Aníbal Cavaco Silva: diferenças entre revisões

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== Carreira docente e Banco de Portugal ==
== Carreira docente e ladrão de Portugal ==
Aníbal António Cavaco Silva licenciou-se em [[Finanças]] em [[1964]] no [[ISCEF]] (actual [[Instituto Superior de Economia e Gestão]], ISEG), exercendo também o cargo de professor no mesmo instituto desde [[1966]]<ref>[http://www.cm-loule.pt/index.php?option=com_noticias&id=376 Resumo biográfico de Cavaco Silva]</ref>. Posteriormente fez o [[doutoramento]] em Economia na [[Universidade de York]], [[Reino Unido]] em [[1974]]. Ao regressar a Portugal, trabalhou sucessivamente no [[Instituto de Ciências Económicas e Financeiras]], actual ISEG , na [[Universidade Nova de Lisboa]], na [[Universidade Católica]] e no [[Banco de Portugal]]. Neste último, foi director do Departamento de Estudos Económicos.
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==Ministro das Finanças e Plano ==
==Ministro das Finanças e Piano ==
Cavaco Silva ocupou o cargo de Ministro das Finanças e Plano no Governo de [[Francisco Sá Carneiro]], em [[1980]], ganhando uma reputação de economista liberal. Após a morte do primeiro-ministro num acidente de aviação, recusou continuar no segundo governo formado pela [[Aliança Democrática]] (AD), chefiado por Francisco Pinto Balsemão (1981).
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==Líder do PSD e primeiro-ministro==
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Revisão das 15h50min de 6 de janeiro de 2009

Predefinição:Político Aníbal António Cavaco Silva GCC (Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939) é um economista e político português e, desde 2006, o Presidente da República Portuguesa.

Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano.

Carreira docente e ladrão de Portugal

Aníbal António Cavaco Silva licenciou-se em Finanças em 1964 no ISCEF (actual Instituto Superior de Economia e Gestão, ISEG), exercendo também o cargo de professor no mesmo instituto desde 1966[1]. Posteriormente fez o doutoramento em Economia na Universidade de York, Reino Unido em 1974. Ao regressar a Portugal, trabalhou sucessivamente no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras, actual ISEG , na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Católica e no Banco de Portugal. Neste último, foi director do Departamento de Estudos Económicos.

Ministro das Finanças e Piano

Cavaco Silva ocupou o cargo de Ministro das Finanças e Plano no Governo de Francisco Sá Carneiro, em 1980, ganhando uma reputação de economista liberal. Após a morte do primeiro-ministro num acidente de aviação, recusou continuar no segundo governo formado pela Aliança Democrática (AD), chefiado por Francisco Pinto Balsemão (1981).

Líder do Pppf e primeiro-ministro

Foi eleito presidente do Partido Social Democrata (PSD) a 2 de Junho de 1985 no congresso da Figueira da Foz. A sua eleição ditaria o fim do Bloco Central, do qual nunca foi apoiante.

As eleições gerais seguintes foram complicadas pela chegada de um partido político novo, o Partido Renovador Democrático (PRD), organizado pelo Presidente da República cessante, o General António Ramalho Eanes e por diversos apoiantes. Em 250 deputados que Parlamento tinha na época, o PRD conquistou 45 assentos - à custa de todos os partidos excepto o PSD. Apesar de Cavaco Silva ter conseguido menos de 30% dos votos e apenas 88 deputados, o PSD era o único partido político tradicional a não sofrer perdas substanciais. Cavaco Silva foi empossado como primeiro-ministro pelo presidente Eanes a 6 de Novembro de 1985.

Os cortes nos impostos e a liberalização económica, incluindo privatizações de empresas públicas, deram origem a um crescimento económico apreciável, que fez subir a popularidade de Cavaco Silva. Foi inibido, no entanto, por um parlamento controlado pela oposição. Na maioria das votações, o PSD podia contar com 22 votos do Centro Democrático Social (CDS), mas os dois partidos juntos tinham só 110 lugares, menos 16 que a maioria absoluta. O PS e a APU tinham 57 e 38 deputados respectivamente, que não pareciam dispostos a apoiar o Governo. Cavaco Silva poderia governar apenas se os 45 representantes do PRD votassem favoravelmente as suas propostas. No entanto, em 1987, o PRD aprovou, juntamente com o PS e a APU, uma moção de censura ao Governo, provocando a queda do mesmo e forçando o recém-eleito presidente Mário Soares a convocar eleições legislativas antecipadas.

