Partido Republicano da Ordem Social
Partido Republicano da Ordem Social | |
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PROS.jpg | |
Número eleitoral | 90 |
Presidente | Eurípedes de Macedo Júnior |
Fundação | 01 de janeiro de 2010 (14 anos) |
Registro | 24 de setembro de 2013 (10 anos)[1] |
Sede | Brasília |
Ideologia | Christian Right Conservadorismo social Liberalismo econômico Laissez-faire Republicanismo |
Espectro político | Centro a Centro-direita |
Deputados federais (2014)[2] | 11 / 513 |
Cores | Azul Laranja |
Página oficial | |
pros.org.br | |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) é um partido político do Brasil. Foi fundado em 4 de janeiro de 2010 e obteve registro definitivo pelo TSE em 24 de setembro de 2013.[3][4] Seu número eleitoral é o 90 e suas cores são o azul e o laranja.[5] O presidente do PROS é Eurípedes de Macedo Júnior.[4] No início de outubro de 2013 foi anunciado que o então governador do Ceará, Cid Gomes e seu irmão, Ciro Gomes, se filiariam ao novo partido[6]. Nas eleições de 2014, o PROS esteve compondo a coligação "Com A Força do Povo" que reelegeu a presidente Dilma Rousseff e na maioria dos estados esteve apoiando candidatos a governador cujos partidos nacionalmente são da base do governo federal.[7] Com a saída do grupo de Ciro Gomes, o partido aos poucos se consolida como partido de centro e centro-direita, reunindo muitas lideranças, defensores do Republicanismo, Christian Right, liberalismo econômico, nacionalismo e conservadorismo.
Ideologia
Tem como principal bandeira a Reforma tributária, diminuir impostos sem afetar a capacidade de atuação do Estado é o principal objetivo do partido que se considera uma legenda de centro e de Centro-Direita [8][9], mas na prática defende ideias e reúne lideranças que podem ser qualificadas como de direita.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) por meio de uma ação política voltada para a solução dos grandes problemas nacionais, com absoluto respeito à dignidade da pessoa humana e na busca por uma nova ordem social, trabalha com as seguintes outras bandeiras:
Quanto às drogas: O uso de drogas tira o sossego das famílias, causa intranquilidade na saúde e na segurança pública. O PROS trabalhará para que a ação do Estado seja ampliada nas áreas de prevenção, tratamento, acolhimento, recuperação e reinserção social dos usuários, ao mesmo tempo em que promove repressão ao tráfico de drogas.
Quanto a Segurança: O PROS defende o resgate da segurança para devolver ao Brasil o sentimento de paz nas ruas, mediante a garantia dos direitos fundamentais de ir e vir, liberdade e integridade física e moral sem a ameaça ou lesão dos indivíduos ou ao seu patrimônio.
Quanto a Mobilidade Urbana: O PROS compromete-se a estimular a integração da estrutura urbana com a vida, o trabalho e a mobilidade dos indivíduos de forma digna, rápida, confortável, segura e econômica. O partido deseja levar às cidades brasileiras uma rede de transporte público multimodal, integrado e menos poluente.
Quanto ao Desenvolvimento Tecnológico: O PROS apoia o desenvolvimento tecnológico brasileiro estimulando o intercâmbio com países com capital intelectual tecnológico. Os novos conhecimentos poderão ser utilizados para o progresso da educação no país e aperfeiçoamento de mão de obra gerando desenvolvimento político, econômico e social.
Quanto a Desburocratização do Estado: Possibilitar uma reforma administrativa brasileira para promover o desenvolvimento de carreiras dos servidores públicos é um objetivo do PROS, bem também como estimular a meritocracia com o enfrentamento da subutilização de capital humano. Com isso, o PROS deseja disponibilizar maior desempenho na execução de serviços de manutenção e fortalecimento do Estado com reflexo para maior agilidade e comodidade para atendimento aos brasileiros.
