Vale do Silício: diferenças entre revisões

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{{Nota:|Se procura pela planta de nome semelhante, consulte [[Cannabis]]; para o EP da banda Brujeria, veja [[Marijuana (EP)]].}}
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{{geocoordenadas|37_23_N_122_2_W_type:landmark_region:US-CA|37° 23' N, 122° 2' W}}
[[Imagem:SJPan.jpg|thumb|350px|right|[[São José (Califórnia)|San Jose]], autoproclamada ''Capital do Vale do Silício'']]
O '''Vale do Silício''' ({{lang-en|''Silicon Valley''}}), na [[Califórnia]], [[Estados Unidos]], é uma região na qual está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da [[década de 1950]] com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, destacando-se na produção de [[Chip]]s, na [[eletrônica]] e [[informática]].


{{PBPE|Cânabis|canábis}} (do [[Gênero (biologia)|gênero]] ''[[Cannabis]]''), popularmente '''maconha''', '''liamba''', '''erva''', '''marijuana''',<ref>{{Citar web |url=http://www.askoxford.com/results/?view=dict&freesearch=marijuana&branch=13842570&textsearchtype=exact |título=Compact Oxford Dictionary definition. |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> '''cânhamo''', '''ganja''' ou '''ganza''' (do [[sânscrito]] गांजा, [[Transliteração|transl.]] ''gañjā'', "[[cânhamo]]") ou '''suruma''' (em [[Moçambique]]<ref>{{Citar web |url=http://www.agora.co.mz/assinantes/mai01/tema.htm |título=A situação das drogas em Moçambique |língua= português |autor= |obra= ''[[Agora (Moçambique)|Agora]]''|data= |acessodata=}}</ref>) refere-se a um número de [[droga psicoativa|drogas psicoativas]] derivadas da [[Cannabis|planta ''Cannabis'']].
O Vale do Silício abrange várias cidades do estado da [[Califórnia]], ao sul de [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]], como [[Palo Alto]] e [[Santa Clara (Califórnia)|Santa Clara]], estendendo-se até os subúrbios de [[São José (Califórnia)|San José]].


A forma herbácea da droga consiste de [[flor]]es [[Dioicia|femininas]] maturas e nas [[folha]]s que subtendem das plantas [[Pistilo|pistiladas]] (femininas). A forma [[Resina|resinosa]], conhecida como [[haxixe]],<ref name="urlIndependent Drug Monitoring Unit">{{citar web|url=http://www.idmu.co.uk/can.htm|título=Types of Cannabis Available in the UK|autor=Matthew J. Atha - Independent Drug Monitoring Unit |acessodata=13-9-2007}}</ref> consiste fundamentalmente de [[tricoma]]s [[Glândula|glandulares]] coletados do mesmo material vegetal.
[[Imagem:Adobe HQ.jpg|thumb|right|[[Adobe Systems]]]]
[[Imagem:Amdheadquarters.jpg|thumb|right|[[Advanced Micro Devices]] (AMD)]]
[[Imagem:Applecomputerheadquarters.jpg|thumb|right|[[Apple Inc.]]]]
[[Imagem:Ebayheadquarters.jpg|thumb|right|[[eBay]]]]
[[Imagem:Googleplexsouthside.jpg|thumb|right|[[Google]]]]
[[Imagem:Intelheadquarters.jpg|thumb|right|[[Intel]]]]
[[Imagem:Oracle Corporation HQ.png|thumb|right|[[Oracle]]]]
[[Imagem:Yahoo Headquarters.jpg|thumb|right|[[Yahoo!]]]]


O principal [[composto químico]] [[psicoativo]] presente na cânabis é o Δ9-[[tetrahidrocanabinol]] (delta-9-tetrahidrocanabinol),<ref name="urlIndependent Drug Monitoring Unit"/> comumente conhecido como [[THC]] - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie ''Cannabis sativa'' e a ''Cannabis indica'') comumente conhecidas como ''[[skunk]]'' ("[[cangambá]]", em [[Língua inglesa|inglês]]) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros [[canabinóide]]s estão presentes na ''Cannabis'', como o [[canabidiol]] (CBD) e o [[canabinol]] (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.
A industrialização dessa região teve início nos [[Década de 1990|anos 90]], mas o impulso para o seu desenvolvimento se deu com a [[Segunda Guerra Mundial]] e principalmente durante a [[Guerra Fria]], devido à [[corrida armamentista]] e aeroespacial. Foram as [[indústria]]s eletrônicas do Vale do Silício que forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que guiaram as naves Apollo.


O consumo humano da cânabis teve início no [[terceiro milênio a.C.]].<ref name="rudgley1999">{{cite book | author = Rudgley, Richard | authorlink = Richard Rudgley | year = 1998 | title = Lost Civilisations of the Stone Age | isbn = 0-6848-5580-1 | publisher = Free Press | location = Nova York }}</ref> Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, [[religião|religiosos]] ou espirituais, ou para efeitos [[medicina]]is. As [[Nações Unidas]] estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente.<ref name="WDR2006chap2">{{citation|author=United Nations Office on Drugs and Crime|year=2006|url=http://www.unodc.org/pdf/WDR_2006/wdr2006_chap2_biggest_market.pdf|format=PDF|title=Cannabis: Why we should care|journal=World Drug Report|volume=1|isbn= 9-2114-8214-3|accessdate=10-10-2006|publisher=[[Organização das Nações Unidas]]|location=S.l.}}, p. 14.</ref> A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do [[século XX]]; desde então, alguns países têm intensificado as leis que regulamentam a proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade na aplicação destas leis.
Muitas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo foram gestadas na região: [[Apple Inc.]], [[Altera]], [[Google]], [[Facebook]], [[nvidia|NVIDIA Corporation]], [[Electronic Arts]], [[Symantec]], [[AMD|Advanced Micro Devices]] (AMD), [[eBay]], [[Maxtor]], [[Yahoo!]], [[Hewlett-Packard]] (HP), [[Intel]], [[Microsoft]] (hoje está em [[Redmond]], próximo a [[Seattle]]), entre muitas outras.


[[Ficheiro:Cannabis flowering.jpg|thumb|right|200px|'''Cânabis'''.]]
Fora dos Estados Unidos, destaca-se em [[Israel]] o [[Silicon Wadi]], a segunda maior aglomeração de indústrias de [[tecnologia de ponta]], atrás apenas do Vale do Silício da Califórnia.<ref name="tech">{{cite journal| url=http://www.economist.com/business/displaystory.cfm?story_id=10881264 | title=Land of milk and start-ups | work=The Economist | date=2008-03-19 | accessdate=2008-03-22}}</ref>


== Potência ==
O Vale do Silício recebeu esse nome por causa da segunda onda de empresas de tecnologia que se instalaram na área, a partir de 1956, quando William Shockley, um dos pais do transistor, criou a Shockley Semiconductor Laboratory na cidade de Mountain View.
De acordo com o [[Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime]] (UNDOC, na sigla em inglês), a quantidade de [[tetrahidrocanabinol]] (THC) presente em uma amostra de cânabis é geralmente utilizada como medida de potência desta maconha.<ref name='UNODC 2009-06-29'>{{citar web|url=http://www.unodc.org/unodc/en/frontpage/2009/June/why-does-cannabis-potency-matter.html |título =Why does cannabis potency matter? |acessodata=27-7-2009 |data=29 de junho de 2009 |publicado=[[Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime]] }}</ref> Os três principais tipos de produtos derivados da cânabis são a erva (maconha), a resina (haxixe) e o óleo (óleo de haxixe). O UNODC afirma que a maconha frequentemente contém 5 por cento de seu conteúdo composto por THC, enquanto a resina pode conter até 20% de conteúdo, e o óleo de haxixe cerca de 60%.<ref name='UNODC 2009-06-29' />
O silício é a principal matéria-prima dos processadores fabricados por empresas como a Fairchild Semiconductor e a Intel, que surgiram na região logo depois do laboratório de William Shockley.
O nome Vale do Silício foi criado por Ralph Vaerst, que foi fundador e investidor em várias empresas na região.


Um estudo publicado em 2000 no ''Journal of Forensic Sciences'' concluiu que a potência da maconha confiscada nos [[Estados Unidos]] passou de "cerca de 3,3% em [[1983]] e [[1984]]" para "4,47% em [[1997]]." Concluiu igualmente que "outros grandes canabinóides [o [[canabidiol]] (CBD), o [[canabinol]] (CBN) e o [[canabicromeno]] (CBC)] não mostraram qualquer mudança significativa na sua concentração ao longo dos anos."<ref name='JFS 2000-01-01'>{{cite journal|title=Potency trends of D9-THC and other cannabinoids in confiscated marijuana from 1980-1997|journal=Journal of Forensic Sciences|date=1 de janeiro de 2000|first=|last=ElSohly|coauthors=Ross, Mehmedic, et al.|volume=45|issue=1|pages=|id= |url=http://www.astm.org/JOURNALS/FORENSIC/PAGES/JFS45100X24X.htm|accessdate=27-7-2009 }}</ref>
A primeira vez em que a expressão apareceu impressa foi numa série de reportagens publicadas em 1971 pelo semanário especializado Electronic News. Sob o título de “Vale do Silício, EUA”, a série foi assinada por Don Hoefler.
Depois das empresas de semicondutores, o Vale foi palco de outras ondas tecnológicas, com empresas de computadores, equipamentos de telecomunicações, software e internet. A onda atual é a das mídias sociais, com empresas como Facebook, LinkedIn e Twitter.
O nome Silicon Valley acabou virando sinônimo de centro de tecnologia. A área que reúne empresas de internet em Nova York é chamada, por exemplo, de Silicon Alley (“Beco do Silício”).
A região de Cambridge, na Inglaterra, que concentra empresas de alta tecnologia que saíram da universidade que leva o nome da cidade, tem o apelido de Silicon Fen (“Pântano do Silício”).


O Centro Nacional de Informação e Prevenção da Cânabis da [[Austrália]] afirma que os 'brotos' da ''cannabis'' de [[dióico|sexo feminino]] contêm a concentração mais alta de THC, seguido pelas folhas. Os [[caule]]s e as [[semente]]s têm "níveis muito mais baixos".<ref name='NCPIC 2009-07-27'>{{citar web|url=http://ncpic.org.au/workforce/cannabisinfo/factsheets/article/cannabis-potency |título=Cannabis potency |acessodata=27-7-2009 |publicado=National Cannabis Prevention and Information Centre }}</ref> A [[Organização das Nações Unidas|ONU]] afirma que as folhas podem conter dez vezes menos THC do que os brotos, e os caules cem vezes menos THC.<ref name='UNODC 2009-06-29' />
A cidade indiana de Bangalore, com suas empresas de software, também é chamada de Vale do Silício da Índia.


