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== História ==
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Ocupada sucessivamente por [[Fenícios]], [[Cartago|Cartagineses]], [[Império Romano|Romanos]], [[Vândalos]], [[Império Bizantino|Bizantinos]] e [[islão|muçulmanos]] (período em que existiu a [[taifa de Ceuta]]), a sua conquista por [[Portugal]] ([[1415]]) assinala o início da expansão marítima deste país.


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Revisão das 17h30min de 21 de fevereiro de 2012

Espanha Ceuta

Ceuta

Ceuta

 
  Comunidade autónoma  
Símbolos
Bandeira de Ceuta
Bandeira
Brasão de armas de Ceuta
Brasão de armas
Gentílico ceutense
Localização
Administração
Capital Ceuta
Presidente Juan Jesús Vivas (PP)
Características geográficas
Área total 18,5 § km²
População total (2005) 75,276 hab.
Densidade 4.068,97 hab./km²
Outras informações
Idioma oficial Castelhano
Estatuto de autonomia 14 de Março de 1995
ISO 3166-2 ES-CE
Congresso
Senado
1 assentos
2 assentos
§ n/d% da área total de Espanha
0,2% da população total de Espanha

Ceuta (em árabe سبت, transl. Sebta) com o estatuto de cidade autónoma, é um enclave espanhol que faz fronteira com Marrocos, no norte de África, muito próxima também da colónia britânica de Gibraltar e de Algeciras, ambas situadas na Península Ibérica, na margem oposta do Mediterrâneo.

História

Ocupada sucessivamente por Fenícios, Cartagineses, Romanos, Vândalos, Bizantinos e muçulmanos (período em que existiu a taifa de Ceuta), a sua conquista por Portugal (1415) assinala o início da expansão marítima deste país.

Ver artigo principal: Conquista de Ceuta

A cidade foi reconhecida como possessão portuguesa pelo Tratado de Alcáçovas (1479) e pelo Tratado de Tordesilhas (1494).

Foi assim descrita no início do século XVI:

"Ceuta, cidade no estreito Hercúleo, em frente de Gibraltar, foi uma das principais cidades no tempo dos Mouros, tanto em edifícios como em riqueza de mercadorias, que daqui partiam para toda a terra do Sertão. E estava em tanta prosperidade que quantos navios passassem pelo dito estreito, quer do Levante quer do Poente, tinham que amainar as velas, porque toda a nau que isto não fizesse, as galés dos Mouros as seguiam e as tomavam." (Valentim Fernandes, 1507.)

No contexto da Dinastia Filipina, Ceuta manteve a administração portuguesa, tal como Tânger e Mazagão. Todavia, quando da Restauração Portuguesa em 1640 não aclamou o Duque de Bragança como rei de Portugal, ficando sob domínio espanhol. A situação foi oficializada em 1668 com o Tratado de Lisboa, assinado entre os dois países e que pôs fim à guerra da Restauração, no entanto, a cidade decidiu manter a sua bandeira que é composta por gomos brancos e pretos, à semelhança da da cidade de Lisboa, ostentando ao centro o escudo português.

Ceuta tornou-se diocese em 1417 por bula do Papa Martinho V. A partir de 1645 a diocese de Ceuta deixou de pertencer a Portugal, e passou a ser espanhola.

Geografia

Localização

Localização: 35º 55' - 35º 32' Latitude Norte e 01º 35' - 01º 41' Longitude

Superfície: 18,5 km²

Clima: O clima é mediterrânico.

População

Ceuta conta com 75.276 habitantes actualmente, a maioria da população procede da Península Ibérica; também conta com população árabe de origem marroquina, e de alguns imigrantes gibraltinos.

Língua: O idioma oficial é o castelhano. Existem resquícios do idioma galego-português.[carece de fontes?] A população de origem magrebina também fala língua árabe, mas esta não tem o reconhecimento oficial.

Património edificado

"Septa" (Braun e Hogenberg. "Civitates Orbis Terrarum", 1572).

Em termos de património edificado, a cidade conserva inúmeros vestígios da ocupação portuguesa. Além de restos das fortificações que compunham a Praça-forte (alguns troços das antigas muralhas, do fosso e um baluarte sobre a praia), destacam-se as antigas igrejas de Nossa Senhora da Assunção (edificada sobre o local de uma antiga mesquita), de Santa Maria de África, do Espírito Santo, de São Sebastião, de Santo Antônio, o edifício do antigo Convento de Nossa Senhora do Socorro, entre outros.

Ver também

Ligações externas