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Para contrariar e opôr-se aos [[pecado capital|sete pecados capitais]], existe também um outro tipo de organização das virtudes, que é baseada nas chamadas [[sete virtudes]]: [[castidade]], [[generosidade]], [[temperança]], [[diligência]], [[paciência]], [[caridade]] e [[humildade]].
Para contrariar e opôr-se aos [[pecado capital|sete pecados capitais]], existe também um outro tipo de organização das virtudes, que é baseada nas chamadas [[sete virtudes]]: [[castidade]], [[generosidade]], [[temperança]], [[diligência]], [[paciência]], [[caridade]] e [[humildade]].
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== Virtude na Modernidade: Maquiavel e a dicotomia entre política e moral ==
Para compreender a forma com que [[Maquiavel]] trabalha com o conceito de ''virtù'', e a sua relação com a vida política, é necessário compreender primeiro o que ela não é, de acordo com a sua filosofia. Se outrora, a política era entendida por seus contemporâneos, embebidos de uma tradição clássica, como [[Francesco Patrizi]], como a arte de governar bem, essa arte não se dissociava, também, de uma preconcepção política: A necessidade (daquele que deseja possuir essa arte) ser "virtuoso", podendo entender o "virtuoso" como àquele que se esforça para atingir o grau mais alto de excelência de acordo com os padrões defendidos pela tradição humanista: um bom exemplo é o “Das boas maneiras” de [[Pietro Paolo Vergerio]], onde é defendida uma educação correta para os príncipes, e que a prática continua da virtú colocaria o homem a caminho da sabedoria <ref> Skinner,Quentin. As fundações do pensamento político moderno,Companhia das Letras,São Paulo,1996. P 111.</ref> . Durante a renascença, essa tradição era perpetuada por meio dos autores espelhos, isto é, autores que, através dos estudos humanistas, resgatavam o ideal clássico da arte de governar, com isso resgatando, também, um ideal de virtude – onde essa seria o fundamento político de todo e qualquer governo <ref> Skinner,Quentin. As fundações do pensamento político moderno,Companhia das Letras,São Paulo,1996. P 139.</ref> . Tais autores escreviam livros que aconselhavam os governantes a seguirem um modelo paradigmático, onde a concepção da virtude moral não se dissociava da virtude política para o exercício da arte de governar. Todavia, a postura de Maquiavel não somente configura um marco, por se distanciar dessa tradição (e ao mesmo tempo critica-la), mas por dar luz a uma nova compreensão a respeito da virtude política. Maquiavel tratará do paradoxo do governante que pretende manter o poder : Como manter sempre uma auto imagem virtuosa ,ou agir sempre virtuosamente , ao passo que, agir ,sempre de forma virtuosa, pode vir a prejudicar à manutenção do poder ? Em outras palavras, até que ponto é realmente valoroso agir preocupando-se em ser virtuoso e,concomitantemente,tendo em vista se manter no poder ?
*'''A Autonomia da política.'''

A Resposta da filosofia de Maquiavel é a dissociação dicotômica da ''virtù'' [[política]] em relação à ''virtù'' [[moral]]. Se na visão tradicional, era necessário compor-se de virtudes moralmente dignificantes ,para o exercício da [[arte]] de governar, em Maquiavel tal perspectiva se dilui.Isso se dá pois o homem está inserido em uma ordem natural que escapa do seu controle,em outras palavras,ele é o microcosmo de uma parte do todo ,onde a natureza rege,ou controla, essa ordem a qual ele mesmo não criou ,mas que ,de algum modo, o modela <ref> Strauss,Leo.Uma introdução à filosofia política.É realizações editora, São Paulo, 2016. p97 </ref>
. Dessa análise,deriva-se o conceito de ''[[Fortuna (mitologia)]]'' em Maquiavel, i.e, essa ordem que,em certa medida, é política ,pois ela não somente regula a natureza mas ,também,regula a vida e o comportamento dos homens de forma fortuita,ou contingencial,tendo que esses,se adaptarem à ela. Logo o mundo político se compõe de maneira diversa à um mundo de ordem moral idealizado pelos homens ( como na possível República de Platão). Maquiavel,portanto,se mantém sensível ao problema da relação inversamente proporcional da vida política e da vida moral:
"''Há ,porém,uma tão grande distância entre o modo como se vive e o modo como se deveria viver,que aquele que em detrimento do que se faz privilegia o que se deveria fazer mais aprende a cair em desgraça que a preservar a sua própria pessoa.Ora,um homem que de profesissão queira fazer-se permanentemente bom não poderá evitar a sua ruína,cercado de tantos que bons não são. Assim ,é necessário a um príncipe que deseja manter-se príncipe aprender a não usar a bondade,praticando-a ou não de acordo com as injunções''" <ref> Maquiavel,Nicolo.O Príncipe, tradução Antonio Cauccio-caporale, L&PM Pocket,Porto Alegre, 2011.p75 </ref>