== Formas ==
No Brasil, a cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí, com as empresas de tecnologia surgidas ao redor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), recebeu o apelido de Vale da Eletrônica.
[[Ficheiro:Bubba Kush.jpg|thumb|100px|Marijuana.]]
== Tamanho ==
O Vale do Silício ocupa uma área de cerca de 3 mil quilômetros quadrados, com uma população estimada em 3 milhões de pessoas,segundo a publicação Index of Silicon Valley 2011.
Trinta e cinco por cento da população é formada por estrangeiros.


=== Maconha ===
Cerca de 16% dos postos de trabalho da região são nas áreas de alta tecnologia, ciência e engenharia, comparados à média de 6% de todos os Estados Unidos.
Os termos maconha, liamba ou marijuana referem-se às [[folha]]s secas das plantas ''Cannabis'' e às [[flor]]es das [[dióico|plantas femininas]].<ref>{{citar web | url = http://dictionary.reference.com/browse/Marijuana | título = Marijuana- Definitions from Dictionary.com | publicado = dictionary.reference.com |acessodata= 23-6-2008 }}</ref> Este é o modo mais amplo de consumir-se ''cannabis''. Contém um teor de THC que pode variar de 3% até 22%;<ref>{{Citar web |url=http://www.wired.com/wiredscience/2008/12/high-times-in-a/ |título=Título ainda não informado (favor adicionar) |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> em contrapartida, a ''Cannabis'' utilizada para produzir linhagens industrais de [[cânhamo]] contém menos de 1% do THC.<ref>{{Citar web |url=http://www.naihc.org/hemp_information/hemp_facts.html |título=Título ainda não informado (favor adicionar) |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
Em 2010, os investimentos de capital de risco subiram 5% no Vale do Silício, chegando a US$ 5,9 bilhões. A região atraiu 27% de todo o investimento dos EUA.


=== Haxixe ===
No ano passado, houve 11 aberturas de capital no Vale do Silício (em 2009, havia sido somente uma). Houve 960 operações de fusões e aquisições na região no último ano. / R.C.
[[Ficheiro:Hashish-2.jpg|thumb|100px|Haxixe.]]
{{Artigo principal|[[Haxixe]]}}

O haxixe é uma [[resina]] concentrada, produzida a partir das plantas fêmeas da cânabis. O haxixe é mais forte do que a maconha, e pode ser [[Fumo|fumado]] ou [[Mastigação|mastigado]].<ref name="urlHashish - Definitions from Dictionary.com">{{citar web | url = http://dictionary.reference.com/browse/Hashish | título = Hashish - Definitions from Dictionary.com | publicado =dictionary.reference.com |acessodata= 23-6-2008}}</ref> Ele varia na cor, de preto ao dourado escuro.

=== Kief ===
{{Artigo principal|[[Kief (droga)|Kief]]}}

O kief é feito a partir de [[tricoma]]s (incorretamente referida muitas vezes como "[[pólen]]"), retiradas das folhas e flores das plantas ''Cannabis''. Kief também pode ser compactado para produzir uma forma de haxixe, ou consumido em forma de pó.<ref>{{Citar web |url=http://www.cannabisculture.com/v2/articles/4220.html |título=Título ainda não informado (favor adicionar) |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>

=== Óleo de haxixe ===
[[Ficheiro:Honey Oil.jpg|thumb|100px|right|Óleo de haxixe.]]
{{Artigo principal|[[Óleo de haxixe]]}}

O óleo de haxixe, é um [[óleo essencial]] extraído das plantas ''Cannabis'' através da utilização de diversos [[solvente]]s. Possui uma elevada proporção de [[canabinóide]]s (variando entre 40-90%).<ref name="Hash Oil Info">{{citar web | url = http://www.a1b2c3.com/drugs/hash005.htm | título = Hash Oil Info |acessodata= 11-5-2009}}</ref>

== Formas de consumo ==
{{AP|[[Consumo da maconha]]}}
[[Ficheiro:Volcano Vaporizer.jpg|150px|thumb|left|Um vaporizador [[Vaporizador Volcano|''Volcano'']].]]
[[Ficheiro:Marijuana and pipe.jpg|right|thumb|230px|Cachimbo|Cachimbo para o consumo de '''maconha'''.]]
A cânabis é consumida de muitas maneiras diferentes, sendo que a maioria envolve [[fumar|inalar fumaça]] ou vapor a partir de plantas ou cachimbos.

Vários dispositivos existentes são utilizados para fumar a cânabis. Os mais comumente usados incluem tigelas, [[bong]]s, [[chilum]]s, papéis e folhas de [[tabaco]] embalados. Métodos locais diferem pela preparação da planta cannabis antes da sua utilização; as partes da planta Cannabis que são utilizadas, bem como o tratamento do fumo antes da inalação.<ref name="urlPhysics and Astronomy Online - Ask the Experts">{{cite web | url = http://www.physlink.com/education/askexperts/ae1.cfm | title = Physics and Astronomy Online - Ask the Experts }}</ref>

Um [[vaporizador]] aquece a cânabis herbácea 365-410 °F (185-210 °C), o que faz com que os ingredientes ativos evaporem em um [[gás]] sem queima do material vegetal (o ponto de ebulição do THC é 392 °F (200 °C) numa pressão de 0,02 mmHg, e um pouco superior à pressão atmosférica normal).<ref name="merck1989">1989. ''The Merck Index'', 11th ed., Merck & Co., Rahway, New Jersey.</ref> É a menor proporção de produtos químicos tóxicos que são liberados pelo [[tabagismo]], embora isto possa variar, dependendo da forma do vaporizador e a temperatura em que é definido. Este método de consumir cannabis produz efeitos marcadamente diferentes do que fumar devido à inflamação de pontos de diferentes canabinóides; por exemplo, [[cannabinol]] (CBN) tem um ponto de inflamação de 212,7 °C<ref name="urlChemSpider - Cannabinol">{{cite web | url = http://www.chemspider.com/Chemical-Structure.2447.html | title = ChemSpider - Cannabinol }}</ref> e seria normalmente presente na fumaça, mas pode não estar presente no vapor.

Como uma alternativa ao tabaco, a cânabis pode ser consumida por via oral. No entanto, a maconha ou o seu extrato deve ser suficientemente aquecido ou [[desidratação|desidratado]] para causar [[descar-boxilação]] de seus canabinóides mais abundantes.<ref name="urlDecarboxylation - Does Marijuana Have to be Heated to Become Psychoactive?">{{cite web | url = http://www.cannabisculture.com/articles/2794.html | title = Decarboxylation - Does Marijuana Have to be Heated to Become Psychoactive? }}</ref>

A cânabis também pode ser consumida na forma de [[chá]]. O THC é [[lipofílico]] e pouco solúvel (com uma solubilidade de 2,8&nbsp;mg por litro)<ref name="Physical Properties - Dronabinol">{{cite web| url=http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemidplus/ProxyServlet?objectHandle=Search&actionHandle=getAll3DMViewFiles&nextPage=jsp%2Fcommon%2FChemFull.jsp%3FcalledFrom%3Dlite&chemid=001972083&formatType=_3D| title=ChemIDplus Lite | publisher=chem.sis.nlm.nih.gov| accessdate=8-8-2008 | last=| first=}}</ref> para chás. É feito com uma primeira adição de [[gordura saturada]] para uma de água quente e utilizando uma pequena quantidade de maconha, junto com chá preto ou verde e algumas folhas de [[mel]] ou [[açúcar]], mergulhada durante cerca de 5 minutos.

== Efeitos na saúde==
[[Ficheiro:Efeitos corporais provocados pelo Cannabis.png|thumb|200px|right|Demonstração dos principais efeitos causados pelo uso da cânabis.]]

{{Artigo principal|[[Maconha e saúde]]}}
A cânabis produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. A quantidade mínima de THC para poder notar-se um efeito perceptível é de cerca de 10 microgramas por quilo de peso corporal.<ref name="The Tolerance Factor">{{cite web | url = http://www.marijuanalibrary.org/brain2.txt | title = Marijuana and the Brain, Part II: The Tolerance Factor}}</ref> Para além de uma mudança na percepção subjetiva, as mais comuns de curto prazo são efeitos físicos e neurológicos, que incluem aumento da freqüência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memória.<ref name=memoryhindered>{{cite journal |author=Riedel G, Davies SN |title=Cannabinoid function in learning, memory and plasticity |journal=Handb Exp Pharmacol |volume= |issue=168 |pages=445–77 |year=2005 |pmid=16596784 |doi= |url=http://www.springerlink.com/openurl.asp?genre=chapter&issn=0171-2004&volume=&page=445}}</ref> Efeitos a longo prazo são menos claros.<ref>{{Citar web |url=http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6W7F-4F2V4WS-1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=b92fd07057e46eea44d2a4ef5d33d744 |título=Long-term effects of exposure to cannabis |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6TBR-4CY0JSM-2&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=95a842fef02272cc8b862ad11cc89cb8 |título=Adverse effects of cannabis on health: an update of the literature since 1996 |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>

Alguns estudos associam o uso prolongado da ''Cannabis'' com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos [[Câncer (tumor)|cancerígenos]] que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o [[sistema respiratório|respiratório]]<ref>{{citar web | titulo=Maconha causa mais câncer que o tabaco, diz estudo | url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u368157.shtml | publicado=[[Folha Online]] | data=30 de janeiro de 2008 |acessodata=14-2-2009 }}</ref> e o [[sistema reprodutor]].<ref>{{citar web | titulo=Estudo liga uso de maconha a câncer de testículo | url=http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/02/09/estudo-liga-uso-de-maconha-cancer-de-testiculo-754323206.asp | publicado=[[O Globo]] | data=9 de fevereiro de 2009 |acessodata=14-2-2009 }}</ref>

=== Efeitos psicoativos ===
Embora muitos fármacos claramente a inserem na categoria de qualquer estimulante, sedativo, alucinógeno, ou antipsicótica, a cânabis contém tanto [[THC]] e [[canabidiol]] (CBD), os quais fazem parte da propriedade dos [[alucinógeno]]s e principalmente [[estimulante]]s. Alguns estudos sugerem outros canabinóides, especialmente CDB, encontrado na planta Cannabis que altera a psicoativadade do THC e efeitos estimulantes.<ref name="mckim">{{cite book | author=McKim, William A | title=Drugs and Behavior: An Introduction to Behavioral Pharmacology (5th Edition)| publisher=Prentice Hall| year=2002| isbn=0-13-048118-1| page=400 }}</ref><ref name="nida">{{cite web | title=Information on Drugs of Abuse | work=Commonly Abused Drug Chart | url=http://www.nida.nih.gov/DrugPages/DrugsofAbuse.html | dateformat=mdy | accessdate=15-7-2007 }}</ref><ref name="Stafford">{{cite book | author=Stafford, Peter | title=Psychedelics Encyclopedia| year=1992 | isbn=0914171518 | publisher=Ronin Publishing, Inc | location=Berkeley, CA }}</ref>

