José Ivo Sartori: diferenças entre revisões

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| nome = José Ivo Sartori
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| legenda = José Ivo Sartori em agosto de 2017.
| legenda = José Ivo Sartori em agosto de 2016.
| título = [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|38º Governador do Rio Grande do Sul]]
| título = [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|38º Governador do Rio Grande do Sul]]
| mandato = 1º de janeiro de 2015<br />até 1° de janeiro de 2019
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| mandato2 = 1º de janeiro de 2005<br/>a 1º de janeiro de 2013
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| vice_título2 = Vice-prefeito
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| vice2 = [[Alceu Barbosa Velho]] <small>(2005-2011)</small><br />Nenhum <small>(2011-2013)</small>
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| nacionalidade = [[Brasileiro]]
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| alma_mater = [[Universidade de Caxias do Sul]]
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| partido = [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]] {{Pequeno|(desde 1974)}}
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| profissão = Professor, filósofo e político
| profissão = Professor, filósofo e político
| cônjuge = [[Maria Helena Sartori]] {{Pequeno|(desde 1976)}}
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'''José Ivo Sartori''' ([[Farroupilha]], {{dtlink|lang=br|25|2|1948}}), conhecido também por '''Sartori''', ou mesmo '''José Ivo''', é um [[professor]], [[filósofo]] e [[político]] [[brasil]]eiro. Filiado ao [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], foi governador do estado do [[Rio Grande do Sul]] entre 2015 e 2018. É casado com [[Maria Helena Sartori]], com quem tem dois filhos.<ref name="Sartori">{{Citar web |url=http://radiocaxias.com.br/portal/noticias/conheca-um-pouco-mais-sobre-a-biografia-de-jose-ivo-sartori-o-novo-governador-do-rio-grande-do-sul-43573 |título=Conheça um pouco mais sobre a biografia de José Ivo Sartori, o novo governador do Rio Grande do Sul |publicado=Caxias AM |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref>
'''José Ivo Sartori''' ([[Farroupilha]], {{dtlink|lang=br|25|2|1948}}), conhecido também por '''Sartori''', ou mesmo '''José Ivo''', é um professor, filósofo e político [[brasil]]eiro. Filiado ao [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], foi governador do estado do [[Rio Grande do Sul]] entre 2015 e 2019. É casado com [[Maria Helena Sartori]], com quem tem dois filhos.<ref name="Sartori">{{Citar web |url=http://radiocaxias.com.br/portal/noticias/conheca-um-pouco-mais-sobre-a-biografia-de-jose-ivo-sartori-o-novo-governador-do-rio-grande-do-sul-43573 |título=Conheça um pouco mais sobre a biografia de José Ivo Sartori, o novo governador do Rio Grande do Sul |publicado=Caxias AM |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref>


Natural da [[Serra Gaúcha]], formou-se em filosofia pela [[Universidade de Caxias do Sul]] (UCS) e foi professor universitário e de cursos pré-vestibulares.<ref name="Sartori-2">{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/08/a-trajetoria-de-jose-ivo-sartori-em-cinco-momentos-4551973.html |título=A trajetória de José Ivo Sartori em cinco momentos |publicado=Zero Hora |autor= |data=4 de agosto de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Iniciou sua carreira política no movimento estudantil e entre 1972 a 1975 presidiu o [[Diretório acadêmico]] (DCE) da UCS.<ref name="Sartori" /> Em seguida, filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB) e foi eleito vereador em [[Caxias do Sul]] em 1976.<ref name="Sartori" /><ref name="Sartori-2" /> Exerceu cinco mandatos consecutivos como deputado estadual e presidiu a [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Assembleia Legislativa]] entre 1998 a 1999.<ref name="Sartori-3">{{Citar web |url=http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2014/rio-grande-do-sul/100000716319/jose-ivo-sartori-e-o-novo-governador-do-rs.html |título=José Ivo Sartori é o novo Governador do RS |publicado=Band |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416055105/http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2014/rio-grande-do-sul/100000716319/jose-ivo-sartori-e-o-novo-governador-do-rs.html# |arquivodata=16 de abril de 2015 |urlmorta=yes }}</ref> Durante o governo de [[Pedro Simon]], foi secretário estadual do Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.<ref name="Sartori-2" />
Natural da [[Serra Gaúcha]], formou-se em filosofia pela [[Universidade de Caxias do Sul]] (UCS) e foi professor universitário e de cursos pré-vestibulares.<ref name="Sartori-2">{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/08/a-trajetoria-de-jose-ivo-sartori-em-cinco-momentos-4551973.html |título=A trajetória de José Ivo Sartori em cinco momentos |publicado=Zero Hora |autor= |data=4 de agosto de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Iniciou sua carreira política no movimento estudantil e entre 1972 a 1975 presidiu o [[Diretório acadêmico]] (DCE) da UCS.<ref name="Sartori" /> Em seguida, filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB) e foi eleito vereador em [[Caxias do Sul]] em 1976.<ref name="Sartori" /><ref name="Sartori-2" /> Exerceu cinco mandatos consecutivos como deputado estadual e presidiu a [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Assembleia Legislativa]] entre 1998 a 1999.<ref name="Sartori-3">{{Citar web |url=http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2014/rio-grande-do-sul/100000716319/jose-ivo-sartori-e-o-novo-governador-do-rs.html |título=José Ivo Sartori é o novo Governador do RS |publicado=Band |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416055105/http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2014/rio-grande-do-sul/100000716319/jose-ivo-sartori-e-o-novo-governador-do-rs.html# |arquivodata=16 de abril de 2015 |urlmorta=yes }}</ref> Durante o governo de [[Pedro Simon]], foi secretário estadual do Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.<ref name="Sartori-2" />
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Concorreu, sem sucesso, ao cargo de prefeito de Caxias do Sul em 1992 e 2000.<ref name="Sartori-3" /> Em 2002, elegeu-se deputado federal com quase cem mil votos.<ref name="Sartori-2" /> Em 2004, elegeu-se prefeito de Caxias no segundo turno com 52,4% dos votos.<ref name="Sartori-3" /> Quatro anos depois, reelegeu-se no primeiro turno com 54,3% dos votos, vencendo seu antecessor, [[Pepe Vargas]].<ref name="Sartori-2" />
Concorreu, sem sucesso, ao cargo de prefeito de Caxias do Sul em 1992 e 2000.<ref name="Sartori-3" /> Em 2002, elegeu-se deputado federal com quase cem mil votos.<ref name="Sartori-2" /> Em 2004, elegeu-se prefeito de Caxias no segundo turno com 52,4% dos votos.<ref name="Sartori-3" /> Quatro anos depois, reelegeu-se no primeiro turno com 54,3% dos votos, vencendo seu antecessor, [[Pepe Vargas]].<ref name="Sartori-2" />


Em 29 de junho de 2014, foi oficializada sua candidatura ao [[Palácio Piratini]].<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/06/pmdb-oficializa-candidatura-de-jose-ivo-sartori-ao-governo-do-rs.html |título=PMDB oficializa candidatura de José Ivo Sartori ao governo do RS |publicado=G1 |data=29 de junho de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Em uma reviravolta na reta final da campanha, classificou-se para o segundo turno juntamente com o governador [[Tarso Genro]].<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/conjunto-de-fatores-explica-reviravolta-na-eleicao-no-rs,2f7835de8f5e8410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Conjunto de fatores explica reviravolta na eleição no RS |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Em 26 de outubro, venceu a eleição com 61,2% dos votos, sendo empossado o trigésimo oitavo governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro de 2015.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/rs-jose-ivo-sartori-e-eleito-governador-com-612-dos-votos,6afe82f1f5249410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=RS: José Ivo Sartori é eleito governador com 61,2% dos votos |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/jose-ivo-sartori-toma-posse-como-governador-do-rio-grande-do-sul.html |título=José Ivo Sartori toma posse e fala em 'medidas duras' contra crise no RS |publicado=G1 |autor=Caetanno Freitas e Estêvão Pires |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref>
Em 29 de junho de 2014, foi oficializada sua candidatura ao [[Palácio Piratini]].<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/06/pmdb-oficializa-candidatura-de-jose-ivo-sartori-ao-governo-do-rs.html |título=PMDB oficializa candidatura de José Ivo Sartori ao governo do RS |publicado=G1 |data=29 de junho de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Em uma reviravolta na reta final da campanha, classificou-se para o segundo turno juntamente com o governador [[Tarso Genro]].<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/conjunto-de-fatores-explica-reviravolta-na-eleicao-no-rs,2f7835de8f5e8410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Conjunto de fatores explica reviravolta na eleição no RS |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Em 26 de outubro, [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2014|venceu a eleição]] com 61,2% dos votos, sendo empossado o trigésimo oitavo governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro de 2015.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/rs-jose-ivo-sartori-e-eleito-governador-com-612-dos-votos,6afe82f1f5249410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=RS: José Ivo Sartori é eleito governador com 61,2% dos votos |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/jose-ivo-sartori-toma-posse-como-governador-do-rio-grande-do-sul.html |título=José Ivo Sartori toma posse e fala em 'medidas duras' contra crise no RS |publicado=G1 |autor=Caetanno Freitas e Estêvão Pires |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=10 de abril de 2015}}</ref> Em 2018, [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018|concorreu à reeleição]], mas foi derrotado por [[Eduardo Leite]].<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/o-que-contribuiu-para-a-derrota-de-sartori-na-eleicao-para-governador-do-rs-cjntniedj099701pia3c37yov.html |título=O que contribuiu para a derrota de Sartori na eleição para governador do RS |publicado=GaúchaZH |autor=Carlos Rollsing |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=2 de março de 2019}}</ref>


== Família, educação e movimento estudantil ==
== Família, educação e movimento estudantil ==
[[Imagem:José Ivo Sartori em 1949.jpg|thumb|esquerda|upright|Sartori ainda criança, em fotografia de {{Circa}} 1948-1949.]]
José Ivo Sartori nasceu na Capela de São Valentin, uma pequena localidade do interior de [[Farroupilha]], [[Rio Grande do Sul]], em 25 de fevereiro de 1948.<ref name="Sartori-4">{{Citar web |url=http://www.folhadequarai.com.br/fotos.php?id=9782 |título=Perfil: José Ivo Sartori |publicado=Folha de Quaraí |autor= |data=28 e 29 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924014150/http://www.folhadequarai.com.br/fotos.php?id=9782# |arquivodata=24 de setembro de 2015 |urlmorta=yes }}</ref> Descendente de [[Imigração italiana no Brasil|italianos]], é o filho mais velho de Antônio Silva Sartori, que trabalhava como borracheiro, e de Elza Josefina Dengo Sartori, uma dona de casa.<ref name="Sartori-4" /> Além dele, o casal teve outros cinco filhos: Neuza, Janete, Luiz, Maria de Lourdes e Olmar.<ref name="Sartori-5">{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/10/jeito-gringo-de-ser-de-sartori-foi-moldado-no-interior-4629162.html |título=Jeito gringo de ser de Sartori foi moldado no interior |publicado=Pioneiro |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Durante a infância, trabalhou no campo ao lado do pai e de seus irmãos.<ref name="Sartori-4" /> Segundo ele relatou mais tarde, "Nós, as crianças, tínhamos de ajudar os adultos que estavam trabalhando na roça. Uma das nossas principais tarefas era levar a ''sporta'' onde eram carregados os mantimentos que seriam consumidos ao meio-dia, já que não era costume retornar para casa em meio ao trabalho."<ref name="Sartori-5" />{{nota de rodapé |''Sporta'' é uma sacola artesanal em palha feita pelos imigrantes italianos.<ref name="Sartori-5" />}}
[[Imagem:A família Sartori em 1986.jpg|thumb|esquerda|A família Sartori em 1986.]]


Em 1959, a família Sartori mudou-se para um bairro mais próximo do centro de Farroupilha.<ref name="Sartori-5" /> Em 1961, aos treze anos de idade, foi estudar na cidade de [[Antônio Prado]], onde cursou o antigo [[Ginásio (escola)|ginásio]] na Escola São José.<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-5" /> Lá permaneceu durante cinco anos, época em que foi tesoureiro da primeira diretoria do [[Grêmio Estudantil]] daquela escola e participou da Juventude Estudantil Católica (JEC).<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-5" /> Logo após completar dezoito anos, começou a estudar para ser padre no Colégio do Carmo, em [[Caxias do Sul]], e no Seminário Maior, de [[Viamão]], onde iniciou o curso de [[filosofia]] em 1969.<ref name="Sartori-6">{{Citar web |url=http://www.radiosolaris.com.br/www/portal/?view=noticia&id_noticia=35236 |título=Um pouco da história de José Ivo Sartori |publicado=Grupo Solaris |autor= |data=5 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150411081131/http://www.radiosolaris.com.br/www/portal/?view=noticia&id_noticia=35236# |arquivodata=11 de abril de 2015 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="Sartori-7">{{Citar web |url=http://noticias.band.uol.com.br/cidades/rs/noticia/100000716669/mae-de-jose-ivo-sartori-queria-que-filho-fosse-padre.html |título=Mãe de Sartori queria que filho fosse padre |publicado=Band |autor=Glauber Fernandes |data=28 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref><ref name="Sartori-8">{{Citar web |url=http://www.sul21.com.br/jornal/sartori-o-gringo-que-queria-ser-padre-e-esta-na-politica-ha-40-anos/ |título=Sartori, o gringo que queria ser padre e está na política há 40 anos |publicado=Sul21 |autor=Adélia Porto |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Posteriormente, deixou o seminário e voltou para Caxias, onde concluiu os estudos na [[Universidade de Caxias do Sul]] (UCS).<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-8" /> Neste período, fez parte do movimento estudantil e presidiu o [[Diretório acadêmico]] (DCE) daquela universidade entre 1972 a 1975.<ref name="Sartori-8" /> Como presidente do DCE, organizou eventos culturais, como uma palestra de [[Teotônio Vilela]], e recepcionou os cantores [[Chico Buarque]] e [[Milton Nascimento]].<ref name="Sartori-8" />
José Ivo Sartori nasceu na Capela de São Valentin, uma pequena localidade do interior de [[Farroupilha]], [[Rio Grande do Sul]], em 25 de fevereiro de 1948.<ref name="Sartori-4">{{Citar web |url=http://www.folhadequarai.com.br/fotos.php?id=9782 |título=Perfil: José Ivo Sartori |publicado=Folha de Quaraí |autor= |data=28-29 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924014150/http://www.folhadequarai.com.br/fotos.php?id=9782# |arquivodata=24 de setembro de 2015 |urlmorta=yes}}</ref> Descendente de [[Imigração italiana no Brasil|italianos]], é o filho mais velho de Antônio Silva Sartori, que trabalhava como borracheiro, e de Elza Josefina Dengo Sartori, uma dona de casa.<ref name="Sartori-4" /> Além dele, o casal teve outros cinco filhos: Neuza, Janete, Luiz, Maria de Lourdes e Olmar.<ref name="Sartori-5">{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/10/jeito-gringo-de-ser-de-sartori-foi-moldado-no-interior-4629162.html |título=Jeito gringo de ser de Sartori foi moldado no interior |publicado=Pioneiro |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Durante a infância, trabalhou no campo ao lado do pai e de seus irmãos.<ref name="Sartori-4" /> Segundo relatou mais tarde, "Nós, as crianças, tínhamos de ajudar os adultos que estavam trabalhando na roça. Uma das nossas principais tarefas era levar a ''sporta'' onde eram carregados os mantimentos que seriam consumidos ao meio-dia, já que não era costume retornar para casa em meio ao trabalho."<ref name="Sartori-5" />{{nota de rodapé |''Sporta'' é uma sacola artesanal em palha feita pelos imigrantes italianos.<ref name="Sartori-5" />}}

