Relações entre Brasil e Portugal: diferenças entre revisões
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As '''relações entre Portugal e Brasil''' já duram mais de quatro séculos, começando em 1532 com o estabelecimento de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], o primeiro assentamento permanente português nas Américas, até os dias atuais.<ref name="culture"/> As relações entre os dois estão intrinsecamente ligadas graças ao [[Império Português]]. Os dois países continuam a ser vinculados por uma língua comum, o [[Língua portuguesa|português]] e pela ancestralidade [[Luso-brasileiros|luso-brasileira]], que pode ser rastreada por centenas de anos. As relações ''de facto'' começaram com a [[Independência do Brasil]], em 1822, quando o [[Brasil]] deixou de fazer parte do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]] e passou a ser uma nação independente. |
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Atualmente, os dois países compartilham uma relação privilegiada,<ref name="mne">{{citar web|url=http://www.mne.gov.pt/mne/en/infopolitica/polexternas/ |título=Foreign policy - Americas |publicado=Ministry of Foreign Affairs, Lisbon|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> como evidenciado em cooperações e ações coordenadas político-diplomáticas, bem como econômicas, sociais, culturais, jurídicas, técnicas e científicas.<ref>{{citar web|url=http://en.mre.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1481&Itemid=1363 |título=The Community of Portuguese-Speaking Countries|publicado=Ministry of External Relations|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> |
Atualmente, os dois países compartilham uma relação privilegiada,<ref name="mne">{{citar web|url=http://www.mne.gov.pt/mne/en/infopolitica/polexternas/ |título=Foreign policy - Americas |publicado=Ministry of Foreign Affairs, Lisbon|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> como evidenciado em cooperações e ações coordenadas político-diplomáticas, bem como econômicas, sociais, culturais, jurídicas, técnicas e científicas.<ref>{{citar web|url=http://en.mre.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1481&Itemid=1363 |título=The Community of Portuguese-Speaking Countries|publicado=Ministry of External Relations|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> |
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[[Ficheiro:Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500 by Oscar Pereira da Silva (1865–1939).jpg|250px|thumb|Desembarque de [[Pedro Álvares Cabral]] em Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela de [[Oscar Pereira da Silva]] (1904).]] |
[[Ficheiro:Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500 by Oscar Pereira da Silva (1865–1939).jpg|250px|thumb|Desembarque de [[Pedro Álvares Cabral]] em Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela de [[Oscar Pereira da Silva]] (1904).]] |
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Em abril de 1500, o território correspondente ao actual [[Brasil]] foi reivindicado por Portugal após a chegada da frota comandada pelo explorador português [[Pedro Álvares Cabral]].<ref>Boxer, p. 98.</ref> Até 1530, Portugal tinha muito pouco interesse no Brasil, principalmente devido aos lucros elevados adquiridos através do comércio com a [[Índia]], [[China (civilização)|China]] e [[Indonésia]]. Apenas em 1532 os portugueses estabeleceram a sua primeira |
Em abril de 1500, o território correspondente ao actual [[Brasil]] foi reivindicado por Portugal após a chegada da frota comandada pelo explorador português [[Pedro Álvares Cabral]].<ref>Boxer, p. 98.</ref> Até 1530, Portugal tinha muito pouco interesse no Brasil, principalmente devido aos lucros elevados adquiridos através do comércio com a [[Índia]], [[China (civilização)|China]] e [[Indonésia]]. Apenas em 1532 os portugueses estabeleceram a sua primeira colônia no Brasil.<ref name="Brit">{{citar web|url=http://www.britannica.com/hispanic_heritage/article-60854 |título=História da América Latina |publicado=[[Encyclopædia Britannica]]|ano=2010|acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> No primeiro século de colonização, os portugueses perceberam que seria utilizar os [[Povos indígenas do Brasil|povos nativos]] como [[Escravidão|mão de obra escrava]]. Eles não eram dóceis, tinham alta mortalidade quando expostos às doenças ocidentais e podiam fugir e se esconder com bastante facilidade. Assim, Portugal virou-se para o trabalho manual de [[Escravidão africana|escravos africanos]] importados.<ref name="OECD" /> |