=== Questões da saúde ===
==== Uso medicinal ====

A ''Cannabis'' é indicada para tratar e prevenir [[náusea]]s e [[vômito]]s, para tratamento de [[glaucoma]], espasmos, além de ser usado como relaxante muscular bem como um [[analgésico]] geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para tratamento da [[esclerose múltipla]]. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos [[Estados Unidos]], principalmente para o tratamento da dor e náusea. Estudos recentes comprovaram a eficácia do THC, principal substância da maconha, contra o células cancerígenas. Em pesquisas com tratamento de câncer há indícios de que o THC possa induzir as células malsãs a um processo de autodestruição {{Carece de fontes}}; além de pesquisas com injeções intramusculares de concentrações do D9-tetrahidrocanabinol (D9-THC) retardarem a progressão da imunodeficiência de macacos infectados com [[Vírus da imunodeficiência símia|SIV]] (variante do vírus [[HIV]]) por diminuição da carga viral. <ref>http://www.odiario.com/geral/noticia/427219/maconha-diminui-avanco-do-virus-da-aids-em-macacos/ O Diário Maconha diminui avanço do vírus da AIDS em macacos </ref> <ref>http://www.aidsmeds.com/articles/hiv_marijuana_thc_1667_20533.shtml Marijuana Slows SIV Disease Progression in Monkeys May 27, 2011 </ref> <ref>Molina Patricia E. et al Cannabinoid Administration Attenuates the Progression of Simian Immunodeficiency Virus AIDS Research and Human Retrovirus
(doi: 10.1089/AID.2010.0218) - POZ magazine version [http://www.poz.com/pdfs/sos_cannabinoid_study_2010.pdf PDF] Nov. 2011</ref>
Alguns estudos apontam o consumo de THC como benéfico para portadores de [[Mal de Alzheimer]] <ref>Eubanks, Lisa M.; Rogers, Claude J.; Beuscher, 4th; Koob, George F.; Olson, Arthur J.; Dickerson, Tobin J.; Janda, Kim D. (2006). "A Molecular Link between the Active Component of Marijuana and Alzheimer's Disease Pathology". Molecular Pharmaceutics 3 (6): 773–7. doi:10.1021/mp060066m. PMC 2562334. PMID 17140265.</ref>.
O brasileiro Dartiu Xavier da Silveira, Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica, foi responsável por um estudo com dependentes de crack no qual estes se dispuseram a tratar sua dependência com maconha. Ao final do tratamento, 68% dos pacientes abandonaram o uso de crack, e posteriormente também cessaram o uso de maconha. O estudo foi publicado na conceituada revista científica americana Journal of Psychoactive Drugs, em 1999.<ref>http://rolim.com.br/2006/index.php?option=com_content&task=view&id=776&Itemid=3</ref>

Em 2009, um americano entrou para o [[Guiness Book]] como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo <ref name="">[http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1390590-5602,00-HOMEM+FUMA+MIL+CIGARROS+DE+MACONHA+MEDICINAL+E+ESTABELECE+RECORDE.html Homem fuma 115 mil cigarros de maconha medicinal e estabelece recorde] - ''[[G1]]''</ref>. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.

==== Problemas de saúde ====
;Prejuízo cognitivo
A OMS atesta que o uso da maconha comprovadamente prejudica o desenvolvimento cognitivo (capacidade de aprendizagem), incluindo processos associativos, a capacidade de recordar itens previamente escolhidos, o desempenho psicomotor em uma grande variedade de tarefas tais como [[coordenação motora]], atenção dividida e tarefas operativas de vários tipos como desempenho em máquinas complexas pelo tempo de até 24 horas depois de fumar somente 20 mg de THC.<ref>http://www.who.int/substance_abuse/facts/cannabis/en/</ref> O uso prolongado de maconha não causa prejuízos nas capacidades cognitivas (raciocínio, aprendizado e resolusão de problemas) permanentemente.<ref>http://super.abril.com.br/ciencia/verdade-maconha-443276.shtml</ref>.

Além disso há um aumento no risco de acidentes entre as pessoas que dirigem quando intoxicadas pela maconha.<ref>http://veja.abril.com.br/noticia/saude/maconha-praticamente-dobra-o-risco-de-acidentes-graves-no-transito</ref> Seu uso constante ainda proporciona deficiência de funcionamento cognitivo que incluem: organização e integração de informações complexas, mecanismos de atenção e processos de memória, mas não leva a um maior comprometimento sem recuperação, pois com a cessação do uso os efeitos passam.{{carece de fontes}}

;Problemas respiratórios
O consumo da maconha pode causar ferimento epitelial da traqueia e dos brônquios, lesões das vias aéreas, inflamação pulmonar e comprometer a defesa imunológica contra a infecção pulmonar. Há ainda uma maior prevalência de sintomas de [[bronquite]] crônica e uma maior incidência de bronquite aguda. A ingestão de fumaça por tempo prolongado e sem filtro aumenta em muito o risco de [[câncer]] nas vias respiratórias (boca, faringe, laringe e pulmões).<ref>http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm</ref>

Além disso, existe o risco de contaminação por diversos agentes infecciosos que não são destruídos ao se fumar, sendo possível que a fumaça cause contaminações pulmonares por [[fungo]]s e [[bactéria]]s presentes nas folhas não preservadas adequadamente. Dentre os problemas mais comuns estão [[salmonela]], [[pneumonia]], [[reação alérgica]]s e [[histoplasmose]]. <ref>Kurup,V.P., A. Resnick, S.L. Kagen, S. H. Cohen and J. N. Fink. 1983. Allergenic fungi and actinomycetes in smoking materials and their health implications. Mycopathologia 82: 61-64. </ref>

;Problemas na gravidez
Na gravidez o uso da maconha está associado a alterações no desenvolvimento fetal levando a uma redução no peso ao nascer, elevando o risco pós-natal de formas raras de câncer.<ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=16095697</ref>

;Transtornos psiquiátricos
O uso regular também está associado com o dobro de risco de [[surto psicótico]] e [[esquizofrenia]], [[transtornos de ansiedade]] e transtornos do humor como [[depressão maior]], [[distimia]], [[apatia]], [[transtorno do pânico]], [[paranoia]], [[alucinação]], [[delirium]] e [[confusão mental]]; <ref>http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=2765&ReturnCatID=487</ref><ref>http://www.acde.org/common/Marijana.htm</ref>

;Disfunção sexual
Por desregular os hormônios sexuais, o uso frequente também está associado com [[câncer de testículo]] <ref>http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/09/17/maconha-aumenta-risco-de-desenvolvimento-de-cancer-de-testiculos-em-jovens-925383991.asp</ref>, [[disfunção sexual]] (como a [[ejaculação precoce]] ou a [[anorgasmia]]) e diminuição da fertilidade <ref>Anthony M.A. Smith PhD, Jason A. Ferris, Judy M Simpson PhD, Julia Shelley PhD, Marian K Pitts PhD, Juliet Richters PhD. Cannabis Use and Sexual Health. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1743-6109.2009.01453.x/abstract</ref>.

;Danos cerebrais
Alguns estudos científicos também indicam risco aumentado de [[Acidente vascular cerebral]]<ref>http://www.drugs.com/forum/latest-drug-related-news/more-evidence-ties-marijuana-stroke-risk-25372.html</ref> e de [[Mal de Alzheimer]] <ref>Eubanks, Lisa M.; Rogers, Claude J.; Beuscher, 4th; Koob, George F.; Olson, Arthur J.; Dickerson, Tobin J.; Janda, Kim D. (2006). "A Molecular Link between the Active Component of Marijuana and Alzheimer's Disease Pathology". Molecular Pharmaceutics 3 (6): 773–7. doi:10.1021/mp060066m. PMC 2562334. PMID 17140265.</ref>.

;Síndrome de dependência
O risco de dependência é baixo e o risco de morrer por overdose é quase nulo quando comparado a outras drogas. A [[síndrome de dependência]] da maconha pode ser identificada por [[distúrbios do sono]], [[apatia]], perda do apetite, ansiedade, [[fadiga]], náuseas, pressão baixa e irritabilidade. <ref>http://www.cenpre.furg.br/maconha/depend_maco.htm</ref>

==== Efeitos a longo prazo ====
A ação de fumar cânabis é o método mais prejudicial do consumo, uma vez que a inalação de [[fumo]] a partir de [[composto orgânico|materiais orgânicos]], como a maconha, tabaco, jornais e material pode causar diversos problemas de saúde.<ref name="Harm Reduction">{{cite journal | author = Franjo Grotenhermen | title = Harm Reduction Associated with Inhalation and Oral Administration of Cannabis and THC. | journal = Journal of Cannabis Therapeutics | volume = 1 | issue = 3-4 | pages = 133-152 | year = 2001 | month = June | doi = 10.1300/J175v01n03_09 | url = http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all?content=10.1300/J175v01n03_09 | accessdate = 14-7-2009 }}</ref>

Em comparação, o estudo sobre o uso da cânabis através da [[vaporização]], constatou que "apenas 40% dos indivíduos têm a probabilidade de relatar sintomas respiratórios como os usuários que não a usam por vaporização, mesmo quando a sua idade, sexo, utilização do cigarro, e a quantidade de ''Cannabis'' consumida são controladas."<ref name="pmid17437626">{{cite journal | author = Earleywine M, Barnwell SS | title = Decreased Respiratory Symptoms in Cannabis Users Who Vaporize. | journal = Harm Reduction Journal | volume = 4 | issue = | pages = 11 | year = 2007 | pmid = 17437626 | pmc = 1853086 | doi = 10.1186/1477-7517-4-11 | url = | accessdate = 14-7-2009 }}</ref> Outro estudo constatou que os vaporizadores são "um seguro e eficaz sistema para a utilização da Cannabis."<ref name="pmid17429350">{{cite journal | author = Abrams DI, Vizoso HP, Shade SB, Jay C, Kelly ME, Benowitz NL | title = Vaporization as a Smokeless Cannabis Delivery System: A Pilot Study. | journal = Clinical Pharmacology and Therapeutics | volume = 82 | issue = 5 | pages = 572–8 | year = 2007 | month = November | pmid = 17429350 | doi = 10.1038/sj.clpt.6100200 | url = url=http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=17821306| accessdate = 14-7-2009 }}</ref><ref name="pmid16637053">{{cite journal | author = Hazekamp A, Ruhaak R, Zuurman L, van Gerven J, Verpoorte R | title = Evaluation of a vaporizing device (Volcano) for the pulmonary administration of tetrahydrocannabinol | journal = Journal of Pharmaceutical Sciences | volume = 95 | issue = 6 | pages = 1308–17 | year = 2006 | month = Junho | pmid = 16637053 | doi = 10.1002/jps.20574 | url = http://dx.doi.org/10.1002/jps.20574 | accessdate = 14-7-2009-07-14}}</ref>