Em 1959, a família Sartori mudou-se para um bairro mais próximo do centro de Farroupilha.<ref name="Sartori-5" /> Em 1961, foi estudar na cidade de [[Antônio Prado]], onde cursou o antigo [[Ginásio (escola)|ginásio]] na Escola São José.<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-5" /> Lá permaneceu durante cinco anos, época em que foi tesoureiro da primeira diretoria do [[Grêmio Estudantil]] daquela escola e participou da [[Juventude Estudantil Católica]] (JEC).<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-5" /> Logo após completar dezoito anos, começou a estudar para ser padre no Colégio do Carmo, em [[Caxias do Sul]], e no Seminário Maior, de [[Viamão]], onde iniciou o curso de [[filosofia]] em 1969.<ref name="Sartori-6">{{Citar web |url=http://www.radiosolaris.com.br/www/portal/?view=noticia&id_noticia=35236 |título=Um pouco da história de José Ivo Sartori |publicado=Grupo Solaris |autor= |data=5 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150411081131/http://www.radiosolaris.com.br/www/portal/?view=noticia&id_noticia=35236# |arquivodata=11 de abril de 2015 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="Sartori-7">{{Citar web |url=http://noticias.band.uol.com.br/cidades/rs/noticia/100000716669/mae-de-jose-ivo-sartori-queria-que-filho-fosse-padre.html |título=Mãe de Sartori queria que filho fosse padre |publicado=Band |autor=Glauber Fernandes |data=28 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref><ref name="Sartori-8">{{Citar web |url=http://www.sul21.com.br/jornal/sartori-o-gringo-que-queria-ser-padre-e-esta-na-politica-ha-40-anos/ |título=Sartori, o gringo que queria ser padre e está na política há 40 anos |publicado=Sul21 |autor=Adélia Porto |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Posteriormente, deixou o seminário e voltou para Caxias, onde concluiu os estudos na [[Universidade de Caxias do Sul]] (UCS).<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-8" /> Neste período, fez parte do movimento estudantil e presidiu o [[Diretório acadêmico]] (DCE) daquela universidade entre 1972 a 1975.<ref name="Sartori-8" /> Como presidente do DCE, organizou eventos culturais, como uma palestra de [[Teotônio Vilela]], e recepcionou os cantores [[Chico Buarque]] e [[Milton Nascimento]].<ref name="Sartori-8" />


Após graduar-se em filosofia em 1975, passou a dar aulas desta disciplina, além de história, moral e cívica, [[Organização Social e Política Brasileira]] e educação religiosa em universidades, escolas particulares e cursos preparatórios de vestibular.<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-8" /> Foi sócio de [[Germano Rigotto]], futuro governador do Rio Grande do Sul (2003-2007), de um curso pré-vestibular, chamado de "Cursão".<ref name="Sartori-8" /><ref name="Sartori-9">{{Citar web |url=http://m.zerohora.com.br/noticia/4605568/um-gringo-durao-mas-piadista-conheca-sartori |título=Um gringo durão, mas piadista: a trajetória de José Ivo Sartori |publicado=Zero Hora |autor=Rodrigo Lopes |data=24 de setembro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref>
Após graduar-se em filosofia em 1975, passou a dar aulas desta disciplina, além de história, moral e cívica, [[Organização Social e Política Brasileira]] e educação religiosa em universidades, escolas particulares e cursos preparatórios de vestibular.<ref name="Sartori-4" /><ref name="Sartori-8" /> Foi sócio de [[Germano Rigotto]], futuro governador do Rio Grande do Sul (2003-2007), de um curso pré-vestibular, chamado de "Cursão".<ref name="Sartori-8" /><ref name="Sartori-9">{{Citar web |url=http://m.zerohora.com.br/noticia/4605568/um-gringo-durao-mas-piadista-conheca-sartori |título=Um gringo durão, mas piadista: a trajetória de José Ivo Sartori |publicado=Zero Hora |autor=Rodrigo Lopes |data=24 de setembro de 2014 |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref>


Em 9 de julho de 1976, casou-se com [[Maria Helena Sartori|Maria Helena]], sua ex-colega no curso de filosofia da UCS.<ref name="Sartori-5" /> Segundo José Ivo Sartori relatou, "tem gente que acha que foi a Maria Helena que me tirou do seminário. Não continuei porque foi uma opção. Eu achava que tinha uma propensão para casar e constituir família".<ref name="Sartori-5" /> O casal teve dois filhos: Marcos, nascido em 11 de novembro de 1982, e Carolina, nascida em 2 de outubro de 1986.<ref name="Sartori-5" />
Em 9 de julho de 1976, casou-se com [[Maria Helena Sartori|Maria Helena]], sua ex-colega no curso de filosofia da UCS.<ref name="Sartori-5" /> Segundo José Ivo Sartori relatou, "tem gente que acha que foi a Maria Helena que me tirou do seminário. Não continuei porque foi uma opção. Eu achava que tinha uma propensão para casar e constituir família."<ref name="Sartori-5" /> O casal teve dois filhos: Marcos, nascido em 11 de novembro de 1982, e Carolina, nascida em 2 de outubro de 1986.<ref name="Sartori-5" />


== Carreira legislativa ==
== Carreira legislativa ==
[[Imagem:Pedro Simon e José Ivo Sartori em 1986.jpg|thumb|Sartori e o senador [[Pedro Simon]], em 1986.]]
Em 1974, filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), principal partido de oposição à [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Ditadura militar]].<ref name="Sartori-4" /> Nas eleições municipais de 1976, foi eleito vereador de [[Caxias do Sul]] com 2.297 votos, sendo o terceiro mais votado de seu partido e o quarto entre todos os candidatos.<ref name="Sartori-10">{{Citar web |url=http://www.tre-rs.gov.br/upload/42/Municipais_Caxias_do_Sul1976.pdf |título=Resultado da eleição -Formulário |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Naquele ano, o MDB também elegeu o prefeito de Caxias, [[Mansueto de Castro Serafini Filho]].<ref name="Sartori-10" />

Em 1974, Sartori filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), principal partido de oposição à [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Ditadura militar]].<ref name="Sartori-4" /> Nas eleições municipais de 1976, foi eleito vereador de [[Caxias do Sul]] com 2.297 votos, sendo o terceiro mais votado de seu partido e o quarto entre todos os candidatos.<ref name="Sartori-10">{{Citar web |url=http://www.tre-rs.gov.br/upload/42/Municipais_Caxias_do_Sul1976.pdf |título=Resultado da eleição -Formulário |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Naquele ano, o MDB também elegeu o prefeito de Caxias, [[Mansueto de Castro Serafini Filho]].<ref name="Sartori-10" />


Sartori foi eleito deputado estadual em [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1982|1982]], e reeleito em [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1986|1986]], [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1990|1990]], [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1994|1994]] e [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1998|1998]].<ref name="Sartori-4" /> Em 1986, filiou-se ao [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB), o sucessor do MDB.<ref name="Sartori-4" /> Durante o governo de [[Pedro Simon]], também do PMDB, foi Secretário estadual de Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.<ref name="Sartori-4" /> Em fevereiro de 1998, foi eleito presidente da [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Assembleia Legislativa]], cargo que ocupou até fevereiro de 1999.<ref name="Sartori-11">{{Citar web |url=http://www2.al.rs.gov.br/memorial/Informa%C3%A7%C3%B5esParlamentares/Presidentes/tabid/3458/Default.aspx |título=Presidentes do Parlamento (em ordem cronológica) |publicado=Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref><ref name="Sartori-12">{{Citar web |url=http://www2.al.rs.gov.br/memorial/Default.aspx?tabid=4875 |título=Deputado José Ivo Sartori |publicado=Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Como presidente da assembleia, foi governador interino duas vezes.<ref name="Sartori-2" /> Entre 2001 a 2002, foi vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE).<ref name="Sartori-13">{{Citar web |url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=74401&tipo=1 |título=José Ivo Sartori - PMDB/RS |publicado=Câmara dos Deputados do Brasil |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref>
Sartori foi eleito deputado estadual em [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1982|1982]], e reeleito em [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1986|1986]], [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1990|1990]], [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1994|1994]] e [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1998|1998]].<ref name="Sartori-4" /> Em 1986, filiou-se ao [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB), o sucessor do MDB.<ref name="Sartori-4" /> Durante o governo de [[Pedro Simon]], também do PMDB, foi Secretário estadual de Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.<ref name="Sartori-4" /> Como deputado estadual, criou o Conselho Estadual do Idoso, a Casa do Artesão Gaúcho e foi autor da lei que permitiu o parcelamento do [[Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços|ICMS]] na importação de máquinas e equipamentos sem similar de fabricação nacional.<ref name="Sartori-12"></ref>


Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2002|eleições de 2002]], elegeu-se deputado federal com 98.903 votos (1,68%).<ref name="Sartori-14">{{Citar web |url=http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2002/resultado-da-eleicao-2002 |título=Resultado da eleição de 2002 |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], atuou como membro titular das comissões de Constituição e Justiça e na de Educação e Cultura.<ref name="Sartori-13" />
Em fevereiro de 1998, foi eleito presidente da [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|Assembleia Legislativa]], cargo que ocupou até fevereiro de 1999.<ref name="Sartori-11">{{Citar web |url=http://www2.al.rs.gov.br/memorial/Informa%C3%A7%C3%B5esParlamentares/Presidentes/tabid/3458/Default.aspx |título=Presidentes do Parlamento (em ordem cronológica) |publicado=Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref><ref name="Sartori-12">{{Citar web |url=http://www2.al.rs.gov.br/memorial/Default.aspx?tabid=4875 |título=Deputado José Ivo Sartori |publicado=Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Na presidência da Assembleia, foi governador interino duas vezes.<ref name="Sartori-2" /><ref>{{Citar web |url=http://www.al.rs.gov.br/diario/diarios_anteriores/da980203.htm |título=Nova Mesa da Assembléia é empossada em Sessão Solene |publicado=Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul |data=3 de fevereiro de 1998 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Entre 2001 a 2002, foi vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE).<ref name="Sartori-13">{{Citar web |url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=74401&tipo=1 |título=José Ivo Sartori - PMDB/RS |publicado=Câmara dos Deputados do Brasil |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2002|eleições de 2002]], elegeu-se deputado federal com 98.903 votos (1,68%).<ref name="Sartori-14">{{Citar web |url=http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2002/resultado-da-eleicao-2002 |título=Resultado da eleição de 2002 |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |data= |acessodata=11 de abril de 2015}}</ref> Na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], atuou como membro titular das comissões de Constituição e Justiça e na de Educação e Cultura.<ref name="Sartori-13" />


== Eleições para prefeito de Caxias do Sul ==
== Eleições para prefeito de Caxias do Sul ==
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Em 7 de julho de 2008, iniciou sua campanha à reeleição.<ref name="Eleição de 2008" /> Alceu Barbosa Velho foi novamente escolhido como seu candidato a vice-prefeito.<ref name="Eleição de 2008-2">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2004077&section=Not%EDcias |título=Alceu Barbosa Velho é confirmado vice na disputa à prefeitura de Caxias |publicado=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=27 de junho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> A coligação liderada por Sartori recebeu o mesmo nome da de 2004 e contou com o apoio formal de catorze partidos.<ref name="Eleição de 2008">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=&local=&action=noticias&id=2028995&section=Not%EDcias |título=Sartori dá largada na campanha em Caxias do Sul |publicado=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=7 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> O único candidato de oposição foi Pepe Vargas, ex-prefeito que concorreu pela coligação ''Frente Popular'', formada por quatro partidos.<ref name="Eleição de 2008-3">{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2008/ultnot/2008/10/05/ult6008u295.jhtm |título=Com apenas dois candidatos na disputa, Sartori vence Pepe Vargas em Caxias do Sul |publicado=Uol |autor=Flávio Ilha |data=5 de outubro de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref><ref name="Eleição de 2008-4">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=1989319&section=Not%EDcias |título=Oposição apresenta pré-candidatos à prefeitura de Caxias |publicado=Uol |autor=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=20 de junho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref>
Em 7 de julho de 2008, iniciou sua campanha à reeleição.<ref name="Eleição de 2008" /> Alceu Barbosa Velho foi novamente escolhido como seu candidato a vice-prefeito.<ref name="Eleição de 2008-2">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2004077&section=Not%EDcias |título=Alceu Barbosa Velho é confirmado vice na disputa à prefeitura de Caxias |publicado=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=27 de junho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> A coligação liderada por Sartori recebeu o mesmo nome da de 2004 e contou com o apoio formal de catorze partidos.<ref name="Eleição de 2008">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=&local=&action=noticias&id=2028995&section=Not%EDcias |título=Sartori dá largada na campanha em Caxias do Sul |publicado=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=7 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> O único candidato de oposição foi Pepe Vargas, ex-prefeito que concorreu pela coligação ''Frente Popular'', formada por quatro partidos.<ref name="Eleição de 2008-3">{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2008/ultnot/2008/10/05/ult6008u295.jhtm |título=Com apenas dois candidatos na disputa, Sartori vence Pepe Vargas em Caxias do Sul |publicado=Uol |autor=Flávio Ilha |data=5 de outubro de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref><ref name="Eleição de 2008-4">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=1989319&section=Not%EDcias |título=Oposição apresenta pré-candidatos à prefeitura de Caxias |publicado=Uol |autor=Click RBS |autor=Vania Espeiorin |data=20 de junho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref>