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Nos séculos XVI e XVII a receita oficial do Brasil era pequena, alcançando cerca de 3% das receitas públicas portuguesas em 1588 e 5% em 1619.<ref>Bethell, p. 286.</ref> A atividade econômica se concentrava em uma pequena população de colonos envolvidos na altamente rentável indústria da [[cana-de-açúcar]], voltada para exportação, no [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste do Brasil]]. |
Nos séculos XVI e XVII a receita oficial do Brasil era pequena, alcançando cerca de 3% das receitas públicas portuguesas em 1588 e 5% em 1619.<ref>Bethell, p. 286.</ref> A atividade econômica se concentrava em uma pequena população de colonos envolvidos na altamente rentável indústria da [[cana-de-açúcar]], voltada para exportação, no [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste do Brasil]]. |
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A [[Ciclo do ouro|descoberta de ouro]] na década de 1690 e de diamantes na década de 1720 mais ao sul da |
A [[Ciclo do ouro|descoberta de ouro]] na década de 1690 e de diamantes na década de 1720 mais ao sul da colônia, em [[Minas Gerais]], abriu novas oportunidades. A indústria do ouro estava no seu auge por volta de 1750, com uma produção em torno de 15 toneladas por ano, mas como os melhores depósitos foram esgotados, a produção e as exportações diminuíram. Na primeira metade do século XVIII, remessas do lucro do ouro alcançavam, em média, 5.230.000 mil [[réis]] ([[£]] 1,4 milhões) por ano, das quais as receitas identificáveis reais eram de cerca de 18%.<ref>Alden, p. 31.</ref> O total de remessas de ouro brasileiro durante todo o século XVIII foi entre 800 e 850 toneladas.<ref>Morineau, p. 354</ref> |
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=== Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves === |
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Em 1808, o governante português, o Príncipe Regente Dom [[João VI de Portugal]], [[Transferência da corte portuguesa para o Brasil|fugiu para o Rio de Janeiro]] para escapar da [[Guerra Peninsular|invasão francesa]] contra Portugal.<ref name="OECD">{{citar web|url=http://www.theworldeconomy.org/impact/The_Portuguese_in_Brazil.html |título=The Portuguese in Brazil|publicado=theworldeconomy.org|acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> Dom João levou cerca de 10.000 pessoas da Europa com ele, o que incluía a [[aristocracia]], [[burocrata]]s e alguns dos militares portugueses.<ref name="OECD"/> Por 13 anos, o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] funcionou como a capital do [[Reino de Portugal]], fato que alguns historiadores chamam de "inversão metropolitana", ou seja, uma ex- |
Em 1808, o governante português, o Príncipe Regente Dom [[João VI de Portugal]], [[Transferência da corte portuguesa para o Brasil|fugiu para o Rio de Janeiro]] para escapar da [[Guerra Peninsular|invasão francesa]] contra Portugal.<ref name="OECD">{{citar web|url=http://www.theworldeconomy.org/impact/The_Portuguese_in_Brazil.html |título=The Portuguese in Brazil|publicado=theworldeconomy.org|acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> Dom João levou cerca de 10.000 pessoas da Europa com ele, o que incluía a [[aristocracia]], [[burocrata]]s e alguns dos militares portugueses.<ref name="OECD"/> Por 13 anos, o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] funcionou como a capital do [[Reino de Portugal]], fato que alguns historiadores chamam de "inversão metropolitana", ou seja, uma ex-colônia exercer o controle sobre a totalidade do [[Império Português]]. |
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Em 1815, durante o [[Congresso de Viena]], João VI criou o [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], elevando o Brasil |
Em 1815, durante o [[Congresso de Viena]], João VI criou o [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], elevando o Brasil a mesma classificação de Portugal e aumentando a independência administrativa brasileira. Representantes brasileiros foram eleitos para os Tribunais Constitucional Portugueses. Em 1816, com a morte da [[Maria I de Portugal|rainha Maria]], João VI foi coroado [[Rei de Portugal]] e do Brasil, no Rio de Janeiro. |
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João VI enfrentou uma crise política quando grupos em Portugal tentaram reverter a metropolização de sua ex- |
João VI enfrentou uma crise política quando grupos em Portugal tentaram reverter a metropolização de sua ex-colônia. Com o fim das [[guerras napoleônicas]] vieram chamados para que João VI voltasse para [[Lisboa]] e para que o Brasil retornasse à sua condição colonial anterior. No final de 1821, a situação estava se tornando insuportável e João VI e a [[Família real portuguesa|família real]] regressaram a Portugal. |
