Joaquim Pimenta de Castro: diferenças entre revisões
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Revisão das 19h42min de 7 de dezembro de 2013
Pimenta de Castro | |
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José Joaquim Pereira Pimenta de Castro | |
Ministro de Guerra | |
Período | 3 de setembro de 1911 até 8 de outubro de 1911 |
Antecessor(a) | António Xavier Correia Barreto |
Sucessor(a) | Alberto Carlos da Silveira |
Dados pessoais | |
Nome completo | José Joaquim Pereira Pimenta de Castro |
Nascimento | 5 de novembro de 1846 (177 anos) Reino de Portugal, Pias, Monção |
Morte | 14 de maio de 1918 (71 anos) Portugal, Lisboa |
Nacionalidade | português |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Cônjuge | Emília de Freitas, Béatrice do Cairos |
Partido | Independente |
Religião | Católico romano |
Profissão | Oficial militar (General) e engenheiro |
O General José Joaquim Pereira Pimenta de Castro (Pias, Monção, 5 de novembro de 1846 — Lisboa, 14 de maio de 1918) foi um oficial militar, engenheiro e político português que se tornou brevemente Ministro da Guerra de Portugal, em 1911, e Presidente do Ministério em 1915, quando foi deposto do poder por um movimento militar liderado por Álvaro de Castro. Em seguida, retirou-se da política e escreveu um livro defendendo sua administração, morreu pouco tempo depois em Lisboa.
Biografia
Joaquim Pimenta de Castro nasceu em 5 de outubro de 1846, em Pias, Monção. Iniciou sua carreira militar em 1867, graduando-se mais tarde em Matemática pela Universidade de Coimbra.[1] Em 1874 foi capitão, atingindo o posto de general de brigada e em 1908 foi nomeado comandante da 3.ª Região Militar, no Porto.[1]
Foi ainda ajudante de campo de D. Manuel II, tendo também ocupado outros cargos administrativos a nível regional.[1]
Após a proclamação da República a 5 de outubro de 1910, foi ministro da Guerra,[2] por apenas dois meses, em 1911, tendo-se demitido do cargo devido a uma das incursões monárquicas de Henrique de Paiva Couceiro.
Como independente, foi escolhido pelo Presidente Manuel de Arriaga para ser presidente do Ministério (atual primeiro-ministro),[3] que governaria sem o parlamento, onde o Partido Democrática, liderado por Afonso Costa tinha a maioria. O seu governo, com o apoio do Partido Republicano Evolucionista e da União Republicana, e também de facções militares conservadoras, ficou no poder de 28 de Janeiro a 14 de Maio de 1915.
Tornou-se apegado pelo cargo e sob um governo "ditatorial" Pimenta de Castro destituiu o seu gabinete[4] e foi retirado do poder por um movimento militar a 14 de Maio de 1915 liderado por Álvaro de Castro,[5] com o apoio do Partido Democrático, que causou também a demissão do Presidente Manuel de Arriaga, sendo substituído pouco tempo depois em eleições por Teófilo Braga. Fruto do descontentamento popular face ao seu governo, na madrugada daquele dia desencadeou-se um grande alvoroço nas ruas de Lisboa.[4]
Retirou-se então da vida política, dedicando-se à escrita de um livro em sua defesa pessoal e justificando o seu governo, intitulado A Afrontosa Dictadura.[1] Joaquim Pimenta de Castro morreu em Lisboa a 14 de maio de 1918 recebendo muitos títulos políticos e militares.
Referências
- ↑ a b c d «Pimenta de Castro». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 05 de outubro de 2013 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Silva, Armando Malheiro da (2006). História de uma vida. [S.l.]: Imprensa da Univ. de Coimbra. ISBN 9728704534
- ↑ Dias Santos, Miguel (2010). A contra-revolução na I República, 1910-1919. [S.l.]: Imprensa da Univ. de Coimbra. ISBN 9892600762
- ↑ a b «Revolta de 14 de maio de 1915». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 05 de outubro de 2013 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Matos, Norton (2005). Memórias e Trabalhos da Minha Vida, Volume 1. [S.l.]: Imprensa da Univ. de Coimbra. ISBN 9728704305