Primeira maioria absoluta

Com um resultado que espantou mesmo os seus apoiantes mais optimistas, os sociais democratas de Cavaco Silva conseguiram 50,22% dos votos, e 148 dos 250 deputados. Os segundo e terceiro partidos mais votados seriam o PS, com apenas 60 deputados, e a CDU, com 31. O CDS e o PRD foram praticamente eliminados da vida política, obtendo apenas quatro e sete deputados, respectivamente. Foi a primeira vez na história da política portuguesa que um único partido assegurava uma maioria absoluta.

Segunda maioria absoluta

A eleição de 1991 foi outro triunfo para Cavaco Silva, com a maioria absoluta (50,60%). As políticas económicas sofreram a contestação da oposição: Cavaco Silva responderia com uma frase que se tornou célebre, Deixem-me trabalhar, e lançou a sua teoria das forças de bloqueio. De acordo com o governante, aqueles que se opunham, não concordavam ou criticavam as suas políticas faziam parte destas forças. Entre os "bloqueadores" foram incluídos, se não pelo próprio Cavaco Silva, pelo menos ao nível da opinião publicada, o então Presidente da República, Mário Soares, que com as suas Presidências Abertas dava eco a muita da contestação social que se fazia sentir no País, e Sousa Franco, Presidente do Tribunal de Contas e ex-Presidente do PSD, que chumbou muitas vezes as contas enviadas pelo Governo de Cavaco Silva.

Abandono do Governo e eleição presidencial

Cavaco Silva decidiu não continuar à frente do partido para a eleição de 1995. Num congresso do PSD, foi eleito, contra Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, o seu sucessor, Fernando Nogueira, até aí Ministro da Defesa, mas que no entanto não tinha o seu carisma político. Nas eleições legislativas subsequentes, o PSD perdeu 48 assentos parlamentares, sendo o PS de António Guterres o vencedor.

Eleições presidenciais de 1996

Única volta (14 de Janeiro de 1996)

Candidato votos %
Jorge Sampaio 3.035.056

54 %

Aníbal Cavaco Silva 2.595.131

46 %

Jerónimo de Sousa desistiu
Alberto Matos desistiu

Nova candidatura

“Eu não me resigno”

— Lisboa, 20 de Outubro de 2005, ao apresentar a sua candidatura a Presidente da República

No dia 20 de Outubro de 2005, anuncia a sua candidatura às Eleições presidenciais portuguesas de 2006, recebendo o apoio do PSD e do CDS-PP. Os seus adversários foram Francisco Louçã (apoiado pelo Bloco de Esquerda), Manuel Alegre (independente), Garcia Pereira (apoiado pelo PCTP-MRPP), Jerónimo de Sousa (apoiado pelo PCP e PEV) e Mário Soares (apoiado pelo PS). Vence as eleições com 50,59% dos votos na primeira volta, realizada em 22 de Janeiro de 2006.

Eleições presidenciais de 2006

Candidato votos %
Aníbal Cavaco Silva 2746689

51 %

Manuel Alegre 1125077

21 %

Mário Soares 778781

14 %

Jerónimo de Sousa 466507

9 %

Francisco Louçã 288261

5 %

Garcia Pereira 23622

1 %

Abstenção 3303972

37 %

Presidência da República

“Não tenho dúvidas de que os tempos são difíceis. Mas temos à nossa frente um enorme espaço para o optimismo, que é o espaço da vontade, da coragem e do querer.
Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como Povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. Quando fez falta – e tantas vezes fez falta – mobilizámos o melhor de nós próprios e conseguimos. Estou certo de que vamos conseguir mais uma vez.
Hoje, como ontem, vamos provar que somos capazes de vencer a tirania da resignação e o espartilho do pessimismo. Pela minha parte, estou profundamente convicto de que a nossa determinação é maior do que qualquer melancolia, de que a nossa esperança é mais forte do que qualquer resignação, de que a nossa ambição supera qualquer desânimo. Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.
O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.

— Discurso de tomada de posse, Lisboa, 9 de Março de 2006

Tomou posse, jurando a Constituição, na Assembleia da República, em 9 de Março de 2006, numa cerimónia a que assistiram os ex-Presidentes Ramalho Eanes e Mário Soares, os Príncipe das Astúrias, o antigo Presidente dos Estados Unidos, George Bush, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, entre outras personalidades nacionais e estrangeiras. De salientar que regista para Portugal um facto inédito, de ser o primeiro Presidente da República, desde 1986, fora da área da esquerda socialista.

O seu primeiro acto oficial foi agraciar o seu antecessor na Presidência da República, Jorge Sampaio, com o grande colar da Ordem da Liberdade.