O resultado é que a arte de governar deve,portanto,ter como escopo o real e concreto da vida dos homens ( o modo como eles vivem) em sociedade(ou seja, a política por excelência), e a necessidade de promover uma estabilidade do poder no mundo da fortuna.Isso ocorre pois Maquiavel compreende que ,antes de dar uma resposta que apele para sociedades ,ou até mesmo governantes,moralmente idealizados — onde essas teriam que se adequar à esses ideais — é necessário partir do pressuposto evidente que a sociedade política antecede a sociedade moral <ref> Strauss,Leo.Uma introdução à filosofia política.É realizações editora, São Paulo, 2016. p98 </ref>.
A sociedade moral é resultado do mundo político dos homens e esses estão inseridos, no mundo moral, por um conjunto de representações , ou seja, a moral regula a imagem representativa do homem em sociedade.Logo a prática ,ou não ,das virtudes morais ,deve ter em vista o conjunto das relações na vida pública, e estar conformidade a ela .
*'''Nova definição da virtude.'''

Visto isso,a concepção de virtù ganha uma nova óptica em Maquiavel. Essa não é mais entendida como a arte de agir tendo em vista paradigmas moralmente idealizados,onde a ação do príncipe fosse regulada à partir de algum preceito atemporal, [[universal]] ,onde o que se espera é agir tendo em vista à algum bem ( como na concepção Aristotélica ) moral.Maquiavel se distancia da tradição moralista, mas mantém a concepção de agir tendo em vista um bem,no entanto, a partir de sua nova perspectiva , o príncipe deve agir tendo em vista o bem público,i.e, tendo em vista manter firme as relações que compõe a manutenção do poder. Como,no exemplo do capítulo XVII:
"''[[César Bórgia]] foi reputado cruel;entretanto a sua dita crueldade reconciliou internamente a Romanha,fê-la coesa,reconduzindo-a a um estado de paz e de fidelidade.Considerando tudo atentamente,veremos que ele foi muito mais piedoso que o povo florentino,o qual,para evitar a fama que advém da crueldade,permitiu a destruição de Pistoia.Um príncipe,portanto,para poder manter os seus súditos unidos e imbuídos de lealdade,não deve preocupar-se com esta infâmia,já que,com algumas poucas ações exemplares,ele mostrar-se-á mais piedoso que aqueles que,por uma excessiva comiseração acabam deixando medrar a desordem da qual derivam as mores e os latrocínios''" <ref> Maquiavel,Nicolo.O Príncipe, tradução Antonio Cauccio-caporale, L&PM Pocket,Porto Alegre, 2011.p80 </ref>

Logo, a concepção de ''virtù'' ,nessa nova perspectiva,se atêm à vida dos homens e as complexas relações desenvolvidas pela ''fortuna''. A genuína ''virtù'' de um príncipe reside,agora,na capacidade desse de modelar-se diante dos homens,sabendo transitar entre o homem,i.e, o moral, e o animal ,na medida que esse deve ,assim como o leão e a raposa, saber fazer o bom emprego da força e da astúcia no momento necessário. A ''virtù'' ,portanto,se constituí de fazer um bom uso da própria ação,já que o príncipe é o principal agente regulador do poder,portanto,ela é uma habilidade de resolver problemas concretos da vida política.






== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 14h37min de 20 de dezembro de 2017

Personificação da virtude (em grego: ἀρετή) na Biblioteca de Celso em Éfeso, Turquia

Virtude (latim: virtus; em grego: ἀρετή) é uma qualidade moral particular. É uma disposição estável de praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa, trata-se de uma verdadeira inclinação. São todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem, e se aperfeiçoa com o hábito.