[[Ficheiro:Rational scale to assess the harm of drugs (mean physical harm and mean dependence) pt.svg|thumb|right|300px|Comparação dos danos físicos e da dependência em relação a várias drogas (feita pela revista médica britânica [[The Lancet]]).<ref name="pmid17382831">{{cite journal | author = Nutt D, King LA, Saulsbury W, Blakemore C | title = Development of a rational scale to assess the harm of drugs of potential misuse | journal = [[Lancet]] | volume = 369 | issue = 9566 | pages = 1047–53 | year = 2007 | month = Março | pmid = 17382831 | doi = 10.1016/S0140-6736(07)60464-4 | url = http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140-6736(07)60464-4 | accessdate = 14-7-2009 }}</ref>]]
Em um estudo de [[2007]], o governo canadense constatou que o fumo da maconha continha maior concentração de algumas substâncias tóxicas do que o fumo do tabaco, porém muito menos diversidade de substâncias tóxicas.<ref name="Cannabis smoke 'has more toxins'">{{cite news|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/7150274.stm|publisher=[[BBC News]]|date=19 de dezembro de 2007|title=Cannabis smoke 'has more toxins'}}</ref> O estudo determinou que o fumo da maconha continha 20 vezes mais [[amônia]], e cinco vezes mais [[cianeto de hidrogénio]] e [[óxidos de nitrogênio]] do que o fumo do tabaco. Embora muitos investigadores não conseguiram encontrar uma correspondência,<ref name="Study Finds No Link Between Marijuana Use And Lung Cancer">{{cite news |url=http://www.sciencedaily.com/releases/2006/05/060526083353.htm |publisher=Science Daily |date=26 de maio de 2006 |title=Study Finds No Link Between Marijuana Use And Lung Cancer |accessdate=17-4-2009}}</ref><ref name="Study finds no marijuana-cancer connection">{{cite news |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/05/25/AR2006052501729_pf.html |publisher=[[The Washington Post]] |date=26 de maio de 2006 |title=Study Finds No Cancer-Marijuana Connection |accessdate=17-4-2009}}</ref> alguns pesquisadores concluem que o fumo da maconha representa um maior risco de câncer de pulmão do que o fumo do [[tabaco]].<ref>{{cite web|url=http://www.reuters.com/article/healthNews/idUSHKG10478820080129|title=Cannabis bigger cancer risk than cigarettes: study|publisher=[[Reuters]]|accessdate=2-12-2008}}</ref> Mas, diferentemente do tabaco, praticamente nenhum usuário de maconha fuma um maço por dia, se restringindo a fumar 1 ou 2 baseados.<ref>http://super.abril.com.br/ciencia/verdade-maconha-443276.shtml</ref> Alguns estudos têm demonstrado que o mesmo ingrediente [[cannabidiol]], não intoxicante, e que é encontrado na maconha, pode ser útil no tratamento do [[câncer de mama]].<ref name="Marijuana compound may stop spread of breast cancer">{{cite news |url=http://www.foxnews.com/story/0,2933,312132,00.html |publisher=[[Fox News]] |date=19 de novembro de 2007 |title=Marijuana compound may stop spread of breast cancer |accessdate=17-4-2009 }}</ref>

O consumo da cânabis tem sido avaliado por vários estudos a serem correlacionados com o desenvolvimento de [[transtornos de ansiedade]], [[psicose|surto psicótico]] e [[depressão maior]].<ref name="pmid=15574485">{{cite journal | author = Henquet C, Krabbendam L, Spauwen J, ''et al.'' | title = Prospective Cohort Study of Cannabis Use, Predisposition for Psychosis, and Psychotic Symptoms in Young People. | journal = British Medical Journal | volume = 330 | issue = 7481 | page = 11 | year = 2005 | month = January | pmid = 15574485 | pmc = 539839 | doi = 10.1136/bmj.38267.664086.63 }}</ref><ref name="pmid12446533">{{cite journal | author = Patton GC, Coffey C, Carlin JB, Degenhardt L, Lynskey M, Hall W | title = Cannabis Use and Mental Health in Young People: Cohort Study. | journal = British Medical Journal | volume = 325 | issue = 7374 | pages = 1195–1198 | year = 2002 | month = Novembro | pmid = 12446533 | pmc = 135489 | doi = 10.1136/bmj.325.7374.1195 }}</ref> Alguns estudos correlacionam o uso de maconha e [[esquizofrenia]]<ref>http://www.schizophrenia.com/prevention/streetdrugs.html#can</ref>. No entanto, nunca foi demonstrada uma relação de causalidade entre o consumo da droga e o desenvolvimento desta doença.<ref>http://www.proad.unifesp.br/pdf/cannabis_pode_realmente_causar_esquizofrenia.pdf</ref>

Apesar da cânabis, por vezes, tem sido associada com [[AVC]], não é firmemente estabelecida a ligação e os mecanismos potenciais são desconhecidos.<ref name="pmid1932970">{{cite journal | author = Halpin SF, Yeoman L, Dundas DD | title = Radiographic examination of the lumbar spine in a community hospital: an audit of current practice | journal = BMJ (Clinical Research Ed.) | volume = 303 | issue = 6806 | pages = 813–5 | year = 1991 | month = October | pmid = 1932970 | pmc = 1671162 | doi = | url = | accessdate = 14-7-2009 }}</ref> Do mesmo modo, não existe nenhuma relação estabelecida entre o consumo de cannabis e doenças cardíacas, incluindo exacerbação em casos de doenças cardíacas existentes.<ref name="pmid18294478">{{cite journal | author = Mukamal KJ, Maclure M, Muller JE, Mittleman MA | title = An exploratory prospective study of marijuana use and mortality following acute myocardial infarction | journal = American Heart Journal | volume = 155 | issue = 3 | pages = 465–70 | year = 2008 | month = March | pmid = 18294478 | pmc = 2276621 | doi = 10.1016/j.ahj.2007.10.049 | url = http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0002-8703(07)01044-7 | accessdate = 14-7-2009}}</ref>

=== Diferença de velocidades de absorção ===
{| class="wikitable"
! Via
! Velocidade
! [[Biodisponibilidade]] (%)
! Início do efeito
! Pico de efeito
! Duração do efeito
|-
| [[Via oral|Oral]]
| Irregular e lenta
| <center>6</center>
| 30-60 minutos
| 2,5 - 3,5 horas
| 4 - 6 horas
|-
| [[Pulmão|Pulmonar]] (fumada)
| Muito rápida
| <center>18</center>
| Alguns minutos
| 8 - 15 minutos
| 2 - 3 horas
|}


== História ==
== História ==
[[Ficheiro:Cannabissativadior.jpg|200px|thumb|right|''[[Cannabis sativa]]'' em [[Dioscórides]], edição de Vienna 512 a.C.]]
Olhando para oeste sobre o norte de San Jose (centro da cidade é a extrema esquerda) e em outras partes do Vale do Silício
As primeiras evidências da inalação de cânabis são datadas do [[terceiro milênio a.C.]], tal como indicado pelas sementes de ''[[Cannabis]]'' que foram encontradas em um sítio, onde hoje é a [[Romênia]].<ref name="rudgley1999" /> Os mais famosos usuários de maconha daquele tempo eram os [[hindu]]s da [[Índia]] e do [[Nepal]], os quais deram o nome de ''ganjika'' a erva.<ref name="leary1990">{{cite book|author=Leary, Thimothy|year=1990|title=Flashbacks|editor=Tarcher/Putnam|isbn=0-8747-7870-0|publisher=G.P. Putnam's Sons|location=New York}}</ref><ref name="ganjikaEB">{{Citation|year=1911|url=http://www.1911encyclopedia.org/Hemp|title=[[Encyclopædia Britannica]]|edition=11th|accessdate=15-6-2006|month=December|author=Miller, Ga|volume=34|issue=883|pages=761–762|pmid=17759460|doi=10.1126/science.34.883.761|journal=Science (New York, N.Y.)}}.</ref> A antiga droga ''[[soma (bebida)|soma]]'', mencionada como um alucinógeno estimulante sagrado, foi por vezes associada a cânabis.<ref name="rudgley1998">{{cite book|author=Rudgley, Richard|authorlink=Richard Rudgley|year=1998|url=http://www.huxley.net/soma/index.html|title=The Encyclopedia of Psychoactive Substances|editor=Little, Brown and Company|accessdate=25-2-2007}}</ref>
Desde o início do século XX, o Vale do Silício tem sido o lar de uma indústria eletrônica. A indústria começou através da experimentação e inovação nas áreas de rádio, televisão e produtos eletrônicos militares. Stanford University, suas afiliadas, e os graduados têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento desta área. Alguns exemplos incluem o trabalho de Lee De Forest com a sua invenção de um tubo de vácuo pioneiro chamado Audion e os osciloscópios da Hewlett-Packard.

A cânabis também foi utilizada pelo povo [[assírio]], que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos.<ref>{{cite book | author=Franck, Mel | title=Marijuana Grower's Guide| publisher=Red Eye Press | year=1997| isbn=0-9293-4903-2}} p. 3.</ref> Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada ''qunubu'' (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis.<ref>{{cite book | author=Rubin, Vera D.| title=Cannabis and Culture| publisher=Campus Verlag | year=1976| isbn=3-5933-7442-0}} p. 305.</ref> A maconha também foi introduzida pelos arianos aos [[Cítia|cítios]] e [[trácios]] / [[dácios]], e os [[xamanismo|xamanes]] queimavam flores da Cannabis para induzir um estado de [[transe]].<ref>{{cite book | author=Cunliffe, Barry W.| title=The Oxford Illustrated History of Prehistoric Europe| publisher=Oxford University Press | year=2001| isbn=0-1928-5441-0}} p. 405.</ref> Os membros do culto de [[Dionísio]], também inalavam maconha durante as missas. Em 2003, uma cesta cheia de couro com folhas e sementes de Cannabis foi encontrada no noroeste da Região Autónoma de [[Xinjiang Uygur]], [[China]]. Datava de próximo a um 2500 a 2800 anos<ref name="peoplesdaily">{{cite web|year=2006|url=http://english.peopledaily.com.cn/200612/23/eng20061223_335258.html|title=Lab work to identify 2,800-year-old mummy of shaman|publisher=[[Diário do Povo (China)|Diário do Povo]] |accessdate=25-2-2007 }}</ref><ref name="jiang2006a">{{cite journal|author=Hong-En Jiang ''et al.''|year=2006|url=http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T8D-4K7WC0F-2&_user=10&_coverDate=12%2F06%2F2006&_rdoc=17&_fmt=summary&_orig=browse&_srch=doc-info(%23toc%235084%232006%23998919996%23636769%23FLA%23display%23Volume)&_cdi=5084&_sort=d&_docanchor=&view=c&_ct=23&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=3e6ac8940b4b86b94935cd7a7d7bc19d|title=A new insight into ''Cannabis sativa'' (Cannabaceae) utilization from 2500-year-old Yanghai tombs, Xinjiang, China|journal=Journal of Ethnopharmacology|volume=108|issue=3|pages=414–422|accessdate=2007-02-25|doi=10.1016/j.jep.2006.05.034}}</ref>
Um forte sentimento de solidariedade regional acompanhou a ascensão do Vale do Silício. Desde a década de 1890, os líderes da Universidade de Stanford viu a sua missão como serviço para o Ocidente e em forma de escola em conformidade. Ao mesmo tempo, a exploração percepção do Ocidente nas mãos dos interesses orientais alimentou-booster, como tentativas de construir auto-suficiente indústria indígena local. Assim, o regionalismo ajudou a alinhar os interesses de Stanford com os da área de empresas de alta tecnologia para os primeiros cinqüenta anos de desenvolvimento do Vale do Silício.