Eleições de 2014
As primeiras eleições do PROS estão sendo as eleições gerais de 2014, nas quais são votados o presidente da república, os governadores, os senadores, os deputados federais e os deputados estaduais. Na votação para presidente e vice, o PROS apoiou Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), que foram reeleitos. No primeiro turno, a chamada Coligação com a Força do Povo foi formada também pelo PSD, pelo PP, pelo PR, pelo PRB, pelo PDT e pelo PCdoB (9 partidos).[7]
Nas eleições estaduais, o PROS lançou poucos candidatos a governadores, senadores (e suplentes), pois em quase todos os estados está fazendo parte de coligações grandes, em que os partidos negociam entre si os cargos da chapa. O PROS só saiu sozinho (chapa pura) no estado da Paraíba, porém, lá, quase não disputou o cargo de senador, pois a candidata e os seus suplentes (Leila Fonseca, Zinho e Hélder Vieira) tiveram suas candidaturas indeferidas pelo TSE por problemas nas documentações (regularizadas após substituição feita pelo partido - Lindinalva Farias entrou no lugar de Hélder Vieira). No entanto, os candidatos a governador e a vice na Paraíba (Major Fábio e Olavo Filho) tiveram suas candidaturas aceitas e participaram normalmente da disputa. Nos outros estados, nem todos os candidatos do PROS a esses cargos tiveram já suas candidaturas avaliadas pelo TSE, mas a maioria foi aceita. No Amapá, a candidata do PROS a 1a suplente ao senado (Cleidineide Batista) renunciou. No total, o PROS ainda tem 3 candidatos para cada um desses cargos (governador, vice, senador, suplentes 1os e 2os), que ou já foram deferidos ou foram ainda avaliados.[7]
Candidatos a governadores pelo PROS
Candidatos a vice-governadores pelo PROS
Candidatos a senadores pelo PROS
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Candidatos a 1os suplentes de senadores pelo PROS
Candidatos a 2os suplentes de senadores pelo PROS
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Apesar de ter poucos candidatos a governador pela própria sigla, o PROS está em todas as 27 unidades federativas apoiando algum candidato ao cargo. A maioria desses candidatos (21) é de partidos que nacionalmente estão apoiando a presidenta Dilma nessa eleição. Oito são do PT (AC, CE, DF, MG, MS, MT, PI e RS), seis são do PMDB (AL, ES, PA, RN, SE e SP), dois são do PR (RJ e PR), um é do PSD (SC), um do PCdoB (MA), além dos três do próprio PROS (AM, PB e TO). O PROS apoia também quatro candidatos de partidos que nacionalmente apoiam a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à presidência: dois do PSDB (GO e PR), um do PTdoB (AP) e um do DEM (BA). Os outros dois candidatos a governadores apoiados pelo PROS, em Pernambuco e em Roraima, são do PSB (da ex-candidata a presidente Marina Silva).[7]
Participação do partido nas eleições presidenciais
Ano | Candidato a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
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2014 | Dilma Rousseff (PT) | Michel Temer (PMDB) | PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB | 54 495 459 | 51,64 | 1ª |
Ligações externas
Referências
- ↑ Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015
- ↑ «Bancada da Eleição de 2014 para Deputado Federal (Titulares)». Câmara dos Deputados Parâmetro desconhecido
|acesso_data=
ignorado (ajuda) - ↑ "Partido Republicano da Ordem Social consegue registro no TSE". Tribunal Superior Eleitoral. Site oficial
- ↑ a b Apesar de suspeitas, TSE aprova a criação de mais 2 partidos políticos no país - Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2013
- ↑ «Eleições / Estatísticas / Filiados». TSE. Consultado em 10 de outubro de 2014
- ↑ http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/09/30/interna_politica,465202/cid-gomes-anunciara-saida-do-psb-e-filiacao-ao-pros.shtml Diário de Pernambuco
- ↑ a b c d «TSE - Estatísticas Eleitorais 2014». TSE. Consultado em 10 de outubro de 2014
- ↑ Partido nanico diz ter conseguido assinaturas e pede registro no TSE - Jornal de Londrina, 25 de maio de 2013
- ↑ TSE deve aprovar registro de partido da “Ordem Social” - Diário de Goiás, 28 de agosto de 2013