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Pagode baiano: diferenças entre revisões

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'''Pagode baiano''', por vezes também chamado '''pagodão''', '''swingueira''' ou '''quebradeira''',<ref>Bahia Notícias. [http://www.bahianoticias.com.br/holofote/coluna/397-quebradeira-baiana-robyssao-pede-039-quero-conclamar-que-a-galera-volte-pro-pagode-039.html Quebradeira baiana: Robyssão pede: 'quero conclamar que a galera volte pro pagode'], acessado em 4 de março de 2015‎.</ref> é uma variante do [[pagode (estilo musical)|pagode]] criada em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], capital do estado da [[Bahia]].<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1485868-7085,00-G+LISTA+MUSICAS+PARA+ENTENDER+O+AXE+E+O+CARNAVAL+BAIANO.html G1 lista 15 músicas para entender o axé e o carnaval baiano]</ref> Por ser um gênero de origem baiana, é erroneamente confundido com o ''[[axé music]]''.<ref>{{Citar periódico| autor = [[Margareth Menezes]]| data = | mes = abril,| ano = 2014| titulo = A música para divulgar valores| jornal = [[Revista Raça Brasil]]| volume = | numero = 186| paginas = | editora = Editora Minuano| local = | issn = | pmid = | doi = | bibcode = | oclc = | id = | url = http://racabrasil.uol.com.br/colunistas/a-musica-para-divulgar-valores/1929/| língua = <!-- *** -->| formato = | acessadoem = | aspas = | arquivourl = https://web.archive.org/web/20160531190028/http://racabrasil.uol.com.br/colunistas/a-musica-para-divulgar-valores/1929/| arquivodata = 2016-05-31| urlmorta = yes}}</ref>
'''Pagode baiano''', por vezes também chamado '''pagodão''', '''swingueira''' ou '''quebradeira''',<ref>Bahia Notícias. [http://www.bahianoticias.com.br/holofote/coluna/397-quebradeira-baiana-robyssao-pede-039-quero-conclamar-que-a-galera-volte-pro-pagode-039.html Quebradeira baiana: Robyssão pede: 'quero conclamar que a galera volte pro pagode'], acessado em 4 de março de 2015‎.</ref> é uma variante do [[pagode (estilo musical)|pagode]] criada em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], capital do estado da [[Bahia]].<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1485868-7085,00-G+LISTA+MUSICAS+PARA+ENTENDER+O+AXE+E+O+CARNAVAL+BAIANO.html G1 lista 15 músicas para entender o axé e o carnaval baiano]</ref> Por ser um gênero de origem baiana, é erroneamente confundido com o ''[[axé music]]''.<ref>{{Citar periódico| autor = [[Margareth Menezes]]| data = | mes = abril,| ano = 2014| titulo = A música para divulgar valores| jornal = [[Revista Raça Brasil]]| volume = | numero = 186| paginas = | editora = Editora Minuano| local = | issn = | pmid = | doi = | bibcode = | oclc = | id = | url = http://racabrasil.uol.com.br/colunistas/a-musica-para-divulgar-valores/1929/| língua = <!-- *** -->| formato = | acessadoem = | aspas = | arquivourl = https://web.archive.org/web/20160531190028/http://racabrasil.uol.com.br/colunistas/a-musica-para-divulgar-valores/1929/| arquivodata = 2016-05-31| urlmorta = yes}}</ref>


Grupos como [[Terra Samba]], [[Companhia do Pagode]], [[Harmonia do Samba]], [[Gera Samba]], [[É O Tchan]], [[Gang do Samba]], foram os precursores do ritmo. Já nos anos 2000 surgiram outros grupos de destaque como [[Psirico]], [[Parangolé (banda)|Parangolé]], [[Pagodart]] e [[Fantasmão]].
Grupos como [[Terra Samba]], [[Companhia do Pagode]], [[Harmonia do Samba]], [[Gera Samba]], [[É O Tchan]], [[Gang do Samba]], foram os precursores do ritmo. Já nos anos 2000 surgiram outros grupos de destaque como [[Psirico]], [[Parangolé (banda)|Parangolé]], [[Pagodart]], Fantasmão, Bailão do Robyssão, Saiddy Bamba e Igor Kannário.