A maconha se tornou ilegal nos [[Estados Unidos]] em [[1937]] devido a [[Marihuana Tax Act of 1937]]. Várias teorias tentam explicar por que é ilegal na maioria das sociedades ocidentais. [[Jack Herer]], um ativista a favor da legalização da maconha e escritor, argumenta que os interesses económicos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.<ref>{{Citar web |url=http://www.world-mysteries.com/marijuana1.htm |título=Marijuana Conspiracy|língua= |autor= Yurchey, Dough |obra= www.world-mysteries.com|data= |acessodata=}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.discussanything.com/forums/archive/index.php/t-19006.html |título=William Randolf Hearst, Lammont Dupont, Henry J. Anslinger, and hemp [Archive&#93; - DiscussAnything.com<!-- Bot generated title -->. |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref><ref>< http://www.ireport.com/docs/DOC-237709</ref>
Durante os anos 1940 e 1950, [[Frederick Terman]], como reitor da Universidade de Stanford da engenharia e reitor, incentivou professores e graduados para começar suas próprias empresas. Ele é creditado com carinho Hewlett-Packard, Varian Associates, e outras empresas de alta tecnologia, até que se tornaria o Vale do Silício cresceu em torno do campus de Stanford. Terman é muitas vezes chamado "o pai do Vale do Silício".

Hoje, a utilização recreativa da cânabis no [[civilização ocidental|mundo ocidental]] impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheira lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em [[Dólar americano|US]]$36 bilhões no mercado.<ref>{{cite web|url=http://abcnews.go.com/business/story?id=2735017&page=1|publisher=2008 ABCNews Internet Ventures|accessdate=2008-12-11|title=Marijuana Called Top U.S. Cash Crop}}</ref> A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.
Durante 1955-85, pesquisa de tecnologia de estado sólido e desenvolvimento na Universidade de Stanford, seguido de três ondas de inovação industrial possível graças ao apoio de empresas privadas, principalmente Bell Telephone Laboratories, Shockley Semiconductor, Fairchild Semiconductor, e Xerox PARC. Em 1969, o Stanford Research Institute (SRI International agora), operado um dos quatro nós originais que compunham a ARPANET, o antecessor da Internet.

O [[Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência]] relatou que geralmente os preços da cânabis na Europa variam de 2 a 14 [[euro]]s por grama, tendo a maioria dos países uma média entre 4-10 euros.<ref>{{cite book |author=European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction |title=Annual report: the state of the drugs problem in Europe |year=2008 |publisher=Office for Official Publications of the European Communities |location=Luxembourg |isbn=978-92-9168-324-6 |url=http://www.emcdda.europa.eu/attachements.cfm/att_64227_EN_EMCDDA_AR08_en.pdf |format=PDF|page=38|accessdate=2009-04-17 }}</ref> O [[Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime]] reportou em 2008 que os preços variavam em sua maioria entre 10/15 dólares por grama.<ref>{{cite book |author=United Nations Office on Drugs and Crime |title=World drug report |year=2008 |publisher=United Nations Publications |location= |isbn=978-92-1-148229-4 |url=http://www.unodc.org/documents/wdr/WDR_2008/WDR_2008_eng_web.pdf |format=PDF|page=264|accessdate=17-4-2009 }}</ref>
=== Raízes sociais da revolução da tecnologia da informação ===

Foi em Vale de silicone que o circuito integrado baseado em silício, o microprocessador, o microcomputador, entre outras tecnologias de chave, foram desenvolvidos. A região emprega cerca de um quarto de milhão de trabalhadores de tecnologia da informação [carece de fontes]. Silicon Valley foi criada como um meio de inovações pela convergência em um site de novos conhecimentos tecnológicos; um grande grupo de engenheiros qualificados e cientistas das principais universidades na área, o financiamento generoso de um mercado assegurado com o Departamento de Defesa, o desenvolvimento de um eficiente rede de empresas de capital de risco, e, na fase inicial, a liderança institucional da Universidade de Stanford.
== Legalização da cânabis ==
{{principal|Legalização da cannabis}}
=== Raízes na tecnologia de rádio e militares ===
[[Ficheiro:Killerdrug.jpg|250px|right|thumb|Campanha para a ilegalização da maconha em 1935.]]
O San Francisco Bay Area havia sido um importante local de pesquisa da Marinha dos Estados Unidos e da tecnologia. Em 1909, Charles Herrold iniciou a primeira estação de rádio nos Estados Unidos, com programação agendada regularmente em San Jose. Mais tarde naquele ano, a Universidade de Stanford graduação Cyril Elwell comprou as patentes nos EUA para Poulsen tecnologia de transmissão de rádio arco e fundou a Federal Telegraph Corporation (FTC), em Palo Alto. Durante a próxima década, a FTC criou o sistema mundial de comunicação primeiro mundial de rádio, e assinou um contrato com a Marinha em 1912.

=== Brasil ===
Em 1933, Base Aérea de Sunnyvale, Califórnia, foi encomendado pelo Governo dos Estados Unidos para uso como uma Naval Air Station (NAS) para abrigar a aeronave USS Macon no Hangar One. A estação foi renomeada NAS Moffett Field, e entre 1933 e 1947, dirigíveis da Marinha dos EUA foram baseadas lá. Uma série de empresas de tecnologia havia se estabeleceu na área em torno Moffett Field para servir a Marinha. Quando a Marinha entregou suas ambições de dirigíveis e passou a maioria de suas operações na Costa Oeste para San Diego, o National Advisory Committee for Aeronautics (NACA, antecessora da NASA) assumiu porções de Moffett Field para pesquisa aeronáutica. Muitas das empresas originais permaneceram, enquanto os novos moveu dentro A área imediata era logo enchido com empresas aeroespaciais, tais como Lockheed.
A campanha pela legalização da cânabis ganhou força a partir das décadas de 1980 e [[década de 1990|1990]], notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No [[Brasil]], é uma das bandeiras do político [[Fernando Gabeira]], que tentou implementar o cultivo do [[cânhamo]] para fins industriais.
=== Stanford Industrial Park ===
=== Portugal ===
O uso da cânabis em [[Portugal]] foi descriminalizado a [[6 de julho]] de [[2000]], em uma lei aprovada pelo Parlamento.<ref>{{cite web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u3415.shtml|title=Consumo de maconha deixa de ser crime em Portugal- 06/07/2000|publisher=[[Folha Online]]|accessdate=27-7-2009|last=|first=}}</ref>
Após a Segunda Guerra Mundial, as universidades estavam experimentando enorme demanda devido aos alunos que retornam. Para atender as demandas financeiras dos requisitos de Stanford, crescimento e oferecer oportunidades locais de emprego para alunos de graduação, Frederick Terman propôs o arrendamento de terras de Stanford para o uso como um parque de escritórios, com o nome do Stanford Industrial Park (mais tarde Stanford Research Park). Locações foram limitados a empresas de alta tecnologia. Seu primeiro inquilino foi Varian Associates, fundada por ex-alunos de Stanford em 1930 para construir componentes de radar militares. No entanto, Terman também descobriu capital de risco para a tecnologia civil start-ups. Uma das grandes histórias de sucesso foi a Hewlett-Packard. Fundada em garagem Packard Stanford diplomados por William Hewlett e David Packard, Hewlett-Packard mudou seus escritórios para a Pesquisa Stanford Park ligeiramente depois de 1953. Em 1954, Stanford criou o Programa de Honra Cooperativa para permitir que empregados a tempo inteiro das empresas para obter um diploma de pós-graduação da Universidade em regime de meio tempo. As empresas iniciais de cinco anos assinado acordos em que eles pagariam propinas a dupla para cada aluno, a fim de cobrir os custos. Hewlett-Packard se tornou a maior fabricante de computadores pessoais no mundo, e transformou o mercado de impressão doméstica quando lançou a impressora jato de tinta primeiro em 1984. Além disso, o arrendamento da Eastman Kodak e da General Electric fez Stanford Industrial Park um centro de tecnologia em meados dos anos 1990.
=== Transistor de silício e do nascimento do Vale do Silício ===
Em 1953, William Shockley deixou o Bell Labs em um desacordo sobre a manipulação da invenção do transistor. Depois de voltar para a Califórnia Institute of Technology por um tempo curto, Shockley se mudou para Mountain View, Califórnia, em 1956, e fundou Shockley Semiconductor Laboratory. Ao contrário de muitos outros investigadores que usaram germânio como o material semicondutor, Shockley acreditava que o silício era o melhor material para fazer transistores. Shockley destinado a substituir o transistor atual com um novo design de três elementos (hoje conhecido como o diodo Shockley), mas o projeto era muito mais difícil construir do que o transistor "simples". Em 1957, Shockley decidiu encerrar a investigação sobre o transistor de silício. Como resultado do estilo de Shockley gestão abusiva, oito engenheiros deixou a empresa para formar Fairchild Semiconductor, Shockley se refere a estes oito engenheiros como o "oito traidores". Dois dos funcionários originais da Fairchild Semiconductor, Robert Noyce e Gordon Moore, iria a fundar a Intel.
=== Os escritórios de advocacia ===
O aumento do Vale do Silício também foi reforçada pelo desenvolvimento de infra-estrutura legal adequada para apoiar a rápida formação, financiamento, expansão e de empresas de alta tecnologia, bem como o desenvolvimento de uma massa crítica dos litigantes e juízes com experiência em resolução de disputas entre tais empresas. A partir do início dos anos 1980, muitas empresas nacionais (e depois internacional) da lei abriu escritórios em San Francisco e em Palo Alto, a fim de fornecer startups do Vale do Silício com serviços jurídicos. Além disso, a lei da Califórnia tem um número de truques que ajudam os empresários a estabelecer startups em detrimento de empresas estabelecidas, tais como a proibição quase absoluta de cláusulas de não concorrência nos contratos de trabalho.
=== Empresas de capital de risco ===
Ao início dos anos 1970, havia muitas empresas de semicondutores na área, empresas de computadores que usam seus aparelhos e de programação e empresas de serviços que servem tanto. Espaço industrial era abundante e habitação ainda era barato. O crescimento foi impulsionado pelo surgimento da indústria de capital de risco na Sand Hill Road, começando com a Kleiner Perkins em 1972, a disponibilidade de capital de risco explodiu após o IPO 1300000000 dólares sucesso da Apple Computer em dezembro de 1980.
=== A ascensão de software ===
Apesar de semicondutores ainda são um componente importante da economia da região, o Vale do Silício tem sido o mais famoso nos últimos anos para inovações em software e serviços de Internet. Vale do Silício influenciou significativamente os sistemas operacionais, software e interfaces de usuário.
Usando o dinheiro da NASA e da Força Aérea dos EUA, Doug Engelbart inventou o mouse e as ferramentas de colaboração baseadas em hipertexto, em meados dos anos 1960, enquanto no Stanford Research Institute (SRI International agora). Quando Engelbart Centro de Investigação de aumento diminuiu em influência devido a conflitos pessoais e à perda de financiamento do governo, a Xerox contratou alguns dos melhores investigadores Engelbart. Por sua vez, na década de 1970 e 1980, Palo Alto da Xerox Research Center (PARC) desempenhou um papel fundamental na programação orientada a objetos, interfaces gráficas (GUIs), Ethernet, PostScript e impressoras a laser.
Enquanto Xerox comercializados os equipamentos que utilizam suas tecnologias, para a maior parte de suas tecnologias floresceu em outros lugares. A diáspora de invenções da Xerox levou diretamente para a 3Com e Adobe Systems, e indiretamente para a Cisco, a Apple Computer e Microsoft. Macintosh da Apple GUI foi em grande parte resultado da "visita ao PARC e da contratação posterior de chave personnel.Cisco 'Steve Jobs ímpeto s resultou da necessidade de encaminhar uma variedade de protocolos sobre campus de Stanford Ethernet.
=== Bolha da Internet ===
Silicon Valley é geralmente considerado ter sido o centro da bolha pontocom, que começou a partir de meados da década de 1990 e entrou em colapso após a bolsa eletrônica Nasdaq começou a diminuir drasticamente em abril de 2000. Durante a era da bolha, os preços dos imóveis atingiu níveis sem precedentes. Por um breve momento, Sand Hill Road foi para casa o mais caro de imóveis comerciais no mundo, e a expansão da economia resultou em congestionamento de trânsito grave.
Mesmo após a queda das pontocom, o Vale do Silício continua a manter seu status como um dos top de pesquisa e centros de desenvolvimento no mundo. A 2006 The Wall Street Journal história descobriu que 12 das 20 cidades mais inovadoras da América estavam na Califórnia, e 10 delas foram em Silicon Valley. San Jose liderou a lista com 3.867 patentes de utilidade depositados em 2005, e número dois foi Sunnyvale, em 1.881 patentes de utilidade.
=== Economia ===
De acordo com um estudo realizado em 2008 pela AEA em 2006, o Vale do Silício foi o terceiro maior centro de alta tecnologia (cibercidade) nos Estados Unidos, atrás de Nova York área metropolitana e área metropolitana de Washington, com 225,300 empregos de alta tecnologia. A Área Bay como um todo no entanto, dos quais Silicon Valley é uma parte, que estão em primeiro lugar com 387.000 empregos de alta tecnologia. Vale do Silício tem a maior concentração de alta tecnologia trabalhadores de qualquer área metropolitana, com 285,9 para cada 1000 trabalhadores do setor privado. Vale do Silício tem maior salário high-tech média de 144.800 dólares. Grande parte resultado do setor de alta tecnologia, o San Jose-Sunnyvale-Santa Clara, CA Área Metropolitana de Estatística tem a maioria dos milionários e bilionários a maioria nos Estados Unidos per capita.
A região é o maior centro de fabricação de alta tecnologia na taxa de desemprego dos Estados Unidos, com 9,4% em janeiro de 2009, contra 7,8% no mês anterior.