Em julho de 2008, a coligação ''Frente Popular'' entrou na justiça com um pedido de igualdade de tempo na propaganda eleitoral de rádio e televisão.<ref name="Eleição de 2008-5">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2034995&section=Not%EDcias |título=PT pede na Justiça igualdade de tempo de propaganda em Caxias |publicado=Uol |autor=Vania Espeiorin |data=9 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> A coligação argumentou que o tempo da propaganda deveria ser distribuído de forma igualitária por haver apenas dois candidatos.<ref name="Eleição de 2008-5" /> Uma liminar negou o pedido, mantendo o tempo de vinte e um minutos para Sartori e nove para Pepe.<ref name="Eleição de 2008-6">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2046231&section=Not%EDcias |título=Justiça nega pedido de igualdade de tempo na propaganda eleitoral em Caxias |publicado=Click RBS |autor=Roberto Carlos Dias |data=15 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> Durante a campanha, um dos principais debates entre os candidatos foi a falta de água, que atingiu diversos bairros naquele ano.<ref name="Eleição de 2008-2" /><ref name="Eleição de 2008-7">{{Citar web |url=http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL719966-15729,00-FALTA+DE+AGUA+VIRA+TEMA+DE+DEBATE+EM+CAXIAS+DO+SUL.html |título=Falta de água vira tema de debate em Caxias do Sul |publicado=G1 |data=11 de agosto de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015 }}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}</ref> Todas as pesquisas de opinião pública indicaram proximidade entre Sartori e Pepe.<ref name="Eleição de 2008-5" /> Em 5 de outubro, foi reeleito com 54,35% dos votos válidos.<ref name="Eleição de 2008-2" /><ref name="Eleição de 2008-8">{{Citar web|url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=1&local=1&action=noticias&id=2223197&section=Not%EDcias|título=José Ivo Sartori é reeleito em Caxias do Sul|data=5 de outubro de 2008|acessodata=28 de abril de 2015|publicado=Click RBS|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Em julho de 2008, a coligação ''Frente Popular'' ingressou na justiça com um pedido para igualar o tempo na propaganda eleitoral de rádio e televisão.<ref name="Eleição de 2008-5">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2034995&section=Not%EDcias |título=PT pede na Justiça igualdade de tempo de propaganda em Caxias |publicado=Uol |autor=Vania Espeiorin |data=9 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> A coligação argumentou que o tempo da propaganda deveria ser distribuído de forma igualitária por haver apenas dois candidatos.<ref name="Eleição de 2008-5" /> Uma liminar negou o pedido, mantendo o tempo de vinte e um minutos para Sartori e nove para Pepe.<ref name="Eleição de 2008-6">{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=2&local=18&action=noticias&id=2046231&section=Not%EDcias |título=Justiça nega pedido de igualdade de tempo na propaganda eleitoral em Caxias |publicado=Click RBS |autor=Roberto Carlos Dias |data=15 de julho de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015}}</ref> Durante a campanha, um dos principais debates entre os candidatos foi a falta de água, que atingiu diversos bairros naquele ano.<ref name="Eleição de 2008-2" /><ref name="Eleição de 2008-7">{{Citar web |url=http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL719966-15729,00-FALTA+DE+AGUA+VIRA+TEMA+DE+DEBATE+EM+CAXIAS+DO+SUL.html |título=Falta de água vira tema de debate em Caxias do Sul |publicado=G1 |data=11 de agosto de 2008 |acessodata=28 de abril de 2015 |datali=janeiro de 2019}}</ref> Todas as pesquisas de opinião pública indicaram proximidade entre Sartori e Pepe.<ref name="Eleição de 2008-5" /> Em 5 de outubro, foi reeleito com 54,35% dos votos válidos.<ref name="Eleição de 2008-2" /><ref name="Eleição de 2008-8">{{Citar web|url=http://www.clicrbs.com.br/eleicoes2008/jsp/default.jspx?uf=1&local=1&action=noticias&id=2223197&section=Not%EDcias|título=José Ivo Sartori é reeleito em Caxias do Sul|data=5 de outubro de 2008|acessodata=28 de abril de 2015|publicado=Click RBS|ultimo=|primeiro=}}</ref>


== Prefeito de Caxias do Sul ==
== Prefeito de Caxias do Sul ==
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Em 2009, as obras do Sistema de Abastecimento de Água Marrecas foram iniciadas. O Marrecas é considerada a maior obra do governo Sartori e tem como objetivo garantir o abastecimento de água para 250 000 habitantes pelos próximos vinte anos.<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/pagina/sistema-marrecas/ |título=Conheça o Sistema Marrecas, que vai garantir o abastecimento de água em Caxias do Sul pelos próximos 20 anos |publicado=Pioneiro |data= |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os estudos para a construção deste sistema iniciaram em 1966 e sua capacidade foi estimada em 33 bilhões de litros de água.<ref>{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/pdf/14393068.pdf |título=Sistema Marrecas |publicado=Pioneiro |data= |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os gastos totais foram orçados inicialmente em R$ 130 milhões, mas as obras acabaram custando R$ 250 milhões.<ref name="pioneiro.clicrbs.com.br">{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2014/09/sistema-marrecas-comeca-a-funcionar-neste-sabado-em-caxias-do-sul-4596008.html |título=Sistema Marrecas começa a funcionar neste sábado, em Caxias do Sul |publicado=Pioneiro |data=12 de setembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.tvsolucoes.com.br/noticia.php?n=62 |título=Iniciam as obras da adutora de água bruta do Sistema Marrecas |publicado=TV Soluções |data=13 de julho de 2009 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303200536/http://www.tvsolucoes.com.br/noticia.php?n=62# |arquivodata=3 de março de 2016 |urlmorta=yes }}</ref> Segundo dados de dezembro de 2012, o governo federal arcou com R$ 150 milhões e o município destinou R$ 100 milhões de recursos próprios.<ref>{{Citar web |url=http://www.finger.com.br/finger-rede/12-09-2014/quase-dois-apos-inauguracao-sistema-marrecas-entra-em-funcionamento-neste-sabado |título=Quase dois após inauguração, Sistema Marrecas entra em funcionamento neste sábado |publicado=Finger |data=12 de setembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/dilma-rousseff-inaugura-sistema-marrecas/ |título=Dilma Rousseff inaugura sistema Marrecas |publicado=Serra Nossa |autor=Eduardo Kopp |data=22 de dezembro de 2012 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924100550/http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/dilma-rousseff-inaugura-sistema-marrecas/# |arquivodata=24 de setembro de 2015 |urlmorta=yes }}</ref>
Em 2009, as obras do Sistema de Abastecimento de Água Marrecas foram iniciadas. O Marrecas é considerada a maior obra do governo Sartori e tem como objetivo garantir o abastecimento de água para 250 000 habitantes pelos próximos vinte anos.<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/pagina/sistema-marrecas/ |título=Conheça o Sistema Marrecas, que vai garantir o abastecimento de água em Caxias do Sul pelos próximos 20 anos |publicado=Pioneiro |data= |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os estudos para a construção deste sistema iniciaram em 1966 e sua capacidade foi estimada em 33 bilhões de litros de água.<ref>{{Citar web |url=http://www.clicrbs.com.br/pdf/14393068.pdf |título=Sistema Marrecas |publicado=Pioneiro |data= |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os gastos totais foram orçados inicialmente em R$ 130 milhões, mas as obras acabaram custando R$ 250 milhões.<ref name="pioneiro.clicrbs.com.br">{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2014/09/sistema-marrecas-comeca-a-funcionar-neste-sabado-em-caxias-do-sul-4596008.html |título=Sistema Marrecas começa a funcionar neste sábado, em Caxias do Sul |publicado=Pioneiro |data=12 de setembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.tvsolucoes.com.br/noticia.php?n=62 |título=Iniciam as obras da adutora de água bruta do Sistema Marrecas |publicado=TV Soluções |data=13 de julho de 2009 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303200536/http://www.tvsolucoes.com.br/noticia.php?n=62# |arquivodata=3 de março de 2016 |urlmorta=yes }}</ref> Segundo dados de dezembro de 2012, o governo federal arcou com R$ 150 milhões e o município destinou R$ 100 milhões de recursos próprios.<ref>{{Citar web |url=http://www.finger.com.br/finger-rede/12-09-2014/quase-dois-apos-inauguracao-sistema-marrecas-entra-em-funcionamento-neste-sabado |título=Quase dois após inauguração, Sistema Marrecas entra em funcionamento neste sábado |publicado=Finger |data=12 de setembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/dilma-rousseff-inaugura-sistema-marrecas/ |título=Dilma Rousseff inaugura sistema Marrecas |publicado=Serra Nossa |autor=Eduardo Kopp |data=22 de dezembro de 2012 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924100550/http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/dilma-rousseff-inaugura-sistema-marrecas/# |arquivodata=24 de setembro de 2015 |urlmorta=yes }}</ref>


Em 22 de dezembro de 2012, o Sistema Marrecas foi inaugurado com a presença da presidente [[Dilma Rousseff]] e do governador [[Tarso Genro]].<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2014/12/inaugurado-ha-dois-anos-em-caxias-do-sul-sistema-marrecas-deve-abastecer-oito-mil-casas-ainda-em-2014-4667773.html |título=Inaugurado há dois anos em Caxias do Sul, Sistema Marrecas deve abastecer oito mil casas ainda em 2014 |publicado=Pioneiro |autor=Cristiane Barcelos |data=22 de dezembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> No entanto, começou a funcionar apenas em setembro de 2014, já na administração do prefeito [[Alceu Barbosa Velho]].<ref name="pioneiro.clicrbs.com.br"/> O Sistema Marrecas é uma das obras mais polêmicas dos últimos anos na cidade, uma vez que já foi inaugurada várias vezes em solenidades oficiais, mas ainda apresenta dificuldades para funcionar adequadamente.<ref>{{Citar web |url=http://www.gazetadecaxias.net.br/2015/03/sistema-marrecas-esta-parado-de-novo-em.html |título=Sistema Marrecas está parado de novo em Caxias do Sul |publicado=Gazeta Caxias |acessodata=23 de abril de 2015 }}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2015/03/sistema-marrecas-esta-parado-em-caxias-do-sul-4710325.html |título=Sistema Marrecas está parado em Caxias do Sul |publicado=Pioneiro |autor=Cristiane Barcelos e Adriano Duarte |data=2 de março de 2015 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref>
Em 22 de dezembro de 2012, o Sistema Marrecas foi inaugurado com a presença da presidente [[Dilma Rousseff]] e do governador [[Tarso Genro]].<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2014/12/inaugurado-ha-dois-anos-em-caxias-do-sul-sistema-marrecas-deve-abastecer-oito-mil-casas-ainda-em-2014-4667773.html |título=Inaugurado há dois anos em Caxias do Sul, Sistema Marrecas deve abastecer oito mil casas ainda em 2014 |publicado=Pioneiro |autor=Cristiane Barcelos |data=22 de dezembro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> No entanto, começou a funcionar apenas em setembro de 2014, já na administração do prefeito [[Alceu Barbosa Velho]].<ref name="pioneiro.clicrbs.com.br"/> O Sistema Marrecas é uma das obras mais polêmicas dos últimos anos na cidade, uma vez que já foi inaugurada várias vezes em solenidades oficiais, mas ainda apresenta dificuldades para funcionar adequadamente.<ref>{{Citar web |url=http://www.gazetadecaxias.net.br/2015/03/sistema-marrecas-esta-parado-de-novo-em.html |título=Sistema Marrecas está parado de novo em Caxias do Sul |publicado=Gazeta Caxias |acessodata=23 de abril de 2015 |datali=janeiro de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2015/03/sistema-marrecas-esta-parado-em-caxias-do-sul-4710325.html |título=Sistema Marrecas está parado em Caxias do Sul |publicado=Pioneiro |autor=Cristiane Barcelos e Adriano Duarte |data=2 de março de 2015 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref>


=== Greve dos médicos ===
=== Greve dos médicos ===
Um movimento grevista de médicos ligados ao [[Sistema Único de Saúde]] (SUS) iniciou em abril de 2010. Três dias após o início desta paralisação, a prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça, suspendendo a interrupção dos trabalhos.<ref name="Greve">{{Citar web |url=http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/397139# |título=Acordo suspende greve dos médicos em Caxias do Sul |publicado=Federação Nacional dos Médicos |data=6 de janeiro de 2012 |acessodata=23 de abril de 2015 }}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}</ref> Em setembro de 2010, iniciou-se uma nova paralisação, que afetou pouco mais de vinte mil pessoas naquele mês.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/acertos-e-escorregoes-de-tarso-e-sartori-no-dia-do-candidato-4623897.html |título=Acertos e escorregões de Tarso e Sartori no Dia do Candidato |publicado=Zero Hora |autor=Jiliana Bublitz |data=18 de outubro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os médicos reivindicavam a adoção do piso nacional da categoria, a discussão do plano de carreira e da jornada de trabalho.<ref>{{Citar web |url=http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/?idConteudo=24&idNoticia=2576 |título=Condução da prefeitura na greve dos médicos gera debate |publicado=Câmara de Vereadores de Caxias do Sul |data=26 de junho de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111204071818/http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/?idConteudo=24&idNoticia=2576# |arquivodata=4 de dezembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/greve-dos-medicos-em-caxias-do-sul-acaba-depois-de-oito-meses-3609587.html |título=Greve dos médicos em Caxias do Sul acaba depois de oito meses |publicado=Pioneiro |autor=Babiana Mugnol |data=27 de dezembro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> A prefeitura considerava o aumento salarial, a principal reivindicação, um "absurdo e fora de contexto".<ref>{{Citar web |url=http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/greve-dos-medicos-em-caxias-do-sul-perto-do-fim/ |título=Greve dos Médicos em Caxias do Sul perto do fim |publicado=Serra Nossa |autor=Greice Scotton |data=13 de maio de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015 }}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2019}}</ref>
Um movimento grevista de médicos ligados ao [[Sistema Único de Saúde]] (SUS) iniciou em abril de 2010. Três dias após o início desta paralisação, a prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça, suspendendo a interrupção dos trabalhos.<ref name="Greve">{{Citar web |url=http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/397139# |título=Acordo suspende greve dos médicos em Caxias do Sul |publicado=Federação Nacional dos Médicos |data=6 de janeiro de 2012 |acessodata=23 de abril de 2015 |datali=janeiro de 2019}}</ref> Em setembro de 2010, iniciou-se uma nova paralisação, que afetou pouco mais de vinte mil pessoas naquele mês.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/acertos-e-escorregoes-de-tarso-e-sartori-no-dia-do-candidato-4623897.html |título=Acertos e escorregões de Tarso e Sartori no Dia do Candidato |publicado=Zero Hora |autor=Jiliana Bublitz |data=18 de outubro de 2014 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Os médicos reivindicavam a adoção do piso nacional da categoria, a discussão do plano de carreira e da jornada de trabalho.<ref>{{Citar web |url=http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/?idConteudo=24&idNoticia=2576 |título=Condução da prefeitura na greve dos médicos gera debate |publicado=Câmara de Vereadores de Caxias do Sul |data=26 de junho de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111204071818/http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/?idConteudo=24&idNoticia=2576# |arquivodata=4 de dezembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/greve-dos-medicos-em-caxias-do-sul-acaba-depois-de-oito-meses-3609587.html |título=Greve dos médicos em Caxias do Sul acaba depois de oito meses |publicado=Pioneiro |autor=Babiana Mugnol |data=27 de dezembro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> A prefeitura considerava o aumento salarial, a principal reivindicação, um "absurdo e fora de contexto".<ref>{{Citar web |url=http://www.serranossa.com.br/editorias/geral/greve-dos-medicos-em-caxias-do-sul-perto-do-fim/ |título=Greve dos Médicos em Caxias do Sul perto do fim |publicado=Serra Nossa |autor=Greice Scotton |data=13 de maio de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015 |datali=janeiro de 2019}}</ref>