Apesar do nome pagode "baiano", existem grupos cariocas (como o [[Tchakabum]]), paulistas ([[Axé Blond]])<ref>[https://www.campinas.com.br/turismo/2014/02/carnaval-de-itatiba-traz-shows-de-axe-blond-eliana-de-lima-e-royce-do-cavaco/ Carnaval de Itatiba traz shows de Axé Blond, Eliana de Lima e Royce do Cavaco]</ref> maranhenses (Grupo Konexsamba) entre outros. Nota-se: o nome do grupo Axé Blond já é um exemplo da confusão que fazem entre pagode baiano e axé-music para além da Bahia.<ref name="gthistoriacultural">http://gthistoriacultural.com.br/VIIsimposio/Anais/Gabriela%20Limeira%20de%20Lacerda.pdf</ref>
Apesar do nome pagode "baiano", existem grupos cariocas (como o [[Tchakabum]]), paulistas ([[Axé Blond]])<ref>[https://www.campinas.com.br/turismo/2014/02/carnaval-de-itatiba-traz-shows-de-axe-blond-eliana-de-lima-e-royce-do-cavaco/ Carnaval de Itatiba traz shows de Axé Blond, Eliana de Lima e Royce do Cavaco]</ref> maranhenses (Grupo Konexsamba) entre outros. Nota-se: o nome do grupo Axé Blond já é um exemplo da confusão que fazem entre pagode baiano e axé-music para além da Bahia.<ref name="gthistoriacultural">http://gthistoriacultural.com.br/VIIsimposio/Anais/Gabriela%20Limeira%20de%20Lacerda.pdf</ref>


Entretanto, essa confusão aumentou ainda mais, na medida que alguns grupos de pagode mais recentes começaram a se misturar com o [[arrocha]] e com o [[funk proibidão]]. E com isso, vários pagodeiros passaram a incluir instrumentos eletrônicos.<ref name="gthistoriacultural"/> Exemplos: Bailão do Robyssão, A Bronkka, Black Style, Ed City, Saiddy Bamba etc.
A partir de uma transitoriedade estética e cultural de outros ritmos populares como o [[funk carioca]] e [[arrocha]] interiorano, o pagode baiano passou a incorporar elementos desses gêneros gerando subgêneros como o [[Pagofunk]]. E com isso, vários pagodeiros passaram a incluir instrumentos eletrônicos e letras de funk proibidão.<ref name="gthistoriacultural"/> Exemplos: Bailão do Robyssão, La Fúria, Zé Paredão e etc.


Especialmente nas décadas de 90 e 2000, o pagode baiano foi uma "febre" no país inteiro, assim como o [[Axé (gênero musical)|axé]].<ref name="gthistoriacultural"/><ref>{{citar web |url=http://www.guiadasemana.com.br/musica/noticia/20-musicas-do-axe-para-relembrar-a-decada-de-90 |autor= |título=20 músicas do axé para relembrar a década de 90 |publicado=Guia da Semana |data= |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://fitabruta.com.br/materias/listas/os-110-pagodes-de-1990-2013-e-faixas-bonus/ |autor=Castro, Yuri de |título=Os 110 melhores pagodes de 1990-2013 |publicado=Fita Bruta |data=21/01/14 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref>
Especialmente nas décadas de 90 e 2000, o pagode baiano foi uma "febre" no país inteiro, assim como o [[Axé (gênero musical)|axé]].<ref name="gthistoriacultural"/><ref>{{citar web |url=http://www.guiadasemana.com.br/musica/noticia/20-musicas-do-axe-para-relembrar-a-decada-de-90 |autor= |título=20 músicas do axé para relembrar a década de 90 |publicado=Guia da Semana |data= |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://fitabruta.com.br/materias/listas/os-110-pagodes-de-1990-2013-e-faixas-bonus/ |autor=Castro, Yuri de |título=Os 110 melhores pagodes de 1990-2013 |publicado=Fita Bruta |data=21/01/14 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref>