== Cidades ==
== Soro da verdade ==
A maconha foi utilizada como [[soro da verdade]] pelo [[Office of Strategic Services]] (OSS), uma [[agência governamental]] dos Estados Unidos formada durante a [[Segunda Guerra Mundial]], no início dos [[década de 1940|anos 1940]]. Foi o mais efetivo soro da verdade desenvolvido pela OSS no [[St. Elizabeths Hospital]]; o que causou muita polêmica na época.<ref name='Whiteout'>{{cite book | last = [[Alexander Cockburn]] | first = | authorlink = | coauthors = [[Jeffrey St. Clair]] | title = Whiteout: The CIA, Drugs and the Press | publisher = Verso | year = 1998 | location = | pages = 117–118| url = http://books.google.co.uk/books?id=s5qIj_h_PtkC&printsec=frontcover#PPA118,M1 | doi = | id = | isbn = 1859841392 | accessdate = 2009-04-17 }}</ref>
O número de cidades onde está localizado o Vale do Silício (por ordem alfabética):


Em maio de 1943, o [[major]] George Hunter White, chefe das operações de [[contraespionagem]] dos Estados Unidos, organizou uma reunião com Augusto Del Gracio, um porta-voz do gangster [[Lucky Luciano]]. A Del Gracio foi dado cigarros de ''Cannabis'' com uma alta concentração de THC, o que o fez ficar literalmente fora-de-si e falar sobre uma operação da [[heroína]], organizada por Luciano. Em uma segunda ocasião, a dose foi aumentada e Del Gracio desmaiou por duas horas.<ref Name='Whiteout' />
* Campbell
* [[Cupertino]]
* [[Fremont (Califórnia)|Fremont]]
* [[Los Altos]]
* [[Los Gatos (Califórnia)|Los Gatos]]
* [[Menlo Park]]
* [[Mountain View (Condado de Santa Clara)|Mountain View]]
* [[Milpitas]]
* [[Newark]]
* [[Palo Alto]]
* Redwood City
* [[San José (Califórnia)|San Jose]]
* [[Santa Clara (Califórnia)|Santa Clara]]
* Saratoga
* [[Sunnyvale (Califórnia)|Sunnyvale]]
* Union City


== Utilização da cânabis com outras drogas ==
== Universidades ==
{{PBPE|Baseado|charro}} é o nome popular dado ao [[cigarro]] feito com a cânabis. É geralmente confeccionado a partir de [[Papel|papéis]] a base de [[arroz]], mas também pode ser feito a partir de [[guardanapos]], cartolina, sacos de pão, papel-seda e outros materiais. Segundo especialistas, um cigarro de cânabis equivale ao fumo de cinco cigarros de [[tabaco]].<ref>{{cite web|url=http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=662342|title=Um charro é equivalente ao fumo de cinco cigarros||publisher=[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]|accessdate=9-7-2009|last=|first=}}</ref>
* Carnegie Mellon University (West)| Carnegie Mellon University (West Coast Campus)
* San Jose State University
* [[Universidade de Santa Clara|Santa Clara University]]
* [[Universidade de Stanford|Stanford University]]


O baseado também é popularmente conhecido no [[Brasil]] como ''beck'' ou "breu" ,<ref>{{cite web|url=http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=beck|title=Dicionário inFormal: Significado de beck|publisher=www.dicionarioinformal.com.br|accessdate=9-7-2009|last=|first=}}</ref> ''beise'' ou ''ret'' (uma corruptela da palavra francesa ''cigarette''); como ''fino'', ''cabinho'' ou ''perninha-de-grilo'', quando contém pouca quantidade de maconha; ou como ''bomba'', ''vela'' ou ''tora'', "charola", quando contém muita. Quando a quantidade é muito extravagante é chamado de ''trave'', é chamado ''viga'' quando a quantidade é absurdamente extravagante ou ''cone'', se a abertura for maior. Já as designações [[Portugal|portuguesas]] variam: ''paiva''(norte do país), ''charro'', ''ganza'', ''canhão'' ou ''broca'' sendo as mais vulgares.{{carece de fontes|data=maio de 2012}}
As seguintes universidade não ficam localizadas no Vale do Silício, mas como fonte de pesquisa, é bom sabermos.
* California State University, East Bay
* Universidade da Califórnia, Davis
* [[Universidade da Califórnia, Berkeley]]
* Universidade da Califórnia, Santa Cruz


Existem também certas misturas com outros tipos de drogas, que ganharam nomes populares como ''freebase'' e ''mesclado'' (maconha com [[cocaína]]),<ref>{{cite web|url=http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=mesclado&id=1745|title=Dicionário inFormal: Significado de mesclado|publisher=www.dicionarioinformal.com.br|accessdate=9-7-2009|last=|first=}}</ref> e ''cabral'', "pitico","zirrê" ou "melado" (Nordeste)<ref>{{citar web|url=http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=5382&msg=Crack%20e%20Coca%EDna%20invadem%20os%20bairros%20nobres%20de%20Macei%F3|titulo=Crack e Cocaína invadem os bairros nobres de Maceió|obra=Site Antidrogas|acessodata=26/07/2012}}</ref> (maconha com [[crack]]).
== Outros vales industriais ==
Algumas pessoas gostam de usar o termo "[[vale]]" como uma conseqüencia de um sucesso para um determinado local, temos alguns exemplos:


== Adulterantes ==
* [[Vale do Aço]]
É menos comum a presença de adulterantes na maconha do que em outras drogas. [[Giz]] (na Holanda) e partículas de [[vidro]] (no Reino Unido) têm sido utilizadas para fazer o produto parecer de melhor qualidade.<ref>{{citar web |url=http://www.rivm.nl/bibliotheek/digitaaldepot/BriefrapportWiet.pdf |título = Electronenmicroscopisch onderzoek van vervuilde wietmonsters }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.dhsspsni.gov.uk/hss_md_3-2007.pdf |título =Department of Health, Social Services and Public Safety - Contamination of herbal or 'skunk-type' Cannabis with glass beads}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.dhsspsni.gov.uk/hss_md_11-2007__update.pdf |título =Department of Health, Social Services and Public Safety - Update on seizures of Cannabis contaminated with glass particles }}</ref> O uso de [[chumbo]] para aumentar o peso dos produtos de [[haxixe]] na [[Alemanha]] provocou intoxicações com [[chumbo]] em pelo menos 29 usuários.<ref name="pmid18403778">{{cite journal |author=Busse F, Omidi L, Timper K, ''et al.'' |title=Lead poisoning due to adulterated marijuana |journal=N. Engl. J. Med. |volume=358 |issue=15 |pages=1641–2 |year=2008 |month=April |pmid=18403778 |doi=10.1056/NEJMc0707784 |url=}}</ref> Na [[Holanda]], foram encontrados dois similares químicos do [[Sildenafil]] (Viagra) em maconha adulterada.<ref name="pmid18945564">{{cite journal |author=Venhuis BJ, de Kaste D |title=Sildenafil analogs used for adulterating marihuana |journal=Forensic Sci. Int. |volume=182 |issue=1-3 |pages=e23–4 |year=2008 |month=Novembro |pmid=18945564 |doi=10.1016/j.forsciint.2008.09.002 |url=}}</ref>