Em 3 de outubro de 2011, o Movimento Vivo em Defesa da Saúde Pública encaminhou a Câmara de Vereadores um pedido de ''[[impeachment]]'' de Sartori. O pedido baseou-se na acusação de crime de responsabilidade e improbidade devido a sua atuação na greve dos médicos.<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/10/denuncia-contra-prefeito-de-caxias-do-sul-esta-na-camara-de-vereadores-3512064.html |título=Denúncia contra prefeito de Caxias do Sul está na Câmara de Vereadores |publicado=Pioneiro |autor=Juliana Bevilaqua |data=3 de outubro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Um dia depois de protocolado, o pedido foi rejeitado pelos vereadores por unanimidade.<ref>{{Citar web |url=http://web.archive.org/web/20130918124251/http://redesul.am.br/rsradios/Noticias/Politica/04/10/2011/Camara-reprova-texto-que-pede-o-Impeachment-do-Prefeito-de-Caxias/87046/ |título=Câmara reprova texto que pede o Impeachment do Prefeito de Caxias |publicado=Rede Sul |data=4 de outubro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Em dezembro de 2011, um acordo com o Sindicato dos Médicos garantiu a suspensão da paralisação até o final de seu governo.<ref name="Greve" />
Em 3 de outubro de 2011, o Movimento Vivo em Defesa da Saúde Pública encaminhou a Câmara de Vereadores um pedido de ''[[impeachment]]'' de Sartori. O pedido baseou-se na acusação de crime de responsabilidade e improbidade devido a sua atuação na greve dos médicos.<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/10/denuncia-contra-prefeito-de-caxias-do-sul-esta-na-camara-de-vereadores-3512064.html |título=Denúncia contra prefeito de Caxias do Sul está na Câmara de Vereadores |publicado=Pioneiro |autor=Juliana Bevilaqua |data=3 de outubro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Um dia depois de protocolado, o pedido foi rejeitado pelos vereadores por unanimidade.<ref>{{Citar web |url=http://web.archive.org/web/20130918124251/http://redesul.am.br/rsradios/Noticias/Politica/04/10/2011/Camara-reprova-texto-que-pede-o-Impeachment-do-Prefeito-de-Caxias/87046/ |título=Câmara reprova texto que pede o Impeachment do Prefeito de Caxias |publicado=Rede Sul |data=4 de outubro de 2011 |acessodata=23 de abril de 2015}}</ref> Em dezembro de 2011, um acordo com o Sindicato dos Médicos garantiu a suspensão da paralisação até o final de seu governo.<ref name="Greve" />
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Nas primeiras pesquisas de opinião, tinha menos de 6% da preferência do eleitorado.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/12/pesquisa-methodus-ana-amelia-lidera-intencoes-de-voto-ao-governo-do-estado-4355171.html |título=Pesquisa Methodus: Ana Amélia lidera intenções de voto ao governo do Estado |publicado=Zero Hora |autor= |data=5 de dezembro de 2013 |acessodata=12 de abril de 2015}}</ref> Nas últimas semanas do primeiro turno passou a crescer nas pesquisas, empatando com a senadora [[Ana Amélia Lemos]] (PP) na última pesquisa realizada pelo IBOPE.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-bracos-abertos-ao-segundo-turno-4614884.html |título=Sartori: braços abertos ao segundo turno |publicado=Zero Hora |autor=Itamar Melo |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> De acordo com analistas, o crescimento de Sartori ocorreu devido a soma de alguns fatores, entre os quais estão: Ana Amélia sofreu diversos ataques de seus adversários e não conseguiu respondê-los, enquanto Sartori passou a campanha do primeiro turno praticamente sem ser atacado;<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/saiba-por-que-sartori-e-tarso-disputarao-o-segundo-turno-no-rio-grande-do-sul-4614759.html |título=Saiba por que Sartori e Tarso disputarão o segundo turno no Rio Grande do Sul |publicado=Zero Hora |autor= |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> a grande estrutura partidária do PMDB-RS; a mobilização da militância; a ideia de se apresentar como uma alternativa menos belicosa que [[Tarso Genro]] (PT) e Ana Amélia; uma opção ao chamado voto antipetista; o uso das redes sociais;<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/10/campanha-nas-redes-sociais-vira-trunfo-para-crescimento-de-sartori.html |título=Campanha nas redes sociais vira trunfo para crescimento de Sartori |publicado=G1 |autor=Diego Guichard |data=27 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> além de outros motivos.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/conjunto-de-fatores-explica-reviravolta-na-eleicao-no-rs,2f7835de8f5e8410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Conjunto de fatores explica reviravolta na eleição no RS |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref>
Nas primeiras pesquisas de opinião, tinha menos de 6% da preferência do eleitorado.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/12/pesquisa-methodus-ana-amelia-lidera-intencoes-de-voto-ao-governo-do-estado-4355171.html |título=Pesquisa Methodus: Ana Amélia lidera intenções de voto ao governo do Estado |publicado=Zero Hora |autor= |data=5 de dezembro de 2013 |acessodata=12 de abril de 2015}}</ref> Nas últimas semanas do primeiro turno passou a crescer nas pesquisas, empatando com a senadora [[Ana Amélia Lemos]] (PP) na última pesquisa realizada pelo IBOPE.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-bracos-abertos-ao-segundo-turno-4614884.html |título=Sartori: braços abertos ao segundo turno |publicado=Zero Hora |autor=Itamar Melo |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> De acordo com analistas, o crescimento de Sartori ocorreu devido a soma de alguns fatores, entre os quais estão: Ana Amélia sofreu diversos ataques de seus adversários e não conseguiu respondê-los, enquanto Sartori passou a campanha do primeiro turno praticamente sem ser atacado;<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/saiba-por-que-sartori-e-tarso-disputarao-o-segundo-turno-no-rio-grande-do-sul-4614759.html |título=Saiba por que Sartori e Tarso disputarão o segundo turno no Rio Grande do Sul |publicado=Zero Hora |autor= |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> a grande estrutura partidária do PMDB-RS; a mobilização da militância; a ideia de se apresentar como uma alternativa menos belicosa que [[Tarso Genro]] (PT) e Ana Amélia; uma opção ao chamado voto antipetista; o uso das redes sociais;<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/10/campanha-nas-redes-sociais-vira-trunfo-para-crescimento-de-sartori.html |título=Campanha nas redes sociais vira trunfo para crescimento de Sartori |publicado=G1 |autor=Diego Guichard |data=27 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> além de outros motivos.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/rio-grande-do-sul/conjunto-de-fatores-explica-reviravolta-na-eleicao-no-rs,2f7835de8f5e8410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Conjunto de fatores explica reviravolta na eleição no RS |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=6 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref>


Em 6 de outubro, foi o candidato mais votado com 40,4% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno com Tarso, que ficou com 32,5%.<ref>{{Citar web |url=http://www.ebc.com.br/noticias/eleicoes-2014/2014/09/eleicoes-2014-definido-2deg-turno-para-governo-do-rio-grande-do-sul |título=Eleições 2014: Sartori e Genro estão no segundo turno no RS |publicado=EBC |autor= |data=5 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> No segundo turno, recebeu o apoio da terceira colocada, Ana Amélia, e declarou apoio formal ao candidato a presidente [[Aécio Neves]] (PSDB).<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/aecio-neves/rs-candidato-ivo-sartori-confirma-apoio-a-aecio-neves,968055037b5f8410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html |título=RS: candidato Ivo Sartori confirma apoio a Aécio Neves |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=9 de outubro de 2014 |acessodata=14 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/07/pp-de-ana-amelia-e-psdb-anunciam-apoio-a-sartori-no-rio-grande-do-sul.htm |título=PP de Ana Amélia e PSDB anunciam apoio a Sartori no Rio Grande do Sul |publicado=UOL |autor=Lucas Azevedo |data=7 de outubro de 2014 |acessodata=14 de abril de 2015}}</ref> Em 20 de outubro, uma declaração sobre o piso do magistério causou polêmica e se tornou destaque nacional, sendo criticada por professores e por Tarso na propaganda eleitoral.<ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/26/sartori-vence-tarso-e-mantem-tradicao-de-cemiterio-de-governadores-no-rs.htm |título=Sartori (PMDB) vence e mantém tradição de "cemitério de governadores" do RS |publicado=Uol |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.brasil247.com/pt/247/rs247/157749/Declara%C3%A7%C3%A3o-de-candidato-revolta-professores-no-RS.htm |título=Declaração de candidato revolta professores no RS |publicado=Brasil 247 |autor= |data=21 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> No entanto, Sartori manteve uma liderança de 15-20% em relação a Tarso nas pesquisas de intenção de votos.<ref>{{Citar web |url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-10-17/com-60-dos-votos-validos-jose-ivo-sartori-abre-vantagem-de-20-pontos-sobre-tarso-genro.html |título=Com 60%, José Ivo Sartori abre vantagem de 20 pontos sobre Tarso Genro no Ibope |publicado=Ig |autor= |data=17 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/ibope-sartori-aparece-com-52-tarso-tem-34-4623356.html |título=Ibope: Sartori aparece com 52%, Tarso tem 34% |publicado=Zero Hora |autor= |data=17 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> Em 26 de outubro, foi eleito governador com 3.859.611 votos (61,79%), vencendo em mais de 90% dos municípios.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/10/jose-ivo-sartori-do-pmdb-e-eleito-governador-do-rio-grande-do-sul.html |título=José Ivo Sartori, do PMDB, é eleito governador do Rio Grande do Sul |publicado=G1 |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/veja-mapa-sartori-venceu-em-93-dos-municipios-4629602.html |título=Veja mapa: Sartori venceu em 93% dos municípios |publicado=Zero Hora |autor=Marcelo Gonzatto |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> A votação de Sartori é a mais expressiva de um candidato a governador do Rio Grande do Sul desde que o segundo turno foi instituído, em 1990.<ref>{{Citar web |url=http://www.oaltouruguai.com.br/publicacao-14747-Sartori_e_eleito_o_novo_governador_do_RS_com_a_maior_vantagem_da_historia_do_2o._turno.fire |título=Sartori é eleito o novo governador do RS com a maior vantagem da história do 2º turno |publicado=O Alto Uruguai |autor=Jogelci Do Carmo |acessodata=30 de abril de 2015}}</ref>
Em 6 de outubro, foi o candidato mais votado com 40,4% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno com Tarso, que ficou com 32,5%.<ref>{{Citar web |url=http://www.ebc.com.br/noticias/eleicoes-2014/2014/09/eleicoes-2014-definido-2deg-turno-para-governo-do-rio-grande-do-sul |título=Eleições 2014: Sartori e Genro estão no segundo turno no RS |publicado=EBC |autor= |data=5 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> No segundo turno, recebeu o apoio da terceira colocada, Ana Amélia, e declarou apoio formal ao candidato a presidente [[Aécio Neves]] (PSDB).<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/aecio-neves/rs-candidato-ivo-sartori-confirma-apoio-a-aecio-neves,968055037b5f8410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html |título=RS: candidato Ivo Sartori confirma apoio a Aécio Neves |publicado=Terra |autor=Flavia Bemfica |data=9 de outubro de 2014 |acessodata=14 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/07/pp-de-ana-amelia-e-psdb-anunciam-apoio-a-sartori-no-rio-grande-do-sul.htm |título=PP de Ana Amélia e PSDB anunciam apoio a Sartori no Rio Grande do Sul |publicado=UOL |autor=Lucas Azevedo |data=7 de outubro de 2014 |acessodata=14 de abril de 2015}}</ref> Em 20 de outubro, uma declaração sobre o piso do magistério causou polêmica e se tornou destaque nacional, sendo criticada por professores e por Tarso na propaganda eleitoral.<ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/26/sartori-vence-tarso-e-mantem-tradicao-de-cemiterio-de-governadores-no-rs.htm |título=Sartori (PMDB) vence e mantém tradição de "cemitério de governadores" do RS |publicado=Uol |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.brasil247.com/pt/247/rs247/157749/Declara%C3%A7%C3%A3o-de-candidato-revolta-professores-no-RS.htm |título=Declaração de candidato revolta professores no RS |publicado=Brasil 247 |autor= |data=21 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> No entanto, Sartori manteve uma liderança de 15-20% em relação a Tarso nas pesquisas de intenção de votos.<ref>{{Citar web |url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-10-17/com-60-dos-votos-validos-jose-ivo-sartori-abre-vantagem-de-20-pontos-sobre-tarso-genro.html |título=Com 60%, José Ivo Sartori abre vantagem de 20 pontos sobre Tarso Genro no Ibope |publicado=Ig |autor= |data=17 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/ibope-sartori-aparece-com-52-tarso-tem-34-4623356.html |título=Ibope: Sartori aparece com 52%, Tarso tem 34% |publicado=Zero Hora |autor= |data=17 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> Em 26 de outubro, foi eleito governador com 3.859.611 votos (61,79%), vencendo em mais de 90% dos municípios.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2014/noticia/2014/10/jose-ivo-sartori-do-pmdb-e-eleito-governador-do-rio-grande-do-sul.html |título=José Ivo Sartori, do PMDB, é eleito governador do Rio Grande do Sul |publicado=G1 |autor= |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/veja-mapa-sartori-venceu-em-93-dos-municipios-4629602.html |título=Veja mapa: Sartori venceu em 93% dos municípios |publicado=Zero Hora |autor=Marcelo Gonzatto |data=26 de outubro de 2014 |acessodata=13 de abril de 2015}}</ref> A votação de Sartori foi a mais expressiva de um candidato a governador do Rio Grande do Sul desde que o segundo turno foi instituído, em 1990.<ref>{{Citar web |url=http://www.oaltouruguai.com.br/publicacao-14747-Sartori_e_eleito_o_novo_governador_do_RS_com_a_maior_vantagem_da_historia_do_2o._turno.fire |título=Sartori é eleito o novo governador do RS com a maior vantagem da história do 2º turno |publicado=O Alto Uruguai |autor=Jogelci Do Carmo |acessodata=30 de abril de 2015}}</ref>


== Governador do Rio Grande do Sul ==
== Governador do Rio Grande do Sul ==
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[[Imagem:José Ivo Sartori discursando na posse como governador do Rio Grande do Sul.png|thumb|Sartori discursando em sua cerimônia de posse como governador, em 2015.]]
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Sartori foi empossado como o 38º governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro de 2015.<ref>{{Citar web |url=http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/jose-ivo-sartori-toma-posse-nesta-quinta-como-novo-governador-do-rs-126832.html |título=José Ivo Sartori toma posse nesta quinta como novo governador do RS |publicado=Gaúcha |autor=Kelly Matos |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref> Após afirmar em seu discurso de posse que faria medidas "duras" e "difíceis" para resolver a situação financeira do Estado,<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/sartori-toma-posse-com-cortes-de-gastos-e-protesto-no-rs,c09f2e0b9a6aa410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Sartori toma posse com cortes de gastos e protesto no RS |publicado=Terra |autor=Daniel Favero |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref name="Folha">{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/01/1569200-governador-do-rs-inicia-2015-com-quebra-cabeca-para-acomodar-aliados.shtml |título=Governador do RS inicia 2015 com quebra-cabeça para acomodar aliados |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Felipe Bachtold |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref> assinou alguns decretos que cortaram despesas, o que incluiu a suspensão de concursos públicos e nomeações durante seis meses.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/01/piratini-publica-decreto-que-congela-concursos-e-nomeacoes-por-6-meses-4675225.html |título=Piratini publica decreto que congela concursos e nomeações por 6 meses |publicado=Zero Hora |autor=Kelly Matos |data=5 de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/176712/Sartori-sobre-100-dias-de-gest%C3%A3o-%E2%80%98trabalho-e-austeridade%E2%80%99.htm |título=Sartori sobre 100 dias de gestão: "trabalho e austeridade" |publicado=Brasil 217 |data=10 de abril de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/01/02/interna_politica,552458/jose-ivo-sartori-suspende-pagamentos-de-dividas-da-gestao-anterior.shtml |título=José Ivo Sartori suspende pagamentos de dívidas da gestão anterior |publicado=Dário de Pernambuco |data=2 de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref>
Sartori foi empossado como o [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|38º governador do Rio Grande do Sul]] em 1º de janeiro de 2015.<ref>{{Citar web |url=http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/jose-ivo-sartori-toma-posse-nesta-quinta-como-novo-governador-do-rs-126832.html |título=José Ivo Sartori toma posse nesta quinta como novo governador do RS |publicado=Gaúcha |autor=Kelly Matos |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref> Após afirmar em seu discurso de posse que faria medidas "duras" e "difíceis" para resolver a situação financeira do Estado,<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/sartori-toma-posse-com-cortes-de-gastos-e-protesto-no-rs,c09f2e0b9a6aa410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html |título=Sartori toma posse com cortes de gastos e protesto no RS |publicado=Terra |autor=Daniel Favero |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref name="Folha">{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/01/1569200-governador-do-rs-inicia-2015-com-quebra-cabeca-para-acomodar-aliados.shtml |título=Governador do RS inicia 2015 com quebra-cabeça para acomodar aliados |publicado=Folha de S.Paulo |autor=Felipe Bachtold |data=1º de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref> assinou alguns decretos que cortaram despesas, o que incluiu a suspensão de concursos públicos e nomeações durante seis meses.<ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/01/piratini-publica-decreto-que-congela-concursos-e-nomeacoes-por-6-meses-4675225.html |título=Piratini publica decreto que congela concursos e nomeações por 6 meses |publicado=Zero Hora |autor=Kelly Matos |data=5 de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/176712/Sartori-sobre-100-dias-de-gest%C3%A3o-%E2%80%98trabalho-e-austeridade%E2%80%99.htm |título=Sartori sobre 100 dias de gestão: "trabalho e austeridade" |publicado=Brasil 217 |data=10 de abril de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/01/02/interna_politica,552458/jose-ivo-sartori-suspende-pagamentos-de-dividas-da-gestao-anterior.shtml |título=José Ivo Sartori suspende pagamentos de dívidas da gestão anterior |publicado=Dário de Pernambuco |data=2 de janeiro de 2015 |acessodata=29 de abril de 2015}}</ref> A nomeação da primeira-dama e deputada estadual Maria Helena como secretária estadual foi polêmica, especialmente por gerar acusações de [[nepotismo]].<ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/nomea%C3%A7%C3%A3o-de-primeira-dama-gera-nova-pol%C3%AAmica-1.165918 |título=Nomeação de primeira-dama gera nova polêmica |publicado=Correio do Povo |autor=Taline Oppitz |data=19 de fevereiro de 2015 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2017/03/25/91838-parente_de_vereador_com_cargo_pode_ou_nao.html.php |título=Parente de vereador com cargo: pode ou não? |publicado=Gaz |autor=Pedro Garcia |data=25 de março de 2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>


