Amósis I

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 Nota: Para outros significados, veja Amósis.
Amósis
Fragmento de uma estátua de Amósis.
Fragmento de uma estátua de Amósis.
Faraó do Egito
Reinado c. 1552 a 1527 a.C.[1]
Predecessor Camés (Alto Egito)
Camudi (Baixo Egito)
Sucessor Amenófis I
Sobrenome: Nebepetiré
O Senhor da Força é
Nome: Amés
Nascido de Iah
Nome de HórusAakheperu
Grande dos Desenvolvimentos
Nome de NebtyTutmesu
Perfeito ao Nascer
Hórus de OuroTjestawy
Aquele que Amarra as Duas Terras

Esposa(s) Amósis-Nefertari
Amósis-Sitecamósis
Amósis-Henutameu
Filhos Amósis-Meritamon
Amósis-Sitamon
Siamon
Amósis-ankh
Amenófis I
Ramose
Mutnofret
Pai Taá II
Mãe Aotepe I
Falecimento c. 1525
Tumba Múmia encontrada em Deir Elbari, porém foi originalmente enterrada provavelmente em Abidos

Amósis ou Amés[2] foi o primeiro rei da XVIII dinastia egípcia, que inaugura um dos períodos mais famosos da história do Antigo Egito conhecido como o Novo Império, onde se inserem personalidades como Hatexepsute, Amenófis III e Aquenáton. Governou cerca de vinte e cinco anos, entre 1580 e 1558 a.C. ou entre 1550 e 1525 a.C. para outros historiadores. É identificado por alguns estudiosos como o suposto faraó "que não conhecia José" mencionado em Êxodo 1:8.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Neto da rainha Teticheri, era filho de Taá II e da rainha Aotepe I. Sucedeu ao seu irmão mais velho Camés como rei de Tebas. Deveria ter cerca de dez anos quando se tornou rei, razão pela qual a sua mãe foi co-regente até Amósis atingir os quinze ou dezesseis anos.

A região do Delta do Egito tinha sido dominada desde 1640 a.C. pelos Hicsos, um povo de origem asiática, que chegaria a fundar uma dinastia. No sul do Egito, em Tebas, uma dinastia nacional governaria a par da dinastia estrangeira. Os últimos soberanos desta dinastia (a XVII) decidiram combater os Hicsos com o objectivo de expulsá-los do território nacional. Amósis continuou o trabalho que tinha sido começado pelo seu pai e irmão na expulsão daquele povo.

No ano 6 do seu reinado Amósis tomou a cidade de Ávaris, capital dos Hicsos. O seu exército não se contentou com este acto, tendo optado por penetrar na Palestina, onde durante três anos cercou a cidade de Saruém, que acabaria por ser tomada pelos egípcios.

Depois de afastados os Hicsos, Amósis teve que lidar com problemas a sul, na região da Núbia. Três campanhas militares levaram à submissão do Reino de Cuxe, que tinha apoiado os Hicsos.

Amósis foi casado com a sua irmã ou meia-irmã, a rainha Amósis-Nefertari, umas das figuras femininas mais importantes da XVIII dinastia.

A actividade construtora do monarca centrou-se na região do Alto Egito, em particular em Tebas. Em Abido ordenou a construção de um cenotáfio dedicado à sua avó. A actividade mineira no Sinai foi restabelecida (minas de turquesa), assim como os contactos comerciais com Biblos.

Desconhecem-se muitos pormenores do seu reinado devido à falta de documentos. Uma das fontes que melhor permite conhecer a actuação militar do rei é a biografia de Amósis (filho de Abana), um dos oficiais do seu exército.

No documentário The Exodus Decoded, Amósis é colocado como o suposto irmão de Moisés.[carece de fontes?] Simcha Jacobovici foi duramente criticado por arqueólogos e Teólogos.

Referências

  1. Morris L. Bierbrier (2008). Historical Dictionary of Ancient Egypt. Scarecrow Press. p. 7. ISBN 978-0-8108-6250-0.
  2. «Egito quer que EUA devolvam sarcófago de 3 mil anos». Gazeta do Povo. 2009 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Camés
Faraó
XVIII Dinastia
Sucedido por
Amenófis I
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