Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

A tempestade tropical Bret foi um ciclone tropical de curto ciclo de vida que fez landfall no estado mexicano de Veracruz, trazendo muitos prejuízos para a localidade. Foi a segunda tempestade dotada de nome da temporada de furacões no Atlântico de 2005 e o primeiro de quatro sistemas a atingir a região naquele ano. Bret se formou ao longo de uma onda tropical em 28 de junho na baía de Campeche e rapidamente se fortaleceu. Moveu-se em direção oeste-noroeste, atingindo a costa cerca de 24 horas após sua formação, mas se dissipando logo depois.

Bret foi o primeiro de seis ciclones tropicais (três furacões, dois deles furacões "maiores", e três tempestades tropicais) a fazer landfall no México durante a temporada. Como a formação da tempestade tropical ocorreu em 28 de junho, a temporada de 2005 se tornou a primeira desde a de 1986 a ter dois sistemas tropicais dotados de nome no mês de junho. O fenômeno provocou chuvas fortes ao longo de sua trajetória, chegando a 266 mm de precipitação acumulada, que causaram enchentes e uma morte por afogamento. Cerca de 7 500 pessoas foram afetadas e os danos materiais totalizaram mais de 100 milhões de pesos mexicanos ou cerca de 9,3 milhões de dólares (em valores em 2005).


Sumários temáticos

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   Artigos destacados
Um ciclone extratropical no fim de seu ciclo de vida próximo à Islândia

Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.[1] São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuírem para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem tais diferenças é conhecida como zona baroclínica.[2] Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".[1]

Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário. Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como ciclone de médias latitudes, depressão extratropical, baixa extratropical, ciclone frontal, baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical.


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   História da meteorologia
Pressão média ao nível do mar em Junho-Julho-Agosto (em cima) e em Dezembro-Janeiro-Fevereiro (em baixo).

Pressão atmosférica (ou pressão barométrica) é a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície. A pressão é a força exercida por unidade de área, neste caso a força exercida pelo ar em um determinado ponto da superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto, consequentemente a pressão também aumentará. A pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando diretamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude etc. As unidades utilizadas são: polegada ou milímetros de mercúrio (mmHg), quilopascal (kPa), atmosfera (atm), milibar (mbar) e hectopascal (hPa), sendo as três últimas, as mais utilizadas no meio científico.

Outra unidade utilizada para se medir a pressão é a psi (pounds per square inch) que em português vem a ser libra-força por polegada quadrada (lbf/pol²). Embora comum para medir pressão de pneumáticos e de equipamentos industriais a lbf/pol² é raramente usada para medir a pressão atmosférica. Embora o ar seja extremamente leve, não é desprovido de peso. Cada pessoa tem em média uma superfície do corpo aproximadamente igual a 1 metro quadrado, quando adulto. Sabendo que ao nível do mar a pressão atmosférica é da ordem de 1 atm (definida como 101 325 Pa, ou ainda hPa=mbar), isso significa dizer que, neste local, uma pessoa suportaria uma força de cerca de 100 000 N relativo à pressão atmosférica. Porém, não sente nada, nem é esmagada por esta força. Isto acontece devido à presença do ar que está contido no corpo e ao equilíbrio entre a pressão que atua de fora para dentro e de dentro para fora do corpo. Qualquer variação na pressão externa se transmite integralmente a todo o corpo, atuando de dentro para fora, de acordo com o Princípio de Pascal.


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   Organizações meteorológicas

O Storm Prediction Center (SPC, em português Centro de Previsão de Tempestade) é uma agência governamental que faz parte dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental (NCEP), operando sob o controle do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS), que por sua vez faz parte do Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DoC).

Com sede no National Weather Center em Norman, Oklahoma, o Storm Prediction Center tem a tarefa de prever o risco de fortes tempestades e tornados nos Estados Unidos. Ele emite perspectivas convectivas, discussões de mesoescala e alertas como parte desse processo. Perspectivas convectivas são emitidas para os oito dias seguintes (emitidas separadamente para o dia 1 dia 2, dia 3 e dias 4 a 8), e detalha o risco de fortes tempestades e tornados durante o período de previsão fornecido, embora detalhes de tornado, granizo e vento estejam disponíveis apenas para os dias 1 e 2. Dia 3, bem como 4-8, usam uma escala probabilística, determinando a probabilidade de um evento de clima severo em categorias de percentagem.

As discussões de mesoescala são emitidas para fornecer informações sobre certas regiões individuais onde o tempo severo está se tornando uma ameaça e declara se um alerta é provável e seus detalhes, particularmente no que diz respeito às condições propícias ao desenvolvimento de fortes tempestades a curto prazo, bem como situações de isolamento clima severo quando os alertas não são necessários. Os alertas são emitidos quando os meteorologistas estão confiantes de que ocorrerá um mau tempo e geralmente precedem o início do mau tempo em uma hora, embora isso às vezes varie dependendo de certas condições atmosféricas que podem inibir ou acelerar o desenvolvimento convectivo.


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   Clima da Terra

Pressão atmosférica (ou pressão barométrica) é a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície. A pressão é a força exercida por unidade de área, neste caso a força exercida pelo ar em um determinado ponto da superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto, consequentemente a pressão também aumentará. A pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando diretamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude etc. As unidades utilizadas são: polegada ou milímetros de mercúrio (mmHg), quilopascal (kPa), atmosfera (atm), milibar (mbar) e hectopascal (hPa), sendo as três últimas, as mais utilizadas no meio científico.

Outra unidade utilizada para se medir a pressão é a psi (pounds per square inch) que em português vem a ser libra-força por polegada quadrada (lbf/pol²). Embora comum para medir pressão de pneumáticos e de equipamentos industriais a lbf/pol² é raramente usada para medir a pressão atmosférica. Embora o ar seja extremamente leve, não é desprovido de peso. Cada pessoa tem em média uma superfície do corpo aproximadamente igual a 1 metro quadrado, quando adulto. Sabendo que ao nível do mar a pressão atmosférica é da ordem de 1 atm (definida como 101 325 Pa, ou ainda hPa=mbar), isso significa dizer que, neste local, uma pessoa suportaria uma força de cerca de 100 000 N relativo à pressão atmosférica. Porém, não sente nada, nem é esmagada por esta força. Isto acontece devido à presença do ar que está contido no corpo e ao equilíbrio entre a pressão que atua de fora para dentro e de dentro para fora do corpo. Qualquer variação na pressão externa se transmite integralmente a todo o corpo, atuando de dentro para fora, de acordo com o Princípio de Pascal.


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   Influências dos oceanos no clima

A corrente do Labrador inicia-se pela corrente leste da Groenlândia que termina no sul da Groenlândia.

A corrente estende-se do sudoeste da Groenlândia até o norte e continua pela costa leste do Canadá do norte até o sul, encontrando-se com a corrente da Flórida. Recebe o seu nome por meio da Península do Labrador.


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   Imagens destacadas
Virga em Greenwich, Inglaterra. Virga é a chuva que se evapora antes de tocar o solo.



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   Precipitação

A estação das chuvas, ou estação chuvosa, é a época do ano, abrangendo um ou mais meses, quando ocorre a maior parte da precipitação média anual de uma região. O termo estação verde às vezes também é usado como um eufemismo para se referir à estação. Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger, para o clima tropical, um mês da estação das chuvas possui média climatológica superior a 60 mm. Em contraste com áreas de clima de savanas e com regimes de monção, o clima mediterrâneo tem invernos húmidos e verões secos. Florestas tropicais não têm estações secas ou das chuvas, uma vez que a chuva é distribuída igualmente ao longo do ano.

Quando a estação das chuvas ocorre durante o verão, a ocorrência de precipitações geralmente ocorre durante a tarde e primeiras horas da noite. A estação das chuvas também traz, muitas vezes, melhorias na qualidade do ar e da água, além de facilitar o crescimento da vegetação. Também ocorrem inundações em rios e lagos, diminuição dos nutrientes no solo e aumento da erosão. A incidência de malária aumenta nas áreas onde a estação das chuvas coincide com altas temperaturas. Os animais têm estratégias de sobrevivência ao regime mais húmido. Muitas vezes, a temporada seca anterior leva à escassez de alimentos na estação das chuvas, uma vez que os cultivos ainda têm que amadurecer.


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   Ventos

Uma rajada descendente, popularmente conhecida pelo termo downburst, é um vento repentino, de grande intensidade e junto ao solo que, a partir de determinado ponto, sopra de forma radial; isto é, em linha reta em todas as direções a partir do ponto de contacto com o terreno. Este fenómeno produz frequentemente ventos de grande periculosidade e concentrados em uma área limitada, podendo ser confundido com um tornado. No entanto, enquanto num tornado os ventos de grande velocidade giram em volta de um ponto central e se deslocam para dentro e para cima, na rajada descendente movem-se unicamente em direção ao solo e depois para fora do ponto onde aterram.


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   Meteorologistas

Tércio Ambrizzi é um cientista brasileiro.

Fez sua graduação em Física e Meteorologia na Universidade de São Paulo, obtendo o mestrado na mesma instituição. Seu doutorado em Meteorologia foi realizado na Universidade de Reading, concluído em 1993. Suas áreas de concentração são a Meteorologia Dinâmica, Modelagem Numérica da Atmosfera e Climatologia. Tem desenvolvido uma destacada carreira no Brasil, considerado um dos principais meteorologistas em atividade no país, ganhando também amplo reconhecimento no estrangeiro.

Tem coordenado projetos nacionais e internacionais de pesquisa, destacando-se o Grupo de Trabalho 1 — Base Científica das Mudanças Climáticas, do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), onde é um dos coordenadores do seu Comitê Científico. Foi chefe do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) em dois períodos (1997/1999 e 2001/2005), membro da Comissão de Pesquisa do IAG e do Conselho de Departamento, e prefeito da Cidade Universitária. Atualmente é diretor IAG, coordenador-geral do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas, e professor titular do Departamento de Ciências Atmosféricas.[3]


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   Eventos meteorológicos notáveis

A grande tempestade de 1987 foi uma intensa tempestade de vento europeia (i.e. ciclone extratropical) que ocorreu durante o final da noite de 15 de outubro e também durante 16 de outubro e que atingiu o sul da Grã-Bretanha e norte da França, causando ventos de até 220 km/h, e, em menor grau, a Bélgica e o norte da Espanha. A tempestade causou pelo menos 23 mortes; 19 no Reino Unido e no mínimo 4 na França.


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   Meteorologia tropical

O nublado denso central, nas suas siglas em inglês CDO central dense overcast, vem de um ciclone tropical ou ciclone subtropical forte, é a grande área central de tempestades em torno do seu centro de circulação, causada pela formação da sua parede do olho. Pode ser redondo, angular, oval ou de formato irregular. Esta característica aparece em ciclones tropicais com força de tempestade tropical ou furacão. A distância que o centro está embutido no CDO e a diferença de temperatura entre os topos das nuvens dentro do CDO e o olho do ciclone podem ajudar a determinar a intensidade de um ciclone tropical. Localizar o centro dentro do CDO pode ser um problema para fortes tempestades tropicais e com sistemas de força mínima de furacão, pois sua localização pode ser obscurecida pela alta cobertura de nuvens do CDO. Este problema de localização central pode ser resolvido com o uso de imagens de satélite de microondas.

Depois que um ciclone se fortalece em torno da intensidade de um furacão, um olho aparece no centro de CDO, definindo o seu centro do baixa pressão e seu campo de vento ciclônico. Os ciclones tropicais com intensidade variável têm mais relâmpagos em seu CDO do que as tempestades de estado estacionário. O rastreamento de recursos de nuvem dentro do CDO usando imagens de satélite frequentemente atualizadas também pode ser usado para determinar a intensidade de um ciclone. Os ventos máximos máximos sustentados em um ciclone tropical, bem como suas chuvas mais pesadas, geralmente estão localizados sob o topo das nuvens mais frias do CDO.


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   Agrometeorologia

O Modelo de Superfície Terrestre mais conhecido como Land Surface Model (LSM) (termo em inglês) é um modelo computacional unidimensional desenvolvido por Gordon Bonan que descreve processos ecológicos encontrado em muitos modelos de ecossistema, processos hidrológicos encontrado em modelos hidrológicos e fluxo de superfície comum em modelos de superfície usando modelos atmosféricos.

Desse modo o modelo examina interações bio-geo-física (calor sensível e latente, momentum, albedo, emissão de ondas longas) e bio-geo-química (CO2) da terra-atmosfera especialmente os efeitos de superfície da terra no clima e composição da atmosfera.


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   No mundo


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  1. a b «Massas de ar» (PDF). Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 29 de junho de 2008 
  2. Diniz, Francisco de Assis; Vernon E. Kousky. «Ciclone no atlântico sul - análise sinótica e observação» (PDF). Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Consultado em 16 de julho de 2008 
  3. Academia Brasileira de Ciências. Tercio Ambrizzi.
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