Com uma base governista composta por 60% dos deputados,<ref name="Governo">{{Citar web |url=http://www.radioaguasclaras.com.br/?pg=desc_noticia&id=792 |título=Com 33 parlamentares aliados, governo tem maioria de deputados na Assembleia |publicado=Águas Claras |data=6 de fevereiro de 2015 |acessodata=30 de abril de 2015}}</ref> conseguiu ao longo do primeiro ano de governo a aprovação de quase todos os projetos de leis formulados pelo executivo e que visavam reorganizar a estrutura do Estado e cortar gastos.<ref>{{Citar web |url=http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/211333/Assembleia-do-RS-aprova-ajuste-fiscal-de-Sartori.htm |título=ASSEMBLEIA DO RS APROVA AJUSTE FISCAL DE SARTORI |publicado=BRASIL 247 |obra=Sul 21 |data=29 de dezembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref name="Fases do ajuste fiscal">{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/12/conheca-as-fases-do-ajuste-fiscal-de-sartori-4941059.html |título=Conheça as fases do ajuste fiscal de Sartori |publicado=Zero Hora |data=30 de dezembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Apesar disso, alguns projetos de lei, como os de aumentos de impostos, obtiveram votações apertadas, sendo que a do aumento do [[Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]] (ICMS) foi aprovado por 27 a 26.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/09/veja-como-cada-deputado-votou-na-proposta-de-aumento-do-icms-no-rs.html |título=Veja como cada deputado votou na proposta de aumento do ICMS no RS |publicado=G1 |data=23 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/em-votacao-apertada-assembleia-aprova-aumento-de-impostos-no-rs-148029.html |título=Em votação apertada, Assembleia aprova aumento de impostos no RS |publicado=Rádio Gaúcha |autor=Eduardo Matos |data=23 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref>
Com uma base governista composta por 60% dos deputados, inicialmente composta desde o PDT ao PSDB,<ref name="Governo">{{Citar web |url=http://www.radioaguasclaras.com.br/?pg=desc_noticia&id=792 |título=Com 33 parlamentares aliados, governo tem maioria de deputados na Assembleia |publicado=Águas Claras |data=6 de fevereiro de 2015 |acessodata=30 de abril de 2015}}</ref> conseguiu ao longo do primeiro ano de governo a aprovação de quase todos os projetos de leis formulados pelo executivo e que visavam reorganizar a estrutura do estado e cortar gastos.<ref>{{Citar web |url=http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/211333/Assembleia-do-RS-aprova-ajuste-fiscal-de-Sartori.htm |título=ASSEMBLEIA DO RS APROVA AJUSTE FISCAL DE SARTORI |publicado=BRASIL 247 |obra=Sul 21 |data=29 de dezembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref name="Fases do ajuste fiscal">{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/12/conheca-as-fases-do-ajuste-fiscal-de-sartori-4941059.html |título=Conheça as fases do ajuste fiscal de Sartori |publicado=Zero Hora |data=30 de dezembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Entretanto, alguns projetos de lei, como os de aumentos de impostos, obtiveram votações apertadas, sendo que a do aumento do [[Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços|ICMS]] foi aprovado por 27 a 26.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/09/veja-como-cada-deputado-votou-na-proposta-de-aumento-do-icms-no-rs.html |título=Veja como cada deputado votou na proposta de aumento do ICMS no RS |publicado=G1 |data=23 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/em-votacao-apertada-assembleia-aprova-aumento-de-impostos-no-rs-148029.html |título=Em votação apertada, Assembleia aprova aumento de impostos no RS |publicado=Rádio Gaúcha |autor=Eduardo Matos |data=23 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Até julho de 2018, o governo conseguiu a aprovação de 86% dos projetos submetidos ao legislativo, com apenas dois sendo rejeitados.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/07/sartori-conseguiu-aprovacao-de-86-dos-projetos-enviados-pelo-governo-a-assembleia-cjka8vf1502uu01p6xi56r5pm.html |título=Sartori conseguiu aprovação de 86% dos projetos enviados pelo governo à Assembleia |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Ely |data=31 de julho de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Ao final do governo, o vice-governador Cairoli criticou a relação do governo com os deputados, alegando que, para a aprovação das iniciativas de Sartori, "se negociava estágios."<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/12/cairoli-critica-assembleia-e-sugere-que-governo-negociou-ate-cargos-de-estagio-em-troca-de-apoio-cjp8o39hp0igy01rxy346eoi0.html |título=Cairoli critica Assembleia e sugere que governo negociou até cargos de estágio em troca de apoio |publicado=GaúchaZH |autor=Gabriel Jacobsen |data=3 de dezembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>


[[Imagem:Pronunciamento do governador José Ivo Sartori em 31 de julho de 2015.webm|thumb|esquerda|O governador Sartori anunciando o parcelamento de salários dos servidores, em 31 de julho de 2015.]]
O governo do Estado parcelou os salários de seus servidores pela primeira vez em 31 de julho de 2015, o que gerou protestos de entidades representativas,<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/rsgoverno-parcela-salarios-e-pms-pedem-prisao-de-governador,e602577ec0b0984d17e5e087dd136f75cqsuRCRD.html |título=Governo do RS parcela salários e PM quer prisão de Sartori |publicado=Terra |autor=Daniel Favero |data=31 de julho de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> além de greves dos próprios servidores.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/08/servidores-estaduais-do-rs-realizarao-greve-geral-na-proxima-semana.html |título=Servidores estaduais do RS realizarão greve geral na próxima semana |publicado=G1 |data=28 de agosto de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/09/professores-da-rede-estadual-do-rs-decidem-suspender-greve.html |título=Professores da rede estadual do RS decidem suspender greve |publicado=G1 |data=11 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/09/greve-na-seguranca-publica-termina-mas-atendimento-segue-restrito-4845576.html |título=Greve na segurança pública termina, mas atendimento segue restrito |publicado=Zero Hora |autor=Mauricio Tonetto |data=11 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Os parcelamentos voltaram a ocorrer em agosto, novembro e para o [[décimo terceiro salário]] de 2015.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/08/salarios-de-agosto-dos-servidores-do-rs-serao-pagos-em-quatro-parcelas.html |título=Governo anuncia pagamento em 4 parcelas dos salários dos servidores |publicado=G1 |data=31 de agosto de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/10/governo-do-rs-diz-que-ira-contar-os-centavos-para-pagar-salarios.html |título=Governo do RS diz que irá 'contar os centavos' para pagar salários |publicado=G1 |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11/salario-dos-servidores-do-rs-e-pago-de-forma-parcelada-nesta-segunda.html |título=Salário dos servidores do RS é pago de forma parcelada nesta segunda |publicado=G1 |data=30 de novembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Também devido a crise financeira, o Estado deixou de pagar em dia parcelas de sua dívida com a União no ano de 2015, gerando ao longo daquele ano em quatro bloqueios de suas contas pelo [[Secretaria do Tesouro Nacional|Tesouro Nacional]].<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11/pelo-quarto-mes-seguido-uniao-bloqueia-contas-do-governo-do-rs.html |título=Pelo quarto mês seguido, União bloqueia contas do governo do RS |publicado=G1 |data=3 de novembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref>

O governo parcelou os salários de seus servidores pela primeira vez em julho de 2015, causando greves dos servidores.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/08/servidores-estaduais-do-rs-realizarao-greve-geral-na-proxima-semana.html |título=Servidores estaduais do RS realizarão greve geral na próxima semana |publicado=G1 |data=28 de agosto de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/09/professores-da-rede-estadual-do-rs-decidem-suspender-greve.html |título=Professores da rede estadual do RS decidem suspender greve |publicado=G1 |data=11 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/09/greve-na-seguranca-publica-termina-mas-atendimento-segue-restrito-4845576.html |título=Greve na segurança pública termina, mas atendimento segue restrito |publicado=Zero Hora |autor=Mauricio Tonetto |data=11 de setembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Os parcelamentos continuaram ocorrendo até o final do governo.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/08/salarios-de-agosto-dos-servidores-do-rs-serao-pagos-em-quatro-parcelas.html |título=Governo anuncia pagamento em 4 parcelas dos salários dos servidores |publicado=G1 |data=31 de agosto de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/10/governo-do-rs-diz-que-ira-contar-os-centavos-para-pagar-salarios.html |título=Governo do RS diz que irá 'contar os centavos' para pagar salários |publicado=G1 |data=27 de outubro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/12/sartori-sanciona-parcelamento-do-13o-mas-emprestimo-ainda-nao-esta-disponivel-cjpl8mqxk0kuc01rxh84zltnc.html |título=Sartori sanciona parcelamento do 13º, mas empréstimo ainda não está disponível |publicado=GaúchaZH |autor=Gabriel Jacobsen |data=12 de dezembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Também devido a crise financeira, o estado deixou de pagar em dia parcelas de sua dívida com a União no ano de 2015, gerando ao longo daquele ano bloqueios de suas contas pelo [[Secretaria do Tesouro Nacional|Tesouro Nacional]].<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/11/pelo-quarto-mes-seguido-uniao-bloqueia-contas-do-governo-do-rs.html |título=Pelo quarto mês seguido, União bloqueia contas do governo do RS |publicado=G1 |data=3 de novembro de 2015 |acessodata=31 de dezembro de 2015}}</ref> Ainda em 2015, sancionou a criação da previdência complementar, estabelecendo o teto do [[Instituto Nacional do Seguro Social|INSS]] para o pagamento de aposentadorias e pensões, e a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, que impôs regras para o crescimento do gasto público, tornando o Rio Grande do Sul o primeiro estado a aprovar uma legislação própria de responsabilidade fiscal.<ref>{{Citar web |url=https://estado.rs.gov.br/governo-sanciona-quatro-leis-do-ajuste-fiscal-gaucho |título=Governo sanciona quatro leis do Ajuste Fiscal Gaúcho |publicado=Governo do Rio Grande do Sul |data=16 de outubro de 2015 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://estado.rs.gov.br/lei-de-responsabilidade-fiscal-estadual-e-sancionada-pelo-governador-sartori |título=Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual é sancionada pelo governador Sartori |publicado=Governo do Rio Grande do Sul |data=15 de janeiro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/lei-de-responsabilidade-fiscal-estadual-%C3%A9-sancionada-por-sartori-1.192405 |título=Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual é sancionada por Sartori |publicado=Correio do Povo |data=15 de janeiro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>

No final de 2016, Sartori enviou à Assembleia um pacote de ajuste fiscal propondo a extinção de onze órgãos, a demissão de pouco mais de mil servidores e a diminuição do número de secretarias para 17, prevendo a extinção de órgãos como a Fundação Zoobotânica e a privatização da [[Companhia Estadual de Energia Elétrica|CEEE]] e a Sulgás.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/11/governo-extinge-nove-fundacoes-e-reduz-numero-de-secretarias-no-rs.html |título=Pacote de Sartori extingue 11 órgãos e deixa governo com 17 secretarias |publicado=G1 |data=21 de novembro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> O projeto recebeu oposição de servidores e partidos de esquerda e,<ref>{{Citar web |url=https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/12/politica/537609-votacao-de-pacote-de-sartori-tem-confronto-entre-bm-e-servidores.html |título=Votação de pacote de Sartori tem confronto entre BM e servidores |publicado=Jornal do Comércio |data=19 de dezembro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.vermelho.org.br/noticia/291381-1 |título=Oposição no Sul avalia que ajuste fiscal de Sartori perde fôlego |publicado=Vermelho |data=22 de dezembro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> embora em sua maior parte tenha sido aprovado,<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2016/12/pacote-de-sartori-quais-projetos-foram-votados-e-quais-ainda-passarao-pela-assembleia-8878302.html |título=Pacote de Sartori: quais projetos foram votados e quais ainda passarão pela Assembleia |publicado=GaúchaZH |data=23 de dezembro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> medidas judiciais (mais tarde revistas) impediram a extinção de algumas fundações.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/04/justica-suspende-extincao-da-cientec-e-da-fundacao-zoobotanica-cjfvlkfp101kp01tghq1bfx9y.html |título=Justiça suspende extinção da Cientec e da Fundação Zoobotânica |publicado=GaúchaZH |data=11 de abril de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/politica/2019/02/672409-justica-mantem-extincao-da-fundacao-zoobotanica.html |título=Justiça mantém extinção da Fundação Zoobotânica |publicado=Jornal do Comércio |autor=Isabella Sander e Juliano Tatsch |data=27 de fevereiro de 2019 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Sartori não conseguiu, ainda, o aval para a realização de plebiscito, que ocorreria juntamente com as eleições de 2018, para a privatização de estatais (como a CEEE, CRM e Sulgás), uma exigência constitucional.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/06/assembleia-rejeita-reabertura-de-prazo-e-enterra-plebiscito-sobre-venda-de-estatais-cji2ah62b0art01paq4lcgq5a.html |título=Assembleia rejeita reabertura de prazo e enterra plebiscito sobre venda de estatais |publicado=GaúchaZH |autor=Fábio Schaffner e Gabriel Jacobsen |data=5 de junho de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>

[[Imagem:Michel Temer cumprimenta José Ivo Sartori em agosto de 2017.jpg|thumb|Sartori cumprimentando o presidente [[Michel Temer]], em agosto de 2017.]]

