Saltar para o conteúdo

A Portuguesa: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 177.0.123.80 para a última revisão de Stegop, de 19h25min de 13 de janeiro de 2014 (UTC)
Etiquetas: Editor Visual Sequência sem espaços
Linha 1: Linha 1:
adsfdgfagsafjhkhglfkjdjjdjkjfjkfysdhshdhkjkljgkdhshshjkfshsghf
{{Info/Hino
| título = A Portuguesa
| título_português =
| imagem = A Portuguesa sheet music.jpg
| imagem_tamanho = 170
| etiqueta =
| prefixo =
| país = {{PRT}}
| autor_letra = [[Henrique Lopes de Mendonça]]
| data_letra = [[1890]]
| compositor = [[Alfredo Keil]]
| data_composição = [[1890]]
| adotado = [[5 de outubro|5 de Outubro]] de [[1910]] ''([[de facto]])''<br />[[19 de julho|19 de Julho]] de [[1911]] ''([[de jure]])''
| até =
| som = A Portuguesa.ogg
| som_título = A Portuguesa
}}
'''''A Portuguesa''''', que hoje é um dos símbolos nacionais de [[Portugal]] (o seu [[hino nacional]]), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao [[Ultimato britânico de 1890|ultimato britânico]] para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em [[África]], no denominado "[[Mapa Cor-de-Rosa|Mapa cor-de-rosa]]".

== História ==
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em [[1890]], com letra de [[Henrique Lopes de Mendonça]] e música de [[Alfredo Keil]], e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em [[Revolta de 31 de janeiro de 1891|31 de Janeiro de 1891]], numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos [[República|republicanos]] para hino nacional,<ref>{{citar web|url=http://www.presidencia.pt/?idc=43|titulo=Hino Nacional |data=2010 |publicado=Página oficial da Presidência da República Portuguesa |acessodata=26 de setembro de 2010}}</ref> o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a [[5 de outubro|5 de Outubro]] de [[1910]], a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em [[19 de junho|19 de Junho]] de [[1911]].<ref>{{citar web|url=http://debates.parlamento.pt/page.aspx?cid=r1.c1911 |titulo=Diário da Assembleia Nacional Constituinte - 1911|publicado=Assembleia da República |acessodata=31 de agosto de 2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.presidencia.pt/archive/doc/19110619.pdf |titulo=Decreto da Assembleia Nacional Constituinte de 19 de Junho |data=19 de junho de 1911 |publicado=Página oficial da Presidência da República Portuguesa |acessodata=26 de setembro de 2010}}</ref>

''A Portuguesa'', proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "''contra os canhões''", dizia-se "''contra os bretões''", ou seja, os ingleses — veio substituir o ''[[Hymno da Carta]]'', então o hino nacional desde Maio de [[1834]].

Em [[1956]], existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de ''A Portuguesa''. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a [[16 de julho|16 de Julho]] de [[1957]], mantendo-se o hino inalterado deste então.<ref>{{citar web|url=http://jorgesampaio.arquivo.presidencia.pt/pt/republica/simbolos/pdf/diariogoverno1957.pdf |titulo=Resolução do Conselho de Ministros |data=4 de setembro de 1957 |publicado=Diário da República |acessodata=31 de agosto de 2010}}</ref>

'''Nota-se na música uma influência clara do hino nacional [[França|francês]]''', ''[[La Marseillaise]]'', também ele um símbolo revolucionário (ver [[revolução Francesa|revolução francesa]]).

O poema original é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras ([[Poesia|estrofes]] de quatro [[verso]]s), seguidas do refrão, uma [[quintilha]] ([[Poesia|estrofe]] de cinco [[verso]]s). É de salientar que, das três partes do poema apenas a primeira parte foi oficializada como o Hino Nacional Português, sendo usado em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas já que não constam da versão oficial do Hino Nacional.

''A Portuguesa'' é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao [[Presidente da República]]. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.

'''A Portuguesa''' foi designada como um dos símbolos nacionais de [[Portugal]] na [[constituição]] de [[1976]], constando no artigo 11.°, n.º 2, da [[Constituição portuguesa de 1976|Constituição da República Portuguesa]] (Símbolos nacionais e língua oficial):
: "''2. O Hino Nacional é A Portuguesa.''"

== Letra ==
{{col-begin}}
{{col-2}}
Data: [[1890]] (com alterações de [[1957]])<br />
Letra: [[Henrique Lopes de Mendonça]]<br />
Música: [[Alfredo Keil]]

<poem>'''I'''
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

'''II'''
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

'''III'''
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
</poem>

{{col-2}}
Data: [[1890]] (versão original)<ref>O texto apresentado está escrito em português do século XIX.</ref><br />
Letra: [[Henrique Lopes de Mendonça]]<br />
Música: [[Alfredo Keil]]

<poem>'''I'''
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria ergue-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Canhões
marchar, marchar!

'''II'''
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!

'''III'''
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!
</poem>
|}

{{referências}}
{{referências}}



Revisão das 19h17min de 24 de junho de 2014

adsfdgfagsafjhkhglfkjdjjdjkjfjkfysdhshdhkjkljgkdhshshjkfshsghf

Referências

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Categoria no Commons