Lançou de forma rápida e extremamente louvada por diversos líderes internacionais, um ambicioso website da Presidência da República onde é possível acompanhar de perto todos os passos do Presidente, a sua agenda, bem como as deslocações oficiais ao estrangeiro, onde constantemente dá conta dos sucessos obtidos.

Roteiros

As "presidências abertas" de Cavaco Silva designam-se "roteiros" e são temáticos. O primeiro roteiro que o Presidente definiu visa promover a inclusão social. O Roteiro para a Inclusão foi lançado na sessão solene, na Assembleia da República, do aniversário do 25 de Abril. Cada tema ou problema focado no discurso corresponde a uma visita ou a uma iniciativa, que tem por objectivo tomar conhecimento directo e promover as boas práticas no combate à exclusão social.

O Roteiro para a Inclusão foi iniciado com uma jornada sobre o tema Regiões Periféricas, Envelhecimento e Exclusão. O programa da jornada foi executando em Maio de 2006. Futuras jornadas serão dedicadas a:

  • Crianças em Risco e Violência Doméstica;
  • Voluntariado e Exclusão Social em Meio Urbano;
  • Deficientes: educação, formação e inserção profissional;
  • Desemprego, Reconversão e Reinserção de Activos e Inclusão Digital.

Visitas de Estado

2006

  • Setembro - Faz visita de Estado a Espanha, incluindo Madrid e Astúrias onde foi recebido pelos reis Juan Carlos I e Sofia. Na visita às Astúrias, foi acompanhado pelo príncipe Filipe (a princesa Letizia não se fez acompanhar, mas fez questão de aproveitar a presença do Estadista português para anunciar a sua gravidez).

2007

  • Janeiro - Faz visita de Estado à Índia, acompanhado por empresários e investidores, participando em conferências de Economia e em actividades culturais em Nova Deli, Goa, Mumbai e Bangalore. Entre muitas actividades, testemunhou a assinatura de um acordo entre a Fundação Champalimaud e o Instituto Oftalmológico Indiano Aravind Eye Care System, prestou homenagem ao Mahatma Gandhi, visitou o Túmulo de Humayun, discursou em seminários sobre Economia, e promoveu o intercâmbio cultural entre os dois países.
  • 6 a 10 de Novembro - Faz visita de Estado ao Chile, por ocasião da XVII Cimeira Iberoamericana. Visita, ainda, a capital Santiago.

2008

Com Lula da Silva em 2007
  • 16 a 18 de Fevereiro - Faz visita de Estado à Jordânia. Visita Petra, reúne-se com empresários, encontra-se com os reis da Jordânia e visita o local onde foi baptizado Jesus Cristo.
  • 6 a 9 de Março - Faz visita de Estado ao Brasil. Visita a cidade de Rio de Janeiro, faz referência às Comunidades Portuguesas e á chegada da Corte de João VI ao Brasil, nas comemorações dos seus 200 anos.
  • 24 a 26 de Março - Faz visita de Estado a Moçambique. Visita Maputo, escolas e a Ilha de Moçambique. Fez referência ás Comunidades Portuguesas, à cultura e à política.
  • 1 a 4 de Setembro - Faz visita de Estada à Polónia. Visita a capital, Varsóvia, e Cracóvia.
  • 4 a 5 de Setembro - Faz visita de Estado à Eslováquia. Visita a capital, Bratislava.

Comunidades Portuguesas

2007

Outras visitas

2007

2008

Controvérsias

A 10 de Junho de 2008, no âmbito das comemoraçãoes do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Cavaco Silva foi questionado sobre as paralelas greves dos camionistas que bloquearam as fronteiras portuguesas com Espanha, de norte a sul, devido ao aumento dos combustíveis. Desviando-se da questão, o presidente sublinhou que o mais importante era "a raça, o dia da raça".

Estas declarações, foram contestadas pelos partidos de esquerda, entre eles o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, posto que a expressão citada foi utilizada por António Oliveira Salazar durante o tempo em que comandou a ditadura militar em Portugal e seria, então, incostitucional, até mesmo porque, segundo o Bloco de Esquerda, a expressão veiculava "a existência de um suposto atributo rácico, comum à cidadania nacional que merece ser exaltado na sua superioridade". Ambos os partidos pediram esclarecimentos da presidência. [2]

Cronologia sumária

Referências

Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Aníbal Cavaco Silva


Precedido por
Mário Soares
Primeiro-ministro de Portugal
(X, XI e XII Governos Constitucionais)
1985 - 1995
Sucedido por
António Guterres
Precedido por
Carlos Mota Pinto
Presidente do PSD
1985 - 1995
Sucedido por
Fernando Nogueira
Precedido por
Jorge Sampaio
Presidente da República Portuguesa
2006 - presente
Sucedido por
-