A contenção dos gastos também atingiu a segurança pública, que entrou em colapso nos primeiros anos do governo Sartori.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2016/08/as-razoes-do-colapso-na-seguranca-publica-no-rio-grande-do-sul-7335838.html |título=As razões do colapso na segurança pública no Rio Grande do Sul |publicado=GaúchaZH |autor=José Luís Costa |data=26 de agosto de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://veja.abril.com.br/brasil/seguranca-publica-do-rs-entrou-em-colapso-diz-especialista/ |título=Segurança pública do RS entrou em colapso, diz especialista |publicado=Veja |autor=Eduardo Gonçalves |data=24 de setembro de 2016 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://veja.abril.com.br/blog/rio-grande-do-sul/inseguranca-gauchos-tem-medo-de-morrer-e-ate-de-ficar-em-casa/ |título=Insegurança: gaúchos têm medo de morrer e até de ficar em casa |publicado=Veja |autor=Paula Sperb |data=14 de dezembro de 2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> As ocorrências incluíam desde [[latrocínio]]s em bairros nobres da capital a ataques contra ônibus. O latrocínio de uma mulher em um assalto foi considerada a "gota d'água", levando o governador a rever a política para a segurança pública: demitiu Wantuir Jacini, trocando-o por [[Cezar Schirmer]], que ganhou a autorização de Sartori para se sobrepor à equipe econômica e destinar mais verbas para a área, além da convocação da [[Força Nacional de Segurança Pública]] e a contratação mais de três mil policiais militares, apesar de o efetivo da [[Brigada Militar do Rio Grande do Sul|Brigada Militar]] ter registrado seu menor efetivo em décadas.<ref name="Segurança pública">{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2017/08/um-ano-depois-da-gota-d-agua-morte-de-cristine-virou-simbolo-da-inseguranca-no-rs-9879439.html |título=Um ano depois da "gota d'água": morte de Cristine virou símbolo da insegurança no RS |publicado=GaúchaZH |autor=Eduardo Torres |data=25 de agosto de 2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2017/08/cezar-schirmer-de-duvida-a-secretario-mais-influente-de-sartori-9879458.html |título=Cezar Schirmer: de dúvida a secretário mais influente de Sartori |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Ely |data=25 de agosto de 2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.osul.com.br/sartori-contra-dois-mil-pms-para-atuarem-no-proximo-governo/ |título=Sartori contrata dois mil PMs para atuarem no próximo governo |publicado=O Sul |autor=Flávio Pereira |data=22 de setembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2017/04/governo-do-rs-anuncia-que-ira-chamar-1-183-policiais-9762961.html |título=Governo do RS anuncia que irá chamar 1.183 policiais |publicado=GaúchaZH |autor=Larissa Guerra |data=3 de abril de 2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2015/09/efetivo-da-bm-e-o-menor-em-33-anos-4847175.html |título=Efetivo da BM é o menor em 33 anos |publicado=GaúchaZH |autor=Carlos Ismael Moreira |data=14 de setembro de 2015 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> As ações do governo resultaram na diminuição da criminalidade no estado; posteriormente, Sartori classificou a crise da segurança como o ponto mais difícil de seu governo e a "superação na segurança" como a melhor parte.<ref name="Segurança pública"></ref><ref>{{Citar web |url=https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/geral/2019/01/664882-cai-criminalidade-no-rio-grande-do-sul-em-2018.html |título=Cai criminalidade no Rio Grande do Sul em 2018 |publicado=Jornal do Comércio |autor=Matheus Closs |data=9 de janeiro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/11/sartori-revela-o-momento-mais-dificil-de-seu-governo-cjoriytap0fj901rx54ikxu11.html |título=Sartori revela o momento mais difícil de seu governo |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Cadermartori |data=21 de novembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/12/sartori-faz-balanco-do-governo-o-melhor-foi-a-superacao-na-seguranca-cjpxxuwum0ms001pi98uep1m8.html |título=Sartori faz balanço do governo: "O melhor foi a superação na segurança" |publicado=GaúchaZH |data=21 de dezembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>

Sartori iniciou 2017 negociando com o governo federal o ingresso do estado no Regime de Recuperação Fiscal, que permitiria o congelamento do pagamento da dívida com a União por três anos e a obtenção de empréstimos. O acordo previa que o governo estadual deveria realizar cortes nos gastos com a máquina pública.<ref>{{Citar web |url=https://especiais.zh.clicrbs.com.br/especiais/retrospectiva2017/sartori-e-o-rs.html |título=SARTORI E O RS |publicado=GaúchaZH |data=2017 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> As negociações não avançaram por conta das dificuldades do governo Sartori em comprovar que o estado comprometia 70% da receita com o pagamento dos servidores e a privatização do [[Banrisul]], uma exigência do governo federal não admitida pelo governador.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2018/12/a-33-dias-da-eleicao-uniao-exigiu-do-piratini-a-venda-do-banrisul-cjp4qjgko0i0o01pimu2pd7cc.html |título=A 33 dias da eleição, União exigiu do Piratini a venda do Banrisul |publicado=GaúchaZH |autor=Juliana Bublitz |data=30 de novembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/11/a-privatizacao-do-banrisul-nunca-fez-parte-das-negociacoes-com-o-governo-federal-diz-sartori-cjp1mq1150hde01rx7f22h8j4.html |título="A privatização do Banrisul nunca fez parte das negociações com o governo federal", diz Sartori |publicado=GaúchaZH |data=28 de novembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/12/o-governo-sartori-em-12-atos-dos-salarios-atrasados-ao-acordo-emperrado-com-a-uniao-cjpyhu6gi0mzf01rxq2suaitg.html |título=O governo Sartori em 12 atos: dos salários atrasados ao acordo emperrado com a União |publicado=GaúchaZH |autor=Fábio Schaffner |data=21 de dezembro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>

=== Eleições estaduais de 2018 ===
{{AP|Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018}}
[[Imagem:Campanha de José Ivo Sartori ao governo do Rio Grande do Sul em 2018.png|thumb|Propaganda da campanha de Sartori à reeleição em 2018.]]

Sartori não queria concorrer à reeleição na [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018|eleição de 2018]], mas acabou disputando novamente o governo estadual a pedido do MDB.<ref>{{Citar web |url=https://www.sul21.com.br/colunas/sergio-araujo-colunas/2018/03/sartori-nao-quer-mas-vai-ter-que-concorrer/ |título=Sartori não quer, mas vai ter que concorrer |publicado=Sul21 |autor=Sergio Araújo |data=29 de março de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/sartori-admite-pela-primeira-vez-concorrer-%C3%A0-reelei%C3%A7%C3%A3o-ao-piratini-1.258291 |título=Sartori admite pela primeira vez concorrer à reeleição ao Piratini |publicado=Correio do Povo |autor=Luiz Sérgio Dibe |data=6 de abril de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/05/nao-vou-fugir-da-raia-mesmo-contrariando-minha-vontade-pessoal-diz-sartori-sobre-reeleicao-cjhm9jhrr086t01pa52eo559z.html |título="Não vou fugir da raia, mesmo contrariando minha vontade pessoal", diz Sartori sobre reeleição |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Cadermartori |data=25 de maio de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/08/mdb-confirma-candidatura-de-sartori-a-reeleicao-cjkh3e8d700rn01pil6r2newe.html |título=MDB confirma candidatura de Sartori à reeleição |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Cadermartori |data=5 de agosto de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> O governador contava, segundo pesquisa do instituto [[Paraná Pesquisas]] em junho de 2018, com uma avaliação negativa de 55,8% dos eleitores, contra 39,6% de aprovação, e tinha em [[Eduardo Leite]] (PSDB), [[Miguel Rossetto]] (PT) e [[Jairo Jorge]] (PDT) seus concorrentes mais fortes.<ref>{{Citar web |url=https://www.poder360.com.br/pesquisas/sartori-lidera-disputa-para-o-governo-do-rio-grande-do-sul-diz-pesquisa/ |título=Sartori lidera disputa para o governo do Rio Grande do Sul, diz pesquisa |publicado=Poder360 |autor=Douglas Rodrigues |data=12 de junho de 2018 |acessodata=27 de julho de 2018}}</ref> Sartori desejava montar uma chapa que tivesse Leite como seu candidato a vice-governador, com as duas vagas ao Senado sendo preenchidas por Ana Amélia (PP) e [[Beto Albuquerque]] (PSB).<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/04/saiba-quem-sao-os-pre-candidatos-a-governador-do-rs-em-2018-cjfyhptpq0a9a01ph96qz44lr.html |título=Saiba quem são os pré-candidatos a governador do RS em 2018 |publicado=Gaúcha ZH |autor=Juliana Bublitz |data=20 de julho de 2018 |acessodata=27 de julho de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Politica/2017/7/624428/PMDB-articula-apoio-de-PSDB,-PP-e-PSB-a-Sartori-em-2018 |título=PMDB articula apoio de PSDB, PP e PSB a Sartori em 2018 |publicado=Correio do Povo |autor=Flávia Bemfica |data=31 de julho de 2017 |acessodata=27 de julho de 2018}}</ref> Leite decidiu pela candidatura própria e Ana Amélia foi candidata a vice-presidente de [[Geraldo Alckmin]] (PSDB), levando o PP a apoiar Leite.<ref>{{Citar web |url=https://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Politica/2018/3/644401/Eduardo-Leite-reitera-candidatura-Marchezan-nao-determina-destino-do-PSDB-no-RS |título=Eduardo Leite reitera candidatura: “Marchezan não determina destino do PSDB no RS” |publicado=Correio do Povo |autor=Flávia Bemfica |data=8 de março de 2018 |acessodata=27 de julho de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/depois-de-aposta-fracassada-em-alckmin-ana-amelia-tem-futuro-politico-incerto-cjmzrvj44032w01piib2egde9.html |título=Depois de aposta fracassada em Alckmin, Ana Amélia tem futuro político incerto |publicado=GaúchaZH |autor=Carlos Rollsing |data=8 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Ainda assim, Sartori garantiu a maior coligação da eleição estadual, com apoio de nove partidos (incluindo PSD, PSB e PR); Cairoli voltou a ser candidato a vice-governador, enquanto Albuquerque e [[José Fogaça]] foram os candidatos ao Senado pela coligação do governador.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/07/pr-fecha-com-sartori-e-garante-ao-governador-a-maior-coligacao-da-eleicao-cjk7cwz4u02al01qc72et298q.html |título=PR fecha com Sartori e garante ao governador a maior coligação da eleição |publicado=Gaúcha ZH |autor=Rosane de Oliveira |data=29 de julho de 2018 |acessodata=31 de julho de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2018/07/psd-confirma-cairoli-vice-de-sartori-para-o-governo-do-estado-10523125.html |título=PSD confirma Cairoli vice de Sartori para o Governo do Estado |publicado=Pioneiro |data=29 de julho de 2018 |acessodata=31 de julho de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/06/psb-aprova-apoio-a-reeleicao-de-sartori-e-indica-beto-albuquerque-para-o-senado-cjif85mtv0ddt01pafkm2n8p3.html |título=PSB aprova apoio à reeleição de Sartori e indica Beto Albuquerque para o Senado |publicado=Gaúcha ZH |autor=Rosane de Oliveira |data=14 de junho de 2018 |acessodata=27 de julho de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/mdb-gaucho-define-pre-candidato-ao-senado-para-as-eleicoes-2018,c96b014826f04678bf1203e838c1f1ca2zjfdnog.html |título=MDB gaúcho define pré-candidato ao Senado para as eleições 2018 |publicado=Terra |autor=Filipe Strazzer |data=30 de julho de 2018 |acessodata=31 de julho de 2018}}</ref> Na [[Eleição presidencial no Brasil em 2018|eleição presidencial]], apoiou seu partidário [[Henrique Meirelles]].<ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/politica/eleicoes/noticia/2018/08/eu-nao-vivo-dessas-contradicoes-diz-sartori-ao-subir-no-palanque-com-meirelles-em-caxias-10548880.html |título="Eu não vivo dessas contradições", diz Sartori ao subir no palanque com Meirelles, em Caxias |publicado=Pioneiro |autor=André Tajes |data=24 de agosto de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/politica/eleicoes/noticia/2018/08/mirante-mdb-nacional-e-gaucho-juntos-e-misturados-10547688.html |título=Mirante: MDB nacional e gaúcho juntos e misturados |publicado=Pioneiro |autor=Rosilene Pozza |data=24 de agosto de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>