== {{Ver também}} ==
{{panorama|AlumRockViewSiliconValley w.jpg|800px|[[Panorama]] do ''Vale do Silício''}}
* [[Quebrando o Tabu]]
* [[Cannabis sativa]]
* [[Cânhamo]]
* [[Sativex]]
* [[Endocanabinóides]]
* [[Legalização de drogas]]
* [[Anexo:Cultura da maconha|Cultura da maconha]]


{{Referências}}
{{Referências|col=2}}


=== Bibliográficas ===
== {{Bibliografia}} ==
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* ''Behind the Silicon Curtain: The Seductions of Work in a Lonely Era'', Dennis Hayes, London: Free Association Books [[1989]]
* BAKER, David; PRYCE, Gareth; GIOVANNONI, Gavin; THOMPSON, Alan J. The therapeutic potential of cannabis The Lancet Neurology, Volume 2, Issue 5, Pages 291 - 298, May 2003 [http://www.thelancet.com/journals/laneur/article/PIIS1474-4422(03)00381-8/abstract Lancet Neurology on-line]
* {{Link||2=http://www.thomasscoville.com/merc2.html |3=Silicon Valley, Inc.: Ruminations on the Demise of a Unique Culture |4=, The San Jose Mercury News [[1997]]}}
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* ''The Silicon Valley of Dreams: Environmental Injustice, Immigrant Workers, and the High-Tech Global Economy'', David Naguib Pellow and Lisa Sun-Hee Park, New York University Press [[2003]]
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* ''What the Dormouse Said: How the Sixties Counterculture Shaped the Personal Computer Industry'', John Markoff, Viking [[2005]]
* ROCHA, Luiz Carlos. ''Jovem e droga: Álcool, fumo, plantas tóxicas, maconha''. São Paulo: Edições Loyola, 1987.
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* ''The Silicon Boys: And Their Valleys Of Dreams'', David A. Kaplan, Harper Perinneal (April, 2000), ISBN 0-688-17906-1


== Ver também ==
== {{Ligações externas}} ==
{{Commonscat|Cannabis}}
* [[Vale do Silício brasileiro]]
{{wiktionary|maconha}}
* [[Informática]]
* {{Link|pt|2=http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm |3=Efeitos e consequências da Cannabis}} no Brasil Escola.com
* [[Internet]]
* {{Link|pt|2=http://super.abril.com.br/superarquivo/2002/conteudo_120586.shtml |3=A verdade sobre a maconha}} na [[SuperInteressante]]
* [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]]
* {{Link|pt|2=http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/barato_natural_imprimir.html|3=Barato natural (endocanabinóides)}} na [http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/barato_natural.html Mente & Cérebro] - Scientific American
* [[Baía de São Francisco]]
* {{Link|fr|2=http://www.archive.org/details/duhachischetdel00moregoog |3=Du Hachisch et de l' aliénation mentale}} de [http://fr.wikipedia.org/wiki/Jacques-Joseph_Moreau Jacques-Joseph Moreau, 1845]
* [[Califórnia]]
* [[Silicon Wadi]]


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[[tr:Silikon Vadisi]]
[[vls:Marihuana]]
[[uk:Кремнієва долина]]
[[vi:Silicon Valley]]
[[war:Silicon Valley]]
[[zh:硅谷]]

Revisão das 11h22min de 7 de agosto de 2012

Nota: Se procura pela planta de nome semelhante, consulte Cannabis; para o EP da banda Brujeria, veja Marijuana (EP).

Cânabis (português brasileiro) ou canábis (português europeu) (do gênero Cannabis), popularmente maconha, liamba, erva, marijuana,[1] cânhamo, ganja ou ganza (do sânscrito गांजा, transl. gañjā, "cânhamo") ou suruma (em Moçambique[2]) refere-se a um número de drogas psicoativas derivadas da planta Cannabis.

A forma herbácea da droga consiste de flores femininas maturas e nas folhas que subtendem das plantas pistiladas (femininas). A forma resinosa, conhecida como haxixe,[3] consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal.

O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol),[3] comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.

O consumo humano da cânabis teve início no terceiro milênio a.C..[4] Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, religiosos ou espirituais, ou para efeitos medicinais. As Nações Unidas estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente.[5] A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do século XX; desde então, alguns países têm intensificado as leis que regulamentam a proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade na aplicação destas leis.

Cânabis.

Potência

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNDOC, na sigla em inglês), a quantidade de tetrahidrocanabinol (THC) presente em uma amostra de cânabis é geralmente utilizada como medida de potência desta maconha.[6] Os três principais tipos de produtos derivados da cânabis são a erva (maconha), a resina (haxixe) e o óleo (óleo de haxixe). O UNODC afirma que a maconha frequentemente contém 5 por cento de seu conteúdo composto por THC, enquanto a resina pode conter até 20% de conteúdo, e o óleo de haxixe cerca de 60%.[6]

Um estudo publicado em 2000 no Journal of Forensic Sciences concluiu que a potência da maconha confiscada nos Estados Unidos passou de "cerca de 3,3% em 1983 e 1984" para "4,47% em 1997." Concluiu igualmente que "outros grandes canabinóides [o canabidiol (CBD), o canabinol (CBN) e o canabicromeno (CBC)] não mostraram qualquer mudança significativa na sua concentração ao longo dos anos."[7]

O Centro Nacional de Informação e Prevenção da Cânabis da Austrália afirma que os 'brotos' da cannabis de sexo feminino contêm a concentração mais alta de THC, seguido pelas folhas. Os caules e as sementes têm "níveis muito mais baixos".[8] A ONU afirma que as folhas podem conter dez vezes menos THC do que os brotos, e os caules cem vezes menos THC.[6]

Formas

Marijuana.

Maconha

Os termos maconha, liamba ou marijuana referem-se às folhas secas das plantas Cannabis e às flores das plantas femininas.[9] Este é o modo mais amplo de consumir-se cannabis. Contém um teor de THC que pode variar de 3% até 22%;[10] em contrapartida, a Cannabis utilizada para produzir linhagens industrais de cânhamo contém menos de 1% do THC.[11]

Haxixe

Haxixe.
Ver artigo principal: Haxixe

O haxixe é uma resina concentrada, produzida a partir das plantas fêmeas da cânabis. O haxixe é mais forte do que a maconha, e pode ser fumado ou mastigado.[12] Ele varia na cor, de preto ao dourado escuro.

Kief

Ver artigo principal: Kief

O kief é feito a partir de tricomas (incorretamente referida muitas vezes como "pólen"), retiradas das folhas e flores das plantas Cannabis. Kief também pode ser compactado para produzir uma forma de haxixe, ou consumido em forma de pó.[13]

Óleo de haxixe

Óleo de haxixe.
Ver artigo principal: Óleo de haxixe

O óleo de haxixe, é um óleo essencial extraído das plantas Cannabis através da utilização de diversos solventes. Possui uma elevada proporção de canabinóides (variando entre 40-90%).[14]

Formas de consumo

Ver artigo principal: Consumo da maconha
Um vaporizador Volcano.
Cachimbo para o consumo de maconha.

A cânabis é consumida de muitas maneiras diferentes, sendo que a maioria envolve inalar fumaça ou vapor a partir de plantas ou cachimbos.

Vários dispositivos existentes são utilizados para fumar a cânabis. Os mais comumente usados incluem tigelas, bongs, chilums, papéis e folhas de tabaco embalados. Métodos locais diferem pela preparação da planta cannabis antes da sua utilização; as partes da planta Cannabis que são utilizadas, bem como o tratamento do fumo antes da inalação.[15]

Um vaporizador aquece a cânabis herbácea 365-410 °F (185-210 °C), o que faz com que os ingredientes ativos evaporem em um gás sem queima do material vegetal (o ponto de ebulição do THC é 392 °F (200 °C) numa pressão de 0,02 mmHg, e um pouco superior à pressão atmosférica normal).[16] É a menor proporção de produtos químicos tóxicos que são liberados pelo tabagismo, embora isto possa variar, dependendo da forma do vaporizador e a temperatura em que é definido. Este método de consumir cannabis produz efeitos marcadamente diferentes do que fumar devido à inflamação de pontos de diferentes canabinóides; por exemplo, cannabinol (CBN) tem um ponto de inflamação de 212,7 °C[17] e seria normalmente presente na fumaça, mas pode não estar presente no vapor.

Como uma alternativa ao tabaco, a cânabis pode ser consumida por via oral. No entanto, a maconha ou o seu extrato deve ser suficientemente aquecido ou desidratado para causar descar-boxilação de seus canabinóides mais abundantes.[18]

A cânabis também pode ser consumida na forma de chá. O THC é lipofílico e pouco solúvel (com uma solubilidade de 2,8 mg por litro)[19] para chás. É feito com uma primeira adição de gordura saturada para uma de água quente e utilizando uma pequena quantidade de maconha, junto com chá preto ou verde e algumas folhas de mel ou açúcar, mergulhada durante cerca de 5 minutos.

Efeitos na saúde

Demonstração dos principais efeitos causados pelo uso da cânabis.
Ver artigo principal: Maconha e saúde

A cânabis produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. A quantidade mínima de THC para poder notar-se um efeito perceptível é de cerca de 10 microgramas por quilo de peso corporal.[20] Para além de uma mudança na percepção subjetiva, as mais comuns de curto prazo são efeitos físicos e neurológicos, que incluem aumento da freqüência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memória.[21] Efeitos a longo prazo são menos claros.[22][23]

Alguns estudos associam o uso prolongado da Cannabis com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos cancerígenos que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o respiratório[24] e o sistema reprodutor.[25]

Efeitos psicoativos

Embora muitos fármacos claramente a inserem na categoria de qualquer estimulante, sedativo, alucinógeno, ou antipsicótica, a cânabis contém tanto THC e canabidiol (CBD), os quais fazem parte da propriedade dos alucinógenos e principalmente estimulantes. Alguns estudos sugerem outros canabinóides, especialmente CDB, encontrado na planta Cannabis que altera a psicoativadade do THC e efeitos estimulantes.[26][27][28]

Questões da saúde

Uso medicinal

A Cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, espasmos, além de ser usado como relaxante muscular bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para tratamento da esclerose múltipla. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea. Estudos recentes comprovaram a eficácia do THC, principal substância da maconha, contra o células cancerígenas. Em pesquisas com tratamento de câncer há indícios de que o THC possa induzir as células malsãs a um processo de autodestruição [carece de fontes?]; além de pesquisas com injeções intramusculares de concentrações do D9-tetrahidrocanabinol (D9-THC) retardarem a progressão da imunodeficiência de macacos infectados com SIV (variante do vírus HIV) por diminuição da carga viral. [29] [30] [31] Alguns estudos apontam o consumo de THC como benéfico para portadores de Mal de Alzheimer [32]. O brasileiro Dartiu Xavier da Silveira, Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica, foi responsável por um estudo com dependentes de crack no qual estes se dispuseram a tratar sua dependência com maconha. Ao final do tratamento, 68% dos pacientes abandonaram o uso de crack, e posteriormente também cessaram o uso de maconha. O estudo foi publicado na conceituada revista científica americana Journal of Psychoactive Drugs, em 1999.[33]

Em 2009, um americano entrou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo [34]. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.