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A [[Independência do Brasil]] em relação ao [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], em [[1822]], foi reconhecida por [[Portugal]] no [[Tratado do Rio de Janeiro (1825)|Tratado do Rio de Janeiro]] em [[1825]], e produziu o início das relações dos dois países na forma de [[soberania|países independentes]]. |
A [[Independência do Brasil]] em relação ao [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], em [[1822]], foi reconhecida por [[Portugal]] no [[Tratado do Rio de Janeiro (1825)|Tratado do Rio de Janeiro]] em [[1825]], e produziu o início das relações dos dois países na forma de [[soberania|países independentes]]. |
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Após a [[Independência do Brasil|independência]], os dois países foram governados por ramos de uma mesma [[família real]]. Grupos que eram favoráveis à reunificação do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]] fundaram o [[Partido Português]],<ref>[http://www.algosobre.com.br/historia/processo-de-emancipacao-politica-no-brasil-o.html Processo de Emancipação Política no Brasil]</ref> e alguns anos mais tarde, os que simplesmente pretendiam |
Após a [[Independência do Brasil|independência]], os dois países foram governados por ramos de uma mesma [[família real]]. Grupos que eram favoráveis à reunificação do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]] fundaram o [[Partido Português]],<ref>[http://www.algosobre.com.br/historia/processo-de-emancipacao-politica-no-brasil-o.html Processo de Emancipação Política no Brasil]</ref> e alguns anos mais tarde, os que simplesmente pretendiam à volta de [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] ao [[Brasil]] formaram o [[Partido Restaurador]].<ref>MACEDO, Joaquim Manuel de, Anno biographico brazileiro (v.1), Typographia e litographia do imperial instituto artístico, Rio de Janeiro, 1876.</ref> |
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=== Revolta da Armada === |
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Em 1894, as relações entre os dois países ficaram tensas depois |
Em 1894, as relações entre os dois países ficaram tensas depois que Portugal concedeu refúgio aos rebeldes brasileiros após o incidente [[Revolta da Armada]]. O governo de [[Portugal]] enviou uma força naval constituída dos navios ''Mindello'' e ''Affonso de Albuquerque'' ao [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] para proteger os interesses portugueses durante a [[Revolta da Armada]], uma rebelião naval brasileira durante o governo de [[Floriano Peixoto]]. Em [[2 de abril]] de [[1894]], a revolta iniciou-se com a participação de 493 rebeldes, incluindo 70 oficiais e o líder do motim, [[Luís Filipe de Saldanha da Gama]], que procurou refúgio nos [[Navio de guerra|navios de guerra]] portugueses. Apesar dos protestos do governo brasileiro, Portugal concedeu refúgio para os rebeldes brasileiros e os levou para o [[Rio da Prata]], onde a maioria dos refugiados chegaram.<ref name="Heinsfeld">{{citar web|url=http://snh2007.anpuh.org/resources/content/anais/Adelar%20Heinsfeld.pdf |título=A ruptura diplomática Brasil-Portugal: Um aspecto do americanismo do início da República brasileira |último =Heinsfeld |primeiro =Adelar |publicado=Associação Nacional de História – ANPUH|acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://query.nytimes.com/mem/archive-free/pdf?res=F50713F73D5415738DDDAA0A94DE405B8485F0D3 |título=Relations of Brazil and Portugal: Explanation of the events resulting in the recall of De Paraty |data=23 de junho de 1894|publicado=[[The New York Times]]|acessodata=21 de novembro de 2010}}</ref> O incidente foi considerado como uma violação da [[soberania]] brasileira e levou o Brasil a romper [[diplomacia|relações diplomáticas]] com Portugal. As relações diplomáticas foram restabelecidas em [[1895]] pela administração de [[Prudente de Morais]].<ref name="Heinsfeld" /> |
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=== Era contemporânea === |
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Atualmente, Brasil e Portugal cooperam em fóruns multilaterais e têm sido parceiros na promoção da [[Organização das Nações Unidas#Reforma|reforma da ONU]]. Portugal tem feito ''[[lobby]]'' para que o Brasil se tornar um membro permanente do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]].<ref>{{citar web |url=http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/151085.html |título=Portugal quer Brasil no Conselho de Segurança|data=24 de setembro de 2008|editor=[[Organização das Nações Unidas]] (ONU)|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> Os dois países também são os membros fundadores da [[Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]] (CPLP), uma [[organização intergovernamental]] |
Atualmente, Brasil e Portugal cooperam em fóruns multilaterais e têm sido parceiros na promoção da [[Organização das Nações Unidas#Reforma|reforma da ONU]]. Portugal tem feito ''[[lobby]]'' para que o Brasil se tornar um membro permanente do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]].<ref>{{citar web |url=http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/151085.html |título=Portugal quer Brasil no Conselho de Segurança|data=24 de setembro de 2008|editor=[[Organização das Nações Unidas]] (ONU)|acessodata=18 de novembro de 2010}}</ref> Os dois países também são os membros fundadores da [[Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]] (CPLP), uma [[organização intergovernamental]] das ex-colônias do [[Império Português]].<ref>{{citar web |url=http://www.cplp.org/id-45.aspx |título=Histórico - Como surgiu? |editor=[[Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]] (CPLP)|acessodata=20 de novembro de 2010|ano=2010}}</ref> Portugal e Brasil também realizam [[Cimeira|cúpulas]] regulares para discutir acordos bilaterais e multilaterais, além de temas atuais.<ref>{{citar web |url=http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2008/10/cimeira-luso-brasileira-de-salvador-vai.html |título=Cimeira Luso-Brasileira de Salvador vai marcar "viragem no diálogo político" entre os dois países|editor=Embaixada de Portugal em Brasília|acessodata=18 de novembro de 2010|data=21 de outubro de 2008}}</ref> Uma questão importante na agenda bilateral dos dois países em matéria cultural é a promoção e difusão conjunta do [[Língua portuguesa|idioma português]].<ref name="mne" /> |
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[[Ficheiro:Dilma e Cavaco Silva.jpg|thumb|A presidente do Brasil, [[Dilma Rousseff]], e o presidente de Portugal, [[Aníbal Cavaco Silva]], durante a visita oficial da líder brasileira a Lisboa em junho de 2013.|esquerda]] |
[[Ficheiro:Dilma e Cavaco Silva.jpg|thumb|A presidente do Brasil, [[Dilma Rousseff]], e o presidente de Portugal, [[Aníbal Cavaco Silva]], durante a visita oficial da líder brasileira a Lisboa em junho de 2013.|esquerda]] |
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As relações atuais entre os dois países é apontada por ter |
As relações atuais entre os dois países é apontada por ter com base simplesmente o tamanho do Brasil, assim como o do seu mercado econômico e de sua economia em geral, mais poderosa que a portuguesa. Assim sendo, nas décadas de 1970 e 1980, o investimento brasileiro em Portugal foi muito maior do que o investimento português no Brasil. Em termos econômicos, o investimento direto de Portugal no Brasil tem crescido substancialmente e também tem havido um crescimento constante do comércio entre as duas nações.<ref name="mne" /> |
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Em 1985, foi criada a [[União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas]], unindo as [[cidade]]s que tiveram um papel importante na história dos países de [[língua portuguesa]]. No [[século XX]] os dois países realizaram [[Acordo Ortográfico|acordos ortográficos]] bilaterais, sendo o mais recente deles o [[Acordo Ortográfico de 1990]].<ref>{{Citar web |url=http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=119120 |título=Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995 |autor= |obra= |data= |acessodata=21 de junho de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6585.htm |título=Decreto n.º 6.585, de 29 de setembro de 2008 |autor= |obra= |data= |acessodata=21 de junho de 2011}}</ref> Em [[1991]] iniciou-se a primeira [[Conferência Ibero-americana]], aglomeração dos países da [[América Latina]] com os da [[Península Ibérica]], com a motivação de unir os [[país]]es que possuíam uma [[história]] em comum, além de [[Língua natural|língua]]s próximas,<ref>[http://www.cumbresiberoamericanas.com/ Congresso Ibero-Americano de Chefes de Estado e Governo]</ref> e em [[1992]], os dois países ajudaram a criar a [[União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos]]. |
Em 1985, foi criada a [[União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas]], unindo as [[cidade]]s que tiveram um papel importante na história dos países de [[língua portuguesa]]. No [[século XX]] os dois países realizaram [[Acordo Ortográfico|acordos ortográficos]] bilaterais, sendo o mais recente deles o [[Acordo Ortográfico de 1990]].<ref>{{Citar web |url=http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=119120 |título=Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995 |autor= |obra= |data= |acessodata=21 de junho de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6585.htm |título=Decreto n.º 6.585, de 29 de setembro de 2008 |autor= |obra= |data= |acessodata=21 de junho de 2011}}</ref> Em [[1991]] iniciou-se a primeira [[Conferência Ibero-americana]], aglomeração dos países da [[América Latina]] com os da [[Península Ibérica]], com a motivação de unir os [[país]]es que possuíam uma [[história]] em comum, além de [[Língua natural|língua]]s próximas,<ref>[http://www.cumbresiberoamericanas.com/ Congresso Ibero-Americano de Chefes de Estado e Governo]</ref> e em [[1992]], os dois países ajudaram a criar a [[União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos]]. |
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Revisão das 18h00min de 30 de novembro de 2018
As relações entre Portugal e Brasil já duram mais de quatro séculos, começando em 1532 com o estabelecimento de São Vicente, o primeiro assentamento permanente português nas Américas, até os dias atuais.[1] As relações entre os dois estão intrinsecamente ligadas graças ao Império Português. Os dois países continuam a ser vinculados por uma língua comum, o português e pela ancestralidade luso-brasileira, que pode ser rastreada por centenas de anos. As relações de facto começaram com a Independência do Brasil, em 1822, quando o Brasil deixou de fazer parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e passou a ser uma nação independente.
Atualmente, os dois países compartilham uma relação privilegiada,[2] como evidenciado em cooperações e ações coordenadas político-diplomáticas, bem como econômicas, sociais, culturais, jurídicas, técnicas e científicas.[3]
História
Origens
Em abril de 1500, o território correspondente ao actual Brasil foi reivindicado por Portugal após a chegada da frota comandada pelo explorador português Pedro Álvares Cabral.[4] Até 1530, Portugal tinha muito pouco interesse no Brasil, principalmente devido aos lucros elevados adquiridos através do comércio com a Índia, China e Indonésia. Apenas em 1532 os portugueses estabeleceram a sua primeira colônia no Brasil.[5] No primeiro século de colonização, os portugueses perceberam que seria utilizar os povos nativos como mão de obra escrava. Eles não eram dóceis, tinham alta mortalidade quando expostos às doenças ocidentais e podiam fugir e se esconder com bastante facilidade. Assim, Portugal virou-se para o trabalho manual de escravos africanos importados.[6]
Nos séculos XVI e XVII a receita oficial do Brasil era pequena, alcançando cerca de 3% das receitas públicas portuguesas em 1588 e 5% em 1619.[7] A atividade econômica se concentrava em uma pequena população de colonos envolvidos na altamente rentável indústria da cana-de-açúcar, voltada para exportação, no Nordeste do Brasil.
A descoberta de ouro na década de 1690 e de diamantes na década de 1720 mais ao sul da colônia, em Minas Gerais, abriu novas oportunidades. A indústria do ouro estava no seu auge por volta de 1750, com uma produção em torno de 15 toneladas por ano, mas como os melhores depósitos foram esgotados, a produção e as exportações diminuíram. Na primeira metade do século XVIII, remessas do lucro do ouro alcançavam, em média, 5.230.000 mil réis (£ 1,4 milhões) por ano, das quais as receitas identificáveis reais eram de cerca de 18%.[8] O total de remessas de ouro brasileiro durante todo o século XVIII foi entre 800 e 850 toneladas.[9]
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Em 1808, o governante português, o Príncipe Regente Dom João VI de Portugal, fugiu para o Rio de Janeiro para escapar da invasão francesa contra Portugal.[6] Dom João levou cerca de 10.000 pessoas da Europa com ele, o que incluía a aristocracia, burocratas e alguns dos militares portugueses.[6] Por 13 anos, o Rio de Janeiro funcionou como a capital do Reino de Portugal, fato que alguns historiadores chamam de "inversão metropolitana", ou seja, uma ex-colônia exercer o controle sobre a totalidade do Império Português.
Em 1815, durante o Congresso de Viena, João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil a mesma classificação de Portugal e aumentando a independência administrativa brasileira. Representantes brasileiros foram eleitos para os Tribunais Constitucional Portugueses. Em 1816, com a morte da rainha Maria, João VI foi coroado Rei de Portugal e do Brasil, no Rio de Janeiro.
João VI enfrentou uma crise política quando grupos em Portugal tentaram reverter a metropolização de sua ex-colônia. Com o fim das guerras napoleônicas vieram chamados para que João VI voltasse para Lisboa e para que o Brasil retornasse à sua condição colonial anterior. No final de 1821, a situação estava se tornando insuportável e João VI e a família real regressaram a Portugal.
Independência
A Independência do Brasil em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1822, foi reconhecida por Portugal no Tratado do Rio de Janeiro em 1825, e produziu o início das relações dos dois países na forma de países independentes.
Após a independência, os dois países foram governados por ramos de uma mesma família real. Grupos que eram favoráveis à reunificação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves fundaram o Partido Português,[10] e alguns anos mais tarde, os que simplesmente pretendiam à volta de Dom Pedro I ao Brasil formaram o Partido Restaurador.[11]
Revolta da Armada
Em 1894, as relações entre os dois países ficaram tensas depois que Portugal concedeu refúgio aos rebeldes brasileiros após o incidente Revolta da Armada. O governo de Portugal enviou uma força naval constituída dos navios Mindello e Affonso de Albuquerque ao Rio de Janeiro para proteger os interesses portugueses durante a Revolta da Armada, uma rebelião naval brasileira durante o governo de Floriano Peixoto. Em 2 de abril de 1894, a revolta iniciou-se com a participação de 493 rebeldes, incluindo 70 oficiais e o líder do motim, Luís Filipe de Saldanha da Gama, que procurou refúgio nos navios de guerra portugueses. Apesar dos protestos do governo brasileiro, Portugal concedeu refúgio para os rebeldes brasileiros e os levou para o Rio da Prata, onde a maioria dos refugiados chegaram.[12][13] O incidente foi considerado como uma violação da soberania brasileira e levou o Brasil a romper relações diplomáticas com Portugal. As relações diplomáticas foram restabelecidas em 1895 pela administração de Prudente de Morais.[12]
Era contemporânea
Atualmente, Brasil e Portugal cooperam em fóruns multilaterais e têm sido parceiros na promoção da reforma da ONU. Portugal tem feito lobby para que o Brasil se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.[14] Os dois países também são os membros fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma organização intergovernamental das ex-colônias do Império Português.[15] Portugal e Brasil também realizam cúpulas regulares para discutir acordos bilaterais e multilaterais, além de temas atuais.[16] Uma questão importante na agenda bilateral dos dois países em matéria cultural é a promoção e difusão conjunta do idioma português.[2]
As relações atuais entre os dois países é apontada por ter com base simplesmente o tamanho do Brasil, assim como o do seu mercado econômico e de sua economia em geral, mais poderosa que a portuguesa. Assim sendo, nas décadas de 1970 e 1980, o investimento brasileiro em Portugal foi muito maior do que o investimento português no Brasil. Em termos econômicos, o investimento direto de Portugal no Brasil tem crescido substancialmente e também tem havido um crescimento constante do comércio entre as duas nações.[2]
Em 1985, foi criada a União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas, unindo as cidades que tiveram um papel importante na história dos países de língua portuguesa. No século XX os dois países realizaram acordos ortográficos bilaterais, sendo o mais recente deles o Acordo Ortográfico de 1990.[17][18] Em 1991 iniciou-se a primeira Conferência Ibero-americana, aglomeração dos países da América Latina com os da Península Ibérica, com a motivação de unir os países que possuíam uma história em comum, além de línguas próximas,[19] e em 1992, os dois países ajudaram a criar a União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos.
Desde 21 de abril de 2000, habitantes do Brasil podem viajar para Portugal (e vice-versa) sem visto,[20] por conta do Estatuto da Igualdade.[21][22] Em 8 de junho de 2004 foi criada em Lisboa a Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), com o objectivo de integrar os países e regiões de língua portuguesa através do desporto.[23]
Relações culturais
Os dois países compartilham uma língua e religião comum, sendo parte do mundo lusófono. Pela ligação histórica entre as duas nações, Portugal é chamada de "pátria mãe" do Brasil. Na estátua de Pedro Álvares Cabral no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, está escrito: "Os brasileiros devem tudo a Portugal.".[25]
A presença de azulejos na arquitetura brasileira é uma das heranças deixadas da época do domínio português.[1] Em Portugal, as telenovelas brasileiras são muito populares entre a população e já dominaram a televisão do país.[26] No entanto, desde a década de 1990, qualquer relação "especial" entre os dois povos passou para o campo histórico, cultural e/ou nostálgico, não refletindo qualquer interesse concreto entre os dois países.[27] Apesar disso, aos cidadãos portugueses ainda são concedidos determinados privilégios sob a Constituição do Brasil que outros estrangeiros não têm. Outro ponto, é que a comunidade portuguesa no Brasil ainda existe, assim como há comunidade brasileira em Portugal.
Comparação entre os países
Brasil | Portugal | |
---|---|---|
População | 201.032.714 | 11.317.192 |
Área | 8.514.877 km2 | 92.090 km2 |
Densidade populacional | 22 hab./km2 | 114 hab./km2 |
Capital | Brasília | Lisboa |
Maior cidade | São Paulo – 11.821.876 (20.893.053 na região metropolitana) | Lisboa – 564.657 (2.830.867 na região metropolitana) |
Governo | República federativa presidencialista | República unitária semipresidencialista |
Número de ministérios | 25[28][29][30] | 14 [31] |
Línguas oficiais | Português | Português |
Religiões principais | 64,6% de católicos romanos, 22,2% de protestantes, 8% de irreligiosos, 2% de espíritas, 3,1% de outras religiões | 81% de católicos romanos, 3.3% de outros cristãos, 0.6% de outras religiões, 6.8% irreligiosos, 8.3% não especificado[32] |
PIB (nominal) | US$ 2,421 trilhões* (US$ 12 422 per capita) | US$ 229,336 mil milhões * (US$ 21 558 per capita) |
Moeda | Real | Euro |
Índice de Desenvolvimento Humano (2014)[33] | 79º (0,744) | 41º (0,822) |
Classificação de Crédito (2014)[34] | BBB- (estável) | BB (negativo) |
Índice de Competitividade Global (2014)[35] | 57º (56º em 2013) | 36º (51º em 2013) |
Produção Científica (2013)[36] | 13º (59.111) | 26º (20.106) |
Reservas Internacionais em 2014 (milhões de USD)[37] | 7º (379.383) | 50º (19.912) |
Índice de Liberdade Económica (2013)[38] | 100º (99º em 2012) | 67º (68º em 2012) |
Índice Global de Paz (2017)[39] | 108º (105º em 2016) | 3º (5º em 2016) |
Total de medalhas olímpicas | 108 | 23 |
Ranking mundial de infra-estruturas de transportes | 77º (2014)[40] | 18º (2014)[40] |
Número de aeroportos internacionais | 33 | 7 |
Migração recíproca | 700.000 portugueses vivendo no Brasil[41] | 111.445 brasileiros vivendo em Portugal[42] |
Número de militares activos | 327,710 (1.6 por cada 1000 habitantes) | 43,330 (4 por cada 1000 habitantes) |
Gastos militares | US$ 27,1 bilhões (2009) [43] | US$ 4,9 bilhões (2009)[43] |
Antigos Impérios (área e duração) | 8,3 milhões (em 1889) - Durou de 1822 a 1889. | 10,45 milhões (em 1815) - Durou de 1415 a 2002. |
Maior rio (extensão) | Rio Amazonas com 6.992 km | Rio Tejo com 275 km |
Pico mais alto | Pico da Neblina, 2,994 metros | Montanha do Pico, 2,351 metros |
Récordes de temperatura | 44,7 °C (máxima), −14 °C (mínima) | 47,4 °C (máxima), −16 °C (mínima) |
Missões diplomáticas
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Ver também
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- Associação das Universidades de Língua Portuguesa
- Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa
- Brasil-Portugal em futebol
- Categoria:Relações entre Brasil e Portugal
- Conferência Ibero-americana
- Estatuto da Igualdade
- Ibero-América
- Jogos da Lusofonia
- Transferência da corte portuguesa para o Brasil
- Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
- Real Hospital Português de Beneficência
- Real Gabinete Português de Leitura
- Gabinete Português de Leitura de Pernambuco
- Gabinete Português de Leitura da Bahia
- Liceu Literário Português
- Relações entre Brasil e União Europeia
- Secretaria Geral Ibero-americana
- União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas
- União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos
Referências
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