A virtude na doutrina católica

Segundo a doutrina da Igreja Católica, e especialmente segundo Gregório de Níssa, a virtude é "uma disposição habitual e firme para fazer o bem", sendo o fim de uma vida virtuosa tornar-se semelhante a Deus.[1] Existem numerosas virtudes que se relacionam entre si tornando virtuosa a própria vida. No catolicismo, existem 2 categorias de virtudes:

  • as virtudes teologais, cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. Os cristãos acreditam que elas são infundidas no homem com a graça santificante, e que elas tornam os homens capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. Elas fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano [2]. As virtudes teologais são três:
    • : através dela, os cristãos creem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, "o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque "a fé opera pela caridade" (versículo 6 do capítulo 5 da Epístola aos Gálatas).
    • Esperança: por meio dela, os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam a vida eterna e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Cristo.
    • Caridade (ou Amor): através dela, "como amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei". Para os crentes, a caridade é "o vínculo da perfeição" (versículo 14 do capítulo 3 da Epístola aos Colossenses), logo a mais importante e o fundamento das virtudes [3]. São Paulo disse que, de todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade).[4] O amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar".[5]
  • as virtudes humanas ou virtudes cardinais , que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a conduta humana segundo a razão e a . Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, os cristãos acreditam que estas virtudes são purificadas e elevadas pela graça divina.[6] Entre as virtudes humanas, são constantemente destacadas as virtudes cardeais, que são consideradas as principais por serem os apoios à volta dos quais giram as demais virtudes humanas:
    • a prudência, que "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo, por isso, considerada a virtude-mãe humana.
    • a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
    • a fortaleza que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
    • a temperança que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo, por isso, descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres [7].

Para contrariar e opôr-se aos sete pecados capitais, existe também um outro tipo de organização das virtudes, que é baseada nas chamadas sete virtudes: castidade, generosidade, temperança, diligência, paciência, caridade e humildade.

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Virtude na Modernidade: Maquiavel e a dicotomia entre política e moral

Para compreender a forma com que Maquiavel trabalha com o conceito de virtù, e a sua relação com a vida política, é necessário compreender primeiro o que ela não é, de acordo com a sua filosofia. Se outrora, a política era entendida por seus contemporâneos, embebidos de uma tradição clássica, como Francesco Patrizi, como a arte de governar bem, essa arte não se dissociava, também, de uma preconcepção política: A necessidade (daquele que deseja possuir essa arte) ser "virtuoso", podendo entender o "virtuoso" como àquele que se esforça para atingir o grau mais alto de excelência de acordo com os padrões defendidos pela tradição humanista: um bom exemplo é o “Das boas maneiras” de Pietro Paolo Vergerio, onde é defendida uma educação correta para os príncipes, e que a prática continua da virtú colocaria o homem a caminho da sabedoria [8] . Durante a renascença, essa tradição era perpetuada por meio dos autores espelhos, isto é, autores que, através dos estudos humanistas, resgatavam o ideal clássico da arte de governar, com isso resgatando, também, um ideal de virtude – onde essa seria o fundamento político de todo e qualquer governo [9] . Tais autores escreviam livros que aconselhavam os governantes a seguirem um modelo paradigmático, onde a concepção da virtude moral não se dissociava da virtude política para o exercício da arte de governar. Todavia, a postura de Maquiavel não somente configura um marco, por se distanciar dessa tradição (e ao mesmo tempo critica-la), mas por dar luz a uma nova compreensão a respeito da virtude política. Maquiavel tratará do paradoxo do governante que pretende manter o poder : Como manter sempre uma auto imagem virtuosa ,ou agir sempre virtuosamente , ao passo que, agir ,sempre de forma virtuosa, pode vir a prejudicar à manutenção do poder ? Em outras palavras, até que ponto é realmente valoroso agir preocupando-se em ser virtuoso e,concomitantemente,tendo em vista se manter no poder ?

  • A Autonomia da política.

A Resposta da filosofia de Maquiavel é a dissociação dicotômica da virtù política em relação à virtù moral. Se na visão tradicional, era necessário compor-se de virtudes moralmente dignificantes ,para o exercício da arte de governar, em Maquiavel tal perspectiva se dilui.Isso se dá pois o homem está inserido em uma ordem natural que escapa do seu controle,em outras palavras,ele é o microcosmo de uma parte do todo ,onde a natureza rege,ou controla, essa ordem a qual ele mesmo não criou ,mas que ,de algum modo, o modela [10] . Dessa análise,deriva-se o conceito de Fortuna (mitologia) em Maquiavel, i.e, essa ordem que,em certa medida, é política ,pois ela não somente regula a natureza mas ,também,regula a vida e o comportamento dos homens de forma fortuita,ou contingencial,tendo que esses,se adaptarem à ela. Logo o mundo político se compõe de maneira diversa à um mundo de ordem moral idealizado pelos homens ( como na possível República de Platão). Maquiavel,portanto,se mantém sensível ao problema da relação inversamente proporcional da vida política e da vida moral:

"Há ,porém,uma tão grande distância entre o modo como se vive e o modo como se deveria viver,que aquele que em detrimento do que se faz privilegia o que se deveria fazer mais aprende a cair em desgraça que a preservar a sua própria pessoa.Ora,um homem que de profesissão queira fazer-se permanentemente bom não poderá evitar a sua ruína,cercado de tantos que bons não são. Assim ,é necessário a um príncipe que deseja manter-se príncipe aprender a não usar a bondade,praticando-a ou não de acordo com as injunções" [11]


O resultado é que a arte de governar deve,portanto,ter como escopo o real e concreto da vida dos homens ( o modo como eles vivem) em sociedade(ou seja, a política por excelência), e a necessidade de promover uma estabilidade do poder no mundo da fortuna.Isso ocorre pois Maquiavel compreende que ,antes de dar uma resposta que apele para sociedades ,ou até mesmo governantes,moralmente idealizados — onde essas teriam que se adequar à esses ideais — é necessário partir do pressuposto evidente que a sociedade política antecede a sociedade moral [12]. A sociedade moral é resultado do mundo político dos homens e esses estão inseridos, no mundo moral, por um conjunto de representações , ou seja, a moral regula a imagem representativa do homem em sociedade.Logo a prática ,ou não ,das virtudes morais ,deve ter em vista o conjunto das relações na vida pública, e estar conformidade a ela .

  • Nova definição da virtude.

Visto isso,a concepção de virtù ganha uma nova óptica em Maquiavel. Essa não é mais entendida como a arte de agir tendo em vista paradigmas moralmente idealizados,onde a ação do príncipe fosse regulada à partir de algum preceito atemporal, universal ,onde o que se espera é agir tendo em vista à algum bem ( como na concepção Aristotélica ) moral.Maquiavel se distancia da tradição moralista, mas mantém a concepção de agir tendo em vista um bem,no entanto, a partir de sua nova perspectiva , o príncipe deve agir tendo em vista o bem público,i.e, tendo em vista manter firme as relações que compõe a manutenção do poder. Como,no exemplo do capítulo XVII:

"César Bórgia foi reputado cruel;entretanto a sua dita crueldade reconciliou internamente a Romanha,fê-la coesa,reconduzindo-a a um estado de paz e de fidelidade.Considerando tudo atentamente,veremos que ele foi muito mais piedoso que o povo florentino,o qual,para evitar a fama que advém da crueldade,permitiu a destruição de Pistoia.Um príncipe,portanto,para poder manter os seus súditos unidos e imbuídos de lealdade,não deve preocupar-se com esta infâmia,já que,com algumas poucas ações exemplares,ele mostrar-se-á mais piedoso que aqueles que,por uma excessiva comiseração acabam deixando medrar a desordem da qual derivam as mores e os latrocínios" [13]


Logo, a concepção de virtù ,nessa nova perspectiva,se atêm à vida dos homens e as complexas relações desenvolvidas pela fortuna. A genuína virtù de um príncipe reside,agora,na capacidade desse de modelar-se diante dos homens,sabendo transitar entre o homem,i.e, o moral, e o animal ,na medida que esse deve ,assim como o leão e a raposa, saber fazer o bom emprego da força e da astúcia no momento necessário. A virtù ,portanto,se constituí de fazer um bom uso da própria ação,já que o príncipe é o principal agente regulador do poder,portanto,ela é uma habilidade de resolver problemas concretos da vida política.



Ver também

Referências

  1. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC), n. 377
  2. CCIC, n. 384
  3. Ibidem; n. 386, 387 e 388
  4. 1 Coríntios 13:13
  5. GEORGE WEIGEL, A Verdade do Catolicismo; cap. 6, pág. 101
  6. CCIC, n. 378
  7. Ibidem; n. 380, 381, 382 e 383
  8. Skinner,Quentin. As fundações do pensamento político moderno,Companhia das Letras,São Paulo,1996. P 111.
  9. Skinner,Quentin. As fundações do pensamento político moderno,Companhia das Letras,São Paulo,1996. P 139.
  10. Strauss,Leo.Uma introdução à filosofia política.É realizações editora, São Paulo, 2016. p97
  11. Maquiavel,Nicolo.O Príncipe, tradução Antonio Cauccio-caporale, L&PM Pocket,Porto Alegre, 2011.p75
  12. Strauss,Leo.Uma introdução à filosofia política.É realizações editora, São Paulo, 2016. p98
  13. Maquiavel,Nicolo.O Príncipe, tradução Antonio Cauccio-caporale, L&PM Pocket,Porto Alegre, 2011.p80

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