O pagode baiano atual se caracteriza por letras de [[duplo sentido]] com refrões simples e a swingueira típica da Bahia, sendo mais popular entre as áreas periféricas de Salvador.<ref>Correio24horas (24/02/2011). [http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/pagodao-sussexo-musicas-de-duplo-sentido-roubam-espaco-do-axe-na-folia-deste-ano/ Pagodão sussexo: músicas de duplo sentido roubam espaço do axé na folia deste ano], acessado em 7 de dezembro de 2016.</ref><ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pagode-baiano-faz-sucesso-e-sai-do-gueto,507466 |autor=Tiago Décimo |título=Pagode baiano faz sucesso e sai do gueto - Geral - Estadão |publicado=Estadão |data= 6 de fevereiro de 2010 |acessodata=30 de abril de 2016 }}</ref> O gênero é muito criticado por questões morais. Muitos evidenciam suas letras como sendo machistas e pornográficas, além de fazer [[apologia]] à violência e às drogas.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u6479.shtml |autor=Pratali, Débora |título=Netinho diz ter preconceito contra pagode baiano |publicado= |obra=[[Folha online]] |data=16/11/2000 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://abordagempolicial.com/2013/05/crime-violencia-e-o-pagode-da-bahia/ |autor=Ferreira, Danilo |título=Crime, violência e o “pagode” da Bahia |publicado=Abordagem Policial |data=20 de maio de 2013 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>[http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/especiais/carnaval/2015/02/18/noticia_carnaval,164787/igor-kannario-acusado-de-apologia-as-drogas-gera-polemica-no-carnaval.shtml Acusado de apologia às drogas, Igor Kannário gera polêmica no carnaval de Salvador]</ref><ref>[http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2016/noticia/2016/01/mp-alerta-sobre-proibicao-de-musicas-que-incitem-violencia-no-carnaval.html MP alerta sobre proibição de músicas que incitem violência no carnaval]</ref>
O pagode baiano atual se caracteriza por letras de [[duplo sentido]] com refrões simples e a swingueira típica da Bahia marcada pela percussão, sendo mais popular entre as áreas periféricas de Salvador.<ref>Correio24horas (24/02/2011). [http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/pagodao-sussexo-musicas-de-duplo-sentido-roubam-espaco-do-axe-na-folia-deste-ano/ Pagodão sussexo: músicas de duplo sentido roubam espaço do axé na folia deste ano], acessado em 7 de dezembro de 2016.</ref><ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pagode-baiano-faz-sucesso-e-sai-do-gueto,507466 |autor=Tiago Décimo |título=Pagode baiano faz sucesso e sai do gueto - Geral - Estadão |publicado=Estadão |data= 6 de fevereiro de 2010 |acessodata=30 de abril de 2016 }}</ref> O gênero é muito criticado por questões morais. Muitos evidenciam suas letras como sendo machistas e pornográficas, além de fazer [[apologia]] à violência e às drogas.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u6479.shtml |autor=Pratali, Débora |título=Netinho diz ter preconceito contra pagode baiano |publicado= |obra=[[Folha online]] |data=16/11/2000 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url=http://abordagempolicial.com/2013/05/crime-violencia-e-o-pagode-da-bahia/ |autor=Ferreira, Danilo |título=Crime, violência e o “pagode” da Bahia |publicado=Abordagem Policial |data=20 de maio de 2013 |acessodata=7 de dezembro de 2016}}</ref><ref>[http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/especiais/carnaval/2015/02/18/noticia_carnaval,164787/igor-kannario-acusado-de-apologia-as-drogas-gera-polemica-no-carnaval.shtml Acusado de apologia às drogas, Igor Kannário gera polêmica no carnaval de Salvador]</ref><ref>[http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2016/noticia/2016/01/mp-alerta-sobre-proibicao-de-musicas-que-incitem-violencia-no-carnaval.html MP alerta sobre proibição de músicas que incitem violência no carnaval]</ref>


== Origens e estilo ==
== Origens e estilo ==

Revisão das 15h27min de 15 de abril de 2020

Pagode baiano
Origens estilísticas Samba de roda, ritmos do Candomblé, samba duro,[1][2] pagode[3]
Contexto cultural Década de 1990 e 2000 em Salvador, Bahia
Popularidade  Brasil
Subgêneros
Groove Arrastado, Pagofunk
Formas regionais
Bahia
Outros tópicos
Axé music, samba-reggae

Pagode baiano, por vezes também chamado pagodão, swingueira ou quebradeira,[4] é uma variante do pagode criada em Salvador, capital do estado da Bahia.[5] Por ser um gênero de origem baiana, é erroneamente confundido com o axé music.[6]

Grupos como Terra Samba, Companhia do Pagode, Harmonia do Samba, Gera Samba, É O Tchan, Gang do Samba, foram os precursores do ritmo. Já nos anos 2000 surgiram outros grupos de destaque como Psirico, Parangolé, Pagodart, Fantasmão, Bailão do Robyssão, Saiddy Bamba e Igor Kannário.

