogo 45'
AM 10 José Luis Sierra Substituído após 45 minutos de jogo 45'
CF 11 Marcelo Salas
CF 9 Iván Zamorano (c)
Substituições:
MF 17 Marcelo Vega Entrou em campo após 45 minutos 45'
MF 20 Fabián Estay Entrou em campo após 45 minutos 45'
MF 18 Luis Musrri Entrou em campo após 80 minutos 80'
Treinador:
Uruguai Nelson Acosta

Bandeirinhas:
França Jacques Poudevigne
Jamaica Owen Powell
Quarto árbitro:
Tailândia Pirom Anprasert

Quartas de Final

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Brasil vs Dinamarca

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3 de Julho de 1998 Brasil Brasil 3–2  Dinamarca Stade de la Beaujoire
21:00
Bebeto Gol marcado aos 10 minutos de jogo 10'
Rivaldo Gol marcado aos 25 minutos de jogo 25', Gol marcado aos 59 minutos de jogo 59'
Report Jørgensen Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2'
B. Laudrup Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50'
Público: 35 500
Árbitro: Egito Gamal Al-Ghandour
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Dinamarca
GK 1 Taffarel
RB 2 Cafu Penalizado com cartão amarelo após 81 minutos 81'
CB 3 Aldair Penalizado com cartão amarelo após 37 minutos 37'
CB 4 Júnior Baiano
LB 6 Roberto Carlos Penalizado com cartão amarelo após 11 minutos 11'
CM 5 César Sampaio
CM 8 Dunga (c)
AM 10 Rivaldo Substituído após 87 minutos de jogo 87'
AM 18 Leonardo Substituído após 71 minutos de jogo 71'
CF 20 Bebeto Substituído após 64 minutos de jogo 64'
CF 9 Ronaldo
Substituições:
FW 19 Denílson Entrou em campo após 64 minutos 64'
MF 11 Emerson Entrou em campo após 71 minutos 71'
MF 16 Zé Roberto Entrou em campo após 87 minutos 87'
Treinador:
Mário Zagallo
GK 1 Peter Schmeichel
RB 12 Søren Colding Penalizado com cartão amarelo após 39 minutos 39'
CB 3 Marc Rieper
CB 4 Jes Høgh
LB 5 Jan Heintze
CM 6 Thomas Helveg Penalizado com cartão amarelo após 19 minutos 19' Substituído após 87 minutos de jogo 87'
CM 7 Allan Nielsen Substituído após 46 minutos de jogo 46'
RW 21 Martin Jørgensen
LW 10 Michael Laudrup (c)
SS 11 Brian Laudrup
CF 18 Peter Møller Substituído após 66 minutos de jogo 66'
Substituições:
MF 15 Stig Tøfting Penalizado com cartão amarelo após 72 minutos 72' Entrou em campo após 46 minutos 46'
FW 19 Ebbe Sand Entrou em campo após 66 minutos 66'
DF 2 Michael Schjønberg Entrou em campo após 87 minutos 87'
Treinador:
Suécia Bo Johansson

Bandeirinhas:
Tunísia Mohamed Mansri
Mali Dramane Danté
Quarto árbitro:
=Emirados Árabes Unidos Ali Bujsaim

Brasil vs Holanda

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7 de Julho de 1998 Brasil Brasil 1–1  Países Baixos Stade Vélodrome, Marseille
21:00
Ronaldo Gol marcado aos 46 minutos de jogo 46' Report Kluivert Gol marcado aos 87 minutos de jogo 87' Público: 54,00

Árbitro Ali Bujsaim (EAU)

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Holanda
GK 1 Taffarel
RB 13 Zé Carlos Penalizado com cartão amarelo após 31 minutos 31'
CB 3 Aldair
CB 4 Júnior Baiano
LB 6 Roberto Carlos
CM 5 César Sampaio Penalizado com cartão amarelo após 45 minutos 45'
CM 8 Dunga (c)
AM 10 Rivaldo
AM 18 Leonardo Substituído após 85 minutos de jogo 85'
CF 20 Bebeto Substituído após 70 minutos de jogo 70'
CF 9 Ronaldo
Substituições:
FW 19 Denílson Entrou em campo após 70 minutos 70'
MF 11 Emerson Entrou em campo após 85 minutos 85'
Treinador:
Mário Zagallo
GK 1 Edwin van der Sar
RB 2 Michael Reiziger Penalizado com cartão amarelo após 48 minutos 48' Substituído após 56 minutos de jogo 56'
CB 3 Jaap Stam
CB 4 Frank de Boer (c)
LB 11 Philip Cocu
CM 6 Wim Jonk Substituído após 111 minutos de jogo 111'
CM 16 Edgar Davids Penalizado com cartão amarelo após 60 minutos 60'
RW 7 Ronald de Boer
LW 12 Boudewijn Zenden Substituído após 75 minutos de jogo 75'
SS 8 Dennis Bergkamp
CF 9 Patrick Kluivert
Substituições:
MF 20 Aron Winter Entrou em campo após 56 minutos 56'
FW 17 Pierre van Hooijdonk Penalizado com cartão amarelo após 90 minutos 90' Entrou em campo após 75 minutos 75'
MF 10 Clarence Seedorf Penalizado com cartão amarelo após 119 minutos 119' Entrou em campo após 111 minutos 111'
Treinador:
Guus Hiddink

Bandeirinhas:
Kuwait Hussain Ghadanfari
Omã Mohamed Al Musawi
Quarto árbitro:
Arábia Saudita Rahman Al Zaid

12 de julho de 1998 Brasil Brasil 0 – 3 França França Stade de France, Saint-Denis
21:00
Histórico
Relatório Zidane Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27', Gol marcado aos 45+1 minutos de jogo 45+1'
Petit Gol marcado aos 90+3 minutos de jogo 90+3'
Público: 75 000
Árbitro: Marrocos Said Belqola
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
França
G 1 Taffarel
LD 2 Cafu
Z 3 Aldair
Z 4 Júnior Baiano Penalizado com cartão amarelo após 33 minutos 33'
LE 6 Roberto Carlos
V 5 César Sampaio Substituído após 75 minutos de jogo 75'
V 8 Dunga Capitão
M 18 Leonardo Substituído após 45 minutos de jogo 45'
M 10 Rivaldo
A 20 Bebeto
A 9 Ronaldo
Substituições:
M 19 Denílson Entrou em campo após 45 minutos 45'
A 21 Edmundo Entrou em campo após 75 minutos 75'
Treinador:
Brasil Mário Zagallo
G 16 Fabien Barthez
LD 15 Lilian Thuram
Z 8 Marcel Desailly Penalizado a 48 minutosPenalizado a 68 minutosExpulso a 68 minutos 48', 68'
Z 18 Frank Leboeuf
LE 3 Bixente Lizarazu
V 7 Didier Deschamps Capitão Penalizado com cartão amarelo após 39 minutos 39'
MD 17 Emmanuel Petit
M 19 Christian Karembeu Penalizado com cartão amarelo após 56 minutos 56' Substituído após 57 minutos de jogo 57'
ME 10 Zinedine Zidane
M 6 Youri Djorkaeff Substituído após 75 minutos de jogo 75'
A 9 Stéphane Guivarc'h Substituído após 66 minutos de jogo 66'
Substituições:
M 4 Patrick Vieira Entrou em campo após 75 minutos 75'
M 14 Alain Boghossian Entrou em campo após 57 minutos 57'
A 21 Christophe Dugarry Entrou em campo após 66 minutos 66'
Treinador:
França Aimé Jacquet

Homem da partida