Satélite de Coleta de Dados 1
Este artigo ou se(c)ção trata de uma missão espacial em curso. |
Satélite de Coleta de Dados 1 | |
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Ilustração artística do satélite em órbita. | |
Descrição | |
Nomes alternativos | Satélite de Coleta de Dados 1 |
Tipo | Satélite |
Missão | Sensoriamento remoto |
Operador(es) | INPE |
Identificação NSSDC | 1993-009B |
Identificação SATCAT | 22490 |
Website | SCD-1 (INPE) |
Duração da missão | 31 anos, 9 meses e 7 dias |
Propriedades | |
Fabricante | INPE |
Massa | 115 quilogramas (250 lb) |
Altura | 1,45 metros (4,8 ft) |
Diâmetro | 1 metro (3,3 ft) |
Potência elétrica | 110 watts |
Geração de energia | Painéis solares fotovoltaicos |
Baterias | Baterias de NiCd (8 Ah) |
Vida útil | 1 ano |
Produção | |
Sucessor | Satélite de Coleta de Dados 2 |
Missão | |
Contratante(s) | Orbital Sciences Corporation |
Data de lançamento | 9 de fevereiro de 1993, 14:30:34 UTC |
Veículo de lançamento | Pegasus 003/F3 |
Local de lançamento | Centro Espacial John F. Kennedy |
Destino | Órbita terrestre baixa |
Especificações orbitais | |
Referência orbital | Geocêntrica |
Excentricidade orbital | 0.00427 |
Periastro | 720,3 quilômetros (450 mi) |
Apoastro | 781,1 quilômetros (490 mi) |
Inclinação orbital | 24.970° |
Período orbital | 99.686 min |
Argumento de periastro | 280.054° |
Anomalia média | 233.832° |
Época | 2 de outubro de 2018, 09:47 UTC |
Notas | |
Especificações orbitais disponíveis em in-the-sky.org | |
Portal Astronomia |
O Satélite de Coleta de Dados 1 ou SCD-1 é o segundo satélite brasileiro lançado ao espaço. Tem a função de realizar a coleta de dados ambientais para serem depois captados por estações rastreadoras e serem distribuídos a organizações e a usuários diversos. Em 2015, com o sobrevoo da sonda New Horizons por Plutão, imageando novas regiões, algumas colinas foram batizadas em homenagem ao primeiro satélite brasileiro, o SCD-1.[1]
Histórico
[editar | editar código-fonte]O SCD-1 foi lançado em 9 de fevereiro de 1993, por meio de um foguete do tipo Pegasus.
Ele foi transportado sob a asa de um avião B-52 Stratofortress, da NASA, que o lançou a 13 km de altitude.
O SCD-1, foi o primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil. Ele foi projetado, desenvolvido, construído e testado por técnicos, engenheiros e cientistas brasileiros trabalhando no INPE.
Em 25 de outubro de 2005 o satélite SCD-1 alcançou o significativo número de 67 011 órbitas em operação, recebeu de solo um total de aproximadamente 161 900 telecomandos e sofreu a execução de 16 manobras de reorientação de seu eixo de rotação. O primeiro satélite brasileiro foi para o espaço em 1993 com expectativa inicial de um ano de vida útil, mas já superou esse limite em 1200%. No dia 9 de fevereiro de 2013, ao completar 20 anos em órbita, havia realizado 105 577 voltas em torno da Terra.[2]
A longevidade deste satélite é atribuída a uma alta competência tecnológica e ao rigor empregado no processo de qualificação tanto para os componentes como para os subsistemas e sua integração.
Características técnicas
[editar | editar código-fonte]O SCD-1 possui as seguintes características técnicas:[3]
- Forma: prisma de base octogonal
- Dimensões: 1 m de diâmetro, 1,45 m altura
- Massa total: 115 kg
- Potência elétrica: 110 W
- Estrutura: painéis em colmeias de alumínio
- Estabilização de atitude: via rotação
- Controle térmico: passivo
- Transponder de coleta de dados na faixa UHF e banda S
- TT&C na banda S
- Experimento de células solares
- Órbita circular de 750 km de altitude, 25 graus de inclinação
Segmento solo
[editar | editar código-fonte]A operação do satélite é de responsabilidade do Centro de Rastreio e Controle (CRC) do INPE, que é composto pelo Centro de Controle de Satélites (CCS), pela estação terrena de Cuiabá e da estação terrena de Alcântara, todos parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais. Além de monitorar a saúde dos equipamentos do satélite, o CRC também realiza manobras de manutenção da atitude do satélite, a partir do CCS localizado em São José dos Campos.
Em solo, os dados ambientais coletados pelo SCD-1 são medidos por Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) distribuídas, em sua grande maioria, pelo território brasileiro. Após a recepção, os dados são processados, armazenados e distribuídos os usuários finais pelo Centro de Missão de Coleta de Dados e podem ser gratuitamente consultados pelo Sistema Integrado de Dados Ambientais.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «PRIMEIRO SATÉLITE NACIONAL NOMEIA REGIÃO EM PLUTÃO». AEV. Consultado em 11 de setembro de 2017. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016
- ↑ «SCD-1 COMPLETA 20 ANOS EM ÓRBITA. PRIMEIRO SATÉLITE BRASILEIRO COMPROVA O ÊXITO DA ENGENHARIA ESPACIAL NO PAÍS». AEB. 6 de fevereiro de 2013. Consultado em 25 de julho de 2013[ligação inativa]
- ↑ «Satélite SCD-1». INPE. 2011. Consultado em 25 de julho de 2013
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Primeiro Satélite de Coleta de Dados (em português)
- Fabiola de Oliveira (1996). O Brasil Chega ao Espaço: SCD-1 Satélite de Coleta de Dados. [S.l.]: Proposta Editorial