Linha da Chamusca

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Linha da Chamusca
Estação de Riachos-Torres Novas-Golegã
Estação de Riachos-Torres Novas-Golegã
Bitola:Bitola estreita
Unknown route-map component "exCONTgq" Unknown route-map component "exLSTR+r"
Nazaré
Unknown route-map component "exLSTR" + Unknown route-map component "STR+l"
Unknown route-map component "CONTfq"
L. NortePorto-Campanhã
Station on track
Riachos-Torres Novas-Golegã
Unknown route-map component "CONTgq" Unknown route-map component "xABZgr"
L. NorteS. Apolónia
Unknown route-map component "exBHF"
Golegã
Unknown route-map component "exBHF"
Pinheiro Grande
Unknown route-map component "exBHF"
Chamusca
Unknown route-map component "exBHF"
Ulme
Unknown route-map component "exBHF"
Vale de Cavalos
Unknown route-map component "exBHF"
Alpiarça
Unknown route-map component "exBHF"
Almeirim
Unknown route-map component "exBHF"
Benfica do Ribatejo
Unknown route-map component "CONTgq" Unknown route-map component "xABZg+r"
L. V. NovasSetil
Unknown route-map component "eBHF"
Muge(des.)
One way leftward Unknown route-map component "CONTfq"
L. V. NovasV. Novas (proj. ab.)

A Linha da Chamusca foi um troço ferroviário planeado, mas nunca construído, que tinha como fim melhorar as comunicações na zona do Ribatejo, em Portugal.

Cidade de Almeirim.

História[editar | editar código-fonte]

Desde os finais do Século XIX que a Câmara Municipal da Chamusca tinha feito várias tentativas para a construção de um caminho de ferro que servisse a margem Sul do Tejo, passando por aquela localidade, e em 1889, já tinha sido planeado um ramal a partir de Vendas Novas até à margem do rio, de modo a servir aquela vila e o concelho, tendo este projecto sido defendido por João Joaquim Isidro dos Reis, em representação da autarquia.[1] Isidro dos Reis conseguiu que a câmara de deputados aceitasse que o ramal a partir de Vendas Novas circulasse pelo Concelho.[2] Em Maio de 1891, o empresário Bosset e o Barão de Kessler já tinham pedido autorização para construir um caminho de ferro do tipo americano com tracção a vapor, de Santarém a Chamusca, passando por Almeirim e Alpiarça.[3]

Por volta de 1899, a câmara de deputados aceitou como suficiente um ramal de via estreita a partir de Couço ou Montargil, com término em Torres Novas ou no Entroncamento, contando-se que os terrenos fossem oferecidos pelos proprietários.[1] Em 1905, um relatório do Ministério das Obras Públicas, com o Plano da Rede entre o Tejo e o Mondego, era favorável às ligações ao concelho da Chamusca, contendo um parecer do presidente da direcção do grémio agrícola Chamusquence, António Severino de Seixas.[1]

Após a queda da Monarquia, o concelho de Chamusca apoiou uma iniciativa da comissão paroquial de Montargil, que propunha organizar uma representação conjunta para solicitar ao governo provisório que a linha até Mora fosse prolongada até ao Entroncamento ou Abrantes.[1] A representação foi assinada no ano seguinte, em conjunto com Mora e Montargil, tendo sido requisitado que a linha passasse por Chamusca e outras populações do concelho.[1] Posteriormente, quando surgiu o rumor que o Ministro do Fomento estava a pensar em reorganizar os planos para as ligações ferroviárias, especialmente a Linha de Entroncamento a Gouveia, a comissão administrativa do Município da Golegã decidiu consultar as câmaras desta região.[1] Numa reunião no Entroncamento, foi elaborado um traçado, que fazia a linha sair de Muge, e passar por Benfica, Almeirim, Alpiarça, Vale de Cavalos, Ulme, Chamusca, Pinheiro Grande e Golegã.[4] Em 1914, foi realizada uma nova reunião, tendo o projecto sido modificado, com uma variante, de forma a que a linha continuasse de Golegã até à Nazaré, prevendo-se que a ligação entre a estação e a vila da Chamusca fosse feita por eléctricos.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f FONSECA, 2003:31-32
  2. FONSECA, 2003:84
  3. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1225). 1 de Janeiro de 1939. p. 43-48. Consultado em 11 de Maio de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. a b FONSECA, 2003:33

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FONSECA, João José Samouco da (2003). História da Chamusca. Volume 3 de 3. Chamusca: Câmara Municipal. 298 páginas 


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