Problemas de saúde

Prejuízo cognitivo

A OMS atesta que o uso da maconha comprovadamente prejudica o desenvolvimento cognitivo (capacidade de aprendizagem), incluindo processos associativos, a capacidade de recordar itens previamente escolhidos, o desempenho psicomotor em uma grande variedade de tarefas tais como coordenação motora, atenção dividida e tarefas operativas de vários tipos como desempenho em máquinas complexas pelo tempo de até 24 horas depois de fumar somente 20 mg de THC.[35] O uso prolongado de maconha não causa prejuízos nas capacidades cognitivas (raciocínio, aprendizado e resolusão de problemas) permanentemente.[36].

Além disso há um aumento no risco de acidentes entre as pessoas que dirigem quando intoxicadas pela maconha.[37] Seu uso constante ainda proporciona deficiência de funcionamento cognitivo que incluem: organização e integração de informações complexas, mecanismos de atenção e processos de memória, mas não leva a um maior comprometimento sem recuperação, pois com a cessação do uso os efeitos passam.[carece de fontes?]

Problemas respiratórios

O consumo da maconha pode causar ferimento epitelial da traqueia e dos brônquios, lesões das vias aéreas, inflamação pulmonar e comprometer a defesa imunológica contra a infecção pulmonar. Há ainda uma maior prevalência de sintomas de bronquite crônica e uma maior incidência de bronquite aguda. A ingestão de fumaça por tempo prolongado e sem filtro aumenta em muito o risco de câncer nas vias respiratórias (boca, faringe, laringe e pulmões).[38]

Além disso, existe o risco de contaminação por diversos agentes infecciosos que não são destruídos ao se fumar, sendo possível que a fumaça cause contaminações pulmonares por fungos e bactérias presentes nas folhas não preservadas adequadamente. Dentre os problemas mais comuns estão salmonela, pneumonia, reação alérgicas e histoplasmose. [39]

Problemas na gravidez

Na gravidez o uso da maconha está associado a alterações no desenvolvimento fetal levando a uma redução no peso ao nascer, elevando o risco pós-natal de formas raras de câncer.[40]

Transtornos psiquiátricos

O uso regular também está associado com o dobro de risco de surto psicótico e esquizofrenia, transtornos de ansiedade e transtornos do humor como depressão maior, distimia, apatia, transtorno do pânico, paranoia, alucinação, delirium e confusão mental; [41][42]

Disfunção sexual

Por desregular os hormônios sexuais, o uso frequente também está associado com câncer de testículo [43], disfunção sexual (como a ejaculação precoce ou a anorgasmia) e diminuição da fertilidade [44].

Danos cerebrais

Alguns estudos científicos também indicam risco aumentado de Acidente vascular cerebral[45] e de Mal de Alzheimer [46].

Síndrome de dependência

O risco de dependência é baixo e o risco de morrer por overdose é quase nulo quando comparado a outras drogas. A síndrome de dependência da maconha pode ser identificada por distúrbios do sono, apatia, perda do apetite, ansiedade, fadiga, náuseas, pressão baixa e irritabilidade. [47]

Efeitos a longo prazo

A ação de fumar cânabis é o método mais prejudicial do consumo, uma vez que a inalação de fumo a partir de materiais orgânicos, como a maconha, tabaco, jornais e material pode causar diversos problemas de saúde.[48]

Em comparação, o estudo sobre o uso da cânabis através da vaporização, constatou que "apenas 40% dos indivíduos têm a probabilidade de relatar sintomas respiratórios como os usuários que não a usam por vaporização, mesmo quando a sua idade, sexo, utilização do cigarro, e a quantidade de Cannabis consumida são controladas."[49] Outro estudo constatou que os vaporizadores são "um seguro e eficaz sistema para a utilização da Cannabis."[50][51]

Comparação dos danos físicos e da dependência em relação a várias drogas (feita pela revista médica britânica The Lancet).[52]

Em um estudo de 2007, o governo canadense constatou que o fumo da maconha continha maior concentração de algumas substâncias tóxicas do que o fumo do tabaco, porém muito menos diversidade de substâncias tóxicas.[53] O estudo determinou que o fumo da maconha continha 20 vezes mais amônia, e cinco vezes mais cianeto de hidrogénio e óxidos de nitrogênio do que o fumo do tabaco. Embora muitos investigadores não conseguiram encontrar uma correspondência,[54][55] alguns pesquisadores concluem que o fumo da maconha representa um maior risco de câncer de pulmão do que o fumo do tabaco.[56] Mas, diferentemente do tabaco, praticamente nenhum usuário de maconha fuma um maço por dia, se restringindo a fumar 1 ou 2 baseados.[57] Alguns estudos têm demonstrado que o mesmo ingrediente cannabidiol, não intoxicante, e que é encontrado na maconha, pode ser útil no tratamento do câncer de mama.[58]

O consumo da cânabis tem sido avaliado por vários estudos a serem correlacionados com o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, surto psicótico e depressão maior.[59][60] Alguns estudos correlacionam o uso de maconha e esquizofrenia[61]. No entanto, nunca foi demonstrada uma relação de causalidade entre o consumo da droga e o desenvolvimento desta doença.[62]

Apesar da cânabis, por vezes, tem sido associada com AVC, não é firmemente estabelecida a ligação e os mecanismos potenciais são desconhecidos.[63] Do mesmo modo, não existe nenhuma relação estabelecida entre o consumo de cannabis e doenças cardíacas, incluindo exacerbação em casos de doenças cardíacas existentes.[64]

Diferença de velocidades de absorção

Via Velocidade Biodisponibilidade (%) Início do efeito Pico de efeito Duração do efeito
Oral Irregular e lenta
6
30-60 minutos 2,5 - 3,5 horas 4 - 6 horas
Pulmonar (fumada) Muito rápida
18
Alguns minutos 8 - 15 minutos 2 - 3 horas

História

Cannabis sativa em Dioscórides, edição de Vienna 512 a.C.

As primeiras evidências da inalação de cânabis são datadas do terceiro milênio a.C., tal como indicado pelas sementes de Cannabis que foram encontradas em um sítio, onde hoje é a Romênia.[4] Os mais famosos usuários de maconha daquele tempo eram os hindus da Índia e do Nepal, os quais deram o nome de ganjika a erva.[65][66] A antiga droga soma, mencionada como um alucinógeno estimulante sagrado, foi por vezes associada a cânabis.[67]

A cânabis também foi utilizada pelo povo assírio, que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos.[68] Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada qunubu (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis.[69] A maconha também foi introduzida pelos arianos aos cítios e trácios / dácios, e os xamanes queimavam flores da Cannabis para induzir um estado de transe.[70] Os membros do culto de Dionísio, também inalavam maconha durante as missas. Em 2003, uma cesta cheia de couro com folhas e sementes de Cannabis foi encontrada no noroeste da Região Autónoma de Xinjiang Uygur, China. Datava de próximo a um 2500 a 2800 anos[71][72]

A maconha se tornou ilegal nos Estados Unidos em 1937 devido a Marihuana Tax Act of 1937. Várias teorias tentam explicar por que é ilegal na maioria das sociedades ocidentais. Jack Herer, um ativista a favor da legalização da maconha e escritor, argumenta que os interesses económicos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.[73][74][75]

Hoje, a utilização recreativa da cânabis no mundo ocidental impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheira lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em US$36 bilhões no mercado.[76] A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência relatou que geralmente os preços da cânabis na Europa variam de 2 a 14 euros por grama, tendo a maioria dos países uma média entre 4-10 euros.[77] O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime reportou em 2008 que os preços variavam em sua maioria entre 10/15 dólares por grama.[78]

Legalização da cânabis

Ver artigo principal: Legalização da cannabis
Campanha para a ilegalização da maconha em 1935.

Brasil

A campanha pela legalização da cânabis ganhou força a partir das décadas de 1980 e 1990, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.

Portugal

O uso da cânabis em Portugal foi descriminalizado a 6 de julho de 2000, em uma lei aprovada pelo Parlamento.[79]

Soro da verdade

A maconha foi utilizada como soro da verdade pelo Office of Strategic Services (OSS), uma agência governamental dos Estados Unidos formada durante a Segunda Guerra Mundial, no início dos anos 1940. Foi o mais efetivo soro da verdade desenvolvido pela OSS no St. Elizabeths Hospital; o que causou muita polêmica na época.[80]

Em maio de 1943, o major George Hunter White, chefe das operações de contraespionagem dos Estados Unidos, organizou uma reunião com Augusto Del Gracio, um porta-voz do gangster Lucky Luciano. A Del Gracio foi dado cigarros de Cannabis com uma alta concentração de THC, o que o fez ficar literalmente fora-de-si e falar sobre uma operação da heroína, organizada por Luciano. Em uma segunda ocasião, a dose foi aumentada e Del Gracio desmaiou por duas horas.[80]

Utilização da cânabis com outras drogas

Baseado (português brasileiro) ou charro (português europeu) é o nome popular dado ao cigarro feito com a cânabis. É geralmente confeccionado a partir de papéis a base de arroz, mas também pode ser feito a partir de guardanapos, cartolina, sacos de pão, papel-seda e outros materiais. Segundo especialistas, um cigarro de cânabis equivale ao fumo de cinco cigarros de tabaco.[81]

O baseado também é popularmente conhecido no Brasil como beck ou "breu" ,[82] beise ou ret (uma corruptela da palavra francesa cigarette); como fino, cabinho ou perninha-de-grilo, quando contém pouca quantidade de maconha; ou como bomba, vela ou tora, "charola", quando contém muita. Quando a quantidade é muito extravagante é chamado de trave, é chamado viga quando a quantidade é absurdamente extravagante ou cone, se a abertura for maior. Já as designações portuguesas variam: paiva(norte do país), charro, ganza, canhão ou broca sendo as mais vulgares.[carece de fontes?]

Existem também certas misturas com outros tipos de drogas, que ganharam nomes populares como freebase e mesclado (maconha com cocaína),[83] e cabral, "pitico","zirrê" ou "melado" (Nordeste)[84] (maconha com crack).

Adulterantes

É menos comum a presença de adulterantes na maconha do que em outras drogas. Giz (na Holanda) e partículas de vidro (no Reino Unido) têm sido utilizadas para fazer o produto parecer de melhor qualidade.[85][86][87] O uso de chumbo para aumentar o peso dos produtos de haxixe na Alemanha provocou intoxicações com chumbo em pelo menos 29 usuários.[88] Na Holanda, foram encontrados dois similares químicos do Sildenafil (Viagra) em maconha adulterada.[89]

Ver também

Referências

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Ligações externas

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