Apesar do nome pagode "baiano", existem grupos cariocas (como o Tchakabum), paulistas (Axé Blond)[7] maranhenses (Grupo Konexsamba) entre outros. Nota-se: o nome do grupo Axé Blond já é um exemplo da confusão que fazem entre pagode baiano e axé-music para além da Bahia.[8]

A partir de uma transitoriedade estética e cultural de outros ritmos populares como o funk carioca e arrocha interiorano, o pagode baiano passou a incorporar elementos desses gêneros gerando subgêneros como o Pagofunk. E com isso, vários pagodeiros passaram a incluir instrumentos eletrônicos e letras de funk proibidão.[8] Exemplos: Bailão do Robyssão, La Fúria, Zé Paredão e etc.

Especialmente nas décadas de 90 e 2000, o pagode baiano foi uma "febre" no país inteiro, assim como o axé.[8][9][10]

O pagode baiano atual se caracteriza por letras de duplo sentido com refrões simples e a swingueira típica da Bahia marcada pela percussão, sendo mais popular entre as áreas periféricas de Salvador.[11][12] O gênero é muito criticado por questões morais. Muitos evidenciam suas letras como sendo machistas e pornográficas, além de fazer apologia à violência e às drogas.[13][14][15][16]

Origens e estilo

É um ritmo baiano, advindo do samba-reggae, do samba de roda do Recôncavo (e suas variações),[8][17] do samba duro e de ritmos do Candomblé, caracterizado por linhas melódicas marcantes e percussão com destaque para o repique, que toca no acento característico da música. O pagode também costuma usar instrumentos de samba como pandeiro e cavaquinho. O axé, embora também utilize desses instrumentos algumas vezes, geralmente é tocado por uma banda com guitarra, bateria e sopros.

Ver também

Referências

  1. ↑ "Caetano diz que as pessoas não percebem a importância do pagode" http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/caetano-diz-que-as-pessoas-nao-percebem-a-importancia-do-pagode/ Acessado em 10 dr março de 2018
  2. ↑ Acessado em 10 de março de 2018
  3. ↑ André Diniz (2008). Almanaque do carnaval: A história do carnaval, o que ouvir, o que ler, onde curtir. [S.l.]: Jorge Zahar Editor. pp. 184, 198 e 199. 9788537802922 
  4. ↑ Bahia Notícias. Quebradeira baiana: Robyssão pede: 'quero conclamar que a galera volte pro pagode', acessado em 4 de março de 2015‎.
  5. ↑ G1 lista 15 músicas para entender o axé e o carnaval baiano
  6. ↑ Margareth Menezes (2014). «A música para divulgar valores». Editora Minuano. Revista Raça Brasil (186). Arquivado do original em 31 de maio de 2016 
  7. ↑ Carnaval de Itatiba traz shows de Axé Blond, Eliana de Lima e Royce do Cavaco
  8. ↑ a b c d http://gthistoriacultural.com.br/VIIsimposio/Anais/Gabriela%20Limeira%20de%20Lacerda.pdf
  9. ↑ «20 músicas do axé para relembrar a década de 90». Guia da Semana. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  10. ↑ Castro, Yuri de (21 de janeiro de 2014). «Os 110 melhores pagodes de 1990-2013». Fita Bruta. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  11. ↑ Correio24horas (24/02/2011). Pagodão sussexo: músicas de duplo sentido roubam espaço do axé na folia deste ano, acessado em 7 de dezembro de 2016.
  12. ↑ Tiago Décimo (6 de fevereiro de 2010). «Pagode baiano faz sucesso e sai do gueto - Geral - Estadão». Estadão. Consultado em 30 de abril de 2016 
  13. ↑ Pratali, Débora (16 de novembro de 2000). «Netinho diz ter preconceito contra pagode baiano». Folha online. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  14. ↑ Ferreira, Danilo (20 de maio de 2013). «Crime, violência e o "pagode" da Bahia». Abordagem Policial. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  15. ↑ Acusado de apologia às drogas, Igor Kannário gera polêmica no carnaval de Salvador
  16. ↑ MP alerta sobre proibição de músicas que incitem violência no carnaval
  17. ↑ Pena, Anderson dos Anjos Pereira. «História do Pagode Baiano». Consultado em 30 de abril de 2016 

Ligações externas

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