Em 7 de outubro, Leite e Sartori avançaram para o segundo turno; Leite recebeu 35,9% e Sartori, 31,1%.<ref>{{Citar web |url=http://especiais.g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/eleicoes/2018/apuracao-estado-governador/1-turno/ |título=Mapa da apuração por estado: Rio Grande do Sul |publicado=G1 |data=7 de outubro de 2018 |acessodata=27 de outubro de 2018}}</ref> Um dia depois, Sartori declarou apoio à candidatura de [[Jair Bolsonaro]] (PSL), também apoiado por Leite que, embora inicialmente hesitante, decidiu por um apoio crítico.<ref>{{Citar web |url=https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2018/10/sartori-declara-voto-em-jair-bolsonaro-mdb-descarta-aceno-a-petistas-no-rs/ |título=Sartori declara voto em Jair Bolsonaro; MDB descarta aceno a petistas no RS |publicado=Sul21 |autor=Rosilene Pozza |data=8 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/eduardo-leite-decide-declarar-voto-em-bolsonaro-cjn3hg5jm03yp01pih7xrb7ju.html |título=Eduardo Leite decide declarar voto em Bolsonaro |publicado=GaúchaZH |autor=Fábio Schaffner |data=10 de outubro de 2018 |acessodata=2 de novembro de 2018}}</ref> Sartori recebeu e explorou o apoio do candidato a vice de Bolsonaro, [[Hamilton Mourão]], e do PSL, adotando a expressão "Sartonaro."<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/psl-e-dem-anunciam-apoio-a-sartori-no-segundo-turno-cjnf3cupu06ag01rxebwikf1b.html |título=PSL e DEM anunciam apoio a Sartori no segundo turno |publicado=GaúchaZH |autor=Fábio Schaffner |data=18 de outubro de 2018 |acessodata=2 de novembro de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/general-mourao-visita-viamao-e-promete-conclusao-de-obras-federais-no-rs-cjnn8qzkw07rl01pi9wqtgwno.html |título=General Mourão visita Viamão e promete conclusão de obras federais no RS |publicado=GaúchaZH |autor=Humberto Trezzi |data=24 de outubro de 2018 |acessodata=2 de novembro de 2018}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/10/sartori-funde-imagem-com-bolsonaro-e-adota-a-marca-sartonaro-na-propaganda-cjnjk3t6306y501pi5wsskhum.html |título=Sartori funde imagem com Bolsonaro e adota a marca Sartonaro na propaganda |publicado=GaúchaZH |autor=Rosane de Oliveira |data=21 de outubro de 2018 |acessodata=2 de novembro de 2018}}</ref> Apresentando propostas semelhantes, Sartori pregou dar continuidade às mudanças implementadas, usando como slogan "o gringo tá certo", enquanto Leite defendia dar um ritmo mais acelerado para a resolução dos problemas do estado.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/juventude-e-dinamismo-por-que-eduardo-leite-foi-eleito-governador-do-rs-cjntei3zv094x01rxvx3iuvw9.html |título=Juventude e dinamismo: por que Eduardo Leite foi eleito governador do RS |publicado=GaúchaZH |autor=Fábio Schaffner |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2018/10/na-federasul-sartori-e-leite-defendem-o-mesmo-lado-da-moeda-do-empresariado/ |título=Na Federasul, Sartori e Leite defendem o mesmo lado da moeda: do empresariado |publicado=Sul21 |autor=Luís Eduardo Gomes |data=17 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/08/sartori-alfineta-concorrentes-em-propaganda-eleitoral-que-vai-ao-ar-nesta-sexta-feira-assista-cjlh48o4i05pb01qk5wxjg2zw.html |título=Sartori alfineta concorrentes em propaganda eleitoral que vai ao ar nesta sexta-feira; assista |publicado=GaúchaZH |autor=Débora Cademartori |data=30 de agosto de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> As pesquisas no início do segundo turno indicavam o tucano com uma vantagem folgada, mas, à medida que o dia da eleição se aproximava, a diferença entre ambos diminuiu, chegando a estarem em empate técnico na boca de urna do [[Ibope]].<ref>{{Citar web |url=https://oglobo.globo.com/brasil/ibope-leite-lidera-com-59-contra-41-de-sartori-no-rs-23163930 |título=Ibope: Leite lidera com 59%, contra 41 % de Sartori no RS |publicado=O Globo |data=17 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2018/10/diferenca-diminui-mas-ibope-indica-vitoria-de-eduardo-leite-cjns0fmma08xs01rxmdgs4lul.html |título=Diferença diminui, mas Ibope indica vitória de Eduardo Leite |publicado=GaúchaZH |autor=Rosane de Oliveira |data=27 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/28/pesquisa-boca-de-urna-ibope-rs-segundo-turno-sartori-eduardo-leite.htm |título=Leite tem 52% e Sartori, 48%, indica boca de urna Ibope no RS |publicado=Uol |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Em 28 de outubro, Leite foi eleito governador com 53,62% dos votos válidos.<ref>{{Citar web |url=https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,veja-o-resultado-no-rio-grande-do-sul,70002570099 |título=Eduardo Leite é eleito: veja o resultado das eleições no Rio Grande do Sul |publicado=O Estado de S. Paulo |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> De acordo com o ''[[GaúchaZH]]'', o apoio irrestrito de Sartori a Bolsonaro foi um fator que beneficiou Leite, que derrotou o governador nos redutos petistas. O jornal também acrescentou como motivos para a derrota de Sartori a má relação com os servidores e os desgastes sofridos com a crise financeira.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/10/eduardo-leite-avanca-em-eleitorado-petista-e-vence-em-654-dos-municipios-do-rs-cjntsmh2r09av01rxhj9pf0qk.html |título=Eduardo Leite avança em eleitorado petista e vence em 65,4% dos municípios do RS |publicado=GaúchaZH |autor=Marcel Hartmann |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/o-que-contribuiu-para-a-derrota-de-sartori-na-eleicao-para-governador-do-rs-cjntniedj099701pia3c37yov.html |título=O que contribuiu para a derrota de Sartori na eleição para governador do RS |publicado=GaúchaZH |autor=Carlos Rollsing |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref> Deste modo, o Rio Grande do Sul manteve seu histórico de não reeleger governadores.<ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2018/10/por-que-o-rio-grande-do-sul-nunca-reelege-governadores-cjntl55e4098a01pinkxysomc.html |título=Por que o Rio Grande do Sul nunca reelege governadores |publicado=GaúchaZH |autor=Gustavo Foster |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>


== Histórico eleitoral ==
== Histórico eleitoral ==
A tabela abaixo revela o desempenho de Sartori em todas as eleições que disputou. De 1976 a 2018, Sartori concorreu em treze eleições, ganhando dez e perdendo duas eleições à prefeitura de Caxias do Sul (1992 e 2000) e uma ao governo do Rio Grande do Sul (2018).

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Linha 302: Linha 327:
| candidato2 = Tarso Genro (PT)
| candidato2 = Tarso Genro (PT)
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}}

;[[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018|2018]] - Governador do Rio Grande do Sul<ref>{{Citar web |url=https://placar.eleicoes.uol.com.br/2018/1turno/rs/apuracao-no-estado/ |título=Eleições 2018: apuração: Rio Grande do Sul |publicado=Uol |data=7 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>
{{Eleição
| título = Primeiro turno
| barras = sim
| candidato1 = [[Eduardo Leite]] (PSDB)
| votos1 = 2143603
| candidato2 = José Ivo Sartori (MDB)
| votos2 = 1857335
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| candidato4 = [[Jairo Jorge]] (PDT)
| votos4 = 661717
| candidato5 = Mateus Bandeira (NOVO)
| votos5 = 200877
| candidato6 = Roberto Robaina (PSOL)
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}}
{{Eleição
| título = Segundo turno<ref>{{Citar web |url=https://placar.eleicoes.uol.com.br/2018/2turno/rs/ |título=Eleições 2018: apuração: Rio Grande do Sul |publicado=Uol |data=28 de outubro de 2018 |acessodata=3 de março de 2019}}</ref>
| barras = sim
| candidato1 = Eduardo Leite (PSDB)
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| candidato2 = José Ivo Sartori (MDB)
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|title=José Ivo Sartori
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Revisão das 08h17min de 3 de março de 2019

José Ivo Sartori
José Ivo Sartori
José Ivo Sartori em agosto de 2016.
38º Governador do Rio Grande do Sul
Período 1º de janeiro de 2015
até 1° de janeiro de 2019
Vice-governador José Paulo Cairoli
Antecessor(a) Tarso Genro
Sucessor(a) Eduardo Leite
36º Prefeito de Caxias do Sul
Período 1º de janeiro de 2005
a 1º de janeiro de 2013
Vice-prefeito Alceu Barbosa Velho (2005-2011)
Nenhum (2011-2013)
Antecessor(a) Pepe Vargas
Sucessor(a) Alceu Barbosa Velho
Deputado federal
pelo Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 2003
a 1º de janeiro de 2005
Presidente da Assembleia Legislativa
do Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 1998
a 1º de fevereiro de 1999
Antecessor(a) João Luiz Vargas
Sucessor(a) Paulo Odone
Secretário de Trabalho e Bem-Estar Social do Rio Grande do Sul
Período 1987 até 1988
Governador Pedro Simon
Deputado estadual
do Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 1983
a 1º de fevereiro de 2003
Vereador de Caxias do Sul
Período 1977 até 1982
Dados pessoais
Nome completo José Ivo Sartori
Nascimento 25 de fevereiro de 1948 (76 anos)
Farroupilha, Rio Grande do Sul
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Elza Josefina Dengo Sartori
Pai: Antônio Silva Sartori
Alma mater Universidade de Caxias do Sul
Cônjuge Maria Helena Sartori (desde 1976)
Partido MDB (desde 1974)
Profissão Professor, filósofo e político

José Ivo Sartori (Farroupilha, 25 de fevereiro de 1948), conhecido também por Sartori, ou mesmo José Ivo, é um professor, filósofo e político brasileiro. Filiado ao MDB, foi governador do estado do Rio Grande do Sul entre 2015 e 2019. É casado com Maria Helena Sartori, com quem tem dois filhos.[1]

Natural da Serra Gaúcha, formou-se em filosofia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e foi professor universitário e de cursos pré-vestibulares.[2] Iniciou sua carreira política no movimento estudantil e entre 1972 a 1975 presidiu o Diretório acadêmico (DCE) da UCS.[1] Em seguida, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito vereador em Caxias do Sul em 1976.[1][2] Exerceu cinco mandatos consecutivos como deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa entre 1998 a 1999.[3] Durante o governo de Pedro Simon, foi secretário estadual do Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.[2]

Concorreu, sem sucesso, ao cargo de prefeito de Caxias do Sul em 1992 e 2000.[3] Em 2002, elegeu-se deputado federal com quase cem mil votos.[2] Em 2004, elegeu-se prefeito de Caxias no segundo turno com 52,4% dos votos.[3] Quatro anos depois, reelegeu-se no primeiro turno com 54,3% dos votos, vencendo seu antecessor, Pepe Vargas.[2]

Em 29 de junho de 2014, foi oficializada sua candidatura ao Palácio Piratini.[4] Em uma reviravolta na reta final da campanha, classificou-se para o segundo turno juntamente com o governador Tarso Genro.[5] Em 26 de outubro, venceu a eleição com 61,2% dos votos, sendo empossado o trigésimo oitavo governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro de 2015.[6][7] Em 2018, concorreu à reeleição, mas foi derrotado por Eduardo Leite.[8]

Família, educação e movimento estudantil

Sartori ainda criança, em fotografia de c. 1948-1949.
A família Sartori em 1986.

José Ivo Sartori nasceu na Capela de São Valentin, uma pequena localidade do interior de Farroupilha, Rio Grande do Sul, em 25 de fevereiro de 1948.[9] Descendente de italianos, é o filho mais velho de Antônio Silva Sartori, que trabalhava como borracheiro, e de Elza Josefina Dengo Sartori, uma dona de casa.[9] Além dele, o casal teve outros cinco filhos: Neuza, Janete, Luiz, Maria de Lourdes e Olmar.[10] Durante a infância, trabalhou no campo ao lado do pai e de seus irmãos.[9] Segundo relatou mais tarde, "Nós, as crianças, tínhamos de ajudar os adultos que estavam trabalhando na roça. Uma das nossas principais tarefas era levar a sporta onde eram carregados os mantimentos que seriam consumidos ao meio-dia, já que não era costume retornar para casa em meio ao trabalho."[10][nota 1]

Em 1959, a família Sartori mudou-se para um bairro mais próximo do centro de Farroupilha.[10] Em 1961, foi estudar na cidade de Antônio Prado, onde cursou o antigo ginásio na Escola São José.[9][10] Lá permaneceu durante cinco anos, época em que foi tesoureiro da primeira diretoria do Grêmio Estudantil daquela escola e participou da Juventude Estudantil Católica (JEC).[9][10] Logo após completar dezoito anos, começou a estudar para ser padre no Colégio do Carmo, em Caxias do Sul, e no Seminário Maior, de Viamão, onde iniciou o curso de filosofia em 1969.[11][12][13] Posteriormente, deixou o seminário e voltou para Caxias, onde concluiu os estudos na Universidade de Caxias do Sul (UCS).[9][13] Neste período, fez parte do movimento estudantil e presidiu o Diretório acadêmico (DCE) daquela universidade entre 1972 a 1975.[13] Como presidente do DCE, organizou eventos culturais, como uma palestra de Teotônio Vilela, e recepcionou os cantores Chico Buarque e Milton Nascimento.[13]

Após graduar-se em filosofia em 1975, passou a dar aulas desta disciplina, além de história, moral e cívica, Organização Social e Política Brasileira e educação religiosa em universidades, escolas particulares e cursos preparatórios de vestibular.[9][13] Foi sócio de Germano Rigotto, futuro governador do Rio Grande do Sul (2003-2007), de um curso pré-vestibular, chamado de "Cursão".[13][14]

Em 9 de julho de 1976, casou-se com Maria Helena, sua ex-colega no curso de filosofia da UCS.[10] Segundo José Ivo Sartori relatou, "tem gente que acha que foi a Maria Helena que me tirou do seminário. Não continuei porque foi uma opção. Eu achava que tinha uma propensão para casar e constituir família."[10] O casal teve dois filhos: Marcos, nascido em 11 de novembro de 1982, e Carolina, nascida em 2 de outubro de 1986.[10]

Carreira legislativa

Sartori e o senador Pedro Simon, em 1986.

Em 1974, Sartori filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), principal partido de oposição à Ditadura militar.[9] Nas eleições municipais de 1976, foi eleito vereador de Caxias do Sul com 2.297 votos, sendo o terceiro mais votado de seu partido e o quarto entre todos os candidatos.[15] Naquele ano, o MDB também elegeu o prefeito de Caxias, Mansueto de Castro Serafini Filho.[15]

Sartori foi eleito deputado estadual em 1982, e reeleito em 1986, 1990, 1994 e 1998.[9] Em 1986, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB.[9] Durante o governo de Pedro Simon, também do PMDB, foi Secretário estadual de Trabalho e Bem-Estar Social entre 1987 a 1988.[9] Como deputado estadual, criou o Conselho Estadual do Idoso, a Casa do Artesão Gaúcho e foi autor da lei que permitiu o parcelamento do ICMS na importação de máquinas e equipamentos sem similar de fabricação nacional.[16]

Em fevereiro de 1998, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa, cargo que ocupou até fevereiro de 1999.[17][16] Na presidência da Assembleia, foi governador interino duas vezes.[2][18] Entre 2001 a 2002, foi vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE).[19] Nas eleições de 2002, elegeu-se deputado federal com 98.903 votos (1,68%).[20] Na Câmara dos Deputados, atuou como membro titular das comissões de Constituição e Justiça e na de Educação e Cultura.[19]

Eleições para prefeito de Caxias do Sul

Derrotas: 1992 e 2000

Em 1992, candidatou-se a prefeito de Caxias do Sul pela primeira vez. Sua coligação foi formada pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e pelo Partido Popular Socialista (PPS). Sartori terminou em terceiro lugar com 34.631 votos (23,44%), sendo superado pelo prefeito eleito, Mario David Vanin (29,01%) e Pepe Vargas (26,97%).[21] Não foi realizado um segundo turno entre Vanin e Pepe porque na época Caxias não tinha duzentos mil eleitores, número necessário para que o segundo turno seja disputado.[21]

Em 2000, candidatou-se pela segunda vez ao executivo sul-caxiense. Desta vez, conseguiu o apoio do Partido Progressista Brasileiro (PPB). No primeiro turno, totalizou 43,11% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno com o então prefeito Pepe Vargas, do Partido dos Trabalhadores (PT), que ficou com 48,15%. Em um segundo turno disputado, Pepe venceu com 103.015 votos (50,20%), contra os 102.191 votos de Sartori (49,80%).[22]

Vitórias: 2004 e 2008

2004

Em 2004, voltou a ser candidato a prefeito de Caxias. Sua coligação, denominada Caxias para Todos, foi composta por cinco partidos e o candidato a vice foi Alceu Barbosa Velho.[23][24] Segundo as pesquisas de opinião, Sartori iniciou a campanha do primeiro turno na frente.[25] No entanto, a campanha governista da deputada estadual Marisa Formolo conseguiu um crescimento nas últimas pesquisas do primeiro turno, garantindo um empate técnico.[25] Em 3 de outubro, foi confirmado que seria realizado um segundo turno com Formolo, que conquistou 41% dos votos válidos, e Sartori, com 35%.[26][27] O terceiro colocado, Ruy Pauletti, obteve pouco menos de 20% dos votos e declarou apoio a Sartori no segundo turno.[24] Em 31 de outubro, foi eleito prefeito com 52,67% dos votos válidos.[23]

2008

Em 7 de julho de 2008, iniciou sua campanha à reeleição.[28] Alceu Barbosa Velho foi novamente escolhido como seu candidato a vice-prefeito.[29] A coligação liderada por Sartori recebeu o mesmo nome da de 2004 e contou com o apoio formal de catorze partidos.[28] O único candidato de oposição foi Pepe Vargas, ex-prefeito que concorreu pela coligação Frente Popular, formada por quatro partidos.[30][31]

Em julho de 2008, a coligação Frente Popular ingressou na justiça com um pedido para igualar o tempo na propaganda eleitoral de rádio e televisão.[32] A coligação argumentou que o tempo da propaganda deveria ser distribuído de forma igualitária por haver apenas dois candidatos.[32] Uma liminar negou o pedido, mantendo o tempo de vinte e um minutos para Sartori e nove para Pepe.[33] Durante a campanha, um dos principais debates entre os candidatos foi a falta de água, que atingiu diversos bairros naquele ano.[29][34] Todas as pesquisas de opinião pública indicaram proximidade entre Sartori e Pepe.[32] Em 5 de outubro, foi reeleito com 54,35% dos votos válidos.[29][35]

Prefeito de Caxias do Sul

Em 1º de janeiro de 2005, foi empossado o trigésimo quarto prefeito de Caxias do Sul.[36] Sua reeleição em 2008 garantiu-lhe o direito a um segundo mandato, de 1º de janeiro de 2009 até 1º de janeiro de 2013.[36] Na eleição municipal de 2012, conseguiu eleger o sucessor, seu ex vice-prefeito e então deputado estadual Alceu Barbosa Velho, que foi eleito em primeiro turno.[37]

Principais iniciativas

Em agosto de 2007, a coleta seletiva de lixo, que existia desde 1991, foi mecanizada.[38] Com isso, Caxias do Sul tornou-se a primeira cidade do país a implantar este tipo de coleta.[39] Até maio de 2012, a coleta mecanizada atingia 35% da cidade e a quantidade de lixo reciclável coletado foi triplicado, chegando a um quarto do lixo produzido.[38] Em parceria com associações de reciclagem, a prefeitura oferecia um incentivo para quem colaborasse.[39] Neste sentido, foi criado em 2006 o programa "Troca Solidária", que troca lixo reciclável por alimentos.[40][41] Estas iniciativas ajudaram a reduzir a quantidade de lixo nas ruas.[42]

Ainda em 2007, foi criado a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (CIPAVE), que abrangia todas as escolas municipais.[43] Entre os objetivos do CIPAVE, estão a conservação do patrimônio público, a atuação permanente em campanhas educativas, a prevenção de acidentes e primeiros socorros e a diminuição da violência escolar.[44]

Com o objetivo de ligar as comunidades rurais com a área urbana, foi criado o Programa de Asfaltamento do Interior (PAI).[45] Durante suas duas gestões, foram entregues 170 quilômetros de asfalto.[45] O PAI foi financiado com recursos próprios da prefeitura e empréstimos com a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).[45]

Sistema Marrecas

Em 2009, as obras do Sistema de Abastecimento de Água Marrecas foram iniciadas. O Marrecas é considerada a maior obra do governo Sartori e tem como objetivo garantir o abastecimento de água para 250 000 habitantes pelos próximos vinte anos.[46] Os estudos para a construção deste sistema iniciaram em 1966 e sua capacidade foi estimada em 33 bilhões de litros de água.[47] Os gastos totais foram orçados inicialmente em R$ 130 milhões, mas as obras acabaram custando R$ 250 milhões.[48][49] Segundo dados de dezembro de 2012, o governo federal arcou com R$ 150 milhões e o município destinou R$ 100 milhões de recursos próprios.[50][51]

Em 22 de dezembro de 2012, o Sistema Marrecas foi inaugurado com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador Tarso Genro.[52] No entanto, começou a funcionar apenas em setembro de 2014, já na administração do prefeito Alceu Barbosa Velho.[48] O Sistema Marrecas é uma das obras mais polêmicas dos últimos anos na cidade, uma vez que já foi inaugurada várias vezes em solenidades oficiais, mas ainda apresenta dificuldades para funcionar adequadamente.[53][54]

Greve dos médicos

Um movimento grevista de médicos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou em abril de 2010. Três dias após o início desta paralisação, a prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça, suspendendo a interrupção dos trabalhos.[55] Em setembro de 2010, iniciou-se uma nova paralisação, que afetou pouco mais de vinte mil pessoas naquele mês.[56] Os médicos reivindicavam a adoção do piso nacional da categoria, a discussão do plano de carreira e da jornada de trabalho.[57][58] A prefeitura considerava o aumento salarial, a principal reivindicação, um "absurdo e fora de contexto".[59]

Em 3 de outubro de 2011, o Movimento Vivo em Defesa da Saúde Pública encaminhou a Câmara de Vereadores um pedido de impeachment de Sartori. O pedido baseou-se na acusação de crime de responsabilidade e improbidade devido a sua atuação na greve dos médicos.[60] Um dia depois de protocolado, o pedido foi rejeitado pelos vereadores por unanimidade.[61] Em dezembro de 2011, um acordo com o Sindicato dos Médicos garantiu a suspensão da paralisação até o final de seu governo.[55]

Opinião pública

Em agosto de 2008, um levantamento da Fato Pesquisa Social, realizado com oitocentos eleitores, indicou que 89,8% consideravam sua gestão como "ótimo ou boa" e 3,9% como "ruim ou péssima".[62] Em setembro de 2012, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) revelou que 75% dos entrevistados aprovaram a gestão, 18% desaprovaram e 7% não sabiam ou não responderam.[63] Ainda de acordo com o IBOPE, 62% consideraram o governo Sartori como "ótimo ou bom", 27% como "regular" e 7% como "ruim ou péssimo".[63]

Eleições estaduais de 2014

Comemoração da vitória de Sartori em Porto Alegre.

Sartori estava sendo cotado para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2014 desde outubro de 2012.[64] Em 29 de junho de 2014, foi oficializado candidato do PMDB ao governo do Estado pela coligação O Novo Caminho para o Rio Grande, composta também por outros sete partidos.[65] O ex-presidente da Federasul, José Paulo Cairoli, foi escolhido candidato a vice-governador.[66] Na disputa presidencial, a coligação de Sartori declarou apoio ao candidato Eduardo Campos (PSB). Com a morte deste, e a ascensão de Marina Silva, a coligação manteve o apoio ao PSB, apesar de divergências entre Marina e a coligação.[67]

Nas primeiras pesquisas de opinião, tinha menos de 6% da preferência do eleitorado.[68] Nas últimas semanas do primeiro turno passou a crescer nas pesquisas, empatando com a senadora Ana Amélia Lemos (PP) na última pesquisa realizada pelo IBOPE.[69] De acordo com analistas, o crescimento de Sartori ocorreu devido a soma de alguns fatores, entre os quais estão: Ana Amélia sofreu diversos ataques de seus adversários e não conseguiu respondê-los, enquanto Sartori passou a campanha do primeiro turno praticamente sem ser atacado;[70] a grande estrutura partidária do PMDB-RS; a mobilização da militância; a ideia de se apresentar como uma alternativa menos belicosa que Tarso Genro (PT) e Ana Amélia; uma opção ao chamado voto antipetista; o uso das redes sociais;[71] além de outros motivos.[72]

Em 6 de outubro, foi o candidato mais votado com 40,4% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno com Tarso, que ficou com 32,5%.[73] No segundo turno, recebeu o apoio da terceira colocada, Ana Amélia, e declarou apoio formal ao candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).[74][75] Em 20 de outubro, uma declaração sobre o piso do magistério causou polêmica e se tornou destaque nacional, sendo criticada por professores e por Tarso na propaganda eleitoral.[76][77] No entanto, Sartori manteve uma liderança de 15-20% em relação a Tarso nas pesquisas de intenção de votos.[78][79] Em 26 de outubro, foi eleito governador com 3.859.611 votos (61,79%), vencendo em mais de 90% dos municípios.[80][81] A votação de Sartori foi a mais expressiva de um candidato a governador do Rio Grande do Sul desde que o segundo turno foi instituído, em 1990.[82]

Governador do Rio Grande do Sul

Sartori discursando em sua cerimônia de posse como governador, em 2015.

Sartori foi empossado como o 38º governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro de 2015.[83] Após afirmar em seu discurso de posse que faria medidas "duras" e "difíceis" para resolver a situação financeira do Estado,[84][85] assinou alguns decretos que cortaram despesas, o que incluiu a suspensão de concursos públicos e nomeações durante seis meses.[86][87][88] A nomeação da primeira-dama e deputada estadual Maria Helena como secretária estadual foi polêmica, especialmente por gerar acusações de nepotismo.[89][90]

Com uma base governista composta por 60% dos deputados, inicialmente composta desde o PDT ao PSDB,[91] conseguiu ao longo do primeiro ano de governo a aprovação de quase todos os projetos de leis formulados pelo executivo e que visavam reorganizar a estrutura do estado e cortar gastos.[92][93] Entretanto, alguns projetos de lei, como os de aumentos de impostos, obtiveram votações apertadas, sendo que a do aumento do ICMS foi aprovado por 27 a 26.[94][95] Até julho de 2018, o governo conseguiu a aprovação de 86% dos projetos submetidos ao legislativo, com apenas dois sendo rejeitados.[96] Ao final do governo, o vice-governador Cairoli criticou a relação do governo com os deputados, alegando que, para a aprovação das iniciativas de Sartori, "se negociava estágios."[97]

O governador Sartori anunciando o parcelamento de salários dos servidores, em 31 de julho de 2015.

O governo parcelou os salários de seus servidores pela primeira vez em julho de 2015, causando greves dos servidores.[98][99][100] Os parcelamentos continuaram ocorrendo até o final do governo.[101][102][103] Também devido a crise financeira, o estado deixou de pagar em dia parcelas de sua dívida com a União no ano de 2015, gerando ao longo daquele ano bloqueios de suas contas pelo Tesouro Nacional.[104] Ainda em 2015, sancionou a criação da previdência complementar, estabelecendo o teto do INSS para o pagamento de aposentadorias e pensões, e a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, que impôs regras para o crescimento do gasto público, tornando o Rio Grande do Sul o primeiro estado a aprovar uma legislação própria de responsabilidade fiscal.[105][106][107]

No final de 2016, Sartori enviou à Assembleia um pacote de ajuste fiscal propondo a extinção de onze órgãos, a demissão de pouco mais de mil servidores e a diminuição do número de secretarias para 17, prevendo a extinção de órgãos como a Fundação Zoobotânica e a privatização da CEEE e a Sulgás.[108] O projeto recebeu oposição de servidores e partidos de esquerda e,[109][110] embora em sua maior parte tenha sido aprovado,[111] medidas judiciais (mais tarde revistas) impediram a extinção de algumas fundações.[112][113] Sartori não conseguiu, ainda, o aval para a realização de plebiscito, que ocorreria juntamente com as eleições de 2018, para a privatização de estatais (como a CEEE, CRM e Sulgás), uma exigência constitucional.[114]

Sartori cumprimentando o presidente Michel Temer, em agosto de 2017.

A contenção dos gastos também atingiu a segurança pública, que entrou em colapso nos primeiros anos do governo Sartori.[115][116][117] As ocorrências incluíam desde latrocínios em bairros nobres da capital a ataques contra ônibus. O latrocínio de uma mulher em um assalto foi considerada a "gota d'água", levando o governador a rever a política para a segurança pública: demitiu Wantuir Jacini, trocando-o por Cezar Schirmer, que ganhou a autorização de Sartori para se sobrepor à equipe econômica e destinar mais verbas para a área, além da convocação da Força Nacional de Segurança Pública e a contratação mais de três mil policiais militares, apesar de o efetivo da Brigada Militar ter registrado seu menor efetivo em décadas.[118][119][120][121][122] As ações do governo resultaram na diminuição da criminalidade no estado; posteriormente, Sartori classificou a crise da segurança como o ponto mais difícil de seu governo e a "superação na segurança" como a melhor parte.[118][123][124][125]

Sartori iniciou 2017 negociando com o governo federal o ingresso do estado no Regime de Recuperação Fiscal, que permitiria o congelamento do pagamento da dívida com a União por três anos e a obtenção de empréstimos. O acordo previa que o governo estadual deveria realizar cortes nos gastos com a máquina pública.[126] As negociações não avançaram por conta das dificuldades do governo Sartori em comprovar que o estado comprometia 70% da receita com o pagamento dos servidores e a privatização do Banrisul, uma exigência do governo federal não admitida pelo governador.[127][128][129]

Eleições estaduais de 2018

Propaganda da campanha de Sartori à reeleição em 2018.

Sartori não queria concorrer à reeleição na eleição de 2018, mas acabou disputando novamente o governo estadual a pedido do MDB.[130][131][132][133] O governador contava, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas em junho de 2018, com uma avaliação negativa de 55,8% dos eleitores, contra 39,6% de aprovação, e tinha em Eduardo Leite (PSDB), Miguel Rossetto (PT) e Jairo Jorge (PDT) seus concorrentes mais fortes.[134] Sartori desejava montar uma chapa que tivesse Leite como seu candidato a vice-governador, com as duas vagas ao Senado sendo preenchidas por Ana Amélia (PP) e Beto Albuquerque (PSB).[135][136] Leite decidiu pela candidatura própria e Ana Amélia foi candidata a vice-presidente de Geraldo Alckmin (PSDB), levando o PP a apoiar Leite.[137][138] Ainda assim, Sartori garantiu a maior coligação da eleição estadual, com apoio de nove partidos (incluindo PSD, PSB e PR); Cairoli voltou a ser candidato a vice-governador, enquanto Albuquerque e José Fogaça foram os candidatos ao Senado pela coligação do governador.[139][140][141][142] Na eleição presidencial, apoiou seu partidário Henrique Meirelles.[143][144]

Em 7 de outubro, Leite e Sartori avançaram para o segundo turno; Leite recebeu 35,9% e Sartori, 31,1%.[145] Um dia depois, Sartori declarou apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), também apoiado por Leite que, embora inicialmente hesitante, decidiu por um apoio crítico.[146][147] Sartori recebeu e explorou o apoio do candidato a vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão, e do PSL, adotando a expressão "Sartonaro."[148][149][150] Apresentando propostas semelhantes, Sartori pregou dar continuidade às mudanças implementadas, usando como slogan "o gringo tá certo", enquanto Leite defendia dar um ritmo mais acelerado para a resolução dos problemas do estado.[151][152][153] As pesquisas no início do segundo turno indicavam o tucano com uma vantagem folgada, mas, à medida que o dia da eleição se aproximava, a diferença entre ambos diminuiu, chegando a estarem em empate técnico na boca de urna do Ibope.[154][155][156] Em 28 de outubro, Leite foi eleito governador com 53,62% dos votos válidos.[157] De acordo com o GaúchaZH, o apoio irrestrito de Sartori a Bolsonaro foi um fator que beneficiou Leite, que derrotou o governador nos redutos petistas. O jornal também acrescentou como motivos para a derrota de Sartori a má relação com os servidores e os desgastes sofridos com a crise financeira.[158][159] Deste modo, o Rio Grande do Sul manteve seu histórico de não reeleger governadores.[160]

Histórico eleitoral

A tabela abaixo revela o desempenho de Sartori em todas as eleições que disputou. De 1976 a 2018, Sartori concorreu em treze eleições, ganhando dez e perdendo duas eleições à prefeitura de Caxias do Sul (1992 e 2000) e uma ao governo do Rio Grande do Sul (2018).

Notas

  1. Sporta é uma sacola artesanal em palha feita pelos imigrantes italianos.